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Title: Fisioterapia respiratória em crianças com pneumonia: revisão sistemática
Authors: Chaves, Gabriela Suellen da Silva
Advisor: Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de
Keywords: Pneumonia. Criança. Fisioterapia. Ensaio clínico. Revisão;Pneumonia. Child. Physiotherapy. Clinical trial. Review
Issue Date: 18-Nov-2013
Publisher: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Citation: CHAVES, Gabriela Suellen da Silva. Fisioterapia respiratória em crianças com pneumonia: revisão sistemática. 2013. 93 f. Dissertação (Mestrado em Movimento e Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.
Portuguese Abstract: Introdução: A pneumonia é uma doença pulmonar inflamatória e apresenta-se como uma das maiores causas de morte em crianças menores de cinco anos de idade em todo o mundo. Um recurso que é amplamente utilizado no tratamento da pneumonia é a fisioterapia respiratória, uma vez que a aplicação de suas técnicas pode ajudar a eliminar as secreções traqueobrônquicas a fim de reduzir a resistência das vias aéreas, aumentar a troca gasosa e, assim, diminuir o trabalho respiratório. Portanto, a fisioterapia respiratória pode contribuir para a recuperação do paciente como um tratamento adjuvante ao tratamento clínico padrão. Objetivos: avaliar a efetividade da fisioterapia respiratória em relação melhora clínica em crianças de ambos os sexos, apresentando qualquer tipo de pneumonia. Métodos: nessa revisão sistemática foram pesquisadas as seguintes bases de dados: CENTRAL 2013, Issue 4 , MEDLINE (1946 a maio semana 4, 2013) , EMBASE (1974 a maio de 2013) , CINAHL (1981 a maio de 2013) , LILACS (1982 a maio de 2013); Web of Science (1950 a maio de 2013), Pedro (1950 a Maio de 2013); e o ClinicalTrials.gov e a OMS ICTRP para identificar os ensaios clínicos previstos, em andamento e inéditos . Para a busca manual foram consultadas as listas de referências de artigos relevantes encontrados pelas buscas eletrônicas. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECR) que, compararam técnicas de fisioterapia respiratória combinadas ao tratamento clínico padrão versus o tratamento padrão isolado. Dois revisores independentes selecionaram os estudos a serem incluídos na revisão e avaliaram a qualidade dos estudos e extraíram os dados. Resultados: Três ECRs envolvendo 255 crianças com pneumonia foram incluídos na revisão, as quais realizaram fisioterapia convencional, pressão expiratória positiva e pressão positiva contínua nas vias aéreas. Os principais desfechos avaliados foram: tempo de internação hospitalar, melhora clínica (observando-se os seguintes parâmetros: febre, sinais de desconforto respiratório, taquipneia, dispneia e os níveis de saturação periférica de oxigênio), redução dos ruídos adventícios, melhora na radiografia de tórax e duração da tosse em dias. Dois dos estudos incluídos encontraram uma melhora significativa na frequência respiratória e saturação de oxigênio. xiv Enquanto no terceiro estudo incluído, a fisioterapia respiratória convencional não se mostrou superior em relação ao tratamento clínico padrão isolado para a melhora clínica e tempo de internação hospitalar. Nenhum efeito adverso relacionado às intervenções foi descrito. Devido às características diferentes dos ensaios, tais como a duração do tratamento, os níveis de gravidade dos tipos de pneumonia e as técnicas utilizadas em crianças com pneumonia, bem como a diferenças na apresentação de análise estatística, não fomos capazes de combinar os dados em metanálise. Dois estudos incluídos tiveram um baixo risco de viés na maioria dos seus itens avaliados, enquanto que o terceiro estudo obteve um risco de viés incerto. Conclusão: Essa revisão não fornece evidências conclusivas que justifiquem o uso ou não de fisioterapia respiratória em crianças com pneumonia, devido à falta de dados consistentes dos estudos incluídos e baixo poder amostral
Abstract: Introduction: Pneumonia is an inflammatory lung disease and it is the greatest cause of deaths in children younger than five years of age worldwide. Chest physiotherapy is widely used in the treatment of pneumonia because it can help to eliminate inflammatory exudates and tracheobronchial secretions, remove airway obstructions, reduce airway resistance, enhance gas exchange and reduce the work of breathing. Thus, chest physiotherapy may contribute to patient recovery as an adjuvant treatment even though its indication remains controversial. Objectives: To assess the effectiveness of chest physiotherapy in relation to time until clinical resolution in children (from birth up to 18 years old) of either gender with any type of pneumonia. Methods: We searched CENTRAL 2013, Issue 4; MEDLINE (1946 to May week 4, 2013); EMBASE (1974 to May 2013); CINAHL (1981 to May 2013); LILACS (1982 to May 2013); Web of Science (1950 to May 2013); and PEDro (1950 to May 2013). We consulted the ClinicalTrials.gov and the WHO ICTRP registers to identify planned, ongoing and unpublished trials. We consulted the reference lists of relevant articles found by the electronic searches for additional studies. We included randomised controlled trials (RCTs) that compared chest physiotherapy of any type with no chest physiotherapy in children with pneumonia. Two review authors independently selected the studies to be included in the review, assessed trial quality and extracted data. Results: Three RCTs involving 255 inpatient children are included in the review. They addressed conventional chest physiotherapy, positive expiratory pressure and continuous positive airway pressure. The following outcomes were measured: duration of hospital stay, time to clinical resolution (observing the following parameters: fever, chest indrawing, nasal flaring, tachypnoea and peripheral oxygen saturation levels), change in adventitious sounds, change in chest X-ray and duration of cough in days. Two of the included studies found a significant improvement in respiratory rate and oxygen saturation whereas the other included study failed to show that standardised respiratory physiotherapy and positive expiratory pressure decrease the time to clinical resolution and the duration of hospital stay. No adverse effects related to the interventions were xvi described. Due to the different characteristics of the trials, such as the duration of treatment, levels of severity, types of pneumonia and the techniques used in children with pneumonia, as well as differences in their statistical presentation, we were not able to pool data. Two included studies had an overall low risk of bias whereas one included study had an overall unclear risk of bias. Conclusion: Our review does not provide conclusive evidence to justify the use of chest physiotherapy in children with pneumonia due to a lack of data. The number of included studies is small and they differed in their statistical presentation
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16739
Appears in Collections:PPGFS - Mestrado em Fisioterapia

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