UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE INSTITUTO METRÓPOLE DIGITAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INOVAÇÃO EM TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS LINHA DE PESQUISA: DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS HIBRIEDUC: UM PORTAL DE OFERTA DE CURSOS HÍBRIDOS PARA FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA BRUNA PATRÍCIA DA SILVA BRAGA BARACHO NATAL/RN 2020 BRUNA PATRÍCIA DA SILVA BRAGA BARACHO HIBRIEDUC: UM PORTAL DE OFERTA DE CURSOS HÍBRIDOS PARA FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Inovação em Tecnologias Educacionais, do Instituto Metrópole Digital (IMD), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), como parte das exigências para obtenção do título de Mestre. Linha de Pesquisa: Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais Orientadora: Dra. Cibelle Amorim Martins NATAL/RN 2020 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede Baracho, Bruna Patrícia da Silva Braga. Hibrieduc: um portal de oferta de cursos híbridos para formação docente continuada / Bruna Patrícia da Silva Braga Baracho. - 2020. 406 f.: il. Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Instituto Metrópole Digital, Programa de Pós-Graduação em Inovação em Tecnologias Educacionais, Natal, RN, 2021. Orientadora: Profa. Dra. Cibelle Amorim Martins. 1. Formação docente continuada - Dissertação. 2. Educação híbrida - Dissertação. 3. Portal de oferta de cursos - Dissertação. I. Martins, Cibelle Amorim. II. Título. RN/UF/BCZM CDU 371.13 Elaborado por Ana Cristina Cavalcanti Tinôco - CRB-15/262 BRUNA PATRÍCIA DA SILVA BRAGA BARACHO HIBRIEDUC: UM PORTAL DE OFERTA DE CURSOS HÍBRIDOS PARA FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Inovação em Tecnologias Educacionais, do Instituto Metrópole Digital (IMD), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), como parte das exigências para obtenção do título de Mestre. Linha de Pesquisa: Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais Aprovada em: ____/____/______. ___________________________________________ Dra. Cibelle Amorim Martins Universidade Federal do Rio Grande do Norte Orientadora ___________________________________________ Dr. Francisco Herbert Lima Vasconcelos Universidade Federal do Ceará Membro Externo ao Programa ___________________________________________ Dra. Apuena Vieira Gomes Universidade Federal do Rio Grande do Norte Membro Interno / PPgITE ___________________________________________ Dr. Dennys Leite Maia Universidade Federal do Rio Grande do Norte Membro Interno / PPgITE Dedico a todos aqueles que acreditam na educação como objeto de transformação social. AGRADECIMENTOS A Deus primeiramente que meu deu forças para concluir esta difícil etapa em minha vida, pois só conquistamos algo a partir de muito esforço e dedicação. Só assim, a vitória é conquistada! Foi um processo de bastante luta, em especial, neste último ano, período atípico a nível mundial e extremamente difícil decorrente da pandemia da Covid-19 em que nos fez repensar nossas atitudes pessoais e ter um novo olhar profissional com adesão e adaptação a mudanças muito repentinas, bem como, estafantes. Ao meu filho Davi, fonte mais linda e preciosa de inspiração que Deus me deu. Ao meu esposo Breno, por me apoiar em meus sonhos e objetivos. Aos meus pais, Josias e Sônia por acreditarem em meu potencial e a minha irmã Priscila por me apoiar junto a Davi, bem como, nos momentos em que necessitei de ajuda. As minhas queridas amigas da Faculdade Estácio, Juliana, Celieny, Taziana e Karen por todas as palavras de carinho e incentivo rumo a finalização desta jornada. A minha turma especial do Mestrado em Inovação em Tecnologias Educacionais e aos amigos feitos, guardados e eternizados em meu coração. A todos os professores do PPgITE, pelos conhecimentos, trocas e aprendizados adquiridos nestes dois anos de trajetória. As professoras Dra. Apuena Vieira e a Dra. Rute Alves, pelas riquíssimas contribuições oferecidas no processo de qualificação da minha pesquisa realizada no ano de 2019. A minha orientadora Dra. Cibelle Amorim, que me acompanhou durante todo esse processo, por me incentivar no trabalho desenvolvido, me trazer palavras positivas que tudo daria certo. Esteve ao meu lado nos momentos de dificuldade, principalmente neste ano de 2020, “segurou na minha mão” e me ajudou a superar todos as minhas fraquezas e incertezas. Me aconselhou e me encaminhou nos momentos corretos. Serei eternamente grata! Meu agradecimento ao professor Dr. Dennys Leite, membro interno da PPgITe, um dos nossos docentes durante o período em que cursávamos as disciplinas do programa, pelo convite para participar da minha banca de defesa. Tenho certeza de que trouxe contribuições primorosas para o Hibrieduc, visto a sua experiência com a Plataforma OBAMA. E por fim, pelo aceite do membro externo, Prof. Dr. Herbert Lima, secretário de Educação do munícipio de Sobral/CE, que prontamente aceitou o convite, para compor a banca de avaliação da defesa. “[...] para mim, é impossível existir sem sonho. A vida na sua totalidade me ensinou como grande lição que é impossível assumi-la sem risco.” Paulo Freire RESUMO É notório que a sociedade vem passando por profundas e rápidas mudanças no âmbito tecnológico, afetando diversas áreas, mudando hábitos, relações sociais, fazendo com que os indivíduos estejam em constante processo de adaptação e de busca por atualização de conhecimentos. Diante dessa realidade, é necessário, portanto, pensar em como a cultura digital repercute na formação continuada de professores. Sendo assim, este trabalho propõe um novo formato para a formação docente continuada que atendam às exigências desse contexto de educação com utilização de recursos tecnológicos digitais. Para tanto, teve como objeto de estudo o desenvolvimento de um portal de oferta de cursos de cursos de curta duração (livre) em formato híbrido, considerando o cenário de mudanças que apontam para uma cultura digital e em especial para os profissionais da educação. A intenção foi criar um local onde estes profissionais buscassem por cursos organizados e ofertados em formato híbrido, atendendo a uma demanda ubíqua de tempo e espaço, incorporando-os nos seus processos formativos recursos tecnológicos digitais, combinados com momentos presenciais e a distância, permitindo assim associar o melhor do virtual com o melhor do presencial. Para desenvolvimento da pesquisa, a matriz metodológica foi qualitativa, ao qual foi realizado procedimento técnico de levantamento e documental. Quanto aos sujeitos envolvidos na pesquisa, participaram desta, profissionais da educação de instituições públicas e privadas da educação básica e ensino superior partícipes estes, oriundos de um curso de extensão desenvolvido pela UFRN. Por meio da participação destes no curso que foi oferecido em formato híbrido, buscou-se coletar informações para avaliar o formato do curso, a proposta do portal, bem como o perfil de profissionais interessados. Como instrumento de coleta de dados, foram disponibilizados dois formulários eletrônicos, em que coletamos dados dos inscritos, assim como daqueles que finalizaram o curso “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar”. Por fim, como campo para subsidiar esta pesquisa, foram analisados os espaços virtuais Coursera, Udemy, Udacity, EduK e Fundação Bradesco – Escola Virtual, portais de formação profissional, a fim de avaliar os elementos de suas interfaces que permitiam uma melhor usabilidade para utilizar como referência para o Portal HIBRIEDUC. Como resultados desta pesquisa, foi desenvolvido um portal de oferta de cursos de formação docente continuada, cuja finalidade foi concentrar possibilidades de atualização em formato híbrido para os profissionais de educação em especial. Palavras-chave: Formação docente continuada. Educação Híbrida. Portal de oferta de cursos. ABSTRACT It is well known that society has been going through profound and rapid changes in the technological sphere, affecting several areas, changing habits, social relations, making individuals in a constant process of adaptation and search for knowledge update. In view of this reality, it is necessary, therefore, to think about how digital culture affects the continuing education of teachers. Therefore, this work proposes a new format for continuing teacher education that meets the requirements of this context of education using digital technological resources. For this purpose, the object of study was the development of a portal offering courses for short courses (free) in hybrid format, considering the scenario of changes that point to a digital culture and especially for education professionals. The intention was to create a place where these professionals looked for courses organized and offered in a hybrid format, meeting a ubiquitous demand for time and space, incorporating digital technological resources in their training processes, combined with classroom and distance learning, thus allowing associate the best of the virtual with the best of the classroom. For the development of the research, the methodological matrix was qualitative, which was carried out a technical survey and documentary procedure. As for the subjects involved in the research, education professionals from public and private institutions of basic education and higher education participated in this, coming from an extension course developed by UFRN. Through their participation in the course that was offered in a hybrid format, we sought to collect information to evaluate the course format, the portal proposal, as well as the profile of interested professionals. As an instrument of data collection, two electronic forms were made available, in which we collected data from those enrolled, as well as those who completed the course “Hybrid Teaching: new practices to innovate”. Finally, as a field to support this research, the virtual spaces Coursera, Udemy, Udacity, EduK and Foundation Bradesco - Virtual School were analyzed, professional training portals, in order to evaluate the elements of their interfaces that allowed a better usability to use as a reference for the HIBRIEDUC Portal. As a result of this research, a portal was developed offering courses for continuing teacher education, whose purpose was to concentrate possibilities of updating in hybrid format for education professionals in particular. Keywords: Continuing teacher education. Hybrid Education. Course offering portal. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01 - Proposta do Portal Hibrieduc .................................................................... 39 Quadro 01 - Espaços virtuais analisados como campo de pesquisa ….…………….... 44 Gráfico 01 - Experiência do usuário sobre a navegação no portal ................................ 54 Gráfico 02 - Faixa etária dos inscritos ......................................................................... 55 Gráfico 03 - Faixa etária dos concluintes ..................................................................... 56 Gráfico 04 - Formação dos inscritos ............................................................................ 57 Gráfico 05 - Formação dos concluintes ....................................................................... 57 Gráfico 06 - Titulação dos inscritos ............................................................................. 58 Gráfico 07 - Titulação dos concluintes ....................................................................... 59 Gráfico 08 - Tempo de atuação na educação ............................................................... 59 Gráfico 09 - Tempo de atuação na educação dos concluintes ...................................... 61 Gráfico 10 - Ocupação atual dos inscritos ................................................................... 61 Quadro 02 - Tipos de Sistemas na Arquitetura da Informação .................................... 66 Quadro 03 - Layout e funcionamento dos espaços virtuais analisados......................... 68 Figura 02 - Menu administrativo dos espaços virtuais ………………………............. 69 Figura 03 - Telas de cadastro de usuário (Coursera e Udemy) ..................................... 72 Figura 04 - Telas de cadastro de usuário (Udacity e EduK) ......................................... 72 Figura 05 - Telas de cadastro de usuário (Fundação Bradesco – Escola Virtual) ......... 73 Figura 06 - Botão Explorar (Home Coursera) ............................................................. 74 Figura 07 - Botão Categorias (Home Udemy) ............................................................ 74 Figura 08 - Botão Programas (Home Udacity) ........................................................... 75 Figura 09 - Barra de Categorias (Portal EduK) ........................................................... 75 Figura 10 - Página Principal do Portal Fundação Bradesco ....................................... 76 Figura 11 - Área de destaque do Coursera .................................................................. 77 Figura 12 - Área de destaque do Udemy ...................................................................... 77 Figura 13 - Área de destaque do Udacity ................................................................... 78 Figura 14 - Área de conteúdo do Udacity (Botão “Saber Mais”) ................................. 79 Figura 15 - Área de destaque do EduK ...................................................................... 79 Figura 16 - Área de destaque da Fundação Bradesco ................................................... 80 Figura 17 - Parte da área de conteúdo do Coursera ...................................................... 82 Figura 18 - Parte da área de conteúdo do Udemy ......................................................... 82 Figura 19 - Parte da área de conteúdo do Udacity ........................................................ 83 Figura 20 - Parte da área de conteúdo do EduK ........................................................... 83 Figura 21 - Parte da área de conteúdo da Fundação Bradesco – Escola Virtual ......... 84 Figura 22 - Parte da área de conteúdo da Fundação Bradesco – Escola Virtual (continuação) .............................................................................................................. 85 Figura 23 - Rodapé do Coursera .................................................................................. 86 Figura 24 - Rodapé do Coursera (Continuação) .......................................................... 86 Figura 25 - Rodapé do Udacity .................................................................................... 87 Figura 26 - Rodapé do Udacity (Continuação)............................................................... 87 Figura 27 - Rodapé da Fundação Bradesco – Escola Virtual ....................................... 88 Figura 28 - Rodapé do Udemy ..................................................................................... 88 Figura 29 - Rodapé do EduK ....................................................................................... 89 Figura 30 - Logotipo do Hibrieduc .............................................................................. 92 Figura 31 - Interface do Hibrieduc com elementos ...................................................... 93 Figura 32 - Interface do Hibrieduc (cursos disponíveis) .............................................. 94 Figura 33 - Interface do Hibrieduc (detalhamento do curso) ....................................... 95 Figura 34 - Página de inscrição do curso piloto ........................................................... 96 Figura 35 - Interface do Hibrieduc (Área de Navegação) ............................................ 96 Figura 36 - Interface do Hibrieduc (Acesso do Instrutor) ............................................ 97 Figura 37 - Interface do Hibrieduc (Área de Cadastro) ……………………............... 97 Figura 38 - Interface do Hibrieduc (Área de Conteúdo e Rodapé) ............................... 99 Figura 39 - Interface do Hibrieduc (Área de Conteúdo) .............................................. 100 Figura 40 - Interface do usuário cadastrado ................................................................ 101 Figura 41 - Interface “Novo curso” ............................................................................. 102 Figura 42 - Interface “Todos os cursos” ..................................................................... 103 Figura 43 - Interface “Visualização de cursos” .......................................................... 103 Figura 44 - Interface “Dados do Usuário” ................................................................... 104 Figura 45 - Interface “Dados do Usuário (continuação) .............................................. 104 Figura 46 - Convite para o curso piloto ........................................................................ 105 Figura 47 - Material de divulgação do curso de extensão ............................................ 106 Figura 48 - Flyer 1 para Instagram sobre o curso de extensão ...................................... 106 Figura 49 - Flyer 2 para Instagram sobre o curso de extensão ….................................. 107 Gráfico 11 - Ocupação atual dos concluintes ............................................................... 109 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância AEE - Atendimento Educacional Especializado AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem CATE - Curso de Aperfeiçoamento em Tecnologias Educacionais CBIE - Congresso de Informática na Educação CP - Computador Pessoal DUPA - Docência Universitária: do Planejamento à Avaliação EaD - Educação a Distância EFAP - Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores FGV – Fundação Getúlio Vargas HTML - Hypertext Markup Language (Linguagem de Marcação de Hipertexto) IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IES – Instituição de Ensino Superior IFAM - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas IFRGS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação MALL - Mobile Assisted Language Learning (Aprendizagem de Idiomas Assistidas por Celular) MBA – Master in Business Administration (Mestre em Administração de Negócios) MEC - Ministério da Educação MOOC - Massive Open On-line Courses (Curso Online Aberto e Massivo) NEE - Necessidades Educacionais Especiais NEHTE – Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional NTE - Núcleo de Tecnologias Educacionais PHM - Programa Híbrido de Mentoria PICOC - População, Intervenção, Contexto, Resultado e Comparação PHP - Hypertext Preprocessor (Pré-processador de hipertexto) PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio PNE - Plano Nacional de Educação PROFORD - Programa de Formação Continuada em Docência do Ensino Superior RBIE - Revista Brasileira de Informática na Educação RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação RSO - Rede Social On-line SBIE - Simpósio Brasileiro de Informática na Educação TDIC - Tecnologias Digitais de Informação Comunicação TI – Tecnologia da Informação TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação TNR - Todos Nós em Rede UCA - Um Computador por Aluno UFAL - Universidade Federal do Alagoas UFPE – Universidade Federal de Pernambuco UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFSCar – Universidade Federal de São Carlos/SP WIE - Workshop de Informática na Escola SUMÁRIO CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO ....................................................................... 16 1.1 O espaço-tempo atual na formação docente continuada ..................... 16 1.2 Revisão de literatura .............................................................................. 23 1.3 Justificativa ............................................................................................ 34 1.4 Problematização e questão da pesquisa ............................................... 36 1.5 Objetivos da pesquisa ............................................................................ 37 CAPÍTULO 2: METODOLOGIA .................................................................... 38 2.1 Abordagem metodológica ...................................................................... 38 2.1.1 Quanto a natureza ..................................................................................... 38 2.1.2 Quanto aos objetivos ................................................................................ 38 2.1.3 Quanto aos procedimentos técnicos ......................................................... 39 2.1.4 Campo e sujeitos da pesquisa ……................................………............... 40 2.1.5 Etapas da pesquisa .................................................................................... 42 CAPÍTULO 3: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO DA CULTURA DIGITAL ......................................................... 47 CAPÍTULO 4: ESPAÇOS VIRTUAIS DE OFERTAS DE CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES .................................... 61 4.1 Interação Humano Computador (IHC) ............................................... 61 4.2 Usabilidade e navegabilidade ................................................................ 62 4.3 Arquitetura da informação ................................................................... 63 4.4 Análise dos espaços virtuais de formação ............................................. 64 CAPÍTULO 5: PRESENCIAL OU A DISTÂNCIA? CURSOS HÍBRIDOS COMO ALTERNATIVA INOVADORA ……................................................ 87 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 108 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 112 APÊNDICE A - Listas de publicações utilizadas nas buscas ......................... 129 APÊNDICE B - Listas de frequência dos selecionados para participar do Curso “Ensino Híbrido – Novas Práticas para Inovar” .................................. 150 APÊNDICE C – Teste de Prototipação e telas de ajustes (correção) ............. 158 APÊNDICE D – Formulário de inscrição do Curso de Extensão “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar” .............................................................. 163 APÊNDICE E - Modelo do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE utilizado com os participantes que foram selecionados para participar do Curso “Ensino Híbrido – Novas Práticas para Inovar” ........... 168 APÊNDICE F - Páginas do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE com as assinaturas dos participantes que concluíram o Curso “Ensino Híbrido – Novas Práticas para Inovar” ............................................. 170 APÊNDICE G – Certificados enviados por e-mail aos concluintes do curso “Ensino Híbrido – Novas Práticas para Inovar” ............................................. 191 APÊNDICE H – Formulário de avaliação do Curso de Extensão “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar” .............................................................. 201 APÊNDICE I – Códigos Fonte do Portal Hibrieduc ........................................ 208 APÊNDICE J – Documentação e protótipos de interface para o desenvolvimento do Hibrieduc .......................................................................... 305 APÊNDICE K – Sala Virtual criada no Google Sala de Aula para utilização dos quatro encontros online e quatro encontros presenciais do Curso “Ensino Híbrido – Novas Práticas para Inovar” ............................................. 315 16 CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO 1.1 O espaço-tempo atual na formação docente continuada É notório que a sociedade contemporânea vem passando por profundas e rápidas mudanças no âmbito tecnológico, processo que teve seu marco a partir do advento das tecnologias digitais. Isto afeta diretamente diversas áreas e muda hábitos, relações sociais, fazendo com que os indivíduos estejam em constante processo de adaptação e de busca por atualização de conhecimentos. O desenvolvimento tecnológico e a popularização da internet ainda na segunda metade da década de 1990 permitiu avanços, principalmente em tecnologias digitais. Segundo Miskolci (2017) a popularização do Computador Pessoal (CP) e do telefone nos Estados Unidos da América (EUA) no ano de 1995, trouxe como novidade um sistema descentralizado de comunicação e com isso, uma maior explosão de usuários com acesso à internet. O Brasil não fica distante dessa realidade, quando percebemos um crescimento progressivo relacionado ao uso da internet. De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD Contínua), anos de referência 2016/2017 (4º trimestre) descrito em IBGE (2018), a utilização da Internet nos domicílios vem crescendo rapidamente. A pesquisa demonstra que em 2016, a Internet era utilizada em 69,3% dos domicílios permanentes do país e este percentual aumentou para 74,9%, em 2017. Ou seja, evidencia-se que mais de 70% da população brasileira possui internet em suas residências, o que demonstra que o acesso tem aumentado, tanto para atividades pessoais, como profissionais. A PNAD Contínua 2016/2017, apresenta também o percentual de pessoas que utilizaram a internet nas Grandes Regiões do país. Neste estudo as taxas de uso de internet por regiões tiveram o seguinte resultado: Região Norte com um percentual de 54,3% de utilização de internet em 2016 e 60,1% em 2017. Já a realidade da região Nordeste foi de 52,3% em 2016 e 58,4% em 2017. No Centro-Oeste, este quadro se eleva, destacando-se como a região de maior taxa de uso, onde apresentou o percentual de 71,8% de uso da internet em 2016 e 76,6% em 2017. A Região Sudeste se apresenta em segundo lugar no aumento de uso da internet, com uma taxa de 72,3% em 2016 e 76,5% em 2017. E por fim, a Região Sul, apresenta os dados de 67,9% em 2016 e 73,2% em 2017. Em todas as regiões do Brasil, observa-se uma elevação das taxas de utilização a cada ano, ou seja, um maior crescimento principalmente, nas regiões 17 Centro-Oeste e Sudeste do país. Percebe-se que a região Nordeste não conseguiu ainda ultrapassar o percentual de 60%, embora tenha havido um crescimento de um ano para o outro. A mesma pesquisa revela que os principais tipos de conexão utilizados para acesso à internet em domicílio é a banda larga fixa e banda larga móvel (3G e 4G). Esta última sendo a mais utilizada, onde apresentou taxas de 77,3% em 2016 e 78,5% em 2017, enquanto que a banda larga fixa apresentou um percentual de 71,4% em 2016, aumentando para 73,5% em 2017. Diante deste quadro de expansão de internet com conexão banda larga fixa ou móvel, verifica-se que esta mesma realidade atinge a sociedade como um todo em seus processos sociais, econômicos, políticos e, particularmente, educacionais. É possível observar isto em interações via redes sociais na internet, ações cotidianas como transações financeiras com uso de dispositivos móveis, ciberativismos1, portais de e-cidadania2, educação a distância, entre outros. A virtualização de várias atividades da sociedade chegou a um patamar irreversível e hoje se observa que as várias esferas da sociedade não conseguem realizar as mais simples tarefas sem uso dos meios e recursos digitais, sejam eles móveis ou não. Essas mudanças ocasionadas pelo uso das tecnologias também impactam na educação, suscitando uma verdadeira metamorfose em termos sociais e culturais, denominada por alguns teóricos de cibercultura. Segundo, Lemos (2003), na década de 1970, a partir da convergência das telecomunicações com a área de informática (Teleinformática), surge uma nova relação cultural entre sociedade e tecnologias de base microeletrônica, dando um novo sentido sociocultural, ou seja, uma cibercultura. Uma nova cultura em formação caracterizada pela multiplicidade de recursos disponíveis que se desenvolve a partir das relações digitais dos indivíduos e que vem sendo crescente na rede mundial de computadores (internet). Esse crescimento e tipo de envolvimento com as mídias, particularmente, as digitais, permite uma maior mobilidade de uso e acesso das pessoas às tecnologias, a partir da ubiquidade3. Segundo Santaella (2013) através da ubiquidade, é possível se comunicar a 1 Tipo de ativismo em que são utilizados meios eletrônicos em redes informáticas de comunicação. ciberativismo in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003- 2020. Disponível em: . Acesso em: 10 de out. de 2019. 