Yamamoto, Raquel Coube de CarvalhoDutra, Elenice FrançaGomes, Aline FreitasBenedett, Franceliane JobimMartins, Juliana SaibtVargas, Camila Lehnhart2023-07-032023-07-032019DUTRA, Elenice França; GOMES, Aline Freitas; YAMAMOTO, Raquel Coube de Carvalho; BENEDETTI, Franceliane Jobim; MARTINS, Juliana Saibt; VARGAS, Camila Lehnhart. Cerebral palsy: association between nutritional status and occurrence of oropharyngeal dysphagia. Revista Cefac, [S.L.], v. 21, n. 5, p. 1, 2019. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1982-0216/20192155519. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rcefac/a/wGmzgCxVPqHq8GcSCZBknpK/?lang=en. Acesso em: 26 jun. 2023.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52996Objetivo: verificar a associação entre estado nutricional e ocorrência de disfagia orofaríngea em indivíduos com paralisia cerebral. Métodos: estudo transversal, quantitativo, realizado com indivíduos entre dois e 20 anos. Foi avaliado comprometimento neuromotor, ocorrência e grau de disfagia, antropometria, consumo alimentar, via alimentar, fracionamento e consistência da dieta. A avaliação da deglutição foi realizada por fonoaudióloga capacitada, por meio do Protocolo para Avaliação Clínica da Disfagia Pediátrica. Foi realizada análise estatística pertinente, adotando p<0,05%. Resultados: participaram 40 indivíduos com mediana de 8,7 (5,45-14,5) anos, sendo 65% do sexo masculino. Quanto ao comprometimento neuromotor, 72,5% foram classificados no nível IV e V. A prevalência de disfagia foi de 70%, via alimentar predominantemente oral (77,5%) e consistência da dieta normal (55%). Nas curvas de crescimento, todos foram classificados com estatura adequada para idade. Para peso, índice de massa corporal e dobras cutâneas houve, respectivamente, 82,5%, 85% e 62,5% em eutrofia. Foi encontrada associação estatisticamente significante entre disfagia e índice de massa corporal (p=0,018). A média diária de ingestão calórica e proteica foi de 1427,29±338,62 kcal e 56,86±17,57 gramas, respectivamente. Foi encontrada associação estatisticamente significante entre via alimentar e quantidade de proteína ingerida diariamente (p=0,041). Conclusão: a maioria dos indivíduos apresentou disfagia orofaríngea e comprometimento motor mais grave, alimentavam-se por via oral com consistência de dieta normal. Observou-se que quanto maior a dificuldade de deglutição, maior o comprometimento do estado nutricional.Attribution 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/paralisia cerebraltranstornos da deglutiçãoestado nutricionalconsumo de alimentosCerebral palsy: association between nutritional status and occurrence of oropharyngeal dysphagiaParalisia cerebral: associação entre estado nutricional e ocorrência de disfagia orofaríngeaarticlehttps://doi.org/10.1590/1982-0216/20192155519