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Título: Utilização de nanopartículas teranósticas de ouro como método de contraste em imunofluorescência e citometria de fluxo para o diagnóstico de doenças inflamatórias associadas ao câncer
Autor(es): Garcia, Vinícius Barreto
Orientador: Araújo Júnior, Raimundo Fernandes de
Palavras-chave: Nanopartículas de ouro;Macrófagos M2;Imunofluorescência;Processos inflamatórios;Diagnóstico do câncer
Data do documento: 23-Nov-2021
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: GARCIA, Vinícius Barreto. Utilização de nanopartículas teranósticas de ouro como método de contraste em imunofluorescência e citometria de fluxo para o diagnóstico de doenças inflamatórias associadas ao câncer. 2021. 64f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.
Resumo: A imunofluorescência (IF) e a citometria de fluxo (CF) são métodos conhecidos pela altíssima sensibilidade e especificidade, bem como pela capacidade de detectar alterações inflamatórias potencialmente carcinogênicas, o que os torna úteis no rastreamento precoce do câncer. Contudo, ambas as técnicas ainda possuem custo elevado para a sua execução, o que desencoraja a sua utilização em muitos casos. Nesse trabalho, utilizamos nanopartículas de ouro (AuNPs) como substitutas do Alexa Fluor 488 (ALEXA) na IF de amostras de colite ulcerativa, esteato-hepatite e, também, na CF de células RAW 264.7 polarizadas para o perfil M2, a fim de quantificar a expressão de cicloxigenase 2 (COX-2) e do fator inibidor de migração de macrófagos (MIF), ambos muito expressos em processos inflamatórios que precedem o câncer. Além do protocolo padrão de IF, onde as incubações dos anticorpos primário e secundário são de 18h e 1h, respectivamente, também foi desenvolvido um protocolo rápido, de 30 min de incubação para cada anticorpo. As AuNPs foram utilizadas em ambos os protocolos como substitutas do Alexa Fluor 488, bem como em um terceiro protocolo, onde as AuNPs foram diluídas com o próprio ALEXA. Para a CF de macrófagos polarizados, além do protocolo padrão, que conta com 2h de incubação do anticorpo primário seguidas de 2h de incubação do anticorpo secundário, foi feito um protocolo rápido, de 30 min para cada incubação, que utilizou AuNPs no lugar do ALEXA. Quando comparados ao protocolo de IF padrão com ALEXA, os protocolos de AuNPs exibiram a mesma intensidade de fluorescência (p>0,05). As AuNPs também aumentaram intensidade de fluorescência do ALEXA quando diluídas com ele (p<0,001), possibilitando, inclusive, dobrar a diluição do ALEXA sem que a intensidade de fluorescência fosse comprometida (p>0,05). Embora a CF com ALEXA tenha sido mais sensível em detectar os macrófagos marcados com MIF e COX-2 (p< 0,0001), o protocolo com AuNPs ainda foi capaz de detectar um número significativo de células positivas (p<0,001), necessitando de um menor tempo de execução. As AuNPs possibilitam, portanto, a execução mais barata e rápida desses métodos, podendo, assim, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e para a democratização dessas técnicas no diagnóstico.
Abstract: Immunofluorescence (IF) and flow cytometry (FC) are methods known for their very high sensitivity and specificity, as well as their ability to detect potentially carcinogenic inflammatory changes, making them useful in early cancer screening. However, both techniques still have a high cost to perform, which discourages their use in many cases. In this work, we used gold nanoparticles (AuNPs) as substitutes for Alexa Fluor 488 in the IF of ulcerative colitis, steatohepatitis and also in the FC of RAW 264.7 cells polarized for the M2 profile, in order to quantify the expression of cyclooxygenase 2 (COX-2) and macrophage migration inhibitory factor (MIF), both highly expressed in inflammatory processes that precede cancer. In addition to the standard IF protocol, where primary and secondary antibody incubations are 18h and 1h, respectively, a rapid protocol of 30 min of incubation for each antibody was also developed. AuNPs were used in both protocols as substitutes for Alexa Fluor 488 (ALEXA), as well as in a third protocol, where the AuNPs were diluted with ALEXA itself. For the FC of polarized macrophages, in addition to the standard protocol, which includes 2h of primary antibody incubation followed by 2h of secondary antibody incubation, a rapid protocol of 30 min for each incubation was performed, which used AuNPs instead of ALEXA . When compared to the standard IF protocol with ALEXA, the AuNPs protocols exhibited the same fluorescence intensity (p>0.05). AuNPs also increased the fluorescence intensity of ALEXA when diluted with it (p<0.001), making it possible to double the dilution of ALEXA without compromising the fluorescence intensity (p>0.05). Although FC with ALEXA was more sensitive in detecting macrophages labeled with MIF and COX-2 (p<0.0001), the protocol with AuNPs was still able to detect a significant number of positive cells (p<0.001), requiring of a shorter runtime. Therefore, AuNPs make it possible to carry out these methods cheaper and faster, thus contributing to technological development and to the democratization of these techniques in diagnosis.
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46004
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