2 O e-Cidadania é um portal criado em 2012 pelo Senado Federal com o objetivo de estimular e possibilitar maior participação dos cidadãos nas atividades legislativas, orçamentárias, de fiscalização e de representação do Senado. BRASIL, Senado Federal. Sobre o Portal e-cidadania. Disponível em: . Acesso em: 10 de out. de 2019. 3 Se refere à presença direta e constante da informática e tecnologia no dia a dia das pessoas. O desafio da computação ubíqua é tornar a internet e a tecnologia cada vez mais presente na vida das pessoas, integrando 18 qualquer hora e em qualquer lugar, a partir de aparelhos eletrônicos espalhados pelos diversos tipos de ambiente. As tecnologias móveis permitem maior liberdade de ações, sendo possível a realização de várias atividades apenas se conectando à internet. Aparatos como smartphones e tablets, são exemplos de recursos que passam a substituir velhas práticas socioculturais antes condicionadas à presença física dos indivíduos ao espaço físico. O celular, tornou-se um artefato tecnológico quase onipresente, visto a convergência de diversos tipos de recursos, atividades e ações que este pequeno aparelho torna possível de realizar. A sua função principal, realizar chamadas telefônicas de qualquer lugar, acabou se tornando a menos utilizada diante das outras incontáveis possibilidades de uso e, principalmente, quando conectado à internet. Diante desse cenário, a educação e seu modus operandi no que concerne à oferta e realização de formação continuada de professores precisa inovar, acompanhar, adaptar e se integrar a essa realidade virtual. Por conseguinte, é necessário pensar em como os professores podem se integrar a essa cultura digital, buscando novos meios para aprimorar suas práticas em sala de aula, a partir do acesso a processos inovadores de oferta e de realização de cursos de formação continuada. No Brasil e no mundo, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm auxiliado no desenvolvimento de meios para a Educação a Distância (EaD), a qual vem tendo um papel importante na redução de fronteiras. Logo, isto permite acesso e possibilidades de atualização permanente de diversos profissionais, sobretudo, da área da educação. Com isso, tem-se ampliado a oferta de formação docente continuada por meio de portais, plataformas, sistemas, ambientes virtuais de modo geral, de acordo com perfis de pessoas, que necessitam de uma maior flexibilidade, seja para formação inicial, seja para a formação continuada. Neste sentido, as ações de EaD no Brasil se intensificam, levando em consideração o avanço das TIC para as Tecnologias Digitais de Informação Comunicação (TDIC). Em 2004, foi instituída pelo Ministério da Educação (MEC), a Portaria 4.059, de 10 de dezembro de 2004, que autorizou nos cursos superiores reconhecidos, a inserção de disciplinas com até 20% da carga horária total através do modo semipresencial (BRASIL, 2004). No ano seguinte, o totalmente a relação homem e máquina. INTERNET INNOVATION, Digital Business School. Ubiquidade na Web. Disponível em: . Acesso em: 10 de out. de 2019 19 Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005, define a política oficial de educação à distância no país, através da regulamentação do Art. 80 da LDB. (BRASIL, 2005) Já em 2016, a Portaria Nº 1.134 de 10 de outubro de 2016, revoga a Portaria 4.059 de 10 de dezembro de 2004 e estabelece nova redação para o tema, onde resolve em seu Artigo 1º que: “as instituições de ensino superior [...] poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais regularmente autorizados, a oferta de disciplinas na modalidade a distância.” (BRASIL, 2016). Portanto, havendo neste momento, a possibilidade de oferta de disciplinas on-line, faz-se presente o aumento na oferta de cursos de formação continuada totalmente on-line ou semipresencial, de um modo ou de outro, utilizando-se de recursos digitais e da internet. Vários Ambientes Virtuais de Aprendizagem começam a ser desenvolvidos e largamente utilizados, tanto na graduação, na pós-graduação ou mesmo para formação continuada de professores. Como exemplo podemos citar: o Moodle4, o Teleduc5 e a Plataforma Freire6. Em 2017, é lançado o Decreto Nº 9.057/2017 (BRASIL, 2017), documento que atualiza a legislação sobre o tema e regulamenta a EaD no país na oferta de cursos de graduação e pós-graduação lato sensu. Este institui que as instituições de ensino superior que já obtêm o credenciamento EaD, não tem a necessidade de realizar um credenciamento específico, como ocorre na modalidade presencial. Este último Decreto se torna extremamente importante, no sentido de flexibilizar o crescimento da EaD e assim atingir a meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE), no sentido de elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos. (PEQUENO, 2018). Entende-se, portanto que essas modificações acabam sendo realizadas devido às grandes possibilidades oriundas dos recursos digitais e da internet, fazendo surgir também diversos tipos de modalidades de ensino. Os cursos podem ocorrer a partir de modalidades, ou seja, de maneira presencial, em um espaço físico, onde professores e alunos estão presentes fisicamente neste mesmo espaço. Na modalidade a distância, em que todas as disciplinas/conteúdo são disponibilizadas em um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Há a presença de tutores que auxiliam os 4 Moodle é o acrônimo de "Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment", um software livre, de apoio à aprendizagem, executado num ambiente virtual. Disponível em: . Acesso em: 13 abril 2020. 5 O TelEduc é um ambiente de educação a distância pelo qual se pode realizar cursos através da Internet. Está sendo desenvolvido conjuntamente pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) e pelo Instituto de Computação (IC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Disponível em: . Acesso em: 13 abril 2020. 6 Atualmente denominada de Plataforma CAPES de Educação Básica. Disponível em: . Acesso em: 13 abril 2020. 20 alunos virtualmente, assim como presencialmente no polo. Geralmente os encontros presenciais ocorrem em menor frequência, mas existe um percentual de atividades práticas e/ou estágios que precisam ser cumpridos presencialmente. Por fim, os cursos na modalidade semipresencial, que ocorrem com uma parte da carga horária presencial e outra à distância (virtual), utilizando-se de um AVA. A modalidade de curso semipresencial pode ser originária de um curso presencial, segundo aprovação do MEC e atualização através da Portaria 2.117, publicada no Diário Oficial de 06 de dezembro de 2019 têm-se em seu Art. 2º que as “IES poderão introduzir a oferta de carga horária na modalidade de EaD na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais, até o limite de 40% da carga horária total do curso.” (BRASIL, 2019, p. 131) Logo, esse novo percentual de carga horária precisa ser muito bem organizada pelas Instituições de Ensino Superior, de modo que seja avaliada a frequência dos alunos nos polos e a metodologia aplicada de ensino nestas disciplinas. No entanto, ainda não há um consenso das instituições de ensino, com relação ao significado da modalidade semipresencial. De acordo com a ABED (2018), até o censo de 2016, as instituições consideravam cursos semipresenciais, aqueles determinados pelo Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Porém, como este foi revogado em 2017, entendia-se a partir daquele momento que os cursos presenciais poderiam ofertar até 20% da sua carga horária a distância. Quando as instituições de ensino foram questionadas no Censo referente a 2017, sobre como compreendem os cursos semipresenciais, obteve-se o seguinte resultado: a) 28,15% entendem que são cursos regulamentados, originalmente presenciais com até 20% de carga horária oficial ministrada a distância; b) 17,3% entendem que são cursos regulamentados originalmente a distância com alguma carga horária presencial obrigatória; e c) 7,33% acham que são cursos regulamentados presenciais que incorporam tecnologias nas suas práticas docentes, sem alteração oficial da carga horária (cursos presenciais que incorporam aprendizagem híbrida, sala de aula invertida ou aprendizagem adaptativa, entre outros). (ABED, 2018). Portanto, não há ainda um entendimento conceitual e metodológico do que venha ser um curso semipresencial. Ademais, podemos citar como outros formatos de cursos à distância, “os Cursos Livres” e “Cursos Corporativos”, conforme apresentado no Relatório Analítico da Aprendizagem a Distância no Brasil (ABED, 2018). Geralmente esses cursos são realizados com carga horária de curta duração. Por isso, recebem esta nomenclatura. Segundo o Portal do 21 MEC (2019), os Cursos Livres são entendidos como cursos de capacitação, extensão e aperfeiçoamento. Para sua oferta não são necessários atos normativos e autorizativos por parte do poder público, mas no caso de oferta em cursos superiores, é indispensável que a Instituição seja credenciada junto ao MEC. Nos cursos livres é permitida a emissão de certificados de participação, sem valor de título superior. Já os Cursos Corporativos, são cursos que tem como objetivo realizar treinamento e aperfeiçoamento técnico profissional a colaboradores de empresas. Estes também podem ser ofertados em Universidades Corporativas, que são instituições de ensino vinculadas a empresas públicas ou privadas. Faz-se necessário, portanto, realizar algumas diferenciações entre modalidades de ensino, modalidades de cursos e metodologias de ensino, ou seja, a forma como os cursos são ofertados, o público/nível a que se destina e o método de abordagem dos conteúdos, respectivamente. De acordo com Brighenti et al (2015), os métodos e metodologias de ensino são destinados a efetivar o processo de ensino, sendo de forma individual, em grupo, coletiva ou socializada-individualizante. Dentre as diversas metodologias, as metodologias ativas se destacam como estratégias de ensino centradas na participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem (BACICH e MORAN, 2018). Logo, entende-se que esse tipo de metodologia, desde que bem planejada, permite que os aprendizes deixem de ser meros receptores de informação, para ocupar uma posição de protagonistas na construção do conhecimento. Estas vem apresentando bons resultados em instituições pelo Brasil e pelo o mundo, por se mostrarem como métodos inovadores. Para citar algumas, tem-se: Aprendizagem por Pares, Aprendizagem por Times, Aprendizagem Baseada em Projetos ou Problemas, o Estudo de Caso), a Gamificação, a Sala de Aula Invertida, o Ensino Híbrido, e tantas outras. (MORAN, 2015) Diante da apresentação de alguns tipos de metodologias ativas, destacamos o Ensino Híbrido, por se tratar de uma abordagem que permite uma maior flexibilidade espaço- temporal no processo de ensino e aprendizagem. Portanto, colocamos nesse contexto cultural formativo, a possibilidade de um novo formato de curso para formação continuada de professores, é o que denominamos de cursos híbridos. Este vem da concepção pedagógica que defende o aluno como protagonista da sua aprendizagem, permitindo que esta ocorra de forma ativa e crítica, em diferentes espaços (físicos ou virtuais) e tempos (síncronos e assíncronos). 22 A palavra híbrida remete a mistura, blended ou b-learning (aprendizagem híbrida). Logo, visa promover a aprendizagem através do uso de metodologias ativas atreladas a modalidade semipresencial com combinação de espaços físicos e virtuais. De acordo com estudos apresentados pela Consultoria Educa Insights, há uma forte tendência internacional no Ensino Híbrido e que este deverá ser representativo nos próximos cinco anos, embora haja ainda muito desconhecimento por parte das instituições de ensino e indivíduos a respeito desta temática. Esta mesma consultoria, realizou uma pesquisa onde foi perguntado se os indivíduos já tinham ouvido falar em cursos híbridos e o resultado a nível Brasil foi de 77% de desconhecimento. No entanto, ao explicar o que seria um curso híbrido e se os pesquisados considerariam fazer, obteve-se resposta positiva de 70% de interessados. (LONGO, 2018) É importante deixar claro que nesta abordagem híbrida (semipresencial) há uma combinação de ações/atividades/estudos a serem realizados presencialmente e outras virtualmente, por intermédio das TDIC. Neste sentido, o formato híbrido surge como uma possibilidade de integrar encontros/ações/atividades presenciais, assim como, encontros/ações/atividades virtuais. Esse modelo educacional é conhecido também como educação disruptiva7, em que ensinar por esse método não significa ter que substituir o ensino presencial pelo ensino a distância, mas de reunir em um ambiente o melhor de ambos. Neste modelo ocorre o controle do indivíduo sobre o tempo, lugar, modo e/ou ritmo do estudo (CHRISTENSEN, HORN & STAKER, 2013), ou seja, o aprendente tem uma autonomia maior, sobre os dias, horários e como estudar. Também permite uma maior consciência do seu papel, torna-o mais ativo no processo de ensino-aprendizagem, visto que, necessitará buscar por conteúdos que possam ser discutidos com os demais colegas e professores nos encontros presenciais. A metodologia ativa de Ensino Híbrido se apresenta com suas características como sendo uma abordagem bastante inovadora para a formatação de cursos de formação continuada de professores, sobretudo quando são considerados os elementos contextuais da realidade docente no que concerne aos processos de capacitação. Atrelado a isto há o formato híbrido (encontros presenciais e on-line) que permite diversificar os tempo e espaços de aprendizagem, flexibilizando a presença de um público de 7 A opção disruptiva é empregar o ensino on-line em novos modelos que se afastem da sala de aula tradicional e foquem inicialmente não nos consumidores que valorizam a tecnologia pelo que ela é – mais adaptável, acessível e conveniente. (HORN; STAKER, 2015, p. 16) 23 profissionais da educação que já possuem uma rotina de trabalho com horários bem intensos. Assim, permitindo a participação destes em cursos com uma carga horária equilibrada entre presencial e a distância. Logo, unindo aquilo que há de melhor em ambos e, consequentemente, apresentando uma proposta mais flexível para um gama de profissionais em que se encontram nesse perfil. 1.2 Revisão da Literatura Para o desenvolvimento deste estado da arte foram realizados levantamentos iniciais e análise de produções pertinentes à formação continuada de professores, avaliando as modalidades de ensino para cursos EaD e híbridos no período de 2015 a 2018. De acordo com os estudos de Petersen et al (2008), há cinco etapas essenciais que precisam ser seguidas para a realização de uma revisão da literatura, de forma que as análises e resultados sejam sucintas e apresentem credibilidade. São elas: 1) definição de questões de pesquisa; 2) realização da busca; 3) triagem dos documentos; 4) determinação de classes; e 5) extração de dados e mapeamento. Etapa 1: Questões de pesquisa para revisão da literatura Esta pesquisa será norteada a partir de três questões de investigação, necessárias para a busca de informações sobre a oferta de cursos para formação continuada de professores da Educação Básica brasileira. Questão 1: Como geralmente se dá a oferta de cursos de formação continuada para professores? Questão 2: Quais plataformas são utilizadas para acesso a cursos de formação continuada de professores e como elas funcionam? Questão 3: Quais os formatos/modalidades (Presencial, Semipresencial e EaD) mais frequentemente utilizados para os cursos de formação docente continuada e que resultados vêm apresentando? Essas questões foram consideradas a partir da estrutura: População, Intervenção, Contexto, Resultado e Comparação, ou PICOC (KITCHENHAM, 2007) de forma a facilitar a compreensão e a definição dos critérios de pesquisa. 24 População: trabalhos científicos que proporcionem estudos sobre formação continuada de professores da Educação Básica. Intervenção: trabalhos científicos que apresentem experiências sobre formação continuada de professores a partir de espaços virtuais. Contexto: espaços virtuais que disponibilizem cursos de formação continuada de professores em formato híbrido. Resultado: definições sobre os formatos de formação continuada ofertados, suas potencialidades e limitações para os professores da educação básica. Comparação: comparação dos conteúdos encontrados nas publicações selecionadas com o objeto de estudo da presente pesquisa. Etapa 2: Realização da busca As buscas ocorreram nas bases de dados eletrônicas de periódicos, anais de eventos, banco de teses e dissertações relacionadas ao objeto de estudo em questão, para as quais foram escolhidos termos ou palavras-chave. Buscou-se por palavras-chave como: “formação” / “formaç*” e “professores” / “prof*” e “cursos” / “curs*” e “formação” / “prof*” / “educação” / “educ*” e “flexível” / “flex*” / “formação inicial” / “formação continuada” / “formação docente” / “formação docente a distância” / “cursos híbridos” / “cursos on-line” / “cursos semipresenciais” / “cursos livres” / “cursos sob demanda” / “educação flexível”. Também foram definidos três idiomas, são eles: português, espanhol e inglês, levando-se em consideração que os trabalhos selecionados tenham relatos para a Educação Básica no Brasil. Para tanto, as bases de dados selecionadas foram: • Simpósio Brasileiro de Informática na Educação - SBIE • Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação - NEHTE/UFPE • Conferência Internacional sobre Informática na Educação (TISE) • Congresso de Informática na Educação (CBIE) / Workshop de Informática na Escola (WIE) • Revista Brasileira de Informática na Educação (RBIE) • Revista Novas Tecnologias na Educação (RENOTE) • Portal de Periódicos Capes • Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRN • Google Acadêmico 25 Etapa 3: Triagem dos documentos Durante a realização das buscas obteve-se um resultado de 58 trabalhos que, após uma etapa inicial, passaram para a etapa seguinte de seleção, onde foram utilizados critérios de inclusão e exclusão delineados para o objetivo deste estudo. Para as inclusões buscou-se por artigos publicados que apresentassem temáticas sobre formação continuada de professores da Educação Básica no Brasil, além de formatos de ofertas de cursos de formação para este público. Para as exclusões, não foram analisados artigos publicados anteriores ao ano de 2015 e/ou que estivessem incompletos, não disponíveis para livre consulta, além de revisões sistemáticas de literatura ou mapeamentos de estudos. Posterior à etapa de filtragem pelos critérios de inclusão e exclusão, o número de documentos a serem analisados reduziu para 24 publicações. Os detalhes sobre o processo de seleção podem ser encontrados no Apêndice A. Etapa 4: Determinação de classes De acordo com os levantamentos realizados, a princípio percebeu-se uma grande dificuldade em encontrar trabalhos com a temática procurada, demonstrando assim, a baixa quantidade de artigos publicados em eventos que apresentem espaços, ambientes de formação continuada de professores em formato híbrido, principalmente para professores da Educação Básica. Porém, já ao final da pesquisa, ao se buscar na base de dados do Google Acadêmico, pode-se encontrar iniciativas (artigos publicados) bem interessantes sobre esta temática, principalmente no Sudeste do país, mas muito ainda voltados para a formação de professores no ensino superior. Também foi dado destaque ao artigo que apresenta experiências exitosas de formação continuada com os professores da Universidade Federal do Alagoas (UFAL). A seguir serão apresentados na etapa 5 alguns trabalhos que atendaram as questões de pesquisa desta dissertação e possuíam correlação com este estudo. Os resultados estão organizados de acordo com a sequência da base de dados descrita na etapa 2. Etapa 5: Extração de dados 26 Canal e Pereira (2018) apresentam uma avaliação de comunicabilidade em uma Rede Social On-line (RSO) que foi projetada e intitulada como Todos Nós em Rede (TNR). Esta rede surge para apoiar a formação continuada de professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no estado do Paraná/PR. No entanto, o sistema que os professores deveriam utilizar, apontam falhas de usabilidade e comunicação que podem dificultar a interação dos usuários em atender seus objetivos e assim não estabelecendo uma dinâmica continuada de estudos sobre educação inclusiva, causando uma barreira na formação continuada destes professores e, consequentemente, de um melhor atendimento aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE). Este trabalho é pertinente para análise, visto que ele aponta quais as principais falhas de usabilidade apresentadas pelo sistema, servindo de base para pensar o Portal Hibrieduc, portal de oferta de cursos híbridos desenvolvido como produto desta pesquisa de dissertação. Schiehl, e Gasparini (2017) trazem em sua pesquisa uma revisão sistemática sobre Modelos de Ensino Híbrido adotados em escolas públicas do Brasil e no mundo. Os autores apontam que de acordo com os 3.010 trabalhos levantados, somente 32 foram selecionados para esta revisão, demonstrando ainda ser uma temática pouco explorada em artigos científicos, além das dificuldades de implantação em escolas públicas. Esta pesquisa reforça a importância da formação continuada de professores para que tenham conhecimento sobre temáticas atuais, assim como um processo formativo que possa ser desenvolvido de maneira híbrida (semipresencial), que atenda ao seu contexto profissional. Wunsch e Blaszkowski (2017) apresentam os resultados de uma revisão sistemática em plataformas acadêmicas, a fim de buscar dados que possam avaliar sobre como as tecnologias digitais podem auxiliar a formação do professor de turmas no período de alfabetização, visando inovar nas práticas destes e consequentemente na aprendizagem do seu aluno, perante as bases de leitura e escrita. Diante do protocolo da revisão, organizado pelas autoras e validado por dois especialistas, focou-se nas publicações realizadas após junho do ano de 2014, época que foi aprovada a Lei 13.005/2014 – Plano Nacional de Educação, em que se pretendia fomentar o desenvolvimento de recursos tecnológicos na formação continuada de professores. O estudo demonstrou que apesar do elevado número de publicações sobre estas temáticas, ainda eram insuficientes em relação às formações para práticas docentes otimizadas ao atual contexto tecnológico. Destacou-se ainda, o escasso acesso que professores têm aos recursos digitais, havendo a necessidade de repensar como tais recursos podem ser aproveitados em seu potencial, assim como a necessidade de se pensar em plataformas, 27 ambientes que venham atender às necessidades de qualificação dos professores em suas diferentes realidades profissionais. Cruz e Sales (2017) apresentam um estudo em relação à Educação a Distância e Tecnologias Educacionais, a partir do Curso de Aperfeiçoamento em Tecnologias Educacionais (CATE), que foi ofertado na modalidade a distância, atendendo, com a formação continuada a 33 mil docentes localizados em todo o estado da Bahia. Este estudo busca analisar quais tipos de impactos o CATE já proporcionou as práticas dos professores da rede, quanto ao uso e aplicabilidade das tecnologias educacionais no âmbito escolar e nas práticas pedagógicas dos professores. Além disso, procura demonstrar a importância do papel da Educação a Distância para a formação continuada. No entanto, o trabalho não apresenta dados concretos sobre as mudanças nas práticas docentes em sala de aula. Ao que indica, a formação “atingiu” a todos os docentes da rede pública estadual da Bahia, através de formações totalmente EaD, aparentemente apresentando somente um volume muito alto de participantes, mas não o efeito desta na prática docente. Paranhos, Baumann e Carneiro (2017) apresentam uma plataforma digital chamada de “Aula Pronta’, disponível em aplicativos móveis, como uma proposta de formação continuada para professores de Matemática. Os conteúdos são preparados por uma equipe multidisciplinar formada por professores da área, pedagogos e bibliotecários. Embora apresente um formato inovador de plataforma, ou seja, para aplicativo móvel, os cursos são ofertados totalmente na modalidade a distância, não havendo a realização de encontros presenciais. Vieira (2017) apresenta nos Anais do 7º Simpósio de Hipertexto e Tecnologias na Educação a experiência na plataforma Negro Cosme de Cursos Livres no estado do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação como promoção de educação aberta8. No seu trabalho ele relata que a plataforma quando criada em 2015 disponibilizou cinco cursos livres. No entanto, os cursos não eram voltados somente para professores. O autor relata que diante da expansão das tecnologias digitais de informação e comunicação é pertinente se pensar em ambientes que venham promover a formação ao longo 8 O termo educação aberta é uma espécie de expressão guarda-chuva que faz referência a um movimento educacional que visa permitir o livre acesso a oportunidades de aprendizagem. Usualmente, tais projetos produzem conteúdos educacionais e os disponibilizam através de mecanismos associados a educação à distância e do e- learning, oferecendo-os frequentemente, mas não sempre, como recursos educacionais abertos. Nesse contexto "aberto" faz, primariamente, referência ao tipo de licença utilizada, usualmente uma licença como Creative Commons. Disponível em: . Acesso em: 19 abr. 2020. 28 da vida. Assim sendo, ele se utilizou da mesma metodologia dos MOOCs9, ou seja, cursos on- line de diferentes níveis, gratuitos e massivos com duração flexível e recursos que proporcionam aprendizado também de forma flexível. Por serem oferecidos somente no formato on-line, isso pode ser um dificultador para os professores da Educação Básica brasileira, tendo em vista a importância de encontros presenciais combinados com momentos de aprendizagem virtual. Andrade e Vianna (2015) retratam a importância de um canal de formação continuada de professores universitários e faz uma análise de um ambiente de formação continuada docente na modalidade EaD disponibilizada pela Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro. Os autores realizaram uma pesquisa entre as Instituições de Ensino Superior no ano de 2014, a fim de verificar quais delas ofereciam cursos de formação continuada aos docentes de ensino superior. Na pesquisa verificou-se que das 151 instituições cadastradas no sistema e-Mec, 50% dessas IES ofereciam algum tipo de formação continuada e apenas cinco, três públicas e duas privadas, traziam cursos voltados para a contextualização e incorporação das TIC na prática docente. Foi um estudo relevante ao ressaltar a importância de ambientes de formação continuada de professores. Embora o público alvo tenha sido a formação continuada de professores do ensino superior, destaca-se a importância da referida pesquisa em reforçar a importância de plataformas que ofereçam cursos focados na formação docente. Larraín, Puyol e Salazar (2016) apresentaram as dificuldades dos professores chilenos em participar de formações continuadas, tais como: tempo, horários dos cursos e custos para investimentos nesses cursos. As autoras apresentam como solução a realização das formações na modalidade EaD, também conhecida como e-learning10. Relatam as experiências do portal “Suma e Sigue”, onde são ofertados cursos de formação continuada. Esta pesquisa nos mostra que tais dificuldades precisam ser levadas em conta no desenvolvimento de plataformas de formação docente continuada. Aspectos como tempo (síncrono e assíncrono), espaço (físico e virtual), custos, dentre outros, precisam ser respeitados no que concerne à realidade do trabalho docente. 