PPGCF - Mestrado em Ciências Florestais
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Navegando PPGCF - Mestrado em Ciências Florestais por Autor "Alves, Allyson Rocha"
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Dissertação Aporte, acúmulo e decomposição de serapilheira em três fragmentos de mata atlântica com diferentes estágios de regeneração(2020-01-30) Câmara, Yasmim Borges; Holanda, Alan Cauê de; ; ; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; ; Alves, Allyson Rocha;A Mata Atlântica vem sendo explorada por ações antropogênicas, ao longo dos anos. Buscando formas de conhecer e diagnosticar as intervenções realizadas, para subsidiar futuras propostas conservacionistas, a presente pesquisa objetivou avaliar o aporte, acumulo e decomposição (foliar) da serapilheira em três fragmentos florestais, na Floresta Nacional de Nísia Floresta/RN, considerando as influencias dos estágios de regeneração de cada fragmento, e as influências do regime hídrico. Para analisar o aporte, foram instalados 54 coletores (18 em cada área), distribuídos em seis faixas de distância da borda para o interior do fragmento, de 0 a 100 m, próximos a esses coletores, para analisar a decomposição, foram dispostas sacolas contendo 20 g de folhas, retiradas dos indivíduos mais frequentes nas áreas, secas previamente em estufa e colocadas ao solo para decompor. A quantificação da serapilheira acumulada sobre a superfície do solo foi feita com o gabarito metálico sendo esse lançado seis vezes, aleatoriamente em cada fragmento. Estimou-se um aporte de serapilheira de 3.227,90; 3.315,60 e 1.775,90 kg ha-1ano para os Fragmentos 1 (estágio de avançada regeneração), 2 (média regeneração) e 3 (estágio de regeneração inicial) respectivamente. Para o material acumulado, o fragmento 1 correspondeu a um total de 5.432,86 kg ha-1 , seguido do fragmento 2 com 4.864,58 kg ha -1 e do fragmento 3 com 2.652,21 kg ha-1 . Com relação a decomposição, durante os primeiros 30 dias foi registrada uma perda de massa de 15,85%, 15,86%, 16,65% para os fragmentos 1,2 e 3 respectivamente. Ao final do experimento (360 dias), a maior biomassa perdida encontrava-se no fragmento 1, com 56,92%, seguida por 2 (55,92%) e pelo 3 (46,25%). A decomposição do material foliar mostrou-se relativamente lenta com uma taxa de decomposição (K) inferior a 1, para os fragmentos 1 e 2, estando fora das variações esperadas para esse tipo de floresta (1,02 a 1,6). A partir dessa análise, os resultados evidenciaram que o estágio de regeneração afetou na quantidade total de serapilheira produzida, sendo o fragmento 3, o de menor aporte. O material acumulado encontra-se em excesso, o que significa que há uma baixa taxa de decomposição, e consequentemente lenta mineralização dos nutrientes que retornam ao solo. Concluindo que os três fragmentos estão em processo de resiliência, ainda que se apresentem degradados, necessitando de um plano de recuperação dos mesmos.Dissertação Composição, estrutura e níveis de perturbação em um remanescente florestal de Mata Atlântica no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-21) Costa, Vanessa Pulcheria Pinheiro da; Holanda, Alan Cauê De; Costa, Malcon Do Prado; ; ; ; Versieux, Leonardo De Melo; ; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa De Azevedo; ; Alves, Allyson Rocha;Em decorrência dos processos antrópicos a Mata Atlântica dispõe de apenas 12,4% de sua composição original, desse modo, ações de preservação baseadas em estudos florísticos e fitossociológicos, tornam-se fundamentais para diagnosticar padrões florísticos e estruturais em fragmentos florestais. O objetivo do trabalho foi diagnosticar as modificações florísticas e estruturais das comunidades arbustivo-arbóreas em três setores com diferentes históricos de perturbação e sob influências ocasionadas pelos números de trilhas. O estudo foi realizado no Parque Natural Municipal José Mulato, que é um remanescente de Mata Atlântica com 82,5 ha com vegetação do tipo Floresta Estacional Semidecidual. O remanescente foi dividido em três setores e ao longo das trilhas foram alocadas 25 unidades amostrais de 20 m x 20 m (400 m²) de forma aleatória, totalizando 10.000 m2.Utilizou-se como critério de inclusão para a medição das árvores o DAP≥5,0 cm. Para descrever a estrutura, calculou-se os parâmetros de densidade absoluta, frequência absoluta, dominância absoluta e valor de importância, além de comparar os índices de diversidade e equabilidade e, analisar a estrutura diamétrica. Realizou-se análises de agrupamentos e espécies indicadoras. No total foram inventariados 784 indivíduos pertencentes a 25 famílias e 53 espécies, sendo 37 identificadas a nível de espécie, três