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Título: "Sou cachorra, sou gatinha, não adianta se esquivar": o currículo do funk e suas performatividades femininas
Autor(es): Silva, Thalita Cristina Barroca da
Orientador: Ribeiro, Vandiner
Palavras-chave: Análise do discurso;Currículo;Funk;Gênero;Mulheres - empoderamento
Data do documento: 30-Ago-2021
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: SILVA, Thalita Cristina Barroca da. "Sou cachorra, sou gatinha, não adianta se esquivar": o currículo do funk e suas performatividades femininas. 2021. 153f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.
Resumo: Este trabalho tem como objeto de análise as performatividades de gênero existentes nos discursos que circulam no currículo do funk, cantados por mulheres e veiculados no YouTube. Parte-se do problema de pesquisa que questiona: como os discursos que circulam no currículo do funk, interpretados e/ou escritos por mulheres e veiculados no YouTube, performam posições de sujeito generificadas às mulheres? Esta pesquisa toma como aporte teórico central o conceito de currículo como prática de significação, a partir das contribuições do pós-estruturalismo e dos Estudos Culturais, bem como dos estudos de gênero e das proposições foucaultianas sobre a constituição dos sujeitos. Para sedimentação metodológica, são utilizadas a etnografia virtual e a análise do discurso na perspectiva foucaultiana. Desse modo, os objetivos deste trabalho são investigar os discursos que circulam no currículo do funk, interpretados por mulheres e veiculados no YouTube, e como os ensinamentos por ele disponibilizados performam posições de sujeito generificadas às mulheres; identificar as posições de sujeito disponibilizadas às mulheres por meio dos discursos que circulam no currículo do funk, cantado por mulheres e veiculado no YouTube; caracterizar possíveis enunciações que indiquem empoderamento de mulheres; observar como as cantoras de funk, sujeitos desta pesquisa, performam gênero nos discursos das músicas que cantam e com seus corpos; analisar como a interseccionalidade se apresenta às cantoras e ouvintes do funk. Para tanto, as análises empreendidas discutem as performatividades femininas presentes nos ensinamentos do currículo do funk. Tais performatividades ensinam sobre as relações estabelecidas pela mulher funkeira com os outros e consigo mesma, disponibilizando posições de empoderamento, resistência e subversão que podem ser assumidas por ela ao longo dos aprendizados funkeiros.
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45611
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