9 MOOC é acrônimo de Massive Open On-line Courses, em português, Curso Online Aberto e Massivo. São cursos online abertos, geralmente desenvolvidos por instituições acadêmicas, acessíveis à qualquer pessoa com acesso à internet. A maioria desses cursos são gratuitos e não exigem pré-requisitos para a realização, mas também há programas compostos por módulos interdependentes, formando percursos de aprendizado, muitos deles com certificado. (UFRGS, 2018). Disponível em: . Acesso em 19 abr. 2020. 10 e-Learning (abreviação de aprendizagem eletrônica) refere-se ao processo educativo que inclui conteúdo disponível online. (LITTO, 2010, p. 50) 29 Bacich (2016) traz considerações sobre o Ensino Híbrido através de uma proposta de formação de professores para uso integrado das tecnologias digitais nas ações de ensino e aprendizagem. A autora retrata as ações realizadas pelo Grupo de Experimentações em Ensino Híbrido constituído por 16 professores de escolas públicas e privadas dos estados de São Paulo (11), Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (3) e Rio Grande do Sul (1), envolvendo 10 cidades no total. O grupo tinha como objetivo realizar formações entre os professores participantes sobre Ensino Híbrido e analisar as possibilidades de uso para a rede pública de cada estado. Para esta formação foram realizados MOOCs nas plataformas Edmodo, Coursera e Instituto Singularidades. Este trabalho mostra a relevância sobre os estudos com Ensino Híbrido e plataformas utilizadas pelos cursistas. No entanto, não apresentou como ocorriam os encontros presenciais, visto que deveria ser levado em consideração que havia participantes de quatro estados. Alves e Silva (2015) apresentam dados de uma pesquisa documental sobre Formação Continuada de Professores nas escolas de governo do estado de São Paulo, conhecidas como Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo “Paulo Renato Costa Souza” (EFAP), ocorridos entre os anos de 2007 a 2013. Nesta pesquisa as autoras retratam as políticas públicas educacionais relacionadas à formação continuada de educadores, bem como o papel das TDIC. No entanto, de acordo com os dados apresentados no trabalho, estas formações ocorriam nas modalidades presenciais ou a distância, mas nunca englobando os dois formatos. Lima, Lima e Maia (2015) apresentam dados de uma pesquisa bibliográfica realizada sobre o Núcleo de Tecnologias Educacionais (NTE) em Natal/RN ressaltando a importância da instituição por promover cursos de formação de professores para utilização de tecnologias educacionais em suas práticas. No estudo foram apresentados dados referentes aos anos de 2009 a 2013; média de ofertas de cursos e turnos. Todos os cursos ofertados ocorreram de maneira presencial. Mesmo havendo a possibilidade da oferta em turnos diferentes, deve- se levar em consideração, aspectos relativos à rotina dos docentes, que muitas vezes possui uma carga de trabalho exaustiva, sendo necessário trabalhar até em três turnos. Por isso, seria interessante pensar em cursos não só com horários flexíveis, mas com espaços flexíveis, considerando, portanto, momentos de aprendizado em algum ambiente virtual. Silva, Silva e Alburquerque (2016), apresenta um relato de experiência sobre oficinas de formação inicial e continuada realizadas no município de Floresta-Pernambuco, através de um projeto de extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano. O objetivo era realizar a alfabetização digital para professores da 30 Educação Básica de escolas públicas da rede municipal. Depois de realizada as fases de entrevistas, observações e planejamento. O projeto foi executado de maneira presencial no próprio Instituto Federal, atendendo assim um total de 80 professores de 12 escolas. Essa é mais uma proposta de formação no formato inteiramente presencial. Apesar da temática ser bastante pertinente, uma plataforma voltada para cursos híbridos, acabaria induzindo tal temática, uma vez que os professores teriam acesso à recursos digitais nos momentos de estudo a distância. Um curso híbrido, além da combinação de tempos e espaços, estimula a construção de competências ligadas à cada dimensão temporal e espacial. Pinto e Silva (2016) retratam na pesquisa, a visão do gestor e dos professores sobre o processo de formação continuada docente quanto ao uso das Novas Tecnologias em escolas estaduais de Minas Gerais. Na pesquisa as autoras apresentam dados adquiridos através de pesquisa Survey, com 219 professores de escolas estaduais. Diante dos resultados, verificou- se que as maiores dificuldades encontradas pelos professores estão no acesso aos cursos de formação, considerando suas demandas de trabalhos, horários de realização dos cursos, assim como a estrutura necessária que os órgãos gestores do estado precisam providenciar. Além disso, de acordo com os dados apresentados pelas autoras, a demanda para o Núcleo de Tecnologias Educacionais (NTE) de Minas Gerais, é de um quantitativo de 75 escolas, ou seja, um volume alto para pouca estrutura, o que dificulta ainda mais o processo. Isso ressalta a importância de flexibilizar o espaço-tempos de aprendizagem, assim como, o uso de metodologias que não exijam a presença física dos professores durante todo o curso, permitindo também a aplicação de metodologias mais adequadas para o grande volume de demandas formativas. Borges, Nichele e Menezes (2016) apresentam um estudo de caso sobre Formação Continuada de Professores através de Comunidades de Prática11, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRGS). Esta comunidade foi criada a partir de um projeto de extensão intitulado "Comunidade de Prática em Inovação e Educação do IFRS, Campus Porto Alegre" e tinha como objetivo oferecer oportunidades de formação docente; além de compreender como funciona uma comunidade de prática, oportunizando discussões sobre inovação educacional e cultura digital. O modelo adotado por este grupo, foi 11 Segundo Cambridge et. al (2005) Uma comunidade de prática é formada por um grupo de indivíduos que compartilham objetivos em comum, um conjunto de problemas ou o interesse em um tema específico, que se reúne para realizar objetivos individuais e do grupo. Essas comunidades conectam pessoas, permitem o diálogo, estimulam a aprendizagem, reúnem e compartilham conhecimento, promovem o trabalho colaborativo, auxiliam os indivíduos a se organizar, gerando novos conhecimentos. 31 o híbrido, através da aprendizagem colaborativa, fazendo com que os professores participassem das formações em encontros virtuais, através das plataformas e mídias virtuais, e em encontros presenciais na própria instituição. Ao término deste projeto percebeu-se que os docentes puderam aplicar em suas práticas, os recursos que utilizaram durante as discussões desta comunidade, percebendo que era necessário mudar suas posturas desenvolvendo a criatividade, proatividade, capacidade de gerenciar imprevistos e de buscar a inovação. A combinação espaço-temporal demonstrou nessa pesquisa ser bastante enriquecedora para o processo de aprendizagem dos cursistas, reforçando a pertinência de oferta de cursos alinhados com o formato híbrido. Carvalho (2016) traz o relato da experiência vivida por ele no projeto-piloto “Geração Movimento”. Este projeto tinha como objetivo desenvolver conceitos relacionados ao corpo, a atividade física e ao movimento corporal para os estudantes. A Fundação Roberto Marinho promoveu uma formação continuada com 145 professores do ensino fundamental de escolas públicas de Joinville-Santa Catarina. O projeto-piloto ocorreu na modalidade semipresencial (presencial e a distância). Os encontros virtuais ocorriam por meio do AVA Moodle e através da Rede Social Ning. Nestes ambientes eram disponibilizados materiais, atividades individuais e coletivas, além de ser um espaço de discussão e interação entre os professores e coordenadores. O autor enfatiza a importância da criação de uma Comunidade de Prática, que ocorreu para realizar a formação entre esses docentes, além de permitir a interação e agregar novos conhecimentos entre eles de forma presencial e virtual. Santos (2016) traz em sua tese o estudo realizado com professores da Escola Municipal Prof. Herly Parente, em Natal-RN, sobre arquiteturas pedagógicas como dispositivos de formação de práticas multiletradas. Sua pesquisa foi realizada durante o curso de Formação Continuada de Professores do Projeto “Um Computador por Aluno” (UCA), realizado nesta escola. A partir deste projeto, a autora verificou a compreensão dos professores sobre arquiteturas pedagógicas digitais e como estes recursos poderiam contribuir para suas práxis. A pesquisa acompanhou todo o processo formativo que ocorreu de modo presencial e analisou se ocorreu mudanças nas posturas dos professores, assim como em suas práticas. A pesquisa apresenta dados de que ainda há muita resistência e desconhecimento por parte dos professores em relação a utilização de recursos pedagógicos digitais e que momentos formativos devem ser uma constante. Logo se faz necessário ações de formação que atendam as realidades de docentes e que possam atingir um número maior de participantes, visto que nem todos podem estar presentes. Um curso híbrido se apresenta como uma alternativa interessante para professores que estão imersos nesta realidade profissional. 32 Santos, Costa e Costa (2016) apresentam no artigo intitulado “Sala de Aula Híbrida: uma perspectiva pedagógica renovada na formação continuada de professores da UFAL, dados relevantes sobre um curso híbrido, voltado aos professores das diversas áreas do conhecimento da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). O curso intitulado “Docência Universitária: do Planejamento à Avaliação (DUPA), do Programa de Formação Continuada em Docência do Ensino Superior” (Proford), ocorreu em 50 horas de aula híbrida, sendo 20h de interação presencial e 30h de interação on-line. Teve como participantes, 304 professores dos campi A.C. Simões, Arapiraca e Sertão da UFAL. Os professores utilizaram a plataforma AVEA Moodle para as interações virtuais com chats, fóruns, wikis, dentre outros recursos da plataforma. Com isso, os professores puderam refletir sobre os aprendizados adquiridos nos cursos e aplicá-los nas disciplinas ao qual ministravam. Devido à repercussão positiva, o Proford iniciou com um módulo básico, mas depois ofereceu um módulo avançado, o que mostrou grande aderência por parte dos professores ao formato híbrido. Freitas, Santos e Mercado (2018) apresentam no artigo “Avaliação para a aprendizagem em contextos híbridos de formação continuada: o potencial dos feedbacks na configuração de saberes didático-pedagógicos” as experiências vividas em um contexto híbrido no processo de formação continuada de professores da UFAL. Neste trabalho as autoras destacam a avaliação da aprendizagem dos professores-cursistas enfatizando a importância dos feedbacks realizados pelos professores-mediadores e cursistas. Eles relatam que as interações no AVA, assim como nos encontros presenciais, eram bastante promissoras e que os professores-cursistas se sentiram mais motivados no formato híbrido, proporcionando-lhes novas habilidades para ensinar e aprender, já que o próprio formato do curso, com espaço- tempos diversificados, proporcionavam a construção de habilidades para além das esperadas na proposta pedagógica do curso. Almeida (2017) apresenta em sua dissertação de mestrado uma pesquisa desenvolvida através da formação continuada de professores de Matemática na perspectiva do Ensino Híbrido. Nesta pesquisa, a autora aponta o seu olhar como pedagoga das dificuldades enfrentadas por professores e alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), acerca dos cursos de Educação Profissional da Instituição, em especial na disciplina de Matemática. A autora realizou um processo formativo com os professores com base no Ensino Híbrido, com o uso da plataforma Khan Academy12. 12 A Khan Academy é uma plataforma criada por uma organização sem fins lucrativos com a missão de oferecer uma educação gratuita de alta qualidade para qualquer pessoa, em qualquer lugar. A Khan Academy oferece exercícios, vídeos de instrução e um painel de aprendizado personalizado que habilita os estudantes a aprender no 33 Bersch, e Schlemmer (2018) apresentam uma proposta de formação continuada de professores em contexto híbrido e multimodal, a fim de ressignificar as práticas pedagógicas dos docentes através de projetos gamificados de aprendizagem. O objetivo foi investigar a potencialidade dos games e da gamificação quanto ao aspecto da constituição de espaços de convivência, assim como de aprendizagem híbridos e multimodais, como forma de apresentar novas possibilidades de construção, metodologias e práticas pedagógicas que venham a contribuir na Educação Básica, partindo do princípio de uma educação para a cidadania. Kraviski e Machado (2018) apresentam em sua pesquisa uma reflexão sobre o papel do professor do ensino superior que necessita estar atento às constantes mudanças e inovações nas práticas pedagógicas, assim como para novas modalidades de cursos que surgem, ou seja, presencial, semipresencial e EaD. Também ressaltam como o Ensino Híbrido poderá trazer contribuições para o processo de ensinar e aprender. Apresentam, portanto, uma proposta de formação continuada para professores do Ensino Superior, intitulada “Formar-se para formar”, um curso que teve uma carga horária de 40h, distribuídas em 10 encontros de 4h: 3h presenciais, destinadas para práticas e discussões de temáticas centrais, e 1h on-line, destinada às atividades e ampliação de conteúdo através de um AVA. O curso foi organizado em cinco módulos, em cada um foi aplicada uma metodologia de Ensino Híbrido diferente (Virtual Enriquecido; Rotação por Estações; Sala de Aula Invertida; À La Carte e Flex). O curso acabou funcionando como um meta-curso, pois o formato híbrido no qual foi planejado e a combinação de diferentes metodologias de Ensino Híbrido, propiciou um novo olhar para a prática docente. Cardoso e Reali (2016) produziram um artigo sobre o resultado de uma pesquisa desenvolvida no doutorado, com intervenção através de um ambiente híbrido de formação. As interações virtuais ocorriam através de um AVA e eram pautadas em um trabalho colaborativo. A pesquisa demonstrou que a parceria escola-universidade, através da mediação por uma concepção híbrida de formação, bem como, o auxílio de TDIC, mostraram-se viáveis para os processos de aprendizagem e desenvolvimento profissional da docência. Finardi e Mendes (2017) desenvolveram um estudo sobre o ensino de línguas através das tecnologias móveis. Ressalta o papel da formação de professores pautada numa abordagem híbrida com o uso de Mobile Assisted Language Learning (MALL13), demonstrando que o processo de aprendizagem de ensino de línguas pode ocorrer através de seu próprio ritmo dentro e fora da sala de aula. Disponível em: https://pt.khanacademy.org/. Acesso em: 19 abr. 2020. 13 MALL, sigla para Mobile Assisted Language Learning. (ALDA e LEFTA, 2014. p. 79). Em português significa Aprendizagem de Idiomas Assistida por Celular. 34 um dispositivo móvel (m-learning), fazendo-se necessário a formação de professores para compreensão e uso em suas práticas pedagógicas, permitindo assim, interações virtuais, assim como presenciais. Barros et al (2018), no artigo intitulado “Aprendizagem e desenvolvimento profissional de professores experientes: formando mentores em um programa híbrido de mentoria”. Neste programa, o autor descreve uma formação continuada, da qual participaram 14 professores experientes (mentores) da Educação Básica, das áreas da Educação Infantil, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos, juntamente com professores iniciantes que passaram por uma capacitação em formato híbrido através do AVA Moodle. Os encontros presenciais ocorriam semanalmente na UFSCar. Durante o processo formativo, os professores iniciantes puderam conhecer vários recursos do Moodle, e outras ferramentas fora da plataforma, de modo que pudessem agregar em suas práticas na sala de aula. Ao final da formação, percebeu-se que mesmo diante das dificuldades enfrentadas pelos professores iniciantes sobre o uso da plataforma Moodle, os resultados foram satisfatórios, visto que a formação de mentores do Programa Híbrido de Mentoria (PHM) proporcionou uma autorreflexão sobre a própria trajetória profissional e ação docente. 1.3 Justificativa A partir do que foi apresentado, foi possível observar a ampliação no uso da internet para a formação de professores. Além disso, demonstrou-se que quando se pensa no uso de tecnologias para a formação continuada, prevalece o ensino presencial ou o ensino a distância, mas poucas propostas trazem a combinação equilibrada das duas modalidades. Foi possível, além disso, concluir que ainda há muito o que se amadurecer no sentido da organização e oferta de cursos em formatos mais inovadores e condizentes com a realidade do profissional docente. A onipresença das TDIC em todas as esferas da sociedade, inclusive nos processos de formação continuada, como apresentado na revisão de literatura, tem produzido modificações na forma como os indivíduos relacionam-se entre si, com as instituições e informações. De tal maneira, os educadores necessitam cada vez mais incorporar tais tecnologias para exercer suas atividades profissionais. Assim é preciso pensar em cursos de formação continuada num formato mais coerente com contexto tecnológico marcado pela cultura digital. Por isso, esta investigação 35 levanta a seguinte questão: Que formato de cursos para formação docente continuada é mais adequado a realidade dos profissionais da educação e ao contexto da cultura digital? Nesse sentido, este trabalho tem como objeto de estudo a criação de um portal de organização e oferta de cursos, desenvolvido com pressupostos da aprendizagem e do Ensino Híbridos, considerando o cenário de mudanças que apontam para uma cultura digital e o perfil dos profissionais da Educação Básica que atuam em instituições de ensino do estado do Rio Grande do Norte. Neste portal serão disponibilizados cursos livres para formação continuada de professores. A intenção é que eles tenham acesso à cursos organizados e ofertados em formato híbrido, de modo a incorporar nos processos formativos recursos tecnológicos digitais, combinando momentos presenciais e a distância com uso de metodologias ativas. Diante de tantas mudanças decorrentes do uso de tecnologias digitais na sociedade, expansão da internet, modalidades de cursos que permitem associar o melhor do virtual com o melhor do presencial, metodologias por meio das quais se promove a participação ativa dos alunos, torna-se imprescindível pensar em cursos através dos quais seja possível despertar para esta realidade tecnológica no próprio processo de formação. Logo, o propósito para a criação do portal é que os cursos a serem ofertados possam atender este público de profissionais da área da educação, sendo organizados num formato que permita uma melhor comodidade ao professor, considerando alguns fatores que muitas vezes se apresentam como impeditivos para a realização de formações, tais como: a exaustiva carga de trabalho da maioria dos professores, a dificuldade em comparecer às aulas em cursos integralmente presenciais, as taxas recorrentes de evasão em cursos integralmente a distância, a escassez no uso de metodologia e recursos inovadores, dentre outros. A fim de demonstrar a organização dos turnos e funções de trabalho destes profissionais, segue os dados dos estudos realizados por Andrade e Falcão (2018) com 172 professores do munícipio de Natal, onde ressaltam que a maioria destes profissionais, ou seja, 72,7% trabalham no contraturno, enquanto 27,3% não trabalham. Exercem cargo de professor no contraturno 55,2% dos profissionais, 10,5% são coordenadores pedagógicos e 7,0% apresentam outra atividade. Assim sendo, a forma de organização cronotópica14 dos cursos híbridos pode ser uma alternativa para a realidade dos profissionais da Educação Básica e a necessidade de atualização constante dos seus conhecimentos para aprimoramento das suas práticas. 14 Organização entre tempo-espaço presencial e virtual. 36 Levando em conta que já existem disponíveis vários AVAs (Moodle, Edmodo, Google Sala de Aula, TelEduc, dentre outros), esta proposta não se trata de desenvolver um novo Ambiente Virtual de Aprendizagem, mas criar um portal de oferta de cursos híbridos voltado exclusivamente para formação continuada de professores. Denominado de Hibrieduc, o portal objetiva disponibilizar informações dos cursos cadastrados por outros profissionais, cadastro e acesso como instrutor de um novo curso, além de informações sobre o próprio Portal Hibrieduc, ou seja, um portal para facilitar o acesso a cursos de formação continuada destinados a profissionais da educação, onde os cursos ofertados deverão ocorrer no formato híbrido, ou seja, com encontros on-line e presenciais, de modo a combinar e aproveitar o melhor de ambos. Figura 01 - Proposta do Portal Hibrieduc Fonte: Elaborado pela autora, 2020 O portal servirá tanto para instituições em geral que trabalham com formação continuada de professores, como para o universo de profissionais da educação que buscam por capacitação e aprimoramento de sua prática no campo de atuação. 1.4 Problematização e questão da pesquisa Diante do exposto, esta pesquisa de dissertação de mestrado desenvolveu um portal para auxiliar na organização e oferta de cursos de formação docente continuada na modalidade híbrida. Este produto surge a partir de uma questão a ser investigada: Que formato de cursos para formação docente continuada é mais adequado a realidade dos profissionais da educação e ao contexto da cultura digital? Na tentativa de contribuir para a formação continuada de professores e suas práticas em sala de aula, foi proposta a construção de um portal que oferte cursos híbridos, como sendo uma alternativa para melhor organizar e oferecer cursos livres aos professores. A modalidade híbrida apresenta um grande potencial, pois amplia e diversifica os espaços (físicos e virtuais) 37 e tempos (síncronos e assíncronos) de aprendizagem. Com a finalidade de responder à questão de pesquisa foram delineados os objetivos descritos no tópico seguinte. 1.5 Objetivos da Pesquisa Geral Desenvolver um portal para organização e oferta de cursos híbridos voltados a formação continuada de profissionais da educação do estado do Rio Grande do Norte, de modo a contribuir modalidades formativas inovadoras. Específicos a) Descrever os espaços virtuais mais populares que ofertam cursos de curta duração, para verificar o funcionamento e a usabilidade; b) Mapear e planejar os elementos constitutivos para o desenvolvimento da interface do portal; c) Avaliar a usabilidade do portal de oferta de cursos híbridos para formação continuada de professores. d) Identificar o perfil de sujeitos que demonstram interesse em realizar um curso híbrido. 38 CAPÍTULO 2: METODOLOGIA 2.1 Abordagem Metodológica A abordagem metodológica empregada no desenvolvimento desta dissertação é de caráter qualitativo, partindo de uma perspectiva do entendimento do objeto em estudo, ou seja, a proposta de um portal de organização e ofertas de cursos híbridos voltados para a formação continuada de professores da Educação Básica do RN. Sobre a pesquisa qualitativa, Neves (1996, p. 1) apresenta que: Faz parte a obtenção de dados descritivos mediante contato direto e interativo do pesquisador com a situação objeto de estudo. Nas pesquisas qualitativas, é frequente que o pesquisador procure entender os fenômenos, segundo a perspectiva dos participantes da situação estudada e, a partir daí, situe sua interpretação dos fenômenos estudados. 2.1.1 Quanto a natureza Esta pesquisa é de natureza aplicada, cujo objetivo é “[…] gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 35) Essas verdades e interesses locais serão analisados a partir de dados levantados na aplicação de formulários eletrônicos a professores da Educação Básica do RN. As informações coletadas serão oriundas dos formulários de inscrição de um curso piloto intitulado “Ensino Híbrído: novas práticas para inovar”, para testagem do Portal Hibrieduc, sendo este o primeiro curso ofertado neste ambiente. Neste formulário contará além de questões de dados pessoais, outras, para identificar o perfil dos inscritos, além das impressões deles sobre o Hibrieduc, funcionamento e usabilidade da versão beta deste ambiente. Ademais, a descrição e mapeamento dos elementos constitutivos dos espaços virtuais disponíveis relacionados a oferta de cursos, foi uma etapa que ajudou no planejamento e na implantação da interface do portal Hibrieduc. 2.1.2 Quanto aos objetivos Quanto aos objetivos esta pesquisa apresentou-se como explicativa, pois, visou analisar os formatos de portais de oferta de cursos para formação continuada de profissionais 39 da educação, ou seja, como eles se apresentavam e atendiam as necessidades de atualização/capacitação desses profissionais. Sobre esse tipo de descrição Gil (2002, p. 42) informa que a pesquisa explicativa [...] têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Esse é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Portanto, levando em conta a realidade dos profissionais da educação referente aos processos formativos, os elementos centrais e comuns nos principais portais de oferta de cursos (não só aqueles voltados para formação docente), pretende-se definir elementos constitutivos para a criação do Hibrieduc, a fim de disponibilizar um portal com interface robusta, que oferta cursos num formato inovador e exclusivos para formação continuada de professores. 2.1.3 Quanto aos procedimentos técnicos A abordagem metodológica com relação aos procedimentos técnicos empregados foi de levantamento, pois foram coletados aspectos humanos, visto que, através dos formulários de inscrição e avaliação do curso piloto “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar” foi possível constituir o perfil formativo, dos sujeitos da pesquisa, bem como identificar os formatos de capacitações que eles participaram, ou seja, se somente presencial ou somente virtual, assim como suas críticas acerca dos formatos de tais cursos. Além disso, foram coletados aspectos tecnológicos, a partir dos principais portais de oferta de cursos. Sobre este tipo de procedimento, Gil (2002, p. 51) ressalta que “as pesquisas deste tipo se caracterizam pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.”, ou seja, quais as maiores dificuldades encontradas pelos profissionais de educação nos processos de formação continuada, principalmente quanto ao formato e ambientes de cursos disponibilizados. Além disso, também foi realizado o procedimento com pesquisa documental, analisando-se principalmente os conteúdos, de websites, ambientes, plataformas e portais virtuais que ofertem cursos de formação, capacitação, qualificação e aperfeiçoamento. Segundo Godoy (1995) a pesquisa documental representa uma forma que pode se revestir de um caráter inovador, trazendo contribuições importantes no estudo de alguns temas. Neste sentido, foi realizada a verificação de espaços na internet, para a compreensão do funcionamento e 40 incorporação de elementos tecnológicos importantes e comuns aos ambientes explorados na interface do Hibrieduc. O exame de materiais de natureza diversa, que ainda não receberam um tratamento analítico, ou que podem ser reexaminados, buscando-se novas e/ ou interpretações complementares, constitui o que estamos denominando pesquisa documental. (GODOY, 1995, p. 21). Diante disto, os espaços virtuais que foram analisados a fim de buscarmos referências em desenvolvimento de ambientes computacionais, tornou-se de extrema relevância para o desenvolvimento do Hibrieduc, uma vez que incorporamos elementos comuns e recorrentes na interface do portal, porém, tendo como foco os profissionais da educação. 