a nível de gênero, seis a nível de família e sete indeterminadas. Constando no setor A, 233 indivíduos distribuídos em 22 famílias e 37 espécies, setor B, 292 indivíduos distribuídos em 23 famílias e 41 espécies e, setor C, 259 indivíduos distribuídos em 19 famílias e 28 espécies. As análises demostraram distinção em termos de composição e estrutura entre o setor A e C, e o setor B como uma área de transição. Apenas os setores A e C apresentaram espécies indicadoras. O setor C obteve maior equabilidade e o setor B apresentou o maior índice de Shannon. Constatou-se distinção florística e estrutural entre os setores, reflexo, a princípio, das influências antropogênicas no tempo e espaço. Os setores com os maiores níveis de perturbação apresentaram uma alta resiliênciaDissertação Diagnóstico da exploração de lenha em planos de manejo sustentável na caatinga do Rio Grande do Norte(2016-12-12) Chaves, Anny Gabrielle da Cruz; ; http://lattes.cnpq.br/3730343975000138; ; http://lattes.cnpq.br/0029150357707505; Alves, Allyson Rocha; ; http://lattes.cnpq.br/6394888436141621; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo;Este trabalho teve como objetivo diagnosticar a exploração de lenha em áreas com Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) na Caatinga do Estado do Rio Grande do Norte. A coleta dos dados foi realizada entre 2015 e 2016, por meio de entrevistas com uma amostra de proprietários de 30 áreas com PMFS e aplicação de questionário. Cerca de 63,3% dos PMFS tinham área até 750 ha, com produtividade variando entre 83 e 263 st/ha. A maioria (70%) tinha até três anos de atividade de exploração e o principal produto explorado foi a lenha para consumo direto. O corte da lenha estava sendo terceirizado em 83,3% das áreas e realizado pelos proprietários nas demais. Grande parte dos proprietários (43,3%) encontrou dificuldade para contratação de pessoal capacitado para o corte, que foi realizado com motosserra em 66,7% das propriedades e com machado e foice em 13,3%. Em 30% das áreas havia exploração ilegal de lenha antes do PMFS e em 63,3% das propriedades a Reserva Legal foi demarcada por ocasião da elaboração do PMFS. Para 87,7% dos proprietários entrevistados o manejo florestal sustentável foi considerado economicamente interessante. Em relação às principais dificuldades encontradas, 80% dos proprietários citaram a falta de fiscalização da exploração e do comércio de lenha clandestina e os demais citaram a demora da autorização pelo órgão ambiental para o início das atividades de exploração. Apesar das dificuldades, a maioria dos proprietários declarou que pretende continuar com o manejo florestal.Dissertação Documento de Origem Florestal - DOF: análise da comercialização de produtos florestais nativos legalizados no estado do Rio Grande do Norte(2018-02-27) Sousa Júnior, Aécio Dantas de; ; ; Santana, José Augusto da Silva; ; Alves, Allyson Rocha;O Documento de Origem Florestal – DOF é um documento obrigatório de controle e monitoramento do transporte de produtos e subprodutos de origem florestal nativa, que deve acompanhar em todo momento o transporte e armazenamento dos produtos nativos comercializados. Este trabalho tem por objeto geral analisar os dados públicos do sistema DOF gerados no período de 2011 á 2016 e identificar e quantificar os produtos florestais nativos legalizados comercializados e transportados no estado do Rio Grande do Norte. Os dados utilizados foram disponibilizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, e correspondem a todo transporte de produtos florestais de origem nativa e legalizado tendo como destino final os municípios do RN no período de 2011 a 2016. O Rio Grande do Norte entre os anos de 2011 a 2016 recebeu produtos madeireiros de 24 estados do país, com destaques aos estados da região Norte. O número de DOF’s originários do RN teve crescimento médio de 22% entre os anos de 2011 a 2014 e redução de 13% em 2015 e 2016 e foram observados comercialização e transporte intermunicipal em mais de 90% dos municípios. Em relação às espécies transportadas no período de avaliação, observa-se a movimentação de 738 diferentes espécies de madeira, destacando-se o Angelim-vermelho (Dinizia excelsa), a Maçaranduba (Manilkara spp.) e o Jatobá (Hymenaea spp.). Os principais produtos transportados no estado foram: Madeira Serrada, Lenha e Resíduos de Madeira. A análise do DOF demonstra que houve avanços para os produtos nativos comercializados e que a maioria dos produtos comercializados e transportados no RN são originários dos estados da região Norte.Dissertação Mudanças na estrutura da vegetação em uma área de caatinga entre 2015 e 2019(2020-01-30) Costa, Emanoelle Josephine Pereira da; Holanda, Alan Cauê de; ; ; Canto, Juliana Lorensi do; ; Alves, Allyson Rocha;Estudos sobre a composição e estrutura da caatinga são importantes para a caracterização das diferentes faces, constituindo ferramenta para entender aspectos da ecologia regional, fornecendo bases para a sua conservação. