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Title: Resiliência e apego materno-fetal em gestantes adolescentes
Authors: Rêgo, Maria Helena de Medeiros
Advisor: Maia, Eulalia Maria Chaves
Keywords: Gravidez na adolescência;Gestação;Adolescente;Resiliência;Apego materno-fetal
Issue Date: 25-Feb-2019
Citation: RÊGO, Maria Helena de Medeiros. Resiliência e apego materno-fetal em gestantes adolescentes. 2019. 99f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.
Portuguese Abstract: A gravidez na adolescência se configura num momento de grandes mudanças no qual as jovens vivenciam, ao mesmo tempo, transformações características da adolescência e da gestação, as quais podem gerar a necessidade de reorganização da percepção e relação com seu corpo, com aspectos da sua identidade, bem como necessidade de repensar seus projetos de vida. Desse modo, configura-se como um momento crítico para o desenvolvimento das adolescentes, uma vez que se fazem necessárias adaptações intrapsíquicas e interpessoais que oportunizam tanto o crescimento psíquico como a sua deterioração. A resiliência - capacidade do indivíduo de enfrentar e superar uma situação adversa, saindo fortalecido ou transformado dessa experiência - pode facilitar as jovens o acesso aos recursos para lidar com as mudanças advindas da gravidez. Nesse sentido, a forma como a gestante enfrenta e significa esse momento pode influenciar na vinculação que estabelece com o bebê e, possivelmente, com o investimento que fará para suprir as necessidades físicas e emocionais da criança, influenciando no desenvolvimento infantil. Em virtude dessas questões, objetiva-se averiguar a correlação entre a resiliência e o apego materno-fetal em gestantes adolescentes. Deste estudo, participaram 77 adolescentes grávidas que realizam pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde do Distrito Sul, na cidade do Natal. Elas responderam a um questionário com dados sociodemográficos e gestacionais; à Escala de Resiliência, e à Escala de Apego Materno-Fetal. Para a análise dos dados foi realizada estatística descritiva e inferencial, utilizando-se um software de processamento de dados (SPSS). Os resultados indicam a predominância de níveis moderados de resiliência (51,9%) e médios de Apego Materno-Fetal (88,3%) nas gestantes entrevistadas. No tocante a correlação entre esses dois constructos (R=0,397; p=0,000), identificamos que ela foi positiva, estatisticamente significativa e fraca, além do indicativo de tratar-se de uma influência bidirecional. Esses resultados apontam a presença de habilidades para lidar com os desafios apresentados pela gravidez e o estabelecimento do vínculo mãe-bebê.
Abstract: Pregnancy during adolescence happens when the girls are going through a lot of changes, some transformations come from their age, others from pregnancy. Both can generate the need for reorganization of perception and relation with your own body, with aspects of their identity, as well as the need to rethink their life projects. In this way, it is a critical moment for the adolescents development since intrapsychic and interpersonal adaptations are necessary to enable psychic growth or its deterioration. The resilience - the ability of the individual to face and overcome an adverse situation, coming out strengthened or transformed from that experience - can make it easier for young women to access resources to face the changes brought by pregnancy. The way the pregnant woman faces this moment is able to influence the connection with the baby and possibly the investment she will make to suply the physical and emotional needs of the child, influencing child development. Due to these questions, the objective is to investigate the correlation between resilience and maternal-fetal attachment in a pregnant teenager. 77 pregnant teenagers who performed prenatal care at the Basic Health Units of the Southern District, in the city of Natal participated in this research. They answered a questionnaire with sociodemographic and gestational data; the Resilience Scale, and the Maternal-Fetal Attachment Scale. For the data analysis, descriptive and inferential statistics were performed using data processing software (SPSS). The results indicate a predominance of moderate levels of resilience (51.9%) and average maternal-fetal attachment (88.3%) among the pregnant women interviewed. Regarding the correlation between these two constructs (R = 0.397, p = 0.000), we identified that it was positive, statistically significant and weak, in addition to being indicative of a bidirectional influence. These results point to the presence of skills to deal with the challenges posed by pregnancy and the establishment of the mother-baby bond.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26968
Appears in Collections:PPGPSI - Mestrado em Psicologia

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