Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/20957
Título: Correlação da imunoexpressão do fator de choque térmico 1 (hsf1) com aspectos clinicopatológicos em carcinomas de células escamosas de língua oral
Autor(es): Silva, Luiz Arthur Barbosa da
Orientador: Miguel, Márcia Cristina da Costa
Palavras-chave: Carcinoma de células escamosas de língua oral;Fator de choque térmico 1;Aspectos clínicopatológicos;Imunoistoquímica;Prognóstico
Data do documento: 26-Fev-2016
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: SILVA, Luiz Arthur Barbosa da. Correlação da imunoexpressão do fator de choque térmico 1 (hsf1) com aspectos clinicopatológicos em carcinomas de células escamosas de língua oral. 2016. 124f. Dissertação (Mestrado em Patologia Oral) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.
Resumo: O carcinoma de células escamosas oral apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade na população, com isso, enormes esforços estão sendo feitos para categorizar alterações morfológicas e identificar biomarcadores que tenham valor prognóstico, bem como que estratifiquem os pacientes em opções terapêuticas individualizadas. Nessa perspectiva, destaca-se o fator do choque térmico 1 (HSF1), o qual é um fator de transcrição de proteínas do choque térmico (HSPs) que permite ao câncer lidar com estressores associados à malignidade, atuando de diferentes formas na progressão tumoral. Esta pesquisa objetivou realizar a análise clinicopatológica de 70 casos de carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO) e o estudo imunoistoquímico dos níveis de expressão da proteína HSF1 em CCELO em comparação com 30 espécimes de mucosa oral normal (MON), correlacionando-se, ainda, esta imunoexpressão com aspectos clinicopatológicos do CCELO. Quanto aos casos de CCELO, 57,1% exibiram estadiamento clínico III ou IV, 82,9% foram gradados como de alto grau segundo Bryne (1998) e 47,1% como de alto risco de malignidade segundo Brandwein-Gensler et al., (2005). Foi observada uma taxa de sobrevida livre de doença de 47,84% e taxa de sobrevida global de 68,20% nos casos analisados e que o alto grau de malignidade segundo a Gradação de Bryne (1998) (p= 0,05) e tamanho do tumor T3 ou T4 (p= 0,04), recidiva local (p= 0,02) e invasão perineural (p= 0,02) determinaram impactos negativos nesses tempos de sobrevida. Estes resultados corroboram as informações consolidadas na literatura quanto à influência negativa de alguns indicadores clinicopatológicos na sobrevida dos pacientes com CCELO. Encontrou-se resultado estatisticamente significativo (p<0,01) quando comparou-se a imunoexpressão de HSF1 entre a MON e o CCELO. Esta significativa maior expressão de HSF1 nos casos de CCELO sugere que esta proteína atue, de fato, no processo de patogênese desta lesão. Entretanto, não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre esta superexpressão com os parâmetros clínicopatológicos analisados. Esse achado pode refletir a influência de eventos epigenéticos sobre o gene HSF1 ou uma possível estabilidade da expressão desta proteína ao longo da progressão da doença.
Abstract: Squamous cell carcinoma of oral tongue shows high rates of morbidity and mortality in the population, therefore, great efforts are being made to classify morphological changes and identify biomarkers that have prognostic value and that are able to group patients in individualized therapeutic options. From this perspective, there is the heat shock factor 1 (HSF1), which is a heat shock factor transcription protein (HSPs) that allows the cancer to deal with stressors associated with malignancy, acting differently in tumor progression. This research aimed to perform a clinico-pathological analysis of 70 cases of oral tongue squamous cell carcinoma (OTSCC) and immunohistochemical study of the expression of HSF1 protein in OTSCC, comparing it with 30 specimens of normal oral mucosa (NOM), and correlating this immunostaining with clinico-pathological aspects of OTSCC. To analyze the association between immunoexpression of HSF1 and clinicophatoloical aspects, the cases were categorized in minor and major overexpression, based in the median immunostaining score. Regarding the cases of OTSCC, 57.1% showed clinical stage III or IV, 82.9% were graded as high grade according to Bryne (1998) and 47.1% as high risk of malignancy according to Brandwein-Gensler et al., (2005). A disease free survival rate of 47.84% and overall survival rate of 68.20% was observed in the analyzed cases, and the high degree of malignancy according to Bryne’s system (1998) (p=0.05), tumor size T3 or T4 (p=0.04), local recurrence (p=0.02), and perineural invasion (p=0.02) determined negative impacts in survival time. We observed also a statistically significant result (p<0.01) when comparing the immunoreactivity of HSF1 between NOM and OTSCC. This significantly increased expression of HSF1 in cases of OTSCC suggests that this protein acts, indeed, in the pathogenesis of this disease. However, there were no statistically significant associations between this overexpression and the clinico-pathological parameters analyzed. This finding may reflect the influence of epigenetic events on HSF1 gene or a possible stability of this protein expression throughout disease progression.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20957
Aparece nas coleções:PPGPO- Mestrado em Patologia Oral

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
LuizArthurBarbosaDaSilva_DISSERT.pdf4,34 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.