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a composição florística e estrutura da vegetação lenhosa, no período entre 2015 e 2019, em uma área de Caatinga em Assú-RN. O experimento foi realizado na floresta Nacional de Açú, RN. No ano 2015 foram instaladas 20 unidades amostrais de 400 m2 e mensurados todos os indivíduos lenhosos com circunferência a altura do peito (CAP) ≥ 6 cm. No ano 2019, foi realizado a remedição das parcelas, a partir das coordenas geográficas referente as vinte parcelas do ano da primeira coleta (2015). Nas duas ocasiões (2015 e 2019) foram mensurados todos os indivíduos arbustivo-arbóreo lenhosos com circunferência a altura do peito (CAP) ≥ a 6 cm. Na ocasião, cada árvore recebeu uma nova placa. Entre os respectivos anos analisou-se os dados florísticos e fitossociológicos. Em 2015 foram inventariados 2.408 indivíduos, distribuídos em 15 famílias e 23 espécies. No ano 2019 foram amostrados 2.271 indivíduos, distribuídos em 16 famílias e 34 espécies. As espécies com maior DoA foram C. pyramidale (4,575 e 5,503 m2 ha-1 ) e H. impetiginosus (2,093 e 1,621 m2 ha-1 ) para ambos os anos. A área basal em 2015 (10,85 m²) foi inferior ao calculado para 2019 (11,31 m²), e o índice de diversidade (H’) foi de 2,19 e 2,34 nats.ind-1 para 2015 e 2019, respectivamente. A distribuição diamétrica concentrou na primeira classe um total de 1.936 (2015) e 1.767 indivíduos (2019). O incremento volumétrico foi 4,85 m3 ha-1 , ou seja, um IPA de 1,21 m3 ha-1 ano-1 . A composição florística entre os anos de 2015 e 2019 na área de Caatinga mostra o desenvolvimento da floresta, refletido no aumento da riqueza, de 23 espécies em 2015 para 34 espécies em 2019. Handroanthus impetiginosus e Cenostigma pyramidale são as espécies que apresentam os maiores valores de densidade, frequência, dominância e valores de importância. E os resultados da distribuição diamétrica, volume e incremento indicam que a floresta está sendo conservada, e os objetivos de conservação da Flona de Açú estão sendo atingidos.Dissertação Uso do método BDq em uma área de caatinga submetida ao manejo florestal(2020-01-31) Nascimento Neto, João Henrique do; Holanda, Alan Cauê de; ; ; Canto, Juliana Lorensi do; ; Alves, Allyson Rocha;O método BDq está baseado no conceito de floresta balanceada e, sua aplicação leva a população florestal a um estoque remanescente. O trabalho teve por objetivo analisar a viabilidade técnica na aplicação de três intensidades de corte e seis cenários em vegetação da Caatinga submetida ao manejo florestal sustentável. O trabalho foi desenvolvido na Fazendas Baixa da Oiticica, Rancho da Velha e Tabuleiro de Dentro, situados no município de UpanemaRN. Com área de 343,0472 hectares de área de manejo, foram instaladas 11 unidades amostrais de 20 m x 20 m, onde foi realizado um inventário florestal numa área de 4.400 m2 . Foram mensurados todos os indivíduos com CAP ≥ 6 cm. Os indivíduos foram identificados in loco, sendo adotado o sistema de classificação APG IV para organização da lista dos nomes científicos e das famílias das espécies. Para a aplicação do método BDq, foram propostas três alternativas de manejo, com 40% (Cenário 1), 50% (Cenário 2) e 60% (Cenário 3) de redução da área basal e volume real. Inventariou-se 1.680 indivíduos distribuídos em 10 famílias, 18 espécies e 16 gêneros. No C1, com redução de 40% da área basal, há uma estimativa de colheita de 831 fustes, sendo mais representativo no centro de classe diamétrica 2,45 cm. No C2 a 50%, possibilitou uma permanência de 70,42% dos fustes e uma estimativa de colheita de 29,58% dos indivíduos, e no C3 com redução de 60%, possibilitou uma permanência de 82,68% dos fustes e uma estimativa de colheita 17,32%. No C1, com redução de 40% do volume real, há uma estimativa de colheita de 1.040 fustes. No C2 a 50%, possibilitou uma permanência de 62,38% dos fustes e uma estimativa de colheita de 37,62% dos indivíduos, e no C3 com redução de 60%, possibilitou uma permanência de 76,79% dos fustes e uma estimativa de colheita 23,21%. Levando em consideração à dinâmica, sucessão ecológica, exploração comercial e a floresta balanceada, a combinação que apresentou resultados mais efetivos foi o Cenário 3, com redução de 60% da área basal e do volume real, devido ao alto número de indivíduos aptos a atividades silviculturais e garantia da sustentabilidade da regeneração natural.