PGBIOEF - Mestrado em Biologia Estrutural e Funcional
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Navegando PGBIOEF - Mestrado em Biologia Estrutural e Funcional por Autor "Abreu, Bento João da Graça Azevedo"
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Dissertação Análise histomorfométrica renal de ratos induzidos à hiperprolactinemia tratados com melatonina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-21) Galvão, André Pukey Oliveira; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; Silva, Ewerton Fylipe de Araújo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Martins, Fabiane Ferreira; http://lattes.cnpq.br/6569473943631639; Freitas, Manuela Figueiroa Lyra deO aumento nos níveis de prolactina provoca uma condição patológica chamada de hiperprolactinemia. Essa condição está associada a muitas doenças, incluindo a doença renal crônica (DRC), a qual representa a síndrome mais comum de hipersecreção hipofisária, tanto em homens como em mulheres. Em contrapartida, a melatonina tem apresentado um potencial de prevenir a hepatotoxidade e nefrotoxidade, devido ao papel na eliminação de radicais livres pela melatonina (MEL). Com base nisso, o objetivo do presente trabalho foi realizar a análise histomorfométrica renal de ratos induzidos a hiperprolactinemia e tratados com melatonina. Para o trabalho foram utilizados 36 ratos machos, divididos em dois períodos de tratamento: 30 e 60 dias, cada grupo de tratamento foi subdividido em três grupos: Controle, DOMP (ratos induzidos a hiperprolactinemia) e DOMP+MEL (ratos induzidos a hiperprolactinemia e tratados com melatonina). A indução da hiperprolactinemia foi obtida com dose de 4mg/kg de domperidona, via subcutânea (SC). O tratamento com melatonina foi de 200μg/100g, via SC. Os resultados da análise histomorfométrica renal dos animais controles e tratados no período de 30 dias demonstrou que não houve diferença significativa nas seguintes variáveis: área glomerular, área da cápsula glomerular, espaço urinário e diâmetro glomerular. Nas análises dos túbulos contorcidos proximais (TCP) a área do túbulo e altura do epitélio demostraram um aumento nos que receberam tratamento durante os dois períodos. Os túbulos contorcidos distais (TCD) também apresentaram as mesmas características dos TCP. Como medidas biométricas, o peso renal e o peso dos animais, também não houve diferenças significativas. No tempo de tratamento de 30 dias, a variável do índice renal somático apresentou diferença significativa com valores de 0,29 ± 0,05 e 0,22 ± 0,04 entre os grupos controle e DOMP+MEL respectivamente. O tratamento com domperidona provocou danos histomorfométricos no parênquima renal de ratos adultos, nos animais tratados em ambos os períodos de tempo. As alterações provocadas na estrutura do néfron, provocada nos grupos que utilizaram apenas domperidona sugere que esse tratamento influencia negativamente nas funções renais, diminuindo a atividade renal e consequentemente funções homeostáticas. O tratamento com melatonina exógena se mostrou eficiente na reversão dos danos ocasionados pela domperidona, evidenciando suas propriedades renoprotetoras.Dissertação Definição dos objetivos instrucionais da taxonomia de Bloom revisada no contexto da anatomia humana(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-06) Montello, Mauro Bezerra; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; Moura, Sérgio Adriane Bezerra de; https://orcid.org/0000-0002-8204-3244; http://lattes.cnpq.br/1323062374722389; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; http://lattes.cnpq.br/5161953492829381; Souza Júnior, Airton Araújo de; Cerqueira, Gilberto SantosINTRODUÇÃO: A Anatomia humana tem sido um dos eixos fundamentais do ensino da educação médica por centenas de anos. Pensando no desenvolvimento de novas metodologias e na adaptação das metodologias já existentes, torna-se necessário o uso de ferramentas que possam ser utilizadas para facilitar a estruturação do que se espera em sala de aula. Uma ferramenta que pode auxiliar nesse propósito é a Taxonomia de Bloom, que, é composta por uma tabela bidimensional que direciona o uso de verbos, na definição dos objetivos educacionais que serão aplicados na construção da ementa de componentes curriculares e planos de aula. OBJETIVO: Realizar a designação dos verbos da taxonomia de Bloom