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dc.contributor.advisorFrussa-Filho , Roberto-
dc.contributor.authorQueiroz, Claudio Marcos Teixeira de-
dc.date.accessioned2017-11-27T16:11:41Z-
dc.date.available2017-11-27T16:11:41Z-
dc.date.issued1999-
dc.identifier.citationQUEIROZ, Claudio Marcos Teixeira de. Efeitos da buspirona em modelos animais de discinesia tardia. 1999. 91 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-graduação em Farmacologia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 1999.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24377-
dc.description.abstractIn the last two centuries, the knowledgement about the central nervous systems increased enormously, making possible the treatment of patients who suffer of all sort of central nervous systems’ diseases. One of this diseases is Tardive Dyskinesia, a syndrome characterized by repetitive involuntary movements, usually involving mouth, face and tongue and sometimes limb and trunk musculature. The syndrome is considered to be an adverse effect of prolonged administration of antipsychotic drugs (normally named neuroleptics). It persists for moths after neuroleptic has been discontinued and may be irreversible (Karniol, 1979; Casey, 1985; Kane, 1995). In a recent meta-analysis study, Soares (1997) concluded that there is no efficacious therapeutic interventions for tardive dyskinesia. In this thesis, we studied the behavior effects of buspirone administration on animal models of tardive dyskinesia. These models comprised the [1] dopaminergic supersensitivity induced by long-term haloperidol administration, which is quantified by the spontaneous activity (locomotion and rearing frequency) of rats observed in an open-field or [2] by the apomorphine-induced stereotyped behavior, and [3] the quantification of orofacial dyskinesia in rats repeatedly treated with reserpine. In the first an second models, buspirone per se (3.0 mg/kg, i.p., twice daily, for 30 days) did not produce dopaminergic supersensitivity. When buspirone was given in combination to haloperidol (2.0 mg/kg, i.p., once daily, for 30 days), it decreased the neuroleptic withdrawal symptoms as detected in open-field but not in apomorphine-induced stereotypy. Although single administration of buspirone per se decreased both open-field and apomorphine-induced stereotypy behavior, buspirone single administration did not modify the acute effects of haloperidol on these two behavioral models. In the third model, rats were co-treated with saline or buspirone (3.0 mg/kg, i.p., twice daily) and vehicle or reserpine (0.1 mg/kg, s.c., once every other day) for 19 days. On the day 20, the animals were observed for the quantification of the behavioral parameters of orofacial dyskinesia: tongue protrusion and vacuous chewing movements frequencies and duration of twitching of the facial musculature. Reserpine-treated rats exhibited a significant increase in the three behavioral parameters of orofacial dyskinesia relative to the saline-treated rats. The co-administration of buspirone in the reserpine-treated rats attenuated the development of orofacial dyskinesia, when compared to the reserpine-treated rats. We also verified that chronic (30 days) buspirone treatment was able to increase apomorphine-induced yawning behavior. The possibility is raised that buspirone attenuates haloperidol-induced increased locomotion and rearing and reserpine-induced orofacial dyskinesia through the development of dopamine autoreceptor supersensitivity. Taken together with previous clinical reports, the present data suggest that buspirone co-administration may lead to important clinical effects concerning different tardive dyskinesia treatment.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBuspironapt_BR
dc.subjectComportamentopt_BR
dc.subjectDopaminapt_BR
dc.subjectDiscinesia induzida por medicamentospt_BR
dc.subjectSistema nervoso centralpt_BR
dc.subjectBuspironept_BR
dc.subjectBehaviorpt_BR
dc.subjectDopaminept_BR
dc.subjectDyskinesia induced by medicinespt_BR
dc.subjectCentral nervous systempt_BR
dc.titleEfeitos da buspirona em modelos animais de discinesia tardiapt_BR
dc.title.alternativeEffects of nuspirone on animal models of tardive dyskinespt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.description.resumoNos últimos dois séculos, o conhecimento sobre o sistema nervoso central expandiu-se consideravelmente, possibilitando atualmente o tratamento de muitas patologias do sistema nervoso central. Uma dessas patologias, entretanto, a discinesia tardia não apresenta nenhum tratamento terapêutico de eficácia comprovada (Soares, 1997). A discinesia tardia é uma síndrome caracterizada por movimentos involuntários repetitivos, normalmente envolvendo a língua, boca e face, ocasionalmente atingindo também o pescoço, membros superiores e quadris. Acredita-se ser a discinesia tardia um efeito colateral da exposição prolongada aos antipsicóticos (neurolépticos). Essa disfunção motora pode persistir por meses ou anos após a retirada do tratamento com neuroléptico, podendo até mesmo ser irreversível (Karniol, 1979; Casey, 1985; Kane, 1995). Nesta tese de Mestrado, procuramos estudar os efeitos comportamentais da administração de buspirona sobre modelos animais de discinesia tardia. Os modelos animais utilizados foram: [1] a supersensibilidade dopaminérgica induzida por um tratamento prolongado com haloperidol e quantificada pela atividade espontânea de ratos em um campo aberto e [2] pelo comportamento estereotipado induzido pela apomorfina e [3] a quantificação dos movimentos orofaciais de ratos após um tratamento repetido com reserpina. O tratamento prolongado com buspirona per se (3.0 mg/kg, i.p., duas vezes ao dia, por 30 dias) não resultou em uma supersensibilidade comportamental em nenhum dos dois modelos animais. O tratamento concomitante de buspirona foi capaz de diminuir os sintomas da supersensibilidade dopaminérgica induzida pelo haloperidol (2.0 mg/kg, i.p., uma vez ao dia, por 30 dias) e quantificada pela atividade geral em campo aberto, mas não pelo comportamento estereotipado induzido pela apomorfina. Nos experimentos agudos, apesar de a buspirona per se diminuir tanto a atividade gera em campo aberto como o comportamento estereotipado induzido pela apomorfina, a co-administração de buspirona não foi capaz de modificar o efeitos agudos do haloperidol sobre esses dois modelos animais. No terceiro modelo, ratos foram tratados com salina ou buspirona (3.0 mg/kg, i.p., duas vezes ao dia) e veículo ou reserpina (0.1 mg/kg, s.c., dias intercalados) por 19 dias. No vigésimo dia, os animais foram observados para a quantificação de seus movimentos orofaciais: freqüência de protrusão de língua e movimentos mandibulares e duração do tremor facial. O tratamento com buspirona per se não foi capaz de induzir a movimentos orofaciais. Animais tratados com reserpina apresentaram maior freqüência de movimentos orofaciais em relação aos animais tratados com salina. A co-administração de buspirona foi capaz de atenuar o desenvolvimento da discinesia orofacial induzida pela reserpina. Verificou-se, também, que os animais tratados cronicamente com buspirona (3.0 mg/kg, i.p., duas vezes ao dia, 30 dias) desenvolvem maior resposta ao comportamento de bocejo induzido pela apomorfina. Assim, com este trabalho observamos que o tratamento prolongado com buspirona foi capaz de atenuar comportamentos dependentes da disponibilidade de dopamina endógena (atividade geral em campo aberto e movimentos orofaciais induzidos pela reserpina) provavelmente por meio de uma supersensibilidade dos receptores pré-sinápticos (sugerida pelo aumento do comportamento de bocejo induzido por apomorfina). Os dados aqui apresentados, juntamente com a literatura clínica existente até o momento, sugerem um possível papel terapêutico da buspirona no tratamento da discinesia tardia.pt_BR
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