2.1.4 Campo e sujeitos da pesquisa O campo da pesquisa foi o universo de atuação dos profissionais da educação, no que concerne à busca e realização de cursos de formação continuada. Além disso, também foi campo desta pesquisa os principais portais de oferta de cursos. A escolha dos espaços abaixo utilizou os seguintes critérios: • Portais renomados e reconhecidos de cursos on-line gratuitos e pagos com parcerias a Instituições de Ensino Superior Internacionais, Nacionais, além de corporações de grande renome mundial, caracterizando-se também como Universidades Corporativas. Esses cursos são ofertados em âmbito de capacitação, extensão e aperfeiçoamento, ou seja, visando à formação inicial técnica e continuada dos cursistas. • Portais que disponibilizam certificações de conclusão dos cursos; • Portais que permitem que os usuários se cadastrem como “Instrutores” ou como “Cursistas” dos cursos oferecidos. Os espaços virtuais de ofertas de cursos analisados se encontram no Quadro a seguir: 41 Quadro 01 - Espaços virtuais analisados na como campo de pesquisa Espaços Virtuais Descrição Plataforma que oferece cursos gratuitos e pagos. Estes são oferecidos por categorias, sendo, portanto, ofertados cursos ao qual chamados de livres, aperfeiçoamento, técnicos profissionalizantes, além de graduação e pós-graduação. Todos Coursera os cursos são ofertados na modalidade 100% EaD. Após a https://pt.coursera.org/ finalização do curso, disponibiliza os certificados virtuais (cursos de curta duração) e Diplomas físicos (no caso de cursos de graduação e pós-graduação). Plataforma de oferta de cursos pagos. Estes são divididos em categorias, atendendo a diversas áreas, mas principalmente para Udemy o ensino de aperfeiçoamento, qualificação profissional (cursos https://www.udemy.com/ de curta duração). Todos os cursos são ofertados na modalidade 100% EaD. Após a finalização do curso, disponibiliza os certificados virtuais (cursos de curta duração). Plataforma de oferta de cursos pagos. Estes são divididos em categorias, atendendo a diversas áreas, além de programas Udacity específicos para empresas. Desta forma percebe-se que a https://www.udacity.com/ plataforma está voltada para o ensino de aperfeiçoamento e qualificação profissional. Todos os cursos são ofertados na modalidade 100% EaD. Após a finalização do curso, disponibiliza os certificados virtuais (cursos de curta duração). Plataforma que oferece cursos rápidos (curta duração). Tem a proposta de qualificar as pessoas para as áreas de negócios e EduK empreendedorismo. Os cursos ofertados podem ser do básico ao https://www.eduk.com.br/ avançado e podem ser gratuitos ou pagos. A maioria dos cursos são pagos, oferecendo benefícios exclusivos aos assinantes. Todos os cursos são ofertados 100% on-line. Após a finalização do curso, disponibiliza os certificados virtuais (cursos de curta duração). Plataforma que oferece cursos gratuitos (a grande maioria dos cursos ofertados) e pagos (algumas certificações na área de 42 Fundação Bradesco – informática). Também conhecida como Escola Virtual. Os Escola Virtual cursos são oferecidos por categorias, buscando o aperfeiçoamento acadêmico (formação inicial), bem como https://www.ev.org.br/ profissional (formação continuada). São ofertados 100% on- line. Após a finalização do curso, disponibiliza os certificados virtuais (cursos de curta duração). Fonte: Elaborado pela autora, 2019 Todos os ambientes acima, ofertam cursos para a área de qualificação/aperfeiçoamento, bem como, todas as ofertas de cursos são realizadas em um único formato, ou seja, EaD, independente se são cursos de curta duração (cursos livres) ou se média ou longa duração (extensão, graduação e pós-graduação). Vale salientar que os cursos de curta duração podem ter um tempo de finalização de horas, semanas, bem como meses. Por ser de curta duração, a instituição não precisa ser credenciada pelo MEC, como ocorre com os cursos de Ensino Superior (graduação e pós- graduação), em que necessitam de validação para que a instituição de ensino possa oferecê-los. Por se tratar do desenvolvimento de um sistema digital de oferta de cursos, esta pesquisa entendeu que seus sujeitos foram os profissionais da educação aos quais os cursos do Hibrieduc deverão ser destinados. Nesse sentido, a pesquisa focou, mas não se limitou, ao estudo da realidade dos professores da rede pública e privada de ensino e em especial aqueles que participaram do curso piloto “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar”, a partir do qual foi realizada a testagem do portal. Os encontros presenciais do curso ocorreram nos laboratórios de informática do Centro de Educação (Laboratório de Tecnologias Educacionais - LTE e Bloco de aulas) da UFRN nos dias 08, 22, 29 de novembro e 06 de dezembro de 2019 das 14h às 18h. No Apêndice B encontram-se as listas de frequências dos encontros presenciais. 2.1.5 Etapas da pesquisa O Portal Hibrieduc tem como objetivo disponibilizar um ambiente para que pessoas interessadas em ofertar ou realizar cursos em formato híbrido possam organizá-los e divulgá- los. A fim de implantar uma interface que responda aos anseios e ampliem as possibilidades formativas dos profissionais da educação, a pesquisa foi realizada nas seguintes etapas e respectivos instrumentos de coleta de dados: 43 Etapa I – Análise do funcionamento dos espaços virtuais que ofertam cursos de curta duração Nesta fase, foram analisados, a priori uma análise documental com uma breve descrição (Quadro 01) dos espaços virtuais mais populares que ofertam cursos on-line 100% EaD, em formato gratuito e pagos: Coursera, Udemy, Udacity, EduK e Fundação Bradesco. Posteriormente foi realizado um levantamento mais detalhado onde buscou-se entender seus funcionamentos nos aspectos de usabilidade e funcionalidade. Foram definidos parâmetros importantes e elementos compositivos nestas análises e que serviram de base de melhores práticas para o Hibrieduc. Os parâmetros definidos a partir das anatomias de páginas web (design/layout) foram: • Logotipo; • Banner padrão, área de busca, anúncios externos; • Menu administrativo; • Menu de navegação • Área de Destaque • Conteúdo • Rodapé Etapa II – Mapeamento e documentação da interface do Hibrieduc Esta é a etapa que culmina para o estágio principal da pesquisa referente a construção do Portal Hibrieduc, visto que nesse processo foram considerados os dados reunidos nas etapas anteriores. A partir do entendimento de como os espaços de oferta de cursos virtuais funcionavam, os principais elementos constitutivos foram mapeados e organizados de modo a contribuírem para o planejamento e documentação do Hibrieduc, com vistas ao desenvolvimento de um portal intuitivo e de fácil usabilidade. Foi criado então um arquivo documental, protótipo (Apêndice C) com os elementos que deveriam compor o projeto do Hibrieduc, levando em consideração os aspectos de usabilidade, no que diz respeito a navegação e intuitividade do sistema. Segundo Preece (1994), a usabilidade é um conceito chave dentro da Interação Humano-Computador (IHC) e trata do projeto de sistemas fáceis de aprender e usar, ou seja, conceito que deve ser pensado para qualquer tipo de usuário, mas no caso deste produto em 44 especial (Hibrieduc), este foi planejado para atender a um perfil de profissionais da educação (Gestores, coordenadores, professores, supervisores, dentre outros...). conforme foi destacado na etapa I. Etapa III – Validação e Avaliação do Hibrieduc Nesta etapa final, foi feita a validação do Portal Hibrieduc nos mesmos aspectos com base nos quais foram analisados os espaços virtuais na Etapa II. Esse levantamento foi realizado através de testagens pela equipe desenvolvedora (equipe de técnica do LTE) bem como da autora desta dissertação, em busca de erros, bugs desta versão beta. Além disso também realizamos uma avaliação da interface e funcionalidade do Portal, através de questões inseridas no próprio formulário de inscrição, assim como, após a finalização do curso piloto, onde foi enviado um formulário de avaliação do próprio curso. Este formulário tinha como objetivo receber o feedback dos participantes que conseguiram finalizar o curso “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar”, a fim de avaliarmos suas opiniões sobre a proposta do curso, ou seja, formato híbrido. Esta avaliação foi importante para que os participantes do curso também compreendessem a proposta do Portal Hibrieduc, ou seja, ter um local virtual onde oferte cursos no formato híbrido. De modo a permitir que outros profissionais da educação possam encontrar como referência, um local (Portal) onde se possa permitir o cadastro de novos cursos dentro desta proposta, assim como aqueles que estejam apenas procurando por outros cursos, com novas temáticas e que possam realizar também neste formato. Assim, atendendo uma perspectiva de espaço-tempo que se adeque a realidade destes profissionais. Etapa IV - Identificação do perfil dos sujeitos que demonstraram interesse em realizar um curso híbrido Nesta etapa, identificamos o perfil de pessoas que se interessaram em realizar um curso voltado para formação continuada em um formato híbrido. Para tanto, aplicamos um questionário semiaberto a fim de identificarmos qual seria o perfil dos profissionais da educação interessados em participar de um curso híbrido. Assim a partir do o curso cadastrado no Hibrieduc, foram disponibilizadas informações relativas a este, como também um link que direcionava para um formulário eletrônico que foi elaborado no Google Formulário. 45 Este tipo de formulário pode ser desenvolvido por qualquer usuário das contas Google, ficando este disponível no drive eletrônico da conta do usuário que o elaborou. Um destes serviços oferecidos é o Google Docs, uma espécie de suíte de aplicativos online, bastante semelhante ao Microsoft Office e ao OpenOffice.org/BrOffice.org. O serviço da Google possui editor de textos, editor de planilhas eletrônicas, editor de apresentação de slides e ainda ferramenta para criação de formulários (enquetes). (CIRÍACO, 2008) Através deste recurso foi possível criar um questionário (formulário) semiaberto, totalizando 15 questões (abertas e fechadas) que foram organizadas em 4 seções. Segundo, Barros; Lehfeld (1986, p. 108-109) definem como perguntas abertas: “aquelas perguntas que levam o informante a responder livremente com frases ou orações”. Já a definição de perguntas fechadas, entende-se como “são aquelas questões que apresentam categorias ou alternativas de respostas fixas: perguntas com alternativas dicotômicas e perguntas com respostas múltiplas”. Diante disto as seções do formulário foram organizadas da seguinte maneira: • Seção 1: Informações relativas ao curso, como datas, horários, locais dos encontros presenciais do curso e quantitativo de vagas (40); • Seção 2: Dados Pessoais, onde foram compostas por 4 questões, sendo 3 abertas e 1 fechada (múltipla escolha – alternativa única), onde buscou-se coletar os seguintes dados: o Nome completo; o Telefone/celular; o E-mail; o Faixa etária; • Seção 3: Dados Profissionais, composta por 4 questões fechadas, sendo 3 de múltipla escolha e 1 de caixa de seleção (possível marcação de mais de 1 opção de resposta), onde foram postuladas as seguintes questões: o Qual a sua formação? o Qual a sua titulação máxima? o Tempo de atuação na educação. o Qual a sua ocupação atualmente. • Seção 4: Sobre Formação Continuada, onde foram abordadas 7 questões, sendo 5 fechadas (múltipla escolha) e 2 abertas (parágrafo longo). São elas: 46 o Normalmente qual o formato dos cursos de formação continuada em que participa? o Você já participou de um curso híbrido (encontros presencias e online)? o Você conhece o recurso Google Sala de Aula? o Como você ficou sabendo sobre o curso "Ensino Híbrido: novas práticas para inovar"? o Por que se interessou em realizar um curso sobre a temática Ensino Híbrido? o O que você achou do Portal Hibrieduc? Um portal direcionado para a oferta de cursos híbridos? o Sobre a navegação no Portal Hibrieduc sinalize como foi a sua experiência. O formulário contendo todas as questões estará disponível no Apêndice D desta pesquisa. 47 CAPÍTULO 3: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO DA CULTURA DIGITAL As profundas e rápidas mudanças que a sociedade vem sofrendo, tiveram início, principalmente, com o advento das tecnologias digitais. O desenvolvimento da microeletrônica provocou um salto nas práticas socioculturais intensificando a midiatização da sociedade. Isto é decorrente da ação das máquinas geradas pela sociedade da informação, comunicação e tecnologia. Fróes (2011, p. 25) postula: A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos amplia [...] Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos, ora nos fascinam, ora nos assustam. Assim, as modificações ocasionadas pelas tecnologias transformaram a sociedade em uma nova cultura, caracterizada pelas ações aos quais os indivíduos realizam cotidianamente, advindos da cibercultura ao qual todos fazemos parte. Segundo Setton (2015, p. 88) a cibercultura é definida “como um conjunto de técnicas (materiais e intelectuais) práticas, atitudes, modos de pensamento e valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.” Espaço este, que cada vez mais, expande-se e se integra a realidade social das pessoas, seja através do seu uso pessoal ou profissional. [...] uma das características do ciberespaço é sua arquitetura aberta, isto é, a capacidade de crescer indefinidamente. É fluido, em constante movimento – dados são acrescentados e desaparecem, conexões são criadas e desfeitas em um fluxo constante. (MARTINO, 2014, p. 29) Diante do cenário tecnológico existente, a educação também passa por significativas mudanças, quanto às novas tendências pedagógicas decorrentes da ampliação do acesso às informações e produção de conteúdo, através das diversas mídias digitais. O uso das TDIC na sociedade é uma realidade, sendo assim, por que não avaliar as suas potencialidades no campo educacional? Esses saberes podem estar relacionados ao modo como estes indivíduos compreendem e visualizam o mundo. Atrelado a essas representações, percebe-se que o verdadeiro papel na educação é favorecer o processo de ensino-aprendizagem, desenvolvendo 48 nos alunos, habilidades intelectuais, cognitivas, de criatividade e construção do conhecimento (VEIGA, 2001). No entanto, para que isto ocorra, não basta apenas inserir computadores, tecnologias similares ao ambiente escolar. É necessário que os profissionais do ensino estejam capacitados para fazer o uso crítico desses recursos tecnológicos, aproveitar suas potencialidades e compreender as novas relações sociais que se desenvolvem na cultura digital. Dessa forma, superando a ideia de docência como processo de mera transmissão de informações, buscando meios mais criativos e inovadores para a construção do conhecimento. Assim, para que isso ocorra, os docentes necessitam estar em permanente formação, para que possam aprimorar suas práticas pedagógicas. A respeito das tendências tecnológicas atuais aliadas a educação, é importante deixar claro que, [...] a utilização de recursos tecnológicos na educação não garante mudanças na forma de ensinar e aprender. Tais recursos servem como ferramentas no auxílio da construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores. No entanto é a escola, entendida como espaço de construção de conhecimento e socialização do saber; como um ambiente de discussão, troca de experiências e de elaboração de uma nova cidadania, que poderá contribuir na formação do indivíduo inserido na Sociedade Informacional, garantindo uma educação voltada para a criatividade, para o prazer, para a autonomia e a auto realização. (SANTOS, 2010, p. 25). Desse modo, diante das exigências de uma cultura digital marcante na atual sociedade é necessária uma reflexão sobre o que de fato atende às demandas de trabalho impostas e em especial ao professor, principalmente a sua qualificação quanto ao uso adequado de recursos tecnológicos digitais. O Art. 62, § 2º da LDB estabelece que “a formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância.” (BRASIL, 2018, p. 41). A educação a distância surge como uma possibilidade de realização de formação continuada por ser capaz de atender a uma grande massa pelo amplo alcance. Paradoxalmente, em encontros presenciais, acaba deixando lacunas na formação dos profissionais da educação. Assim, formações no formato híbrido poderiam ser uma alternativa a esses entraves, pois além de aproximar os professores do uso dos recursos digitais, permitem que ocorram encontros presenciais para realização de momentos de práticas ou outras ações que somente as aulas on-line não supriria. 49 É de extrema relevância qualificar professores para que estejam cada vez mais aptos para uma educação mediada por tecnologias, conforme defende Santos (2010, p. 19) “[...] é necessária uma ação imediata para que os professores em geral adotem posturas condizentes com a educação mediada por tecnologias, em todas as suas vertentes”. A formação mediada por tecnologias não exclui o professor do processo, seu papel continua sendo fundamental, pois é ele que conduzirá ao bom uso dos recursos tecnológicos. Vale salientar que tais posturas não surgem somente no âmbito educacional, mas na sociedade como um todo, quanto às competências e graus cada vez mais altos de autonomia, reflexão e criticidade que são exigidos dos indivíduos, da atual sociedade da informação. [...] diferentes organismos internacionais (Unesco, OCDE, Comissão Europeia, etc.) advertem sobre a importância de educar os alunos para a Sociedade do Conhecimento, para que possam pensar de forma crítica e autônoma, saibam resolver problemas, comunicar-se com facilidade, reconhecer e respeitar os demais, trabalhar em colaboração e utilizar-se intensiva e extensivamente, as TDIC. Uma educação orientada a formar este tipo de indivíduos requereria professores convenientemente formados, com grande autonomia e critério profissional. (SANCHO, 2006, p. 19-20) A formação continuada de professores planejada para uma melhor apropriação e compreensão dos mais diversos tipos de recursos tecnológicos em meio a uma cultura digital, precisa organizar outras formas de capacitação sintonizadas com essa realidade. Este tema se destaca em discussões que envolvem educação, conforme enfatiza Santos (2010, p. 16), quando diz que “[…] a educação mediada por tecnologias requer um repensar da escola, da sala de aula e da própria organização do trabalho pedagógico.”. Ao considerar aspectos da cultura digital que influenciam os processos formativos e abrem espaço para novas modalidades de cursos, o Portal Hibrieduc procura ressignificar o conceito de modalidade semipresencial, assumindo a denominação “modalidade híbrida”. O Portal Hibrieduc surge como uma alternativa inovadora ao permitir um novo formato de cursos que venham atender as demandas dos profissionais de educação. O formato híbrido reúne dois fatores fundamentais: a alternância entre tempos e espaços de aprendizagem e o necessário contato dos profissionais da educação com recursos tecnológicos (ferramentas digitais mobilizadas para uso nos momentos presenciais e virtuais). Assim, para demonstrar a aplicabilidade deste quanto ao formato híbrido de oferta dos cursos, foi realizado o curso piloto intitulado “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar" que aconteceu nos meses de novembro e dezembro de 2019, conforme já foi apresentado na metodologia deste trabalho e no capítulo anterior. 50 A partir das inscrições para este curso piloto, avaliamos o perfil desses profissionais, que demonstraram interesse em realizar cursos no formato híbrido. Recebemos inscrições de 108 pessoas, das quais foram selecionadas 40, por conta do número de vagas. Utilizou-se como critérios: a ordem de inscrição e atuação na educação. Dos 40 selecionados, 20 conseguiram concluir o curso, sinalizando uma adesão de 50%. No Apêndice E, apresenta-se o Modelo do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE utilizado com os 40 participantes selecionados para participar do Curso “Ensino Híbrido – Novas Práticas para Inovar”. E no Apêndice F foram apresentados os termos assinados dos 20 participantes que conseguiram concluir o curso, bem como os certificados de conclusão, no Apêndice G. Como forma de avaliar como esses 108 inscritos ficaram sabendo sobre o curso, elaboramos uma pergunta neste sentido, onde percebeu-se que 89,8% dos inscritos tiveram conhecimento do curso através da divulgação em algum tipo de mídia digital, tipo WhatsApp, Instagram ou Facebook. Portanto, as redes socais são instrumentos ágeis de propagação de informações e que podem chegar a uma diversidade de pessoas a partir de divulgação e compartilhamento de informações. Isso confirma a importância de incorporar tais mídias numa futura atualização do Hibrieduc, incluindo, por exemplo, o recurso de “compartilhamento do curso”. Observa-se que esses recursos permitem uma maior ubiquidade, visto que a partir deles podemos ter acesso a diversos tipos de conteúdo e em locais diferentes (não limitados a um local físico), extrapolando, portanto, as dimensões de tempo e espaço. Portanto, a ubiquidade, tornou-se uma realidade em nosso contexto, seja pessoal ou profissional. Para Santaella (2013, p. 15): O conceito de ubiquidade sozinho não inclui mobilidade, mas os aparelhos móveis podem ser considerados ubíquos a partir do momento em que podem ser encontrados e usados em qualquer lugar. Tecnologicamente, a ubiquidade pode ser definida como a habilidade de se comunicar a qualquer hora e em qualquer lugar via aparelhos eletrônicos espalhados pelo meio ambiente. Idealmente, essa conectividade é mantida independente do movimento ou da localização dessa entidade. Sendo assim, essa mobilidade possível que emerge da cultura digital evidencia a necessidade de fazer uso destes recursos digitais para promover interações em diferentes espaços (físicos e virtuais), potencializando trocas de experiências e o compartilhamento de conteúdos diversos. Consequentemente, deve-se agregar esses recursos nos processos de formação continuada com aprendizagem colaborativa e também em formato híbrido, visto 51 que entendemos a importância da integração e participação das pessoas em momentos presenciais para execução de práticas necessárias, como também on-line. Dando continuidade na análise dos resultados para avaliarmos o perfil dos interessados no curso, percebeu-se que a maioria possui entre 34 e 41 anos. Um pouco mais de 28% dos inscritos estavam entre 26 e 33 anos, e em terceiro lugar com 24,1%, professores com idade entre 42 e 50 anos, conforme demonstrado no Gráfico 01: Gráfico 01 - Faixa etária dos inscritos Fonte: Dados da pesquisa, 2019. Isso reforça que independentemente da idade, profissionais mais velhos também se mostraram interessados em adquirir novos conhecimentos para o uso de tecnologias e assim se qualificar, além de aprimorar suas práticas para o seu exercício docente. Diante de um contexto voltado para a formação docente, sabe-se que existem documentos oficiais, tais como a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9.694/1996, assim como Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), dentre outros que colocam a formação continuada como algo inerente e essencial ao fazer docente. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores (BRASIL, 2015, p. 13) A formação continuada compreende dimensões coletivas, organizacionais e profissionais, bem como o repensar do processo pedagógico, dos saberes e valores, e envolve ações de extensão, grupos de estudos, reuniões pedagógicas, cursos, programas e ações para além da formação mínima exigida ao exercício do magistério na educação básica, tendo como principal finalidade a reflexão sobre a prática educacional e a busca de aperfeiçoamento técnico, pedagógico, ético e político do profissional docente. 52 Além disso, é pertinente se pensar em como essas formações irão ocorrer, ou seja, de acordo com a rotina de trabalho destes docentes, pelas vivências práticas necessárias, pela autorização ou não dos próprios gestores para participação de cursos que muitas vezes ocorrem nos mesmos horários de suas aulas. Ou seja, o que fazer para que se possa atender tamanha quantidade de variáveis que atingem os professores? Entretanto foi também interessante perceber que dos 20 professores que conseguiram finalizar o curso obtivemos um percentual mais alto, ou seja, 35% daqueles que tinham idade entre 42 e 50 anos, conforme pode ser observado no Gráfico 02, demonstrando uma adaptação interessante ao formato proposto do curso (híbrido): Gráfico 02 - Faixa etária dos concluintes Fonte: Dados da pesquisa, 2019. Em segundo lugar com o percentual de 30% observamos os profissionais entre 34 e 41 anos, demonstrando assim, que aqueles que realmente se interessaram em permanecer diante das dificuldades decorrente da própria rotina e horários docentes. Também foi perceptível ser uma faixa etária de profissionais muito próxima ao resultado da primeira colocação, se adaptando ao formato híbrido de formação continuada. Estes entendem que independente de sua idade ou tempo de sala de aula, sempre é tempo de aprimorar a atuação profissional, principalmente quando pensamos em se apropriar, ter novos olhares e adquirir aprendizados a partir de um novo formato de aulas híbridas, propiciando um novo olhar para o binômio tempo-espaço, não se fixando somente a tempo e espaço fixo e físico (presencial), nem como não estando alheio totalmente as possibilidades do ensino on-line. 53 De acordo com Moran (2015) pensar em educação híbrida constitui partir do pressuposto de que não há uma única forma de aprender e, como resultado, não há uma única forma de ensinar. Prosseguindo com as análises dos perfis destes profissionais inscritos, bem como dos concluintes do curso, verificou-se que 50% dos inscritos eram professores de licenciaturas, ou seja, professores do Ensino Fundamental II e Ensino Médio e com o segundo percentual mais alto, com 34% de Pedagogo(as), todos demonstrando interesse por qualificações que se apresentem com um formato diferenciado, conforme observa-se no Gráfico 03: Gráfico 03 - Formação dos inscritos Fonte: Dados da pesquisa (2019). Entretanto, quando fazemos uma análise quanto aqueles que conseguiram finalizar o curso (20 participantes) (Apêndice H), percebe-se que o maior percentual foi de Pedagogos(as), ou seja, profissionais regulamentados para atuação na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental I. Estes totalizaram 35%, em segundo lugar com 20%, os professores de Língua Portuguesa com atuação no Ensino Fundamental II e Ensino Médio, ou seja, justamente a colocação contrária dos inscritos inicialmente. No Gráfico 04 podemos observar o perfil formativo dos concluintes. 