Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/17427
Título: A loucura interrompida nas malhas da subjetividade manicomial
Autor(es): Alverga, Alex Reinecke de
Orientador: Dimenstein, Magda Diniz Bezerra
Palavras-chave: Loucura;Reforma psiquiátrica;Subjetividade;Desinstitucionalização;Exclusão social;Madness;Psychiatric reform;Subjectivity;Deinstitutionalization;Social exclusion
Data do documento: 20-Dez-2004
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: ALVERGA, Alex Reinecke de. A loucura interrompida nas malhas da subjetividade manicomial. 2004. 151 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia, Sociedade e Qualidade de Vida) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2004.
Resumo: O processo de Reforma Psiquiátrica em curso no país vem avançando significativamente ao longo das duas últimas décadas no que diz respeito à transformação da estrutura asilar e das práticas de cuidado para com a loucura. Porém, observa-se que, paralelamente a esse movimento, há um outro marcado pela manutenção da lógica hospitalocêntrica ou manicomial, presente não só no interior das instituições psiquiátricas, mas nos serviços substitutivos, nas cidades e, sobretudo, nos modos de subjetivação contemporâneos. Diríamos que o ideário da desinstitucionalização é atravessado por um agenciamento do tipo "capitalístico" tanto do ponto de vista epistemológico, assistencial e jurídico, quanto cultural. Esse trabalho visa, dentre outras coisas, discutir loucura e subjetividade numa perspectiva ético-estética-política, especialmente sobre os "desejos de manicômio" que nos habitam e que obstruem nossa potência de agir, nossa produção desejante e criadora. De outro modo, queremos acessar as malhas invisíveis que capturam e mortificam a loucura, que fazem das cidades um dispositivo de produção de patologias e, aquelas redes que, contrariamente, insinuam processos de resistência, possibilitam a invenção da vida e da saúde
Abstract: Psychiatric reform occurring in Brazil has progressed significantly during the last two decades, both in the transformation of the help structure and in the treatment of madness. At the same time a paralell movement is observed marked by the maintenance of the hospital centered or psychiatric ward ideology present not only in the psychiatric institutions but also in the substitute services in the cities and , above all, in the ways of contemporary subjectivation. We affirm that the idea of deinstitutionalization is intertwined with capitalistic agent both from the epistomological, assistance, and legal aspect as from the cultural one. This work aims mainly to discuss madness and subjectivity from the ethic esthetic-political perspective, specially the wishes of the psychiatric hospital, which we inhabit and who inhibits our interactions and our desired and creative productivity. We do also want to access the invisible threads that capture and modify madness, which make our cities a means for the production of pathologies, and those that, on the contrary, insinuate a process of resistance, facilitating life and health
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/17427
Aparece nas coleções:PPGPSI - Mestrado em Psicologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
AlexRA.pdf553.78 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.