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Título: Avaliação da prevalência de infecção por Leishmania infantum em pacientes submetidos a Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas
Autor(es): Soares, Rodolfo Daniel de Almeida
Orientador: Jerônimo, Selma Maria Bezerra
Palavras-chave: Leishmaniose visceral;Transplante;Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas;Leishmania;Anticorpo
Data do documento: 24-Mai-2021
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: SOARES, Rodolfo Daniel de Almeida. Avaliação da prevalência de infecção por Leishmania infantum em pacientes submetidos a Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas. 2021. 70f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.
Resumo: O Número de Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (TCTH) vem crescendo em áreas endêmicas para Leishmaniose Visceral (LV) no Brasil e outros países. Além disso, o número de casos de LV vem aumentando em pacientes imunossuprimidos, tendendo a se apresentar com uma taxa de caso-fatalidade mais alta. Nós revisamos os registros de pacientes transplantados em uma área altamente endêmica para LV no Nordeste Brasileiro e realizamos um estudo de corte para determinar a taxa de infecção por Leishmania infantum. Dentre os 337 pacientes transplantados no estado do Rio Grande do Norte, entre 2009 e 2016, não havia nenhum caso LV. Nós estudamos 73 (21,6%) indivíduos que estavam com mais de 02 anos de TCTH. Doze dos 73 (16,4%) tiveram anticorpos anti-Leishmania positivos e 11 de 66 (16,6%) foram positivos quando usamos o ensaio qPCR para Leishmania. Depois de um tempo de seguimento médio de 16 meses, nenhum progrediu para LV e eles se tornaram negativos para anticorpos anti-Leishamnia. Nós concluímos que pacientes transplantados residentes em áreas endêmicas para LV podem frequentemente se infectarem com Leishmania. Apesar de nenhum ter progredido para forma ativa da doença, seria prudente seguir esses indivíduos uma vez que há indícios de persistência da Leishmania e risco eventual de LV devido à terapia de tratamento pós-transplante.
Abstract: Hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) procedures are increasing in endemic areas for human visceral leishmaniasis (VL) in Brazil and elsewhere. In addition, the number of VL cases is increasing in immunosuppressed individuals and these cases tend to present a higher case-fatality rate. We reviewed the registry of HSCT subjects in a highly VL endemic area in Northeast Brazil and performed a cross sectional study to determine their rate of Leishmania infantum infection. Among the 337 subjects transplanted in the state of Rio Grande do Norte, between 2009 and 2016, there were no prior VL cases associated with the transplant. We studied 73 (21.6%) individuals who were over 2 years after HSCT. Twelve of 73 (16.4%) had positive antiLeishmania antibodies and 11 of 66 (16.6%) tested positive when using Leishmania qPCR assay. After a median follow up of 16 months, none progressed to VL and they became anti-Leishmania antibody negative. We conclude that transplanted subjects residing in VL endemic areas can frequently become infected with Leishmania. Although none progressed to active disease, it would be wise to follow up those individuals since there is a possibility of Leishmania persistence and eventual risk of VL due to the post-transplant management therapy.
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33298
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