54 Gráfico 04 - Formação dos concluintes Fonte: Dados da pesquisa, 2019. Diante deste perfil, percebe-se que 35% desses profissionais eram pedagogos(as) e em segunda e terceira colocação com 15% e 10%, respectivamente, os professores das licenciaturas em Língua Portuguesa e Geografia, ou seja, professores atuantes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Em outra questão, foi possível identificar a titulação máxima dos inscritos conforme visualizado no Gráfico 05: Gráfico 05 - Titulação dos inscritos Fonte: Dados da pesquisa (2019). O resultado apontou que a maioria de 48,1% dos inscritos eram professores especialistas e sentiam a necessidade de se atualizarem, mantendo-se esse perfil de especialistas, também entre aqueles que haviam concluído o curso, totalizando 60% deles, conforme pode ser observado no Gráfico 06: 55 Gráfico 06 - Titulação dos concluintes Fonte: Dados da pesquisa, 2019. É possível inferir que a grande maioria dos profissionais inscritos e concluintes do curso eram especialistas, o que também muito provavelmente deve retratar uma realidade daqueles que estão no chão da escola e que mesmo diante de todas as dificuldades quanto às suas rotinas, tem tido interesse em buscar por formações, mesmo que ocorram em um curto período de tempo, como é o caso dos cursos livres e de curta duração. De acordo com a Lei n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB), os cursos livres e profissionalizantes fazem parte da categoria de cursos, treinamentos, oficinas, workshops, minicursos, voltados para a formação inicial e continuada, como também para a qualificação profissional, de modo a proporcionar aos cursistas, conhecimentos que permitam inserir-se no mercado de trabalho, bem como, aperfeiçoar/aprimorar seus conhecimentos em áreas específicas. (BRASIL, 2018) A fim de buscarmos entender melhor o perfil dos profissionais que procuraram pelo curso piloto e assim entender a variação entre inscritos e concluintes, agora referente ao tempo de atuação na educação, obtivemos o seguinte resultado, conforme observado no Gráfico 07: 56 Gráfico 07 - Tempo de atuação na educação Fonte: Dados da pesquisa, 2019. Nesta análise percebemos um fenômeno interessante, visto que os percentuais ficaram bem divididos e próximos. Na liderança desse percentual, temos 26,9% dos inscritos com o tempo de atuação na educação entre 6 e 10 anos; em seguida temos que 20,4% já atuam na profissão de educadores entre um e cinco anos, demonstrando que estes profissionais têm um tempo em anos de curta a média atuação. Entretanto, ao analisar o tempo de atuação daqueles que finalizaram o curso, percebeu-se que os educadores com tempo de exercício entre um e cinco anos obteve o maior percentual, representando 25% e, em seguida, um empate de 20% com profissionais entre 6 e 10 anos, assim como de 11 e 16 anos, conforme pode ser visto no Gráfico 08: Gráfico 08 - Tempo de atuação na educação dos concluintes Fonte: Dados da pesquisa, 2019. 57 Foi demonstrado que houve a procura de um público bem diversificado quanto ao tempo de exercício como educador, ou seja, independentemente do tempo de atuação na educação, eles estão buscando por novos formatos e metodologias que possam superar o tradicional e se aproximar mais de um contexto colaborativo e de cultura digital. O formato híbrido apresenta-se como uma possibilidade de combinação de tempos e espaços, permitindo ao professor uma maior flexibilização e perspectivas de aprendizados inovadores. A combinação da aprendizagem híbrida com as novas tecnologias é poderosa para desenhar formas interessantes de ensinar e aprender, visto que destaca a flexibilidade, a mistura e compartilhamento de espaços, ideias, tempos, atividades, materiais, técnicas e tecnologias que compõem esse processo ativo. (SANTANNA et al., 2020, p. 43) Sendo assim, as mudanças provocadas pelas tecnologias digitais conectadas à internet impulsionaram essas transformações nas práticas dos profissionais da educação rompendo os muros físicos e ampliando os espaços de interações sociais, para formar assim uma cultura totalmente conectada e sem fio. Lemos (2002) ressalta que essa cibercultura solta as amarras e se desenvolve de forma onipresente, fazendo com que não seja mais o usuário que se desloque até a rede, mas a rede que passa a envolver os usuários e os objetos numa conexão generalizada. São tempos que exigem dos profissionais, sejam de qual área for, conectividade e inovação. Portanto, os professores e todos aqueles que atuam na educação também devem ser chamados a se reinventar, a incorporar novas formas de ensinar e aprender, bem como de se qualificar, para que também consigam conciliar os tempos e espaços de suas demandas de forma mais criativa e otimizada. A fim de analisar qual a ocupação que estes profissionais inscritos estavam exercendo naquele momento foi possível verificar que 71,3% destes atuavam como professores, representando um percentual bem expressivo diante das demais ocupações citadas, conforme pode-se observar no Gráfico 09. 58 Gráfico 09: Ocupação atual dos inscritos Fonte: Dados da pesquisa, 2019. Praticamente esta mesma representação de ocupação manteve-se entre os concluintes do curso, onde tivemos o percentual de 70% de professores, conforme se observa no Gráfico 10: Gráfico 10: Ocupação atual dos concluintes Fonte: Dados da pesquisa, 2019. Mostra-se bastante oportuno a oferta de qualificações, sejam elas através de cursos livres ou não, em um formato inovador (híbrido), contemplando momentos presenciais e virtuais, tempos síncronos e assíncronos e que venham atender a realidade docente. Isso demonstra que o formato de curso híbrido ainda é visto como algo novo para muitos, visto que normalmente quando ocorrem ofertas de formação docente continuada, são definidos os 59 formatos como sendo somente presencial ou somente on-line, muitas vezes não atendendo aos anseios deste público, bem como não enfatizando os momentos de aulas presenciais com práticas realmente efetivas. Para que se possa preparar adequadamente os profissionais da educação no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras, contribuindo assim para a melhoria da qualidade da educação, os formatos de formação continuada devem ser repensados de modo a obter o máximo de êxito nos objetivos definidos. De acordo com Moran (2015), na educação sempre houve essa mistura, com a combinação de vários espaços, tempos, atividades e metodologias. No entanto, com o advento da mobilidade e conectividade isso se tornou mais perceptível, amplo e profundo, apresentando- se como um ecossistema mais aberto e criativo. Pensar em novos meios para dar acesso aos profissionais da educação a cursos de formação continuada de modo mais fácil, rápido e intuitivo, tornou-se urgente em um contexto onde se configuram novas dinâmicas socioculturais para atuar no desenvolvimento de práticas educativas inovadoras. Um dado interessante a demonstrar também nessa pesquisa é que de acordo com os formulários daqueles que se inscreveram no curso piloto, bem como daqueles que finalizaram (formulário de avaliação) percebeu-se que a maioria dos inscritos nunca havia participado de uma formação no formato híbrido. Assim, buscou-se avaliar com os concluintes do curso piloto, sobre os espaços e tempos do curso, o que eles haviam achado do formato híbrido (encontros presenciais e virtuais) e se esse tipo de formato e a carga horária atendia as suas necessidades de formação docente. Diante do questionamento conseguimos obter um feedback muito positivo sobre o formato híbrido, destacando-se algumas respostas: Sim. O formato híbrido contempla as especificidades do docente, tendo em vista a flexibilidade de tempo e a possibilidade de coadunar com a rotina da escola. É exatamente pensando nesta rotina docente e na necessidade de atualização/qualificação que cursos em formato híbrido constituem uma alternativa interessante para os profissionais da educação. Santos (2015) ressalta que é pertinente compreender como a docência ocorre na contemporaneidade, visto que as atuais culturas se configuram em espaços- tempos fluídos e híbridos, sendo estruturadas no encontro de tecnologias analógicas e digitais, reconhecendo-se na multirreferencialidade dos saberes e na interface das múltiplas culturas. 60 Demonstrando que é necessário haver a integração entre o analógico e o digital, entre o presencial e o virtual, para que se incorpore o melhor deles nas práticas de sala de aula. Os cursos de formação continuada em formato híbrido contribuem e acabam oportunizando os docentes a utilizarem aparatos tecnológicos digitais. E foi justamente nesse contexto que uma das participantes relatou: Sim. Considero importante a aprendizagem presencial e também a distância. Se é possível unir os dois, fica melhor ainda. Foi perceptível que os concluintes conseguiram compreender a proposta do formato híbrido, justamente para que pudéssemos incorporar o melhor do presencial, com o melhor do virtual, como sendo atualmente um saber necessário inerente ao contexto da cultura digital e cibercultura, conforme enfatizam Bersch e Schlemmer (2018, p. 5): Os processos de formação inicial e continuada de professores precisam oportunizar, portanto, aos sujeitos a vivência de múltiplos espaços-tempos de aprendizagem, espaços-tempos híbridos e não lineares que possibilitam a tessitura de saberes em rede. Essa vivência de tempos e espaços híbridos é o que o Hibrieduc se propõe a fazer quando se constitui em um espaço para que outros profissionais ofereçam cursos neste formato, como também profissionais da educação ou áreas afins busquem por experiências que possam ser supridas em cursos de formação que atendam ao formato híbrido. 61 CAPÍTULO 4: ESPAÇOS VIRTUAIS DE OFERTAS DE CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES Para o desenvolvimento de um Portal de oferta de cursos de formação continuada em formato híbrido, este trabalho necessitou avaliar alguns espaços virtuais que também disponibilizam cursos de formação. Entende-se como um portal, um tipo de tecnologia que dá acesso a uma informação; um website que disponibiliza uma gama de recursos e serviços em um só local (BALTZAN; PHILIPS, 2012). Para o Portal Hibrieduc foi entendido que haveria a necessidade de avaliar as interfaces e consequentemente as melhores experiências de usabilidade e navegabilidade em alguns espaços virtuais que servissem como referência para o Hibrieduc. Mas antes de apresentá-los, ressalta-se a importância de compreender alguns conceitos computacionais preliminares e que serão necessários para as análises que ainda serão apresentadas a fim de avaliar os elementos de funcionamento e usabilidade/navegabilidade dos ambientes. 4.1 Interação Humano Computador (IHC) A fim de permitir uma melhor abordagem para a projeção de Ambientes Computacionais (Sistemas Web, Desktop, Aplicativos...) é necessário que suas funções (programação, segurança e design) sejam planejadas para que apresentem um melhor uso e consequentemente uma melhor produtividade sobre o objetivo destes. Assim, Preece (1994) pontua que a Interação Humano Computador (IHC) é uma peça fundamental, visto que esse conceito está diretamente relacionado com a forma ao qual o design de um sistema é desenvolvido, de forma a apoiar e conduzir as pessoas (usuários) quanto as atividades que necessitam ser realizadas de maneira produtiva e com segurança. Essa interação homem-máquina deve permitir uma maior facilitação do uso de tais ambientes (sistemas), conforme ressalta Dumas e Redish (1993) quando informa que a abordagem de IHC precisa ser entendida pelos projetistas que o desenvolvimento dos seus produtos deve facilitar a interação entre as pessoas e os computadores. Logo, o desenvolvimento do Hibrieduc buscou atender a esse princípio, permitindo um ambiente de interação com um nova proposta de formato de cursos híbridos em um portal web que venha atender aos profissionais de educação, de maneira, clara, simples e possível de ser utilizado seja para quem busca um curso, como também para quem deseja ofertar um curso. 62 4.2 Usabilidade e navegabilidade É um atributo de qualidade relacionado à facilidade de uso de algo. Mais especificamente, refere-se à rapidez com que os usuários podem aprender a usar alguma coisa, a eficiência deles ao usá-la, o quanto lembram daquilo, seu grau de propensão a erros e o quanto gostam de utilizá-la. Se as pessoas não puderem ou não utilizarem um recurso, ele pode muito bem não existir. (NIELSEN; LORANGER, 2007) Logo qualquer tipo de sistema/portal necessita ser projetado levando-se em consideração os princípios da usabilidade. Na norma ISO 9241 (2011) é possível encontrar uma versão deste princípio traduzido para a língua portuguesa, através da NBR 9241 (2002) (Requisitos Ergonômicos para Trabalho de Escritórios com Computadores) parte 11 (Orientações sobre Usabilidade), da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Esta norma define usabilidade como a capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em determinado contexto de operação, para a realização de tarefas de maneira, eficaz, eficiente e amigável (user-friendly). Uma composição entre aspectos objetivos, envolvendo a produtividade na interação, e subjetivos, ligados ao prazer do usuário em sua experiência com o sistema. Para uma melhor compreensão da Interação Humano-Computador e a usabilidade a ISO 9241 (2011), definiu cinco dimensões que precisam ser consideradas. São elas: • Eficiência: analisa a produtividade do sistema; • Aprendizagem: analisa a facilidade em aprender a utilizar o sistema; • Memorização: refere-se à facilidade de reter em memória a experiência aprendida; • Robustez: refere-se ao menor número e gravidade de erros ao utilizar o sistema; • Satisfação: refere-se a maior satisfação de utilização do sistema. Além da usabilidade também é importante destacar questões sobre navegabilidade, considerada como [...] uma propriedade da organização das informações que nos remete à capacidade de navegação, ou seja, nos permite percorrer intuitivamente os caminhos virtuais que nos são propostos de forma que saibamos onde estamos, de onde viemos e quais são nossas possibilidades futuras. (BONIATI; SILVA, 2013, p. 36) 63 Logo, um ambiente que proporcione uma melhor navegabilidade promoverá uma maior satisfação do usuário a este espaço e, consequentemente, permitirá que os critérios da usabilidade sejam trabalhados gerando uma melhor resposta para estes. E é justamente isso que buscamos ao desenvolver o Hibrieduc, ou seja, um ambiente de fácil navegação, conciso e objetivo ao se que propõe como alternativa inovadora, isto é, a oferta de cursos de curta duração para desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional dos professores. 4.3 Arquitetura da informação A arquitetura da informação está relacionada com a organização das informações de um determinado ambiente (sistema). O seu planejamento se destaca como importante neste processo de desenvolvimento a fim de tornar o ambiente visualmente mais organizado, assim como, mais eficiente. Conforme defende Toub (2000), a arquitetura da informação é a arte, a ciência de estruturar e organizar ambientes de informação para ajudar as pessoas a satisfazerem suas necessidades de informação de forma efetiva. Sua função é tratar da organização da informação para torná-la clara. Para os websites este tipo de arquitetura informacional tem o objetivo de projetar seus quatro componentes básicos, ou seja, os sistemas “de organização”, “de navegação”, “de rotulação” e “de busca”, a fim de facilitar aos usuários encontrar e compreender as informações que necessitam, conforme é melhor definido no quadro a seguir: Quadro 02 - Tipos de Sistemas na Arquitetura da Informação COMPONENTES BÁSICOS DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Sistemas Definição Organização Avalia como os conteúdos informacionais serão agrupados e categorizados. Navegação Aponta as formas de se navegar no espaço organizado para as informações e hipertextos. Rotulação Define as formas de apresentação da informação, suas representações, definindo signos/códigos para cada elemento informativo. Busca Auxilia o usuário com um campo onde permite inserir perguntas, bem como as respostas que poderá obter. Fonte: Rosenfeld e Morville, 2006. 64 Logo os elementos da arquitetura da informação se mostram bastante importantes, pois permitirão uma melhor usabilidade e navegabilidade de ambientes computacionais. 4.4 Análise dos espaços virtuais de formação Diante da compreensão de tais conceitos, podemos seguir para a análise dos espaços virtuais Coursera, Udemy, Udacity, EduK e Fundação Bradesco – Escola Virtual. Estes espaços foram escolhidos devido ao seu grau de popularidade na web no que diz respeito a possibilidade de promover cursos, sendo eles pagos ou gratuitos. As instituições de ensino responsáveis por esses espaços são de renome internacional e nacional e parceiras destes ambientes. Em alguns destes locais verificou-se a possibilidade de permitir que os usuários também se tornem ministrantes dos cursos e não somente aprendizes. Para uma melhor exposição ao leitor, será apresentado um quadro com os critérios que foram levados em consideração em cada espaço virtual para que servissem de referência ao desenvolvimento do Portal Hibrieduc. Levou-se em consideração a área de web design, que faz parte dos projetos de arquitetura da informação e em especial na organização de layout para uma melhor experiência e, consequentemente, melhor usabilidade. Layout (ou leiaute) é a forma pela qual os itens estão dispostos/diagramados, em outras palavras, refere-se ao design gráfico e a aparência visual. Durante o desenvolvimento de páginas para internet o projeto de layout é uma atividade crítica e é importante que esteja definido de forma consistente e prioritária, pois a partir dele o restante do trabalho será colocado em prática. (BONIATI; SILVA, 2013, p. 35) É importante destacar que a partir dos elementos presentes no layout das páginas, em especial na anatomia da página também serão utilizados outros elementos como os esquemas de cores utilizados, tipografia15, organização das imagens e a ergonomia16. Assim, todos esses elementos serão diferenciais para a aparência/interface de qualquer ambiente, principalmente quando pensamos em páginas web, bem como para dispositivos móveis. Esses elementos de organização de layout normalmente seguem um padrão pelo qual usamos como referência para o Hibrieduc. Logo, é importante ressaltar que fizemos as 15 Tipografia é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Seu objetivo é dar ordem estrutural e forma aos sinais gráficos utilizados. (BONIATI; SILVA, 2013, p. 35) 16 Ergonomia consiste no entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. A ergonomia é a qualidade da adaptação de um dispositivo a seu operador e à tarefa que ele realiza. No projeto de uma interface web, a ergonomia objetiva facilitar e otimizar o trabalho do usuário junto ao computador. (BONIATI; SILVA, 2013, p. 35) 65 adaptações para aquilo que era necessário estar presente no portal, que tem como objetivo disponibilizar cursos híbridos para os profissionais da educação. Quadro 03 - Layout e funcionamentos dos espaços virtuais analisados Layout – Anatomia da Espaços Virtuais Página Web Fundação Coursera Udemy Udacity EduK Bradesco Escola Virtual Logotipo Presente Presente Presente Presente Presente Área de Busca Presente Presente Ausente Presente Presente Menu Presente Presente Presente Presente Presente Administrativo Apresentada com um botão Apresentada (lista suspensa) Menu de Apresentada Apresentada Apresentada como formato Na mesma com um botão com um botão com 3 botões Navegação de barra (menu barra de (lista suspensa) (lista suspensa) (lista suspensa) de categorias) elementos do Menu Administrativo Apresentada com Apresentada Apresentada informações Apresentada com Figura Área de com Figura sobre Udacity, como Figura Apresentada ampla e campo ampla e botão habilidades, ampla e botão como Menu Destaque de busca “O “Inscreva-se empresas “Comece Carrossel17 que você quer Gratuitamente” parceiras e agora” aprender?” botão “Saber mais” Acesso ao Acesso ao Acesso ao Acesso ao Acesso ao conteúdo conteúdo conteúdo conteúdo conteúdo descendo a descendo a descendo a descendo a descendo a barra de barra de barra de barra de barra de Conteúdo rolagem da rolagem da rolagem da rolagem da rolagem da página e página e página e página e página e acessando acessando acessando acessando acessando outros links outros links outros links outros links outros links Presente com Presente com Presente com Presente com Presente com mapa do site, mapa do site, mapa do site, mapa do site, mapa do site, ajuda, direitos Rodapé direitos de uso direitos de uso direitos de uso direitos de uso de uso e links e links de e links de e links de e idiomas de mídias mídias sociais mídias sociais mídias sociais sociais Fonte: Elaborado pela autora, adaptado (BONIATI; SILVA, 2013) 17 Carrossel nada mais é que uma maneira de exibir imagens em um website, onde deixamos uma Figura em destaque e por meio de setas — ou mesmo automaticamente — as imagens vão mudando. Disponível em: . Acesso em 15 out. 2020. 66 Então a partir do modelo de anatomia de página web descrito por Boniati e Silva (2013), apresentados como parâmetros no Quadro 03, selecionou-se as experiências de usabilidade (facilidade de uso) dos elementos da interface, para que estas fossem utilizadas de acordo com as necessidades da interface do Hibrieduc. Sendo assim as imagens que seguem demonstram as referências utilizadas para logomarca, área de busca e menu administrativo, visto que todos esses itens estão incorporados em uma mesma barra em cada ambiente servindo como referência para o Hibrieduc. Figura 02 - Menu administrativo dos espaços virtuais Fonte: Elaborado pela autora. De acordo com a legenda numérica na Figura 02 encontramos os seguintes elementos: i. Logotipo: o logotipo ou logomarca do site, normalmente, ocupa o espaço mais nobre, onde, comumente, a visualização ocorre primeiro (canto superior esquerdo). (BONIATI E SILVA, 2013, p. 37). Esse padrão foi encontrado nos espaços virtuais analisados e incorporados no Portal Hibrieduc. Também foi perceptível que a escala de cores com maior predominância das logomarcas, foi com cores sutis (azul, preto e destaque em vermelho) e fundo (backgroud), branco. 67 A cor é considerada o elemento visual da interface que influencia diretamente na qualidade da apresentação das informações transmitidas, desta forma, evidencia-se sua contribuição na usabilidade de uma interface computacional de usuário. (KULPA et al., 2011, p. 124) Ressalta-se que o padrão de cores é um dos itens que promove a usabilidade das interfaces. Essas cores permitem uma maior clareza visual, além de promover calma aos usuários através de uma interface amigável. “A cor é entendida como um dos mediadores sígnicos de recepção mais instantânea na comunicação, escolhida a partir da contextualização da informação e da estrutura dos códigos culturais.” (KULPA et al., 2011, p. 124) ii. Banner padrão, área de busca, anúncios externos: este é, também, um espaço nobre que, frequentemente, é explorado com um banner. Nessa área, recomenda-se a utilização de uma ferramenta de busca ou de um mapa do site (para simplificar e agilizar a localização de informações). (BONIATI E SILVA, 2013, p. 37). Conforme Figura 02 também se percebeu, que por se tratar de espaços virtuais voltados para formação educativa, eles não apresentam banners com anúncios externos de outras páginas. Entretanto foi possível encontrar a área de busca na maioria dos espaços, com exceção do Udacity que não utilizou esse padrão, pois o seu ambiente disponibiliza no espaço de conteúdo os cursos disponíveis organizados em quadros, os quais consideramos uma interessante proposta para apresentação dos cursos de forma simplificada e de ótima visualização. Logo no Hibrieduc achamos uma proposta pertinente e seguimos com a mesma orientação para uma busca mais visual. iii. Menu administrativo: o menu administrativo é uma opção importante, no entanto deve ser discreto. É nele que colocamos informações sobre a empresa, identificação (login) ou cadastro de usuários, contato. (BONIATI E SILVA (2013, p. 37). O menu administrativo é um importante elemento que percebemos está disposto sempre a partir de uma barra no topo da página, contendo basicamente as informações sobre os respectivos espaços, além dos botões de cadastro e login do ambiente. Sendo assim, seguimos o mesmo padrão no Hibrieduc, entretanto deixando-o, mais resumido e evitando botões excessivos, visto que os cinco espaços analisados se apresentam 68 como Ambientes Virtuais de Aprendizagem18 (AVA), diferentemente da proposta do Hibrieduc, que se apresenta como um portal para divulgação de oferta de cursos de curta duração em formato híbrido. Havendo a possibilidade de navegar apenas como cursista em potencial, para busca de cursos do seu interesse; ou como instrutor em potencial, interessado em cadastrar e divulgar cursos híbridos por meio do ambiente. Um elemento bastante importante no menu administrativo são os botões de acesso ao ambiente daquele usuário já cadastrado. Percebeu-se que neste item basicamente os ambientes apresentam botões com as seguintes descrições: “Inscrever-se gratuitamente” e “Entrar” (Coursera); “Inscreve-se” e “Fazer Login” (Udemy); “Iniciar” e “Assinar em” (Udacity); “Entrar” (EduK) e por fim “Cadastrar” e “Acessar” (Fundação Bradesco). Para o Hibrieduc levamos em consideração essas referências e utilizamos o botão “Acesso do Instrutor”, direcionando o usuário para um cadastro somente como instrutor ou de acesso ao ambiente para cadastro de algum curso. Também foi verificado na maioria dos espaços que os botões de cadastro permitiam o cadastro através de uma conta já existente em outros ambientes, tais como: conta do Google, Facebook e até mesmo Applestore. Caso o usuário não tenha conta em nenhum desses ambientes ou não queiram utilizar, poderia realizar o cadastro de todos os seus dados no portal, sem nenhuma objeção, conforme pode ser observado nas sequências de imagens: 18 AVA são programas que permitem o armazenamento, a administração e a disponibilização de conteúdos no formato Web. Dentre esses, destacam-se: aulas virtuais, objetos de aprendizagem, simuladores, fóruns, salas de bate-papo, conexões a materiais externos, atividades interativas, tarefas virtuais (WebQuest), modeladores, animações, textos colaborativos (wiki). (BRASIL, 2007, p. 11) 69 Figura 03 - Telas de cadastro de usuário (Coursera e Udemy) Fonte: Print da autora, 2020. Figura 04 - Telas de cadastro de usuário (Udacity e EduK) Fonte: Print da autora, 2020. 70 Figura 05 - Telas de cadastro de usuário (Fundação Bradesco – Escola Virtual) Fonte: Print da autora, 2020. A Fundação Bradesco foi o único portal a não utilizar essa padronização de contas do usuário com outras mídias digitais. Enfatizamos que essa função de aproveitar uma conta existente de outro ambiente torna o cadastro mais prático, permitindo uma maior agilidade no aproveitamento de dados, mas não foi possível implantar essa função no Hibrieduc por problemas de ordem técnica e de liberação dos servidores onde o Hibrieduc está hospedado. Vislumbra-se que num processo de atualização do sistema, possamos disponibilizar esse recurso de cadastro. iv. Menu de navegação: categorização das informações disponibilizadas pelo site. É comumente encontrado de forma horizontal, como o menu administrativo. É importante que as categorias ou opções do menu sejam curtas e claras, indicando ao usuário, rapidamente, a opção que ele deve escolher (excessivas opções não são recomendadas). (BONIATI E SILVA (2013, p. 37-38). Sendo assim, a partir das análises descritas no Quadro 03, verificou-se que a maior parte dos espaços disponibilizavam esta função através de um único clique sendo apresentado por um menu suspenso ou simplesmente através de um botão que direcionasse o usuário a este ambiente, conforme pode ser visualizado nas imagens a seguir. No Coursera, o menu de navegação se apresentou com um botão “Explorar.” 71 Figura 06 - Botão Explorar (Home Coursera) Fonte: Print da autora, 2020. Na Udemy, os cursos oferecidos estão também dispostos em sua página principal e organizados através do botão “Categorias”, conforme pode ser visualizado na Figura 07. Figura 07 - Botão Categorias (Home Udemy) Fonte: Print da autora, 2020. Já os cursos ofertados pela Udacity são organizados na página principal através do botão “Programas”, conforme pode ser visto na Figura 08. 