que serão aplicadas na elaboração de planos de aulas no componente curricular da anatomia humana. METODOLOGIA: A proposta será construída com base na tabela bidimensional de Bloom, já estabelecida, com a alocação de verbos que sejam aplicáveis ao contexto da Anatomia humana. O desenvolvimento dos planos considera a aquisição de conhecimentos e competências de natureza teórico-práticas organizados em categorias de crescente complexidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi realizada a designação de vinte quatro verbos com a devida alocação na tabela bidimensional e a descrição do que se espera do objetivo correspondente ao verbo, contendo exemplos de como ele seria usado inserido em um contexto. Foram produzidos três planos de aula que utilizaram a aula expositiva dialogada, a aprendizagem baseada em problemas e a aprendizagem baseada em times como estratégias validas e já presentes na realidade brasileira, tendo nesses planos de aula a presença dos dados de identificação, do tema, objetivos gerais e específicos, conteúdo, recursos metodológicos, recursos didáticos, avaliação e bibliografia. Em cada plano de aula foi descrito quais verbos seriam empregados e qual o objetivo do seu uso, destacando como a taxonomia de Bloom se relaciona com aquela metodologia específica e o que se deve esperar/enfatizar ao se desenhar os objetivos educacionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A taxonomia de Bloom revisada é uma ferramenta utilizada para o desenvolvimento de objetivos educacionais. A partir dela foi produzida uma tabela com sugestões de verbos que se enquadram nas situações que podem surgir no contexto da anatomia humana, sendo uma sugestão para educadores consultarem ao iniciar a elaboração dos objetivos a serem alcançado em uma aula, disciplina ou atividade educacional. Identificamos uma deficiência na baixa quantidade de artigos que trabalhem com descrições dos verbos da taxonomia de Bloom em situações da área da saúde, principalmente no aspecto metacognitivo e na disponibilização de bancos de planos de aula com objetivos baseados na taxonomia de Bloom. Esperamos realizar a validação dessa versão da taxonomia de Bloom através da aplicação dos verbos em situações que serão avaliadas por professores de anatomia.Dissertação Diferentes critérios modificam o padrão de dominância coronariana em uma população: um estudo cadavérico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-02) Rebouças, Anne Karolline Rangel; Cavalcante, Judney Cley; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; http://lattes.cnpq.br/1836762649597078; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Silva Neto, Eulampio José daO aporte de sangue cardíaco é realizado de maneira heterogênea pelas artérias coronárias direita e esquerda. A distribuição anatômica destas artérias e seus ramos diante da crux cordis determina o que foi chamada de dominância coronariana por Schlessinger (1940), o qual classificou os corações em dominância direita, esquerda ou balanceada dependendo da posição das artérias coronárias e de seus ramos em relação ao crux cordis, na face diafragmática do coração. Como forma de deixar o conceito mais fidedigno fisiologicamente, Falci Jr e colaboradores (1994) propuseram uma alteração neste conceito. Há correlações anatomoclínicas consideráveis para cada padrão de dominância, sendo a dominância esquerda aquela que conta com a maior gama de cardiopatias associadas. O presente estudo objetivou verificar a dominância coronariana em corações humanos de população do Rio Grande do Norte. Para isto 170 corações de cadáveres adultos fixados em formol 10% oriundos do Laboratório de Anatomia Humana da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foram dissecados e analisados utilizando os critérios dos autores supracitados. Segundo o critério de Schlessinger (1940), nosso estudo traz 73,5% dos corações com dominância direita, 19,5% de dominância balanceada e 7% de dominância esquerda. Consoante Falci Jr e colaboradores (1994), nossos dados demonstram 50,6% de dominância direita, 36,5% de dominância balanceada e 12,9% de dominância esquerda. Para ambos os critérios, a dominância direita é a predominante, seguida da balanceada e por último a dominância esquerda. Por conseguinte, independentemente do critério, conclui-se que a população regional tende a apresentar