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Título: Relação entre o autorrelato de saúde e o desempenho físico em mulheres de meia-idade e idosas residentes na comunidade no nordeste do Brasil
Autor(es): Fernandes, Sabrina Gabrielle Gomes
Palavras-chave: Epidemiologia;Autorrelato;Força muscular;Equilíbrio postural;Envelhecimento;Mulheres
Data do documento: 31-Jul-2018
Referência: FERNANDES, Sabrina Gabrielle Gomes. Relação entre o autorrelato de saúde e o desempenho físico em mulheres de meia-idade e idosas residentes na comunidade no nordeste do Brasil. 2018. 83f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.
Resumo: Introdução: O autorrelato de saúde (ARS) é uma das medidas de resultados mais utilizadas na epidemiologia social, pesquisas em saúde pública e prática clínica, e tem sido associado à morbidade e mortalidade em diferentes populações. As medidas de desempenho físico são amplamente determinadas por funções fisiológicas que tipicamente diminuem com a idade. Algumas evidências mostram que o ARS está associado a medidas objetivas de desempenho físico, porém, estudos que investigam a associação em populações de renda média e baixa são raros, principalmente para populações de meia-idade. Objetivo: Verificar a relação entre o ARS e as medidas de desempenho físico, através dos testes que avaliam equilíbrio e força de membros superiores e inferiores, em mulheres de meia-idade e idosas de uma localidade de baixa renda do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal composto por 571 mulheres de meia-idade (40-59 anos) e idosas (60-80 anos) residentes nos municípios de Parnamirim e Santa Cruz, Rio Grande do Norte. As participantes que avaliaram o seu estado de saúde em “excelente”, “muito bom” ou “bom” foram alocadas no grupo “ARS bom”, e aquelas que relataram sua saúde como “mais ou menos” ou “ruim” compuseram o grupo “ARS ruim”. A avaliação do desempenho físico foi composta por 4 testes: força de preensão, equilíbrio unipodal com olhos abertos e fechados e teste de sentar-levantar. A relação entre o ARS e o desempenho físico para as mulheres de meia-idade e idosas foi avaliada por meio de regressão linear múltipla ajustada pelas covariáveis (idade, escolaridade, renda, IMC, atividade física, comorbidades, status menopausal e história reprodutiva). Resultados: Mulheres de meia-idade que reportaram um bom ARS apresentaram melhores médias de desempenho físico, como a força de preensão (β= 1.927, p<0.001), melhor tempo no equilíbrio com olhos fechados (β= 1,339, p= 0,041) e foram mais rápidas no teste de sentar-levantar (β= -0,770, p= 0,003) quando comparadas àquelas que reportaram sua saúde como “ruim”. Para o grupo de mulheres idosas não há associação entre as medidas de desempenho físico e o ARS. Conclusão: Esse estudo mostrou que o ARS é associado às medidas objetivas de desempenho físico em uma amostra de mulheres de meia-idade de baixa renda, sendo, portanto, uma ferramenta útil para a avaliação da saúde física dessa população, além de auxiliar na tomada de decisões para o profissional de saúde inserido nesse contexto de baixa renda.
Abstract: Introduction: Self-rated Health (SRH) is one of the most used outcome measures in social epidemiology, public health research and clinical practice, and has been associated with morbidity and mortality in different populations. Physical performance measures are largely determined by physiological functions that typically decrease with age. Some evidence shows that SRH is associated with objective measures of physical performance; however, studies investigating association in low- and middle-income settings are rare, especially for middleaged populations. Objective: To verify the relationship between SRH and physical performance measures, through tests that assess balance and upper and lower limb strength in middle-aged and elderly women in a low-income setting of Brazil. Methods: This is a crosssectional study of 571 middle-aged women (40-59 years old) and elderly women (60-80 years old) living in the municipalities of Parnamirim and Santa Cruz, Rio Grande do Norte. Participants who reported their health status as "excellent," "very good," or "good" were allocated to the "SRH good" group, and those who reported their health as "fair" or "poor" composed the group "SRH poor". The physical performance evaluation consisted of 4 tests: handgrip strength, one-legged balance with eyes open and closed, and chair stand test. The relationship between SRH and physical performance for middle-aged and older women was assessed by multiple linear regression adjusted for covariates (age, education, family income, BMI, physical activity, comorbidities, menopausal status, and reproductive history). Results: Middle-aged women who reported good SRH had better physical performance, such as stronger handgrip strength (β = 1,927, p <0.001), greater balance time with eyes closed (β = 1.339, p = 0.041) and were faster in the chair stand test (β = -0.770, p = 0.003) when compared to those who reported their health as "poor." For the group of elderly women there is no association between physical performance measures and SRH. Conclusion: This study showed that SRH is significantly associated with objective measures of physical performance in a sample of lowincome middle-aged women and is therefore a useful tool for assessing the physical health of this population, besides assisting in decision making for the health professional inserted in this context of low income.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26038
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