72 Figura 08 - Botão Programas (Home Udacity) Fonte: Print da autora, 2020. No EduK as áreas/categorias dos cursos estão dispostas em uma barra na página principal e são apresentadas por cores distintas, sendo também uma proposta bem interessante, por ser objetiva, centralizada e visualmente clara, como se observa na Figura 09. Figura 09 - Barra de Categorias (Portal EduK) Fonte: Print da autora, 2020. O usuário ao clicar em uma das categorias (Gastronomia, Beleza, Moda, Fotografia, Artesanato, Negócios, Odontologia e Variedades) que estão destacadas por cores distintas serão direcionados para uma nova página onde são apresentados todos os cursos disponíveis, sejam eles gratuitos (EduK Original) ou pagos (EduK Mais). 73 E por fim, na Fundação Bradesco – Escola Virtual verificou-se que o menu de navegação e administrativo encontravam-se juntos. O campo que remete a função de navegação é a Aba “Cursos”, conforme apresentado na Figura 10. Figura 10 - Página Principal do Portal Fundação Bradesco Fonte: Print da autora, 2020. Ressalta-se que devido os cinco espaços analisados se apresentarem como AVAs, possibilitou um número maior de categorizações de cursos em seus ambientes. v. Área de destaque: nesse espaço, recomenda-se enfocar algo de maior importância dentro do contexto do site. Também pode remeter para a atividade mais recente ou última postagem. (BONIATI E SILVA (2013, p. 37-38). Neste item foi perceptível que todos os ambientes possuem uma área de destaque, sendo apresentada de maneira ampla logo abaixo dos menus administrativo e de navegação. Também foi unânime a utilização de uma figura central, com texto claro e objetivo sobre a proposta do espaço virtual ou remetendo a alguma função chave, tais como um botão ou um campo de busca. Mesmo se tratando de ambientes que disponibilizam cursos nas mais diversas áreas de conhecimento e em todos eles sendo online (EaD), adaptamos o mesmo modelo para o Hibrieduc, pondo em destaque uma breve descrição sobre o portal. A seguir serão apresentadas as propostas de cada espaço e como isso influenciou na interface do Hibrieduc. 74 Figura 11 - Área de destaque do Coursera Fonte: Print da autora, 2020. O Coursera apresentou uma área de destaque focando em fatores de interesse do aluno, abordando sobre questões como habilidades, certificações e instituições parceiras que ela tem em todo o mundo. E já chama a atenção do usuário para o botão “Inscreva-se gratuitamente”. Vale salientar que este mesmo botão também se encontra na parte superior no “Menu Administrativo”. Na Udemy também percebemos a “Área de destaque”: Figura 12 - Área de destaque do Udemy Fonte: Print da autora, 2020. Percebe-se então uma Área de Destaque com uma figura central, com um fundo monocromático (laranja) e uma mulher representando uma cursista, acessando o portal através 75 de um dispositivo móvel. Além disso chama a atenção o texto simples e direto utilizado, informando ao possível novo usuário que o futuro dele pode ser brilhante, bastando ele acessar a plataforma e pagar por cursos que podem ser ofertados a partir de R$ 24,90. Especifica quando a oferta se encerra e apresenta um campo para que usuário que esteja navegando busque por cursos que ele deseja realizar, ou seja, uma interface bem amigável, além de bastante objetiva ao tipo de produto que disponibiliza. Também percebemos o campo de busca presente na parte superior no “Menu Administrativo”. Quanto a área do Udacity observamos um pouco mais de informações presentes, conforme pode ser visualizado a seguir: Figura 13 - Área de destaque do Udacity Fonte: Print da autora, 2020. A proposta de área de destaque da Udacity apresenta uma variedade maior de informações. Por se tratar de um portal onde oferece cursos voltados para a área de Tecnologias de Informação, buscou focar nas habilidades que seus alunos (usuários) irão adquirir, comparando-os com outros ambientes que venham oferecer o mesmo tipo de proposta de curso. Além disso, apresenta na área de destaque as principais empresas parceiras da área de TI de renome internacional. Ao clicar no botão “Saber Mais”, vai remeter o usuário a área de conteúdos que fica logo mais abaixo no site, conforme pode ser visualizado a seguir: 76 Figura 14 - Área de conteúdo do Udacity (Botão “Saber Mais”) Fonte: Print da autora, 2020. Essa ação de redirecionamento a partir do botão “Saber Mais” que se encontra na “Área de Destaque” é uma proposta interessante e também foi levada em consideração no desenvolvimento da interface principal do Hibrieduc, onde inserimos botões que realizam essa mesma função. Dando continuidade a análise temos a “Área de Destaque” do EduK, conforme apresentado na Figura 15. Figura 15 - Área de destaque do EduK Fonte: Print da autora, 2020. Já no Eduk, temos uma Figura como plano de fundo representando a diversidade de cursos oferecidos pelo portal a partir das oito categorias apresentadas na “Área de 77 Navegação”, além de uma frase simples e direta, onde remete que os cursos são oferecidos somente on-line, rápidos (curta duração) para aprimoramento ou novo conhecimento das áreas que o portal disponibiliza. E no centro, o botão “Comece Agora”, que direciona o usuário para outra página, a fim de que ele se torne um assinante do portal dos cursos EduK Mais (cursos pagos). Essa proposta de figura central e botão também foi utilizada como referência para o Hibrieduc, onde substituímos o botão “Comece Agora” por “Cursos”, que são oferecidos todos em formato híbrido e gratuitamente. O EduK também disponibiliza cursos gratuitos, no entanto, caso os usuários desejem assisti-los novamente não terá essa possibilidade, visto que isso só é disponibilizado para os assinantes do EduK Mais. E por fim, na Fundação Bradesco – Escola Virtual, temos a seguinte “Área de Destaque”: Figura 16 - Área de destaque da Fundação Bradesco Fonte: Print da autora, 2020. Diferentemente dos demais portais, a Fundação Bradesco foi o único a apresentar em sua “Área de Destaque” um Menu Carrossel, ou seja, uma forma de exibir através de imagens, os 10 títulos de destaque do portal. O usuário poderá ter acesso a eles a partir dos botões “Anterior” e “Próximo”. 78 Essa opção do Menu Carrossel, se mostra como uma proposta relevante para ser implementada no Hibrieduc futuramente quando este apresentar uma maior variedade de cursos cadastrados, onde desejemos destacar alguns deles, os mais acessados ou os mais recentes. Ademais também se percebe a presença de uma figura de fundo, representando um usuário cursista, bem como uma caixa de busca destacado em branco, remetendo ao usuário o que ele deseja estudar. Esse campo de busca também está presente no “Menu Administrativo” presente na parte superior. vi. Conteúdo: área de conteúdo é o lugar onde são exibidas as informações na medida em que navegamos pelo site. (BONIATI E SILVA (2013, p. 38). É uma das partes mais importantes a ser considerada no portal, pois é a área onde são apresentados os conteúdos ao qual aquele ambiente propõe aos seus usuários. Também se destaca neste item, que os conteúdos apresentados em suas interfaces principais são compostos por imagens, links, palavras ou frases de destaque. A apresentação de conteúdos visuais é organizados através de quadros resumidos e, caso o usuário tenha interesse em obter mais informações, pode clicar para ler o conteúdo completo. Dentro de uma proposta de usabilidade, melhor navegabilidade e leiturabilidade percebe-se que os conteúdos devem ser apresentados de maneira objetiva e organizada para se tornar harmoniosa ao ambiente e com isso não haver uma poluição visual de textos longos e que cansaria facilmente o usuário leitor. [...] Muitas vezes, a comunicação visual prática com blocos mais demarcados (colunas bem rígidas, delimitando os elementos) e simetrias, pode ser a melhor opção e trazer um bonito resultado, preciso e claro, como é possível ver em websites, que fazem uso desse recurso e oferecem uma boa navegabilidade e leiturabilidade. (FERNANDES, 2015, p. 49) Sendo assim apresentaremos como estes conteúdos foram organizados nos ambientes analisados e como estes se tornaram referências importantes para a interface do Hibrieduc. Iniciaremos então com o Coursera onde destacaremos elementos importantes na área de conteúdo conforme podemos observar: 79 Figura 17 - Parte da área de conteúdo do Coursera Fonte: Print da autora, 2020. Não só nesta figura, mas no decorrer da página percebe-se a presença de vários elementos, tais como ícones, frases de impacto que permitem uma maior leiturabilidade dos conteúdos. Além disso a demarcação em blocos gerando assim uma melhor visualização ao leitor. Tais propostas de conteúdos com ícones e frases curtas também foram usadas como referência no Hibrieduc. Já o Udemy, Udacity e Eduk apresentaram em seus ambientes uma proposta bem interessante ao trazer seus conteúdos (resumo dos cursos) em formato de quadros e com links que permite o acesso para um maior detalhamento das informações do curso conforme pode ser visualizado nas imagens a seguir: Figura 18 - Parte da área de conteúdo do Udemy Fonte: Print da autora, 2020. 80 Figura 19 - Parte da área de conteúdo do Udacity Fonte: Print da autora, 2020. Também destacamos nas imagens 18, 19 e 20 que em ambas, na lateral dos quadros são apresentadas setas simbolizando o Menu Carrossel, onde o usuário pode buscar/navegar por outros cursos em destaque de acordo com suas categorizações. Logo, a partir do momento em que o Hibrieduc possuir um número considerável de cursos cadastrados, esta também será uma opção a ser implementada para uma melhor navegabilidade do usuário. Figura 20 - Parte da área de conteúdo do EduK Fonte: Print da autora, 2020. 81 No EduK, os conteúdos dos quadros se apresentam ainda mais resumidos e com uma marca d´água referenciando os cursos do EduK Original (gratuito) do EduK Mais (assinante). Por fim, no portal da Fundação Bradesco – Escola Virtual, os conteúdos também foram apresentados em forma de quadros, porém com algumas particularidades, pois há um maior uso de ícones que representam as categorias dos cursos, bem como uma cor associada a eles. Neste caso não houve a presença de imagens que representasse cada curso. Também houve a presença do botão “Mostrar todos os cursos”, onde o usuário é redirecionado para uma nova página, de forma a visualizar todos os cursos disponíveis de acordo com suas categorizações e respectivas cores. Figura 21 - Parte da área de conteúdo da Fundação Bradesco – Escola Virtual Fonte: Print da autora, 2020. Ainda na seção de conteúdos se percebe também o uso do Menu Carrossel, para dar acesso aos oito cursos em destaque e novamente o botão “Mostrar Cursos” na parte inferior direita, conforme pode ser visualizada na Figura 22. 82 Figura 22 - Parte da área de conteúdo da Fundação Bradesco – Escola Virtual (continuação) Fonte: Print da autora, 2020. No geral percebe-se que o item “Conteúdo” segue um padrão muito parecido entre os espaços virtuais analisados, bem como para qualquer parte do portal onde o usuário navegue, o Menu Administrativo se mostrou fixo, justamente para que o usuário tenha o sentido de orientação e possa sair da página ou voltar para um ponto que ache necessário, como por exemplo o botão Home da página. Isso permite ao usuário um maior controle e liberdade na navegação, evitando possíveis erros e o norteando na página. vii. Rodapé: o rodapé é normalmente utilizado para informações sobre o portal. Não é, necessariamente, usado por visitantes comuns, mas sim por aqueles com algum interesse específico (mapa do site, trabalhe conosco, política de privacidade, termos de uso, etc. (BONIATI E SILVA (2013, p. 38). Além disso, diante de um contexto voltado para uma cultura digital, em que se percebe o uso de mídias digitais incorporadas aos mais diversos tipos de portais, verificou-se o uso do rodapé como uma tendência presente na maioria dos portais analisados, além de outros elementos também importantes como serão apresentados a seguir. Sendo assim observou-se nos rodapés do Coursera, Udacity e Fundação Bradesco, apresentaram um padrão muito próximo em relação aos conteúdos apresentados nestes quesitos, onde houve a presença de uma diversidade de links que remetem a um resumo de todos os 83 produtos que estão sendo ofertados pelo site (mapa do site), os direitos reservados e ícones de redes sociais, conforme pode ser observado a seguir: Figura 23 - Rodapé do Coursera Fonte: Print da autora, 2020. Destaca-se nesse ambiente os links sobre o Coursera, Comunidade, Mais e botões do App Store e Google Play. Além de ícones que representam de suas contas em redes sociais tais como: Facebook, Linkedin, Twitter, YouTube e Instagram. Figura 24 - Rodapé do Coursera (Continuação) Fonte: Print da autora, 2020. 84 Já no Udacity também se destaca o resumo de todos os programas de qualificação apresentados pelo Portal, direitos autorais, bem como suas mídias sociais: Facebook, Twitter, Medium, blog oficial da plataforma, além do LinkedIn e Instagram. Figura 25 - Rodapé do Udacity Fonte: Print da autora, 2020. Figura 26: Rodapé do Udacity (Continuação) Fonte: Print da autora, 2020. Quanto a Fundação Bradesco – Escola Virtual, se aproxima dos demais padrões de rodapé apresentados, no sentido de trazer o mapa do site, ou seja, o resumo de seus produtos 85 através de links e os direitos do site, mas não faz referência a nenhuma mídia digital (redes sociais). Figura 27 - Rodapé da Fundação Bradesco – Escola Virtual Fonte: Print da autora, 2020. Quanto ao Udemy e o EduK também apresentaram esses elementos, porém de forma bem mais suscinta e objetiva, sendo este um dos fatores que levamos em consideração para a organização dos itens do rodapé do Hibrieduc. Figura 28 - Rodapé do Udemy Fonte: Print da autora, 2020. 86 A apresentação de rodapés mais objetivos, permitem um ambiente mais limpo e de maior visibilidade aos usuários. Figura 29 - Rodapé do EduK Fonte: Print da autora, 2020. Quanto às referências para o Hibrieduc relacionadas ao rodapé, inseriu-se a informação sobre os direitos autorais, tendo sido enquadrado na licença do Creative Commons e mídia social G+ (Gmail). Para ampliar a divulgação do portal, pretende-se futuramente criar o Instagram do Hibrieduc. Finalizamos esta análise avaliando como os espaços virtuais Coursera, Udemy, Udacity, EduK e Fundação Bradesco – Escola Virtual, são organizados e estruturados para atender a uma diversidade de usuários (cursistas) das mais diversas áreas. É importante destacar que estes espaços virtuais oferecem uma gama de possibilidades de cursos, nas mais diversas categorizações, sendo eles gratuitos ou pagos. No entanto, chama a atenção, pois todas as disponibilidades de cursos destes ambientes são ofertadas única e exclusivamente em formato on-line. 87 CAPÍTULO 5: PRESENCIAL OU A DISTÂNCIA? CURSOS HÍBRIDOS COMO ALTERNATIVA INOVADORA Diante de um contexto em que os mais diversos tipos de profissionais precisam estar constantemente buscando por novos conhecimentos e práticas que sejam incorporadas as suas atividades profissionais, percebe-se que a formação continuada é um caminho imprescindível. No entanto, também é importante analisar que tipos de formato de cursos estão sendo ofertados e em especial aos profissionais da educação. De acordo com os espaços virtuais analisados no capítulo anterior percebeu-se uma predominância em ofertas de cursos on-line. Questionamos se esse formato é o ideal para os profissionais da educação, visto que dependendo da oferta de curso, os momentos presenciais ainda podem ser importantes para o aprendizado de boas práticas e trocas de experiências entre os pares e o professor do curso. O mesmo questionamento também fazemos quando pensamos em oferta de cursos somente presenciais, ou seja, se esse formato ainda hoje atende a esses profissionais que possuem uma demanda de trabalho bastante intensa, principalmente por trabalharem muitas vezes em mais de um horário e em mais de uma instituição. Além disso, é comum serem ofertados cursos totalmente presenciais, em que muitos não conseguem comparecer, em alguns casos, por não terem a liberação do trabalho, ou simplesmente pelo choque de horário com outras atividades ao qual eles desempenham. Há de se pensar também quando estas ofertas não são realizadas aos sábados, momento em que estes profissionais já estão tão cansados da rotina semanal, além de ser o tempo que de fato possuem para descanso. A partir desta realidade se faz necessário desenhar novas alternativas de formato para realização de cursos. Ao organizar cursos no formato híbrido, com momentos on-line (síncronos ou assíncronos) e presencial, podem atender com mais flexibilidade a realidade de muitos educadores, como também para aqueles que exercem outras funções na área da educação (diretores, coordenadores, supervisores...). Diante de uma proposta inovadora, o Portal Hibrieduc foi pensado e desenvolvido para atender as particularidades desses profissionais. É um local onde todos os cursos ofertados devem seguir a proposta de um formato híbrido, ou seja, com encontros presenciais e on-line, permitindo assim um melhor aproveitamento entre as variáveis tempo e espaço. 88 No Apêndice I foi apresentado o código fonte do Portal Hibrieduc que foi desenvolvido na Linguagem de Programação PHP19. O Hibrieduc não se apresenta como um AVA, mas como um local onde os profissionais da educação possam buscar por cursos que supram suas necessidades de atualização e capacitação, com informações, dias, horários, conteúdo programático, local dos encontros presenciais, instituição formadora e quem está ministrando o curso. À critério do ofertante, cada curso será realizado num AVA já disponível20. Também se apresenta como um espaço interessante para que instituições formadoras possam divulgar as ofertas de seus cursos que venham atender esse formato, bastando apenas se cadastrar no portal como “Instrutor” e disponibilizando as informações necessárias. Ao propor para os cursos um formato híbrido, oferecemos uma solução viável, pois além de atendermos um perfil específico de profissional, houve o cuidado de incorporar no sistema todos os principais elementos constitutivos de outros ambientes com finalidade semelhante. Apresentaremos, portanto, o Portal Hibrieduc, que se encontra hospedado no seguinte endereço: lte.ce.ufrn.br/hibrieduc/. Demonstraremos como ele foi desenvolvido, bem como, quais atributos foram utilizados como referência a partir das análises realizadas nos espaços virtuais Coursera, Udemy, Udacity, EduK e Fundação Bradesco – Escola Virtual. Estas referências visavam as melhores práticas em termos de organização de sua estrutura visual (design e layout), de conteúdos (arquitetura) e usabilidade (facilidade de uso) para que assim, o produto Hibrieduc se apresentasse permitindo uma melhor interação com os usuários. Até chegarmos na versão final, o Hibrieduc passou por um processo de prototipagem. De acordo com Reisswitz (2013, p. 23), o uso da prototipagem: [...] é feito em feito em diversas fases do processo de engenharia de requisitos (por exemplo na identificação, análise e validação). Trata-se de uma versão inicial do sistema, baseada em requisitos ainda pouco definidos, mas que pode ajudar a encontrar desde cedo falhas que através da comunicação verbal não são tão facilmente identificáveis. 19 O PHP (um acrônimo recursivo para PHP: Hypertext Preprocessor) é uma linguagem de script open source de uso geral, muito utilizada, e especialmente adequada para o desenvolvimento web e que pode ser embutida dentro do HTML. Disponível em: 20 Exemplos de AVAs: Moodle, Teleduc, AulaNet, E-Proinfo, LMS Estúdio. 89 Durante o desenvolvimento foi-se testando os elementos a fim de criar um ambiente leve, limpo e objetivo, permitindo uma melhor interação do usuário e, consequentemente, uma melhor usabilidade e navegabilidade. Então para a criação da sua interface principal, foram levados em consideração os critérios: “Logotipo”, “Área de Busca”, “Menu Administrativo”, “Menu de Navegação”, “Área de Destaque”, “Conteúdo” e “Rodapé”, conforme havia sido analisado nos espaços virtuais do demonstrado no capítulo anterior. Primeiramente apresentaremos o Logotipo do Hibrieduc, conforme pode ser visualizado abaixo: Figura 30 - Logotipo do Hibrieduc Fonte: Produção da pesquisa. A logo foi desenvolvida levando em consideração a cor em tons de azul e lilás, visto que muitos padrões de logomarca, utiliza-se a cor azul por representar calma. Além disso um ícone simbolizando livros e o capelo acadêmico com um mouse, representando o Conhecimento, a Academia e Conectividade ligando esses elementos. A palavra “hibri” destacada em uma tonalidade mais escura e o “educ” mais claro, simbolizando a junção do formato híbrido na educação. A seguir, será demonstrado a parte inicial da interface principal destacando os elementos presentes: Logotipo, Menu Administrativo e Área de Destaque. 90 Figura 31 - Interface do Hibrieduc com elementos Fonte: Produção da pesquisa. Conforme destacamos no Capítulo 4, esses itens se fazem presentes na interface principal do Hibrieduc em sua parte superior, ou seja, no “Menu Administrativo” há a presença do logotipo no lado superior esquerdo. Esse logotipo, conforme referências dos outros espaços em análise, também funciona como o botão Home, permitindo ao usuário retornar a página inicial, caso ele esteja navegando em outra página do portal com outros conteúdos. Além disso, também contamos com os botões “Sobre” e “Acesso do Instrutor”, onde ambos também fazem parte do “Menu de Navegação”. O único item que não foi possível implementar neste momento no “Menu Administrativo” e que estava presente nos espaços analisados foi o campo de “Busca”. Porém, este é um item que já se encontra como elemento que entrará na próxima atualização do Hibrieduc. Ainda analisando a “Área de Destaque” (Figura 30) do Hibrieduc também utilizamos como referência uma figura central como plano de fundo, um título “Cursos Híbridos” e uma frase de destaque, “Uma plataforma voltada para a formação continuada de profissionais da educação”. Além disso um botão central “Cursos”, onde o usuário será redirecionado para uma página com todos os cursos cadastrados no portal, conforme pode ser visualizado a seguir. 91 Figura 32 - Interface do Hibrieduc (cursos disponíveis) Fonte: Produção da pesquisa. Conforme pode ser observado, os cursos foram organizados em quadros (referência de alguns espaços virtuais analisados), onde constam os seus títulos, um breve resumo destes, além do link “Saiba mais”, a partir do qual o usuário terá mais informações a respeito do curso ofertado, como pode ser visualizado na figura que segue. 92 Figura 33 - Interface do Hibrieduc (detalhamento do curso) Fonte: Produção da pesquisa. Nesta página serão apresentadas informações tais como: título do curso, responsável, ou seja, o instrutor ou instrutores, descrição do curso, conteúdo programático, perfil do aluno, instituição formadora do curso, local onde os encontros presenciais irão ocorrer, plataforma que será utilizada nos encontros virtuais, carga horária do curso, dividindo-a em carga horária presencial e virtual, período em que o curso irá ocorrer e por fim a quantidade de vagas disponíveis. Ainda analisando a Figura 32, no quadro resumo de cada curso existe um botão “Inscreva-se”. Esse botão também se encontra na página de informações do curso. Salientamos, conforme já explicado em outro momento que o Portal Hibrieduc não é um AVA, portanto, o formulário e processo de inscrição fica sob responsabilidade do ofertante, que disponibilizará o link com acesso a um formulário eletrônico para inscrição dos interessados. A validação desta inscrição também será de responsabilidade do instrutor, assim como a confirmação desta. Numa atualização futura pretendemos implementar funções onde o item de inscrição do curso seja controlado pelo próprio portal, assim que as vagas disponibilizadas forem preenchidas. Visto que com o uso de um formulário eletrônico de inscrição, o instrutor precisará avaliar o número de inscritos para posterior fechamento do formulário e caso tenha ultrapassado o número de vagas, também a filtragem dos inscritos dentro do número de vagas disponíveis. Além disso, é comum aqueles que se inscreveram não realizarem de fato o curso, deixando as vagas ociosas para outros que poderiam aproveitá-las. Nesse sentido, pretende-se criar um recurso que possa realizar um melhor controle das inscrições, permitindo a contabilização de listas reservas ou outras formas de aproveitamento das vagas. 93 Para testar o portal promovemos um curso piloto intitulado “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar”, para o qual criamos um formulário de inscrição. Segue a Figura da página ao qual o usuário foi redirecionado ao clicar no botão “Inscreva-se”. Figura 34 - Página de inscrição do curso piloto Fonte: Produção da pesquisa. Dando continuidade apresentaremos alguns itens que remete ao “Menu de Navegação” e que se encontra presente no corpo do Portal, em sua interface inicial, conforme visualizado na Figura 30. Figura 35 - Interface do Hibrieduc (Área de Navegação) Fonte: Produção da pesquisa. 94 Ao clicar na aba “Sobre” o usuário é redirecionado para esta parte do corpo da interface onde são apresentadas informações suscintas a respeito do portal. Além disso, optou-se pela não inclusão da aba “Cadastra-se”. Ao clicar em “Acesso do Instrutor” (Figura 35), o usuário é redirecionado para uma nova página, onde aparecem as opções “Cadastre-se” e “Entrar”, conforme observa-se abaixo. Figura 36 - Interface do Hibrieduc (Acesso do Instrutor) Fonte: Produção da pesquisa. Ao clicar no botão “Cadastra-se”, o usuário será redirecionado para a seguinte página: Figura 37 - Interface do Hibrieduc (Área de Cadastro) Fonte: Produção da pesquisa. 95 Embora tenhamos verificado que os demais espaços virtuais analisados e que serviram como referência tenham apresentado nas telas de cadastro do usuário a possibilidade de utilização de contas já pré-existentes de outros canais, tais como Facebook, Google e Applestore, não foi possível implementar este recurso no Hibrieduc, pois há uma limitação técnica de autorização de servidores no qual ele está hospedado. Uma vez clicando em “Área do Instrutor”, é possível um usuário já cadastrado, acessar o portal para cadastrar novos cursos, como também há a possibilidade de um novo usuário se cadastrar (Figura 36), permitindo uma flexibilidade ao usuário e assim, evitando erros. Dando continuidade aos elementos da interface do Hibrieduc podemos observar a criação da área de conteúdo, onde utilizamos como referência, imagens e ícones apresentados nos espaços virtuais analisados, além de frases curtas de efeito estando presente nesta área em específico conforme será apresentado. Por conseguinte, também se destaca o rodapé da página na cor cinza, onde no momento disponibilizamos os links das licenças do Creative Commons21. No caso do Hibrieduc foi utilizado a Atribuição-Compartilha Igual “CC BY-AS”, ou seja, permitindo que outras pessoas possam adaptar nossos conteúdos, mesmo que para fins comerciais desde que nossos créditos sejam atribuídos. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos. Esta licença costuma ser comparada com as licenças de software livre e de código aberto “copyleft”. Todos os trabalhos novos baseados no seu terão a mesma licença. Portanto, quaisquer trabalhos derivados também permitirão o uso comercial. (DUDZIAK, 2019) Ademais também destacamos o acesso ao ícone do G+, onde é disponibilizado um endereço eletrônico para contato. Também em uma atualização futura serão incorporados acessos a algumas mídias sociais, conforme apresentado como referências nos demais espaços virtuais analisados. 