um menor risco de doenças cardiológicas, embora exista a necessidade de estabelecer um critério universal a fim de tornar os resultados mais fidedignos.Dissertação Efeito da associação de laserterapia e própolis na cicatrização de feridas em ratos diabéticos(2017-07-31) Barreto, Mardem Portela e Vasconcelos; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; Barboza, Carlos Augusto Galvão; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189; http://lattes.cnpq.br/6536153744470065; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; Batista, Jael Soares; http://lattes.cnpq.br/4937343270124186O diabetes mellitus causa uma série de complicações sistêmicas, incluindo o retardo no processo de cicatrização. Diversas alternativas terapêuticas têm sido testadas em estudos in vitro e in vivo para promover melhora no processo de reparo de feridas em animais e indivíduos diabéticos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da associação da laserterapia de baixa intensidade com a administração tópica de própolis verde em feridas cutâneas em ratos com diabetes induzida por estreptozotocina. Foram utilizados 90 animais, alocados nos seguintes grupos: (N) normoglicêmicos (sem indução), sem terapia; (C) controle diabético, sem terapia; (L) submetidos à laserterapia de baixa intensidade (660 nm, 30 mW, 4 J/cm2); (P) submetidos à administração tópica de própolis verde (extrato alcoólico a 30%); e (LP) submetidos à combinação de laserterapia com administração tópica de própolis verde. Os procedimentos terapêuticos foram realizados a cada 24 horas, por 6 dias. As áreas cirúrgicas foram fotografadas em dias intercalados, para avaliação da área de fechamento da ferida. Nos intervalos de 7, 14 e 21 dias parte dos animais foi submetida à eutanásia e posterior remoção da área da ferida. Os espécimes foram fixados, processados rotineiramente e incluídos em parafina e as lâminas obtidas foram coradas por H/E e Picrosirius red, para avaliação da reepitelização, intensidade do infiltrado inflamatório e formação e organização de colágeno, além da imunomarcação para FGF-2 e VEGF. Os dados quantitativos foram submetidos a testes estatísticos não paramétricos, com intervalo de confiança de 95%. A avaliação macroscópica da área da ferida mostrou que os três grupos tratados (L, P e LP) exibiram uma aceleração da retração da ferida em relação ao grupo C (p<0,001) a partir do 3º até o 14º dia, com resultado semelhante ao grupo N. O grupo LP apresentou um melhor resultado em relação aos demais (p<0,05) a partir do 5º dia. A análise histológica mostrou que os grupos tratados exibiram maiores índices de reepitelização, especialmente nos grupos L e LP, e também menores índices de inflamação, com destaque para os grupos LP e P. Com relação à proporção colágeno I/III observou-se no 7ª dia valores maiores no grupo LP em relação ao grupo C (p<0.05), assemelhando-se ao grupo N. No 14º dia o grupo L apresentou a maior proporção dos grupos tratados, aproximando-se dos resultados do grupo N e com diferença estatística para os demais grupos experimentais (p<0,01). Não houve diferença na proporção colágeno I/III entre os grupos no intervalo de 21 dias. Os três grupos tratados exibiram menor expressão de FGF-2 e VEGF em comparação com os grupos N e C, especialmente o grupo LP (p<0,05). Em conjunto, os resultados do presente trabalho permitem concluir que a associação da laserterapia com a aplicação tópica de própolis acelera o processo e a qualidade do reparo no modelo animal de diabetes estudado.Dissertação Efeito do exercício aeróbio moderado em parâmetros bioquímicos e morfológicos causados pela nefropatia diabética em ratos(2017-07-31) Marques, Dáfiny Emanuele da Silva; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189; http://lattes.cnpq.br/7691942740085877; Rezende, Adriana Augusto de; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; Lucena, Eudes Euler de Souza; http://lattes.cnpq.br/6969519171915250Diabetes Mellitus (DM) é uma condição crônica que acontece quando o corpo não produz ou não consegue utilizar de forma eficiente à insulina e é marcada por anormalidades metabólicas e complicações crônicas. Atualmente a prática regular de exercício, aliada à dieta e insulinoterapia, tem sido considerada uma das principais abordagens no tratamento do DM, enquanto que o sedentarismo se apresenta como