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Título: Impacto da terapia ortodôntica fixa na correção das oclusopatias e na qualidade de vida em adultos
Autor(es): Cunha, Ângela Cristina Pinto de Paiva
Palavras-chave: Oclusopatia;Índices oclusais;CS-OIDP;Tratamento ortodôntico
Data do documento: 1-Dez-2016
Referência: CUNHA, Ângela Cristina Pinto de Paiva. Impacto da terapia ortodôntica fixa na correção das oclusopatias e na qualidade de vida em adultos. 2016. 87f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.
Resumo: A inclusão das oclusopatias como um problema de saúde bucal se deve não só ao fato da sua alta prevalência, mas também ao seu impacto social, que reflete diretamente na qualidade de vida dos indivíduos. Portanto, em termos epidemiológicos, perfazem um dos problemas mais frequentes na população brasileira. Diante disto, este estudo objetivou aferir o impacto da terapia ortodôntica fixa na correção das oclusopatias em adultos, assim como avaliar o impacto sócio-dentário da mesma nas performances diárias destes indivíduos. Para tal fim, foram utilizados três índices oclusais: o índice IOTN, para avaliar o grau de necessidade de tratamento ortodôntico nos modelos iniciais; O índice PAR, para avaliar se todos os casos foram tratados adequadamente, comparando modelos pré e pós-terapia ortodôntica; e o impacto sócio dentário na qualidade de vida com o uso do índice CS-OIDP, através de entrevistas realizadas com 288 indivíduos, com faixa etária entre 20 e 70 anos. A amostra foi composta por 136 pacientes tratados em serviços públicos e 152 tratados em consultórios privados. Para análise dos dados, utilizaram-se os testes do qui-quadrado, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis e a regressão logística múltipla com estimativa das razões de prevalência brutas e ajustadas e IC (95%). A melhoria dos casos tratados, ou seja a redução dos problemas oclusais, independente dos fatores que poderiam ter influenciado nesse desfecho foi superior a 88%, tendo como maior impacto na correção das oclusopatias, os casos com necessidade inicial moderada ou severa de tratamento e os casos de pacientes com idade superior a 25 anos ao final do tratamento. O impacto sócio-dentário nas performances diárias pós-terapia ortodôntica fixa foi baixo (média de 2,56), estando presente em 29,2% dos casos. As performances de sorrir, estado emocional e limpeza da boca (10,4%; 10,4% e 10,1%, respectivamente) foram as mais afetadas. Os fatores relacionados ao impacto foram o tipo de serviço em que o tratamento foi realizado, a necessidade de tratamento ortodôntico, o tipo de problema que motivou o tratamento, e as idades ao término do tratamento e no momento da pesquisa. Com relação à presença ou não de impacto, os pacientes com faixa etária até 25 anos, tratados pelo serviço público; e aqueles que pontuaram como principal problema inicial a presença de espaço entre os dentes, não atribuíram nenhum impacto na qualidade de vida pós-terapia ortodôntica. Portanto, estiveram associados ao impacto pós-correção das oclusopatias a idade mais avançada, o fato de terem realizado tratamento no serviço privado, a moderada/alta necessidade de tratamento ortodôntico, e a deformidade da boca ou face como principal problema que motivou o tratamento. Observou-se para que o paciente não tenha qualquer impacto na qualidade de vida, não deveria haver queixas presentes nos 8 desempenhos avaliados, de acordo com a análise do CS-OIDP, e o baixo impacto apresentado reforça a hipótese de que pacientes submetidos à terapia ortodôntica têm uma qualidade de vida melhorada.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24120
Aparece nas coleções:PPGCSA - Doutorado em Ciências da Saúde

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