21 As licenças Creative Commons são várias licenças públicas que permitem a distribuição gratuita de uma obra protegida por direitos autorais. Uma licença Creative Commons é usada quando um autor quer dar às pessoas o direito de compartilhar, usar e construir sobre um trabalho que ele criou. 96 Figura 38 - Interface do Hibrieduc (Área de Conteúdo e Rodapé) Fonte: Produção da pesquisa. Nesta área de conteúdo chamamos a atenção para apresentar a proposta do Hibrieduc destacando que este espaço foi desenvolvido para os profissionais da educação, como um local onde eles tivessem mais facilidade de encontrar ofertas de cursos específicos para as suas necessidades seja como docente, coordenador, supervisor, diretor, dentre outros. Por isso destacamos quatro elementos que respondem de maneira objetiva a proposta do portal. Esses elementos são destacados a seguir. 97 Figura 39 - Interface do Hibrieduc (Área de Conteúdo) Fonte: Produção da pesquisa. Esses quatro ícones se mostram bastante importantes para que o leitor/usuário do Hibrieduc compreenda a nossa proposta, ou seja, além de um portal de oferta de cursos em formato híbrido, disponibilizamos este espaço para que seja um local onde sejam ofertados cursos de maneira gratuita para uma gama de profissionais da educação que buscam por qualificações de qualidade e que atendam a um público voltado para aqueles que atuam na Educação Básica e nas demais instituições de ensino que oferecem outros níveis de formação educacional. Destacamos também ícones para informar que este é um portal para aprimoramento de suas práticas profissionais, através da oferta de cursos livres, ou seja, cursos de curta duração, que possam ser ofertados como aperfeiçoamento, capacitação ou extensão. O AVA onde o curso ofertado será realizado é de responsabilidade do instrutor. Na atualização do sistema, pretende-se colocar à disposição no Hibrieduc, possibilidades de AVAs que os ofertantes podem escolher para organizar seu curso híbrido. Sugere-se buscar por plataformas amigáveis, de fácil utilização e gratuitas, atendendo também a proposta do curso gratuito. Para o curso piloto realizado como parte do desenvolvimento desta pesquisa, utilizou- se a plataforma Google Sala de Aula, que está disponível para usuários com conta Gmail. Um 98 ambiente interessante, visto que muitas pessoas já possuem conta no Gmail, mas desconhecem este recurso. Posterior ao cadastro do usuário no Hibrieduc, analisamos como um dos pontos altos do portal, o momento do cadastro do curso no ambiente, conforme verificaremos a seguir. Após o usuário se logar no portal, fornecendo seu login e senha, ele será direcionado para a seguinte página. Por medida de segurança o usuário logado nestas imagens terá seu nome ocultado através de uma tarja cinza: Figura 40 - Interface do usuário cadastrado Fonte: Produção da pesquisa. Nesta página há um menu lateral composto por dois itens macro, bem como outros subitens conforme será detalhado a seguir. Esta interface é composta por um menu lateral com as seguintes opções: • Opção Macro “Gerenciar Cursos” composta pelos subitens: o Novo curso: espaço disponível para o cadastro de um novo curso. o Todos os cursos: local onde o usuário pode visualizar e editar todos os cursos cadastrados. • Opção Macro “Dados do Usuário” composta pelos subitens: o Editar meus dados: espaço disponível alteração/atualização de dados do usuário. o Alterar senha: local disponível para alteração de senha cadastrada no sistema. 99 o Sair: botão para saída do sistema. Assim, detalharemos cada opção a fim de demonstrar o que o usuário enxerga ao clicar em cada item. No item Gerenciar Cursos e na opção “Novo Curso” será apresentado a seguinte tela: Figura 41 - Interface “Novo curso” Fonte: Produção da pesquisa. O instrutor cadastrará todas as informações necessárias para ofertar o seu curso no portal, conforme já foi descrito anteriormente e demonstrado na Figura 32. Na opção “Todos os cursos”, o usuário visualizará a interface da seguinte forma: 100 Figura 42 - Interface “Todos os Cursos” Fonte: Produção da pesquisa. Nesta interface o usuário poderá visualizar todos os seus cursos cadastrados, como também terá a opção de visualizar o preenchimento de todos os dados cadastrados, conforme observa-se na Figura abaixo: Figura 43 - Interface “Visualização de cursos” Fonte: Produção da pesquisa. Além disso, também é possível realizar a alteração de dados do curso cadastrado, assim como exclui-lo. 101 Quanto a opção Macro “Dados do Usuário” teremos as telas detalhando os seguintes subitens: Figura 44 - Interface “Dados do Usuário” Fonte: Produção da pesquisa. Nesta tela o usuário poderá inserir dados que não haviam sido preenchidos no momento do seu cadastro, tais como contato telefônico e links das redes sociais Facebook e Instagram. Acreditamos que as redes sociais também podem ser instrumentos bem importantes para divulgação de atividades profissionais. No item “Alterar senha”, o usuário poderá atualizar sua senha de acesso ao portal, conforme pode ser visualizado a seguir. Figura 45 - Interface Dados do usuário (continuação) Fonte: Produção da pesquisa. A opção “Sair” encerrará a aplicação e desconectará o usuário do portal, retornando para a página inicial de acesso. 102 Esses foram os itens mapeados e utilizados no planejamento do Hibrieduc, sendo, portanto, os elementos constitutivos para o desenvolvimento da interface do portal. A fim de avaliarmos a usabilidade do Hibrieduc foram realizados testes, através dos protótipos na fase ainda de desenvolvimento. Esses testes no ambiente ocorreram, com a equipe de desenvolvimento e a autora desta pesquisa, em busca de erros. Assim foi criado um material de ajustes de erros que se encontra no Apêndice J. Além disso quando a primeira versão beta do Hibrieduc foi desenvolvida, cadastramos o primeiro curso intitulado “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar”, a fim de avaliar como seria a receptividade das pessoas com o ambiente, bem como sua experiência de navegação. O curso foi divulgado através de mídias sociais, tais como grupos de WhatsApp, Instagram, Facebook, conforme podem ser observados nas imagens que seguem: Figura 46 - Convite para o curso piloto Fonte: Produção da pesquisa. 103 Figura 47 - Material de divulgação do curso de extensão Fonte: Produção da pesquisa. Além da preparação deste material digital, também foram criados flyers22 específicos para postagens no Instagram da autora da pesquisa (@brunapbraga) e no Instagram do Laboratório de Tecnologias Educacionais (@lte.ce.ufrn), para divulgação do curso piloto, assim como para verificar a experiência com a versão beta do Portal Hibrieduc. A sala virtual criada no Google Sala de Aula e os materiais utilizados no curso podem ser visualizados no Apêndice K. Figura 48 - Flyer 1 para Instagram sobre o curso de extensão Fonte: Autora da pesquisa e ministrante do curso 22 O significado de flyer, em inglês, é “objeto que voa”. Contudo, no marketing, o flyer é um material impresso produzido para distribuição em massa e rápida para anunciar serviços, produtos, promoções, informações etc. (FUTURA, 2016). Disponível em: < https://www.futuraexpress.com.br/blog/o-que-e- flyer/>. Acesso em: 28 abr. 2020. 104 Figura 49 - Flyer 2 para Instagram sobre o curso de extensão Fonte: Autora da pesquisa e ministrante do curso A partir da divulgação destes materiais nas redes sociais, tivemos em pouco mais de 4 horas, a inscrição de 108 candidatos para um curso com oferta de 40 vagas. Quando foi percebido que o número de inscritos já havia mais do que dobrado, então o formulário foi bloqueado para que não houvesse novas inscrições. Para avaliar especificamente a percepção das pessoas quanto à proposta do Hibrieduc, bem como a questão de navegabilidade e usabilidade do portal, foram inseridas duas questões no formulário de inscrição do curso: • O que você achou do Portal Hibrieduc? Um portal direcionado para a oferta de cursos híbridos? (pergunta aberta) • Sobre a navegação do portal, sinalize como foi sua experiência (pergunta de múltipla escolha) o O portal é de fácil navegação. Encontrei rapidamente o(s) curso(s) disponível(is) e botão de inscrição. o O portal é de fácil navegação, mas não encontrei rapidamente o(s) curso(s) disponível(is) e nem o botão de inscrição. o O portal não é de fácil navegação. Senti dificuldades em realizar a inscrição do curso. o O portal é de péssima navegação. Não indico a utilização dele. o Outros. 105 Tivemos um total de 108 formulários respondidos, número correspondente à quantidade de inscritos inicialmente no curso piloto. Quanto à primeira questão discursiva, obteve-se um feedback bastante positivo, havendo vários elogios quanto à proposta do portal, à fácil navegabilidade e usabilidade, além de do formato dos cursos que se adequa às particularidades de tempo e espaço dos profissionais da educação. Seguem algumas respostas fornecidas pelos inscritos inicialmente: “Uma ferramenta interessantíssima e de fácil acesso. As informações são organizadas de maneira específica e bastante clara. Gostei muito.” “Achei uma ideia incrível, que vai ajudar muito aos professores em busca de formação.” “É importante para os docentes que tenham a oportunidade de fazer cursos de formação continuada, o portal nos concede esse benefício, seja presencialmente e à distância, visto que o nosso tempo é corrido, assim temos um meio de estudar com alguns encontros presenciais e online.” “Claro e objetivo. Fácil de utilizar.” “A oferta do portal é muito interessante, tendo em vista a facilidade disponibilizada para aqueles que querem fazer o curso, mas não tem como fazê-lo de forma presencial, ou aqueles que ainda não são tão aproximados dos cursos totalmente online. Dessa forma é oferecido as duas versões trazendo várias oportunidades para todos.” “É uma grande oportunidade, para nós da área de educação pois com muito pouco tempo, temos que nos ater a essas oportunidades.” “Bastante amigável e de fácil navegação” “Excelente iniciativa para nós educadores que precisamos adequar tempo, espaço e trabalho.” “O portal é esteticamente atrativo e bem-organizado. A oferta de um curso híbrido e gratuito possibilita enriquecimento e novas possibilidades de atuação para o professor.” “Portal simples e fácil de usar.” “Achei a ideia muito boa e já estou na expectativa dos outros cursos que certamente serão oferecidos.” Assim diante deste grupo de respostas e outras mais obtidas, foi perceptível a ótima aceitação quanto à proposta do Hibrieduc, com ênfase no novo formato proposto em sintonia com a realidade daqueles que atuam na Educação. A proposta de formato híbrido de cursos voltados para uma realidade muito mais dinâmica e atrelada a uma cultura digital, atende a 106 necessidade de otimização de tempo, espaço e atividades, devido ao grande ritmo de trabalho desses profissionais. É importante salientar que é cada vez mais notório o quanto estamos nos tornando seres ubíquos, ou seja, com o advento da internet e suas conectividades, podemos estar em tempos e espaços físicos e digitais, não havendo mais limites geográficos e tecnológicos, conforme relata Canevacci (2015) quando enfatiza que os indivíduos ubíquos podem transitar entre diversas identidades, espaços e tempos, dando origem ao multivíduo. Quanto à experiência de navegabilidade apresentada na segunda questão, obteve-se a seguinte perspectiva: Gráfico 11 - Experiência do usuário sobre a navegação no portal Fonte: Dados da pesquisa. Diante do Gráfico 11 é perceptível o alto percentual (93,4%) de usuários que consideraram o Portal Hibrieduc de fácil navegação, encontrando rapidamente o botão de acesso as inscrições, expressando uma boa usabilidade. De acordo com Oliveira (2016, p. 6-7) existem alguns indicadores que permitem uma visão apropriada sobre a usabilidade de um software. Um software pode ser classificado como sendo de boa usabilidade quando os seus usuários aprendem a utilizá-lo com facilidade (learnability), quando se lembram facilmente de tarefas anteriormente já realizadas (memorability), ou quando conseguem associar padrões entre as diversas telas de um mesmo sistema, através da ordem de disposição dos itens, rapidez no desenvolvimento de tarefas, o que leva a conclusão lógica de que a manipulação do software é bastante fácil e que por sua vez, essa facilidade eleve 7 a produtividade do usuário (eficiência), e também, quando a taxa de erros durante a utilização do produto for baixa (erros). 107 Isso denota que os aspectos de criação de um portal simples, intuitivo e objetivo são itens que se mostraram bastante positivos, resultando no produto Hibrieduc. 108 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante de um contexto de cultura digital, onde nós, enquanto indivíduos sociais, estamos imersos, é imprescindível o acompanhamento dessas mudanças nas mais diversas áreas profissionais. Sendo assim, é importante destacar como a educação está se relacionando com uma cultura digital, cada vez mais ubíqua, rompendo com distâncias físicas, espaços e tempos fixos. Logo, os profissionais da educação são cobrados cada vez mais a se reinventarem e se readaptarem, visto o perfil de alunado cada vez mais conectado a essas mudanças contemporâneas de tempo e espaço. Sendo assim, a busca por qualificação profissional, se tornou algo necessário e constante. No entanto, devido a rotina bastante intensa de muitos profissionais da educação, nem sempre é possível se manter atualizado, prejudicando a promoção da qualidade do trabalho. Vale destacar que alguns desses cursos são ofertados única e exclusivamente de maneira on-line, outros de maneira presencial, muitas vezes com uma carga horária, em que nem sempre é possível estar presente em todos os encontros. Quanto aos cursos totalmente on-line, embora vejamos que atualmente eles se apresentam como uma realidade, avaliamos algumas perdas que somente é possível obter presencialmente, como é o caso das experiências práticas e de trocas com seus pares. Além disso, esta pesquisa defendeu a ideia de que não se pode privilegiar nenhum dos formatos. Pelo contrário, é preciso reunir o melhor de ambos, promovendo a diversificação de experiências de aprendizagem. Conforme apontado na revisão da literatura deste trabalho, ainda percebe-se que a temática para formação continuada docente em formato híbrido é algo ainda quase que desconhecido. Diante dos 58 trabalhos avaliados na triagem de documentos, conseguimos selecionar apenas 24, onde poucos estavam realmente destinados para uma formação docente em formato híbrido, e em especial para docentes da educação básica. Diante disto destacamos a importância de um portal que venha atender uma demanda ainda pouco explorada. Logo, o objeto de estudo investigado, um portal de oferta de cursos híbridos, demonstrou a necessidade e viabilidade de um formato inovador e possível de executar. Pensando nisto, criamos o Hibrieduc, um portal desenvolvido para atender as singularidades de um público específico, ou seja, os profissionais da educação e que também pudesse contribuir com alternativas formativas inovadoras. Para a concretização dele, foi necessário avaliar outros espaços virtuais que também ofertassem cursos formativos, servindo de referências importantes no desenvolvimento de 109 interfaces amigáveis, que permitissem uma melhor usabilidade, de modo que fossem adaptadas e incorporadas ao Hibrieduc. Avaliou-se os espaços virtuais Coursera, Udemy, Udacity, EduK e Fundação Bradesco. Todos só ofertavam cursos totalmente on-line. A partir das análises em relação a descrição destes espaços, seu funcionamento e usabilidade (facilidade de uso), observou-se que conseguimos alcançar em sua grande maioria tal objetivo, pois foi possível mapear os elementos constitutivos dos espaços virtuais analisados. Entretanto, tivemos algumas dificuldades técnicas que não permitiram implementar todos os recursos e funcionalidades do Hibrieduc, como é o caso do aproveitamento de contas existentes em outros sistemas, tais como Facebook e Gmail. Além de algumas limitações técnicas, também tivemos uma equipe de desenvolvimento reduzida, dificultando ainda mais o processo. Outras dificuldades se mostraram recorrentes na execução, que só ficaram evidentes à medida em que o Hibrieduc estava sendo desenvolvido. É o caso do tempo destinado à programação, bem como soluções que não eram possíveis de serem implementadas em decorrência das limitações do servidor junto à UFRN. Mesmo diante de dificuldades técnicas, de uma pandemia que nos assolou no decorrer deste processo, avalio que conseguimos desenvolver um produto com grande impacto social, e que será uma contribuição bastante valiosa para a educação do Rio Grande do Norte, em especial, para a área de formação docente continuada. Além disso, também é pertinente comentar que diante de um contexto de Pandemia presente no ano de 2020, onde mundialmente os mais diversos tipos de profissionais tiveram que adaptar-se a uma nova realidade, percebeu-se também como um momento em que muitas pessoas precisaram se reinventar, aprendendo a utilizar muitos recursos digitais, talvez por muitos nunca antes pensado. Logo, a área de ensino e os mais diversos setores da educação também precisaram se adaptar a esta realidade, para muitos, de maneira totalmente abrupta. Quantos professores, precisaram repentinamente ver suas aulas mudadas para algo em que tinham pouco conhecimento tecnológico? Foi uma verdadeira metamorfose de conhecimentos adquiridos. Há de se pensar que o mundo não será mais o mesmo, depois deste período crítico da pandemia, onde ainda nos mantemos isolados. Este cenário de pandemia só nos fez analisar o que há muito tempo estava sendo discutido como uma exigência profissional, cultural e digital, ou seja, como usar e nos apropriarmos de recursos tecnológicos incorporando-os as nossas práticas profissionais, em especial de sala de aula. 110 Esta foi e ainda continua sendo uma adaptação necessária e para muitos dolorosa, pelo simples fato de não estarem acostumados a saírem de sua zona de conforto. Logo, acredito que após esse período crítico de pandemia, muitas formações das mais diversas áreas serão necessárias, e em especial para apropriação de recursos digitais. E por que não as realizar em formato híbrido? Por que não utilizar o Hibrieduc para promover essas formações? Já que muitos profissionais acham necessário o contato físico, presencial que se apresenta como algo muito importante para a troca de experiências e aprendizados práticos. Ademais é pertinente reforçar que diante deste contexto muitos tiveram que realizar aulas remotas, se apropriar de recursos de videoaula, vídeo conferência, além de outros conhecimentos que contribuíram para suas atividades laborais. Estes foram aprendidos e compreendidos através de cursos on-line ou mesmo, buscando tutoriais que os ensinassem a usá-los. A pandemia também se apresentou como um período de muitos aprendizados adquiridos. Diante disto, vemos o Hibrieduc como um produto de valor inestimável, visto seu potencial, as grandes possibilidades de parcerias que podem acontecer, por exemplo, com as secretarias de educação municipal e do estado do Rio Grande do Norte, bem como, profissionais autônomos que desejem ofertar cursos, ou outras instituições privadas ou públicas, seja do RN ou de outros estados do Brasil. Para avaliarmos a funcionalidade de usuários navegando em sua plataforma, cadastramos um curso piloto intitulado “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar”. Este curso aconteceu a partir de um projeto de extensão e as inscrições foram realizadas a partir do Portal Hibrieduc, onde tivemos uma resposta bem positiva, em relação a proposta do portal, sua navegabilidade/usabilidade, bem como o mapeamento do perfil de pessoas interessadas em realizar um curso em formato híbrido a partir de questões criadas no formulário de inscrição. Os testes técnicos também foram realizados pela equipe de desenvolvimento. Infelizmente não tivemos tempo hábil para o desenvolvimento de testes mais aprofundados com usuários específicos para esta função. Mesmo assim, avaliamos ter criado um produto inovador, de qualidade e que passará também pelos processos de atualizações necessárias a qualquer sistema web. Sendo assim, o Hibrieduc apresenta um grande potencial para que possamos aperfeiçoá-lo cada vez mais e assim atingir um grau de excelência, quanto a sua usabilidade, funcionalidade, de forma a ampliar a inovação no processo de formação docente continuada do estado Rio Grande do Norte, como também de possíveis outros estados. 111 Logo me coloco a disposição para realização de pesquisas futuras e que possam contribuir para a melhoria e inserção de outros recursos que tornem o Hibrieduc mais robusto e quem sabe torná-lo um “Ambiente Híbrido de Aprendizagem”, abrindo assim, novos conceitos e novos caminhos. 112 REFERÊNCIAS ABED, Associação Brasileira de Educação a Distância. Censo EAD.BR - 2017: relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil 2017. Curitiba: Editora Intersaberes, 2018. ABREU, Maria C. & MASETTO, M. T. O professor universitário em aula. São Paulo: MG Editores Associados, 1990. AGUIAR, Mariana Braun; BASSO, Marcus Vinicius de Azevedo. 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Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós-Graduação em Letras. 129 APÊNDICE A - Listas de Publicações utilizadas nas buscas Lista 1 – Resultados da busca nos anais dos Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE). TIPO AUTORIA PRODUÇÃO OBSERVAÇÕES CANAL, Maíra; PEREIRA, Roberto. Incluso PE 01 CANAL, Maíra; Avaliação de Comunicabilidade em PEREIRA, Rede Social On-line para Apoio à Roberto (2018) Formação Continuada de Professores da Educação Inclusiva: uma Visão Orientada a Valores. In: VII Congresso Brasileiro de Informática na Educação. Anais do XXIX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação 2018. Fortaleza - CE: UFC, 2018, p. 1868-1872. ISSN: 2316-6533. PE 02 SCHIEHL, SCHIEHL, Edson Pedro; GASPARINI, I ncluso Edson Pedro; Isabela. Modelos de Ensino Híbrido: Um GASPARINI, Mapeamento Sistemático da Literatura. Isabela (2017) In: VI Congresso Brasileiro de Informática na Educação. Anais do XXVIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 2017). Recife - PE: UFPE, 2017, p. 1-10. ISSN: 2316-6533. _______ PE = Publicação em Evento Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE) [http://www.br- ie.org/pub/index.php/sbie/issue/archive] 130 Lista 2 – Resultados da busca nos anais dos Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação. TIPO AUTORIA PRODUÇÃO OBSERVAÇÕES PE 01 WUNSCH, Luana WUNSCH, Luana Priscila; I ncluso P.; BLASZKOWSKI, Daiane. Tecnologias BLASZKOWSKI, digitais para a prática inovadora da Daiane. (2017) leitura e escrita no âmbito da formação docente. In: 7º Simpósio de Hipertexto e Tecnologia na Educação. 3º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias. ISSN: 1984-1175 - Anais Eletrônicos, 2017. p. 1208 - 1220. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós- Graduação em Letras. PE 02 CRUZ, Diêgo Ari CRUZ, Diêgo Aric Cerqueira Souza; I ncluso Cerqueira Souza; SALES, Mary Valda Souza. Educação a SALES, Mary Distância e Tecnologias Educacionais: Valda Souza. os reflexos da formação na prática a (2017) partir do CATE. In: 7º Simpósio de Hipertexto e Tecnologia na Educação. 3º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias. ISSN:1984-1175 - Anais Eletrônicos, 2017. p. 1208 - 1220. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós- Graduação em Letras. PE 03 FERREIRA, FERREIRA, Jessica Kelly Sousa. A Excluso Jessica Kelly Formação Continuada de Professores Não se trata de um Sousa. (2017) mediada por alunos frente ao uso das artigo sobre tecnologias da informação e formação híbrida comunicação (tics) na escola. In: 7º ou curso híbrido Simpósio de Hipertexto e Tecnologia na para professores. Educação. 3º Colóquio Internacional de Realização de Educação com Tecnologias. ISSN: formação 1984-1175 - Anais Eletrônicos, presencial. 2017. p. 1065 - 1086. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós-Graduação em Letras. 131 SANTOS, Clara SANTOS, Clara C. Cavalcanti; Excluso C. Cavalcanti; ABRANCHES, Sérgio Paulino. Uso das Trata de um artigo PE04 ABRANCHES, TDIC na Formação de Professores: o para formação Sérgio Paulino caso da Oficina de Vídeo mediada inicial de (2015) através do Facebook. In: 6º Simpósio professores e não de Hipertexto e Tecnologia na Educação. continuada. 2º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias. ISSN: 1984-1175 - Anais Eletrônicos, 2015. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós- Graduação em Letras. CUNHA, CUNHA, Arisnaldo A. da; CRUZ, Dulce Excluso PE05 Arisnaldo A. da; Márcia. Redes Sociais na formação de Não se trata de um CRUZ, Dulce Professores e alunos: a importância do artigo para Márcia. Facebook na construção de formação (2015) letramentos multissemióticos. In: 6º continuada de Simpósio de Hipertexto e Tecnologia na professores que Educação. 2º Colóquio Internacional de realiza cursos Educação com Tecnologias. ISSN: 1984- híbridos. 1175 - Anais Eletrônicos, 2015. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós- Graduação em Letras. GUERIOS, GUERIOS, Ettiène Cordeiro; SOUZA; Excluso PE06 Ettiène Cordeiro; Andreia Rabello de. O letramento Não apresenta SOUZA; Andreia digital na formação continuada dos nenhum curso de Rabello de. professores de matemática. In: 6º formação (2015) Simpósio de Hipertexto e Tecnologia na continuada para Educação. 2º Colóquio Internacional de professores em Educação com Tecnologias. ISSN: 1984- formato híbrido. 1175 - Anais Eletrônicos, 2015. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós- Graduação em Letras. SANTOS, SANTOS, Sylvana Karla da Silva de Excluso Sylvana Karla da Lemos. Inclusão e Letramento digitais Não apresenta PE07 Silva de Lemos. na formação básica e técnica. In: 6º nenhum curso de (2015) Simpósio de Hipertexto e Tecnologia na formação Educação. 2º Colóquio Internacional de continuada para Educação com Tecnologias. ISSN: 1984- professores em 1175 - Anais Eletrônicos, 2015. Recife - formato híbrido. PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós- Graduação em Letras. 132 DUTRA, DUTRA, Alessandra; Et. al. Formação Excluso Alessandra; Et. al de professores via ambientes virtuais Não apresenta PE08 (2015) de ensino-aprendizagem: nenhum curso de competências necessárias. In: 6º formação Simpósio de Hipertexto e Tecnologia na continuada para Educação. 2º Colóquio Internacional de professores em Educação com Tecnologias. ISSN: 1984- formato híbrido. 1175 - Anais Eletrônicos, 2015. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós- Graduação em Letras. BARBETA, BARBETA, Claudia de Faria. Formação Excluso PE09 Claudia de Faria. docente e uso de tecnologias digitais de Não apresenta (2015) informação e comunicação – autoria nenhum curso de colaborativa mediada por hipertextos formação digitais. In: 6º Simpósio de Hipertexto e continuada para Tecnologia na Educação. 2º Colóquio professores em Internacional de Educação com formato híbrido e Tecnologias. ISSN: 1984-1175 - Anais sim a distância. Eletrônicos, 2015. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós-Graduação em Letras. GOMES, Eber. GOMES, Eber. Formação Continuada Excluso PE10 (2015) de professores formadores com a web Não apresenta 2.0 na modalidade a distância. In: 6º nenhum curso de Simpósio de Hipertexto e Tecnologia na formação Educação. 2º Colóquio Internacional de continuada para Educação com Tecnologias. ISSN: 1984- professores em 1175 - Anais Eletrônicos, 2015. Recife - formato híbrido e PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós- sim a distância. Graduação em Letras. SILVA, Ana C. SILVA, Ana Cristina Barbosa da; Excluso PE11 Barbosa da; SILVA, Anderson Martiniano Moura da. Não apresenta SILVA, Anderson Criação de softwares educativos na nenhum curso de M. Moura da. formação docente. In: 6º Simpósio de formação (2015) Hipertexto e Tecnologia na Educação. 2º continuada para Colóquio Internacional de Educação com professores em Tecnologias. ISSN: 1984-1175 - Anais formato híbrido. Eletrônicos, 2015. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós Graduação em Letras. 133 MORAES, MORAES, Denise Rosana da Silva. As Excluso PE12 Denise Rosana da mídias na educação e na formação de Não apresenta Silva. professores/as: limites e possibilidades. nenhum curso de (2015) In: 6º Simpósio de Hipertexto e formação Tecnologia na Educação. 2º Colóquio continuada para Internacional de Educação com professores em Tecnologias. ISSN: 1984-1175 - Anais formato híbrido e Eletrônicos, 2015. Recife - PE: UFPE / sim a distância. NEHTE - Programa de Pós-Graduação em Letras. OLIVEIRA, OLIVEIRA, Selma Maria de Brito Excluso PE13 Selma Maria de Cardoso; SILVA, Dinalva Clara Não apresenta Brito Cardoso; Monteiro Santos. A prática docente dos nenhum curso de SILVA, Dinalva egressos dos cursos de formação de formação Clara Monteiro professores do IFPI: uma abordagem continuada para Santos. sobre o uso das novas tecnologias. In: professores em (2015) 6º Simpósio de Hipertexto e Tecnologia formato híbrido. na Educação. 2º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias. ISSN: 1984-1175 - Anais Eletrônicos, 2015. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós-Graduação em Letras. DOMINGOS, DOMINGOS, Hêlena Paula. A Mídia Excluso PE14 Hêlena Paula. cinema e a formação de professores/as Não apresenta (2015) num contexto de fronteira. In: 6º nenhum curso de Simpósio de Hipertexto e Tecnologia na formação Educação. 2º Colóquio Internacional de continuada para Educação com Tecnologias. ISSN: 1984- professores em 1175 - Anais Eletrônicos, 2015. Recife - formato híbrido. PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós- Graduação em Letras. SUHR, Inge SUHR, Inge Renate Fröse. A formação Excluso PE15 Renate Fröse. continuada do professor que atua nos Por não se tratar de (2015) cursos superiores no formato blended uma formação learning utilizando a metodologia da continuada para sala de aula invertida. In: 6º Simpósio professores da de Hipertexto e Tecnologia na Educação. Educação Básica. 2º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias. ISSN: 1984-1175 - Anais Eletrônicos, 2015. Recife - PE: 134 UFPE / NEHTE - Programa de Pós- Graduação em Letras. ALMEIDA, ALMEIDA, Luciano Henrique Gomes Excluso PE16 Luciano Henrique de; BRENNAND, Edna Gusmão de Não se trata de um Gomes de; Góes. Learning Analytics em ambiente artigo para BRENNAND, virtual de aprendizagem Moodle: um formação Edna Gusmão de estudo de caso em componentes continuada de Góes. curriculares para cursos professores em (2015) semipresenciais. In: 6º Simpósio de formato híbrido. Hipertexto e Tecnologia na Educação. 2º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias. ISSN: 1984-1175 - Anais Eletrônicos, 2015. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós-Graduação em Letras. PARANHOS, PARANHOS, Júlia Santana; Incluso Júlia Santana; BAUMANN, Eneida Santana; BAUMANN, CARNEIRO, Tereza Kelly Gomes. A PE17 Eneida Santana; plataforma digital Aula Pronta: uma CARNEIRO, proposta para formação continuada Tereza Kelly docente através da aprendizagem Gomes. móvel. In: 7º Simpósio de Hipertexto e (2017) Tecnologia na Educação. 3º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias. ISSN: 1984-1175 - Anais Eletrônicos, 2017. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós-Graduação em Letras. PE18 FERREIRA, FERREIRA, Jessica Kelly Sousa. A Excluso Jessica Kelly formação continuada de professores Se trata de um Sousa. mediada por alunos frente ao uso das trabalho que (2017) tecnologias da informação e apresenta oficinas comunicação (TICS) na escola. In: 7º formativas Simpósio de Hipertexto e Tecnologia na realizadas por Educação. 3º Colóquio Internacional de alunos aos 135 Educação com Tecnologias. ISSN: 1984- docentes de uma 1175 - Anais Eletrônicos, 2017. Recife - escola da PB em PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós- formato Graduação em Letras. presencial. PE19 VIERA, Marco. VIERA, Marco. Promovendo Educação Incluso (2017) Aberta no Maranhão: experiência da plataforma Negro Cosme de Cursos Livres. In: 7º Simpósio de Hipertexto e Tecnologia na Educação. 3º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias. ISSN: 1984-1175 - Anais Eletrônicos, 2017. Recife - PE: UFPE / NEHTE - Programa de Pós-Graduação em Letras. _______ PE = Publicação em Evento Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação [http://nehte.com.br/simposio/anais/ ]. 136 Lista 3 – Resultados da busca nos anais da Conferência Internacional sobre Informática na Educação (TISE) TIPO AUTORIA PRODUÇÃO OBSERVAÇÕES DAVID, Priscila DAVID, Priscila Barros; Excluso PE 01 Barros; SILVA, Cátia SILVA, Cátia Luzia Oliveira da; Trata-se de uma Luzia Oliveira da; SANTOS, Ítalo Oliveira; formação inicial em SANTOS, Ítalo SANTOS, Vanessa Ellen Cacau f ormato EAD. Oliveira; SANTOS, dos. Aprendizagem Vanessa Ellen Cacau Multimídia na Formação dos (2015) Inicial de Professores de Física: um Checklist Interdisciplinar para a Avaliação de Materiais Didáticos Digitais. In: XX Congresso Internacional de Informática Educativa, 2015. Santigo, Chile. Anais Eletrônicos, volume 11 - ISBN: 9 78-956-19-0929-8. PE 02 ANDRADE, Marcos ANDRADE, Marcos Vinícius Incluso Vinícius M.; M.; VIANNA, Anderson Alves. VIANNA, Anderson Ambiente de educação a Alves. (2015) distância direcionado à formação continuada de professores universitários: um estudo de caso. In: XX Congresso Internacional de Informática Educativa, 2015. Santigo, Chile. Anais Eletrônicos, volume 11 - ISBN: 978-956-19-0929-8. PE03 SONDERMANN, SONDERMANN, Danielli Excluso Danielli Veiga Veiga Carneiro; BALDO, Yvina Trata-se de uma Carneiro; BALDO, Pavan. Aprendizagem Baseada formação continuada Yvina Pavan. (2016) em Projetos: potencializando a em formato EAD. formação docente em Acessibilidade e Tecnologia. In: XXI Congresso Internacional de Informática Educativa, 2016. Santigo, Chile. Anais 137 Eletrônicos, volume 12 - ISBN: 978-956-19-0989-2 PE04 LARRAÍN, Paula LARRAÍN, Paula Olguín; Incluso Olguín; PUYOL, PUYOL, Gabriela Zúñiga; Gabriela Zúñiga; SALAZAR, Salomé Martínez. SALAZAR, Salomé Evaluación de la usabilidad en Martínez (2016) cursos b-learning para docentes de matemática de Educación Básica. In: XXI Congresso Internacional de Informática Educativa, 2016. Santigo, Chile. Anais Eletrônicos, volume 12 - ISBN: 978-956-19-0989-2 PE05 KRIMBERG, Laura; KRIMBERG, Laura; RIBEIRO, Excluso RIBEIRO, Ana Ana Carolina Ribeiro. Trata-se de uso de Carolina Ribeiro. Construção de aplicativos aplicativos na (2017) educacionais na formação de formação inicial. professores: critérios pedagógicos, técnicos e interativos. In: XXII Congresso Internacional de Informática Educativa, 2017. Santigo, Chile. Anais Eletrônicos, volume 13 - ISBN: 978-956-19-1043-0 PE06 WAGNER, Rosana; WAGNER, Rosana; Excluso PIOVESAN, Sandra; PIOVESAN, Sandra; Trata-se de uma PASSERINO, Liliana. PASSERINO, Liliana. Solassist formação continuada (2017) Learning: MOOC para em formato EAD. formação de professores. In: XXII Congresso Internacional de Informática Educativa, 2017. Santigo, Chile. Anais Eletrônicos, volume 13 - ISBN: 978-956-19-1043-0 PE07 GRANDE, Tássia GRANDE, Tássia Priscila Excluso Priscila Fagundes; Fagundes; SONEGO, Anna Apresenta apenas uma SONEGO, Anna Helena Silveira; RIBEIRO, Ana pesquisa bibliográfica Helena Silveira; Carolina Ribeiro. O uso de enfatizando a RIBEIRO, Ana dispositivos móveis na importância da 138 Carolina Ribeiro. educação: desafios na formação para uso de (2017) formação de professores. In: dispositivos móveis. XXII Congresso Internacional de Informática Educativa, 2017. Santigo, Chile. Anais Eletrônicos, volume 13 - ISBN: 978-956-19-1043-0 PE08 MARTINS, João MARTINS, João Carlos Diniz; Excluso Carlos Diniz; PIMENTEL, Fernando Silvio Não se trata de uma PIMENTEL, Fernando Cavalcanti. Gamificação, pesquisa voltada para Silvio Cavalcanti. Ensino Híbrido e formação de (2017) aprendizagem significativa no professores. ensino superior. In: XXII Congresso Internacional de Informática Educativa, 2017. Santigo, Chile. Anais Eletrônicos, volume 13 - ISBN: 978-956-19-1043-0 PE09 ARRUDA, Juliana ARRUDA, Juliana Silva; et al. Excluso Silva; et al. (2018) Metodologias Ativas com uso Apresenta apenas uma de tecnologias digitais na pesquisa bibliográfica formação docente. In: XXIII enfatizando a Congresso Internacional de importância da Informática Educativa, 2018. formação para uso de Santigo, Chile. Anais metodologias ativas. Eletrônicos, volume 14 - ISBN: 978-956-19-1111-6 _______ PE = Publicação em Evento Conferência Internacional sobre Informática na Educação (TISE) [http://www.tise.cl/] 139 Lista 4 – Resultados da busca no Congresso de Informática na Escola (CBIE) / Workshop de Informática na Educação (WIE) TIPO AUTORIA PRODUÇÃO OBSERVAÇÕES PE 01 NICOLAU, Ricardo NICOLAU, Ricardo Marques; Excluso Marques; ARAÚJO, ARAÚJO, Vanda Arantes, Pesquisa realizada Vanda Arantes, SILVA, Edson Moura da. com grupos de Ambientes virtuais de SILVA, Edson Moura mestrandos e aprendizagem e o modelo da (2015) doutorandos sobre uso TPACK: relato de experiência de oferta de cursos em de plataformas diferentes plataformas de virtuais. educação a distância. In: IV Congresso Brasileiro de Informática na Educação & X Conferência Latino-Americana de Objetos e Tecnologias de Aprendizagem. Anais do XXI Workshop de Informática na Escola. ISSN 2316-6541. Maceió/AL – 2015. PE 02 ALVES, Ana Panzani; ALVES, Ana Panzani; SILVA, Incluso SILVA, Maria da Maria da Graça Moreira da. Graça Moreira da Formação continuada de educadores e as tecnologias (2015) digitais da informação e da comunicação em escolas de governo: conceitos e práticas do Estado de São Paulo. In: IV Congresso Brasileiro de Informática na Educação & X Conferência Latino-Americana de Objetos e Tecnologias de Aprendizagem. Anais do XXI Workshop de Informática na Escola. ISSN 2316-6541. Maceió/AL – 2015. 140 PE 03 LIMA, Rodrigo R. M. LIMA, Rodrigo R. M. de; Incluso de; LIMA, Wamberto LIMA, Wamberto J. F. de; J. F. de; MAIA, MAIA, Dennys Leite. Formação Continuada de Dennys Leite. (2015) Professores para as TIC: Análise a Partir dos Cursos Ofertados pelo NTE-Natal. In: IV Congresso Brasileiro de Informática na Educação & X Conferência Latino-Americana de Objetos e Tecnologias de Aprendizagem. Anais do XXI Workshop de Informática na Escola. ISSN 2316-6541. Maceió/AL – 2015. BACICH, Lilian. BACICH, Lilian. Ensino Incluso PE 04 (2016) Híbrido: Proposta de formação de professores para uso integrado das tecnologias digitais nas ações de ensino e aprendizagem. In: V Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE 2016) / Anais do XXII Workshop de Informática na Escola (WIE 2016). ISSN 2316-6541. Uberlândia/MG – 2016. PE 05 SILVA, Josilaine de SILVA, Josilaine de S.; SILVA, Incluso S.; SILVA, Everton Everton E.O; ALBUQUERQUE, E.O; Cassiano H. de. Alfabetização ALBUQUERQUE, Digital para Professores da Cassiano H. de. Educação Básica: um Relato de (2016) Experiência. In: V Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE 2016) / Anais do XXII Workshop de Informática na Escola (WIE 2016). ISSN 2316- 6541. Uberlândia/MG – 2016. PE 06 PINTO, Karina PINTO, Karina Letícia Julio; Incluso Letícia Julio; SILVA, SILVA, Julia Marques Carvalho Julia Marques da. Da visão do gestor a Carvalho da. (2016) realidade do professor: uma análise da Formação 141 Continuada referente as Novas Tecnologias em escolas estaduais de Minas Gerais. In: V Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE 2016) / Anais do XXII Workshop de Informática na Escola (WIE 2016). ISSN 2316-6541. Uberlândia/MG – 2016. _______ PE = Publicação em Evento Congresso de Informática na Escola (CBIE) / Workshop de Informática na Educação (WIE) [https://ceie-br.org/] 142 Lista 5 – Resultados da busca na Revista Brasileira de Informática na Educação (RBIE) TIPO AUTORIA PRODUÇÃO OBSERVAÇÕES PP 01 BORGES, Karen BORGES, Karen Selbach; NICHELE, Incluso Selbach; NICHELE, Aline Grunewald; MENEZES, Crediné Aline Grunewald; Silva de. Formação Continuada de MENEZES, Professores Através de Comunidades Crediné Silva de. de Prática: um Estudo de Caso. In: (2016) Revista Brasileira de Informática na Educação (RBIE), v.24, n.02 (2016) - ISSN: 1414-5685; on-line: 2317-6121. _______ PP = Publicação em Periódico Revista Brasileira de Informática na Educação (RBIE) [https://www.sbc.org.br/publicacoes-2/454-rbie] 143 Lista 6 – Resultados da busca na Revista Novas Tecnologias na Educação (RENOTE) TIPO AUTORIA PRODUÇÃO OBSERVAÇÕES PP 01 STORMOWSKI, STORMOWSKI, Vandoir; GRAVINA, Excluso Vandoir; Maria Alice; LIMA, José Valdeni de. Apresenta apenas GRAVINA, Maria Formação de professores de uma pesquisa Alice; LIMA, José matemática para o uso efetivo de bibliográfica Valdeni de. (2015) tecnologias em sala de aula. In: enfatizando a Revista Novas Tecnologias na importância da Educação (RENOTE), v.13, n.02 formação (2015) - ISSN 1679-1916. continuada para uso de tecnologias educacionais. PP 02 SCHIEHL, Edson SCHIEHL, Edson Pedro; GASPARINI, Excluso Pedro; Isabela. Contribuições do Google Sala Pesquisa realizada GASPARINI, de Aula para o Ensino Híbrido. In: com alunos do Isabela. (2016) Revista Novas Tecnologias na ensino superior. Educação (RENOTE), v.14, n.02 (2016) - ISSN 1679-1916. PP 03 SONEGO, Anna SONEGO, Anna Helena Silveira; Excluso Helena Silveira; RIBEIRO, Ana Carolina Ribeiro; Desenvolvimento RIBEIRO, Ana MACHADO, Leticia Rocha; BEHAR, de uma Carolina Ribeiro; Patricia Alejandra. Formação de Arquitetura MACHADO, Professores: uma arquitetura Pedagógica (AP) Leticia Rocha; pedagógica com foco na M-Learning. para professores BEHAR, Patricia In: Revista Novas Tecnologias na do ensino superior. Alejandra. (2018) Educação (RENOTE), v.16, n.02 (2018) - ISSN 1679-1916. PP 04 AGUIAR, Mariana AGUIAR, Mariana Braun; BASSO, Excluso Braun; BASSO, Marcus Vinicius de Azevedo. Pesquisa de Marcus Vinicius de Investigação sobre as visões de um investigação sobre Azevedo. (2018) grupo de professoras acerca do uso o uso de das tecnologias em sala de aula para tecnologias nos ensino de matemática: um olhar para currículos de a formação das pedagogas e as formação inicial formas de utilização da tecnologia em de pedagogia, em seu fazer docente. In: Revista Novas especial no ensino da matemática. 144 Tecnologias na Educação (RENOTE), v.16, n.02 (2018) - ISSN 1679-1916. PP 05 MENEGAI, Denice MENEGAI, Denice Aparecida Fontana Excluso Aparecida Fontana Nisxota; et al. Formação Continuada: Apresenta apenas Nisxota; et al. Integração das Tecnologias Digitais uma pesquisa (2018) na Prática Pedagógica de Professores bibliográfica de Matemática. In: Revista Novas enfatizando a Tecnologias na Educação (RENOTE), importância da v.16, n.02 (2018) - ISSN 1679-1916. formação continuada para uso de tecnologias educacionais na área da matemática. PP 06 BARROS, Taiser T. BARROS, Taiser T. T.; et al. Excluso T.; et al. (2018) Avaliando a Formação de Apresenta apenas Professores no Contexto do uma pesquisa Pensamento Computacional. In: bibliográfica Revista Novas Tecnologias na enfatizando a Educação (RENOTE), v.16, n.02 importância da (2018) - ISSN 1679-1916. formação continuada para o contexto de pensamento computacional. _______ PP = Publicação em Periódico Revista Novas Tecnologias na Educação (RENOTE) [https://seer.ufrgs.br/renote] 145 Lista 7 – Resultados da busca no Portal de Periódicos Capes TIPO AUTORIA PRODUÇÃO OBSERVAÇÕES PP 01 CARVALHO; CARVALHO; Bruno Leal Pastor de. Incluso Bruno Leal Pastor Redes sociais on-line em projetos de de. (2016) educação a distância: o caso do projeto-piloto “Geração Movimento” (2015). In: Revista Semina: Ciências Sociais e Humanas, v.37, n.01 (2016) - ISSN 1679-0383. PP 02 INÁCIO, Maria INÁCIO, Maria Elizete; GIRAFFA, Excluso Elizete; GIRAFFA, Lucia Maria Martins. Percepções dos Pesquisa realizada Lucia Maria Martins estudantes de pedagogia relacionadas com estudantes de (2018) à sua formação docente: um estudo pedagogia sobre o de caso em curso de conhecimento de modalidade híbrida. 2018. 114f. Dissertação (Mestrado em Educação) tecnologias na sua - Pontifícia Universidade Católica do formação inicial. Rio Grande do Sul – PUCRS, Rio Grande do Sul, 2018. PP 03 COSTA, Everton COSTA, Everton Vargas da. A Excluso Vargas da. (2019) Formação no Seminário do O híbrido nesta Programa de Português para situação se refere Estrangeiros da Universidade aos diversos tipos Federal do Rio Grande do Sul: uma de envolvidos modalidade híbrida de aprendizagem (licenciandos e do professor-auto. In: profissionais já Revista Calidoscópio, v.17, n.01 (2019) graduados). - ISSN 2177-6202. _______ PP = Publicação em Periódico Portal de Periódicos Capes [https://www.periodicos.capes.gov.br/] 146 Lista 8 – Resultados da busca na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRN TIPO AUTORIA PRODUÇÃO OBSERVAÇÕES PP 01 MELO, João MELO, João Ricardo Freire de. Excluso Ricardo Freire de. Inovação educacional aberta de base Trata-se de uma (2017) tecnológica: a prática docente apoiada pesquisa sobre o em tecnologias emergentes. 2017. 215f. uso de tecnologias Tese (Doutorado em Educação) - emergentes em Centro de Educação, Universidade sala de aula. Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017. PP 02 SANTOS, Karen SANTOS, Karen Christina Pinheiro Incluso Christina Pinheiro dos. Arquiteturas pedagógicas como dos. (2016) dispositivos de formação de professores em práticas multiletradas por meio das tecnologias digitais. 2016. 217f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016. _______ PP = Publicação em Periódico Portal de Periódicos Capes [https://www.periodicos.capes.gov.br/] 147 Lista 9 – Resultados da busca no Google Acadêmico TIPO AUTORIA PRODUÇÃO OBSERVAÇÕES PE 01 SANTOS, Vera SANTOS, Vera Lucia Pontes dos; Incluso Lucia Pontes dos; COSTA, Thereza Cristine Santos; COSTA, Thereza COSTA, Cleide Jane de Sá Araújo. Sala Cristine Santos; de Aula Híbrida: uma perspectiva COSTA, Cleide Jane pedagógica renovada na formação de Sá Araújo. continuada de professores da UFAL. (2016) In: Anais do SIED – Simpósio Internacional de Educação a Distância. ENPED – Encontro de Pesquisadores em Educação a Distância, 2016 - UFSCAR. ISSN: 2316-8722 PE 02 FREITAS, Maria FREITAS, Maria Auxiliadora Silva; Incluso Auxiliadora Silva; SANTOS,Vera Lucia Pontes dos, SANTOS,Vera MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Lucia Pontes dos, Avaliação para a aprendizagem em MERCADO, Luís contextos híbridos de Formação Paulo Leopoldo. Continuada: o potencial dos (2019) feedbacks na configuração de saberes didático-pedagógicos. In: Anais do X Congresso Ibero-Americano de Docência Universitária (CIDU) [recurso eletrônico] / organizadores Maria Inês Côrte Vitória, Priscila Trarbach Costa. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2018. 2000 p. Modo de acesso: . ISBN 978-85-397-1247-2 PP 03 ALMEIDA, Adriana ALMEIDA, Adriana Neves de. Incluso Neves de. Formação Continuada de Professores (2017) de matemática na perspectiva do Ensino Híbrido. 2017. 156f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino Tecnológico) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, Campus Manaus Centro, 2017. 148 PE 04 GONTIJO, Elda GONTIJO, Elda Jane de Almeida; Excluso Jane de Almeida; CARVALHO, Rose Mary Almas de. Não se trata de CARVALHO, Rose Educação Híbrida: desafios uma pesquisa Mary Almas de. apontados pela avaliação discente. In: sobre formação de (2018) Anais do CIED – Congresso professores. A Internacional de Educação a Distância. pesquisa foi ENPED – Encontro de Pesquisadores realizada com em Educação a Distância - UFSCAR. v. alunos do ensino 4, n. 1, 2018. ISSN: 2316-8722. superior. PE 05 BERTOLUCI, BERTOLUCI, Evandro Antonio; Excluso Evandro Antonio; SOUZA, Aguinaldo Robinson de. Não se trata de SOUZA, Aguinaldo Processos Híbridos de ensino e uma pesquisa Robinson de. aprendizagem de matemática na sobre formação de (2018) educação superior. In: Anais do CIED professores. – Congresso Internacional de Educação Aplicação de a Distância. ENPED – Encontro de professores em Pesquisadores em Educação a Distância uma turma EAD - UFSCAR. v. 4, n. 1, 2018. ISSN: de um curso 2316-8722. superior de tecnologia da área de Gestão. PE 06 BERSCH, Maria BERSCH, Maria Elisabete; Incluso Elisabete; SCHLEMMER; Eliane. Formação SCHLEMMER; Continuada em contexto híbrido e Eliane. multimodal: ressignificando práticas (2018) pedagógicas por meio de projetos de aprendizagem gamificados. In: Revista Tempos e Espaços em Educação. São Cristóvão, Sergipe, Brasil, v. 11, n. 01, Edição Especial, p. 71-92, dezembro, 2018. ISSN: 2358- 1425. PE 07 KRAVISKI, KRAVISKI, Mariane Regina; Incluso Mariane Regina; MACHADO, Dinamara Pereira. MACHADO, Formar-se para Formar: Dinamara Pereira. apropriando-se do modelo de Ensino (2018) Híbrido para Formação Continuada de Professores em serviço. In: Anais do III Simpósio Internacional sobre Desenvolvimento Profissional Docente e III Congresso Internacional sobre 149 Formação e Desenvolvimento Profissional Docente. V. 3, 2018. UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). ISSN: 2317-1065. PP 08 CARDOSO; CARDOSO; Luciana Cristina; REALI, Incluso Luciana Cristina; Aline Maria de Medeiros Rodrigues. REALI, Aline Maria Aprendizagem da docência e de Medeiros desenvolvimento profissional na Rodrigues. Educação Infantil – aproximações no (2016) contexto escolar. In: Revista Educação PUCRS Porto Alegre, v. 39, n. 2, p. 220-230, maio-ago. 2016. e- ISSN 1981-2582 / ISSN-L 0101-465X. PP 09 FINARDI, Kyria; FINARDI, Kyria; MENDES, Ana Incluso MENDES, Ana Rachel. Formação de professores Rachel. para uso de metodologias ativas e (2017) híbridas através do MALL. In: Hipertextus – Revista Digital. v.16, p. 52-74, junho 2017. NEHTE/UFPE. ISSN 1981 6081. PE 10 BARROS, Bruna BARROS, Bruna Cury de. Incluso Cury de; et al. Aprendizagem e desenvolvimento (2018) profissional de professores experientes: formando mentores em um programa híbrido de mentoria. In: Anais do IX Congresso Nacional de Formação de Professores / XIV Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores. Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" – UNESP – set. 2018. ISSN 23593822 _______ PE = Publicação em Evento Google Acadêmico [https://scholar.google.com.br] PP = Publicação em Periódicos [https://scholar.google.com.br] 150 APÊNDICE B – Listas de frequência dos selecionados para participar do Curso “Ensino Híbrido – Novas Práticas para Inovar” 151 152 153 154 155 156 157 158 APÊNDICE C – Teste de Prototipação e telas de ajustes (correção) 159 160 161 162 163 APÊNDICE D – Formulário de Inscrição do Curso de Extensão “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar” 164 165 166 167 168 APÊNDICE E – Modelo do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE utilizado com os participantes que foram selecionados para participar do Curso “Ensino Híbrido – Novas Práticas para Inovar” UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE INSTITUTO METROPOLE DIGITAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INOVAÇÃO EM TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS (PPGITE) TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE Olá, desde já, obrigado por se interessar em participar voluntariamente desta pesquisa! Natureza e Propósito da Pesquisa: Este é um convite para você participar da pesquisa “HIBRIEDUC: UM PORTAL DE OFERTA DE CURSOS HÍBRIDOS PARA A FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA”. O objetivo desta pesquisa é conceber um portal para organização e oferta de cursos híbridos voltados a formação continuada de profissionais da educação do estado do Rio Grande do Norte. Logo, analisar a relação dos usuários deste ambiente sobre a proposta de realização e participação de cursos de formação continuada em formato híbrido (encontros presenciais e online) se faz pertinente diante do contexto de cultura digital ao qual estamos imersos, assim como as rotinas e demandas aos quais os profissionais de educação são responsáveis diariamente. Envolvimento na Pesquisa: Sua participação nesta pesquisa é totalmente voluntária e, caso queira, você poderá desistir a qualquer momento, retirando seu consentimento, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo. Todavia, ressaltamos que não se preocupe com suas respostas, pois sua participação é totalmente anônima. Garantimos total sigilo dos participantes desta pesquisa. Logo sua participação será em responder um questionário online sobre a avaliação do curso piloto “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar”, o formato de realização deste e sobre o Portal Hibrieduc (lte.ce.br/hibrieduc) ao qual ele foi disponibilizado. 169 Esta pesquisa está sob coordenação de Bruna Patrícia da Silva Braga Baracho, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Inovação em Tecnologias Educacionais, do Instituto Metrópole Digital (IMD), departamento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e está sendo orientada pela Professora Dra. Cibelle Amorim Martins, titular do Centro de Educação da UFRN e responsável pelo Laboratório de Tecnologias Educacionais desta Universidade. Dúvidas a respeito desta pesquisa, entre em contato pelo e-mail: ou . ______________________________________ Assinatura do(a) pesquisador(a) responsável Bruna Patrícia da Silva Braga Baracho Considerando, que fui informado(a) dos objetivos e da relevância do estudo proposto, de como será minha participação, dos procedimentos decorrentes deste estudo, declaro o meu consentimento em participar da pesquisa, como também concordo que os dados obtidos na investigação sejam utilizados para fins científicos (divulgação em eventos e publicações). Natal , ____de _________de _________ _____________________________________________ Assinatura do participante 170 APÊNDICE F – Páginas do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE com as assinaturas dos participantes que concluíram o Curso “Ensino Híbrido – Novas Práticas para Inovar” 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 APÊNDICE G – Certificados enviados por e-mail aos concluintes do curso “Ensino Híbrido – Novas Práticas para Inovar” 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 APÊNDICE H – Formulário de Avaliação do Curso de Extensão “Ensino Híbrido: novas práticas para inovar” 202 203 204 205 206 207 208 APÊNDICE I – Códigos Fonte do Portal Hibrieduc Página Principal HIBRIEDUC - DASHBOARD 209
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Cursos HÃbridos

Uma plataforma voltada para formação continuada de profissionais da educação.

Sobre o Hibrieduc

O Hibrieduc é um portal para facilitar o acesso a cursos de formação continuada destinados a profissionais da educação. Os cursos são híbridos, ou seja, possuem encontros online e presenciais, de modo a combinar e aproveitar o melhor de ambos.

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Um ambiente pensado para a formação continuada dos profissionais da educação.

Cursos híbridos gratuitos

Portal de ofertas de cursos híbridos: momentos presenciais e virtuais de aprendizagem.

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Público alvo

Profissionais da educação interessados em aprimorar suas práticas pedagógicas, por meio da realização de cursos Híbridos que ocorrem em momentos presenciais e virtuais.

Cursos livres

Cursos de curta duração (30h à 120h) ofertados para aperfeiçoamento, capacitação e extensão.

Local/Plataforma dos encontros

O local presencial e a plataforma de acesso virtual são definidos pelo(a) instrutor(a) no momento do cadastro do curso.

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