preditor de complicações e mortalidade. Estudos recentes têm relatado que o exercício físico é capaz de retardar a progressão da doença renal. Entretanto, a maior parte dos estudos verificaram alterações renais no DM somente em longo prazo. Além disso, o conhecimento sobre os efeitos do exercício físico na nefropatia diabética ainda é escasso. Este trabalho visa investigar o efeito do exercício aeróbio moderado sobre os aspectos morfofuncionais e bioquímicos tecido renal de ratos diabéticos. Ratos da linhagem Wistar, machos, 30 dias de idade, foram divididos nos seguintes grupos (n=12/ grupo): controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT) e diabético treinado previamente (DTP). O DM foi induzido por estreptozotocina (40mg/kg, i.p.). Logo após a confirmação do diabetes, teve início o programa de exercício, que consistiu em seis semanas de natação (3dias/semana e 30min/dia) para os grupos CT e DT. O grupo DTP foi submetido a quatro semanas de exercício prévio em relação ao início do treinamento dos demais grupos treinados. Foi feita a coleta de sangue para análise bioquímica (glicemia, dosagem de creatinina e albumina). Os rins foram coletados para análise histopatológica da integridade do parênquima renal (Hematoxilina e Eosina), formação de tecido fibrótico (Picrosirius rer). Os animais do grupo diabético tiveram índice glicêmico maior, quando comparados aos grupos controles (p<0,001). Houve uma redução significativa nos grupos diabéticos treinados (p<0,01). A creatinina foi aumentada em todos os grupos, quando comparados ao controle (p<0,05). A albumina, assim como o peso foram diminuídos nos grupos diabéticos, comparado com o grupo controle (p<0,05). O DM acarretou em uma hipertrofia renal nos grupos diabéticos, comparado com os grupos controle (p<0,05), porém houve diminuição significativa nos animais com grupos treinados (p<0,01) Foi observado uma menor diminuição na quantidade de glomérulos e aumento no tamanho destes, nos grupos diabéticos, quando comparado aos grupos controles (p<0,05). E o exercício mostrou-se eficiente na redução da fibrose glomerular e da fibrose tubular. Os resultados mostram que a aplicação do exercício físico aeróbio moderado, em animais de um modelo experimental diabetes tipo 1 foi capaz de prevenir e/ouo tratar danos renais causados pela doença.Dissertação Efeitos da oxigenoterapia hiperbárica na morfologia dos testículos de ratos com diabetes induzida por estreptozotocina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-29) Façanha, Everton Lira; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189; http://lattes.cnpq.br/2349639521416269; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Silva, Flávio Santos daO Diabetes Mellitus (DM) caracteriza-se como um distúrbio metabólico e crônico relacionado a problemas na secreção e/ou utilização de insulina. Indivíduos do sexo masculino com DM podem apresenta alterações no sistema reprodutor, tais como distúrbios na espermatogênese, baixa de testosterona e espermatócitos e alterações no número das células de Leydig. Dentre as técnicas que podem prevenir ou atenuar os diversos danos causados pela DM, a oxigenoterapia hiperbárica (OHB) é considerada uma das mais promissoras atualmente, uma vez que a mesma apresenta benefícios relacionados à manutenção e/ou reparo tecidual. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a ação da OHB na prevenção de alterações morfológicas testiculares de ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina. Foram utilizados 28 ratos machos (Rattus norvegicus) da linhagem Wistar, com 60 dias, pesando 220- 280g, os quais foram agrupados da seguinte maneira: C (animais normoglicêmicos, n= 7); C+OHB (animais normoglicêmicos submetidos à OHB, n= 7); DM (animais diabéticos, n= 7) e DM+OHB (animais diabéticos submetidos à OHB, n= 7). O DM foi induzido por estreptozotocina (40 mg/kg via intraperitoneal) e o tratamento com a OHB foi realizado durante seis semanas. Foi realizada uma análise histológica da integridade do tecido em lâminas coradas em Hematoxilina e Eosina, bem como análise morfométrica em lâminas coradas em azul de toluidina, e imuno-histoquímica para receptores de testosterona. A OHB não alterou significativamente a hiperglicemia nem reduziu a perda de peso corporal e testicular dos animais diabéticos. Quanto aos parâmetros morfométricos, o tