Monteiro, Michelly NóbregaCobucci, Ricardo Ney OliveiraQueiroz, JaniceLucena, Eudes Euler de SouzaVital, Ana Luísa FernandesPalitot, Tatyane Ribeiro de CastroEleutério Junior, JoséGiraldo, Paulo CésarOliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de2021-04-072021-04-072017MONTEIRO, Michelly Nóbrega; COBUCCI, Ricardo Ney Oliveira; QUEIROZ, Janice; LUCENA, Eudes Euler de Souza; VITAL, Ana Luísa Fernandes; PALITOT, Tatyane Ribeiro de Castro; ELEUTÉRIO JUNIOR, José; GIRALDO, Paulo César; GONÇALVES, Ana Katherine. Correlation between bacterial vaginosis and adverse obstetric outcomes in Brazilian women. Jornal Brasileiro de Doencas Sexualmente Transmissiveis, [s. l.], v. 3, n. 29, p. 101-105, 2017. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-879137?lang=en. Acesso em: 21 jul. 2020.0103-4065 (print)2177-8264 (online)https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32067Introdução: Infecções vaginais e mudanças na flora vaginal são prevalentes durante a gravidez e têm sido associadas com desfechos obstétricos adversos, tais como trabalho de parto prematuro, amniorrexe prematura e baixo peso ao nascer. Objetivos: Correlacionar a presença de vaginose bacteriana (VB) com desfecho obstétrico desfavorável em mulheres brasileiras com gravidez no terceiro trimestre. Métodos: O estudo prospectivo observacional foi conduzido avaliando microbiota vaginal por bacterioscopia (a fresco e Gram) usando swab vaginal obtido de mulheres grávidas entre a 26 e a 32a semanas de gestação. As mulheres foram monitoradas até o parto, e os dados de seu seguimento e os demográficos foram coletados por meio de um questionário autoaplicável. Resultados: Foi diagnosticada VB, com base nos critérios de Amsel e de Nugent, em 77 mulheres entre as 190, demonstrando prevalência de 42.5%. VB foi significativamente associada com maior risco de parto prematuro (risk ratio [RR], 2.89; 95% intervalo de confiança [IC], 2.35–3.56) e de baixo peso ao nascer (RR, 2.17; 95%IC, 1.61–2.92). A rotura prematura das membranas não foi associada com VB. Conclusão: Foi constatada alta frequência de VB entre as mulheres brasileiras grávidas no terceiro trimestre, e a BV correlacionou-se com piores prognósticos da gravidez. O rastreio rotineiro de mulheres grávidas pode permitir um tratamento precoce e a prevenção de algumas complicações obstétricasVaginosis, bacterialPregnancyPregnancy complicationsPremature birthInfant, low birth weightVaginose bacterianaGravidezComplicações na gravidezTrabalho de parto prematuroRecém-nascido de baixo pesoCorrelation between bacterial vaginosis and adverse obstetric outcomes in Brazilian womenCorrelação entre vaginose bacteriana e desfechos obstétricos desfavoráveis em mulheres brasileirasarticle