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Título: Avaliação da funcionalidade em mulheres com incontinência urinária
Autor(es): Dantas, Thaissa Hamana de Macedo
Palavras-chave: Incontinência urinária;Classificação Internacional de Funcionalidade;Incapacidade e saúde;Qualidade de vida;Funcionalidade;Percepção de saúde
Data do documento: 2-Mar-2018
Referência: DANTAS, Thaissa Hamana de Macedo. Avaliação da funcionalidade em mulheres com incontinência urinária. 2018. 69f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação/FACISA) - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.
Resumo: Objetivo: Compreender a relação entre a incontinência urinária nas mulheres e a funcionalidade, por meio da análise do conteúdo dos questionários específicos para avaliação da qualidade de vida com essa condição de saúde e sua relação com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF); assim como pela avaliação da funcionalidade e incapacidade de mulheres com incontinência urinária por meio de um instrumento baseado na Classificação. Métodos: A análise dos conteúdos dos questionários de qualidade de vida e a CIF foi realizada utilizando a metodologia proposta por Cieza e colaboradores. Para a avaliação da incapacidade das mulheres com incontinência urinária foi realizado um estudo transversal, utilizando a versão de 36 itens do World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0). Resultados: O produto dos estudos está apresentado em dois artigos científicos. A ligação do conteúdo das escalas de qualidade de vida e a CIF evidenciou que os instrumentos possuem, em sua maioria, uma estrutura ainda baseada no modelo biomédico, com grande enfoque em aspectos clínicos. O estudo transversal revelou, por meio da análise das médias do WHODAS 2.0, que mulheres com incontinência urinária possuem maior incapacidade no concernente aos domínios cognição e mobilidade, além do escore total. A análise qualitativa da incapacidade revelou 42,5% dessas mulheres apresenta incapacidade moderada a severa. Conclusão: Os resultados expostos servem como ponto e partida para a discussão da incontinência urinária sob a luz da funcionalidade, auxiliando os profissionais que prestam assistência às mulheres incontinentes a rever suas práticas e delinear novas estratégias de atenção a esse público, transpondo o modelo biomédico de abordagem do processo saúde-doença e utilizando a abordagem biopsicossocial, conforme recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
Abstract: Purpose: To understand the relationship between urinary incontinence in women and functioning by analyzing the content of specific questionnaires to assess the quality of life of women with this health condition and its relation to the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF); as well as evaluating the functioning and disability of women with urinary incontinence through an instrument based on Classification. Methods: The analysis of the contents of the quality of life questionnaires and the ICF was performed using the methodology proposed by Cieza et al. To assess the disability of women with urinary incontinence, a cross-sectional study was conducted using the 36-item version of the World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0). Results: The product of the studies is presented in two scientific articles. The link between the content of the quality of life scales and the ICF showed that the instruments have, mostly, a structure still based on the biomedical model, with a great focus on clinical aspects. The cross-sectional study revealed, through the analysis of the means of WHODAS 2.0, that women with urinary incontinence have greater disability regarding the domains of cognition and mobility, in addition to the total score. Qualitative analysis of disability revealed 42.5% of these women had moderate to severe disability. Conclusion: The results presented serve as a starting point for the discussion of urinary incontinence in the light of functioning, assisting clinicians that assists incontinent women to review their practices and outline new strategies for attention to this public, transposing the biomedical model of approach to the health-disease process and using the biopsychosocial approach, as recommended by the World Health Organization.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25213
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