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Título: Diferenciais de fecundidade e desenvolvimento rural nas microrregiões da região Nordeste em 2010
Autor(es): Almeida, Ruana Raila de Freitas Araújo
Orientador: Costa, José Vilton
Palavras-chave: Fecundidade rural;Índice de desenvolvimento rural;Nordeste;Microrregiões
Data do documento: 29-Mai-2019
Referência: ALMEIDA, Ruana Raila de Freitas Araújo. Diferenciais de fecundidade e desenvolvimento rural nas microrregiões da região Nordeste em 2010. 2019. 100f. Dissertação (Mestrado em Demografia) - Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.
Resumo: Esta dissertação buscou analisar os diferenciais de fecundidade rural por níveis de desenvolvimento rural nas microrregiões da região Nordeste no ano de 2010. Especificamente, para quantificar o conceito de desenvolvimento rural, este estudo se baseou nos índices de origem europeia, mais precisamente o Índice de Desenvolvimento Rural da OCDE, já replicado no Brasil para analisar a presença de diferentes níveis de desenvolvimento rural existentes. Para que, a partir da quantificação desses conceitos e do desenvolvimento de um Índice de Desenvolvimento Rural (IDR), por meio da seleção de variáveis populacionais, demográficas, econômicas e de bem-estar social, seja possível analisar o comportamento reprodutivo, expresso pelas taxas de fecundidade, em diferentes níveis de desenvolvimento rural. A base de dados utilizada no estudo foi o Censo Demográfico 2010, e o Censo Demográfico 2000 foi utilizado para composição do cálculo de uma variável do IDR. Os resultados encontrados sugerem que a região Nordeste possui um IDR = 0,39, resultado esse bem distante do ideal, que seria próximo de 1. O que classifica os territórios rurais da região, em média, com baixo desenvolvimento rural. Porém, ao desagregar o IDR por microrregiões, estimou-se que quase 48% da população rural residem em territórios classificados em médio nível de desenvolvimento rural com uma TFT rural igual a 2,85 filhos por mulher. Entre as microrregiões consideradas de baixo desenvolvimento rural, apenas 6,4% apresentavam uma TFT igual ou inferior a 2,1 filhos por mulher, sendo a maior proporção de microrregiões nessas condições as classificadas com alto desenvolvimento rural. O estudo concluiu que 34% das microrregiões estudadas resultaram em uma TFT rural entre 2,11 e 2,60 filhos por mulher, maior proporção encontrada, apresentando ainda uma considerável quantidade de microrregiões com TFT rural acima de 3,1 filhos por mulher (32%).
Abstract: This dissertation sought to analyze rural fertility differentials by levels of rural development in the microregions of the Northeast region in the year of 2010. Specifically, to quantify the concept of rural development, this study was based on the indices of European origin, more precisely the Development Index OECD, already replicated in Brazil to analyze the presence of different levels of rural development. In order to quantify these concepts and the development of a Rural Development Index (RDI), through the selection of population, demographic, economic and social welfare variables, it is possible to analyze the reproductive behavior, expressed by the rates of fertility at different levels of rural development. The database used in the study was the 2010 Demographic Census, and the Demographic Census 2000 was used to compose the calculation of an IDR variable. The results suggest that the Northeastern region has an IDR = 0.39, a result that is far from the ideal, which would be close to 1. This classifies the region's rural territories, on average, with low rural development. However, by disaggregating the IDR by microregions, it was estimated that almost 48% of the rural population reside in territories classified as medium-level rural development with rural TFR equal to 2.85 children per woman. Among the microregions considered to be of low rural development, only 6.4% had TFR equal to or less than 2.1 children per woman, the highest proportion of microregions in these conditions being classified as having high rural development. The study found that 34% of the microregions studied resulted in a rural TFR of 2.11 to 2.60 children per woman, the highest proportion found, with a significant number of microregions with rural TFR above 3.1 children per woman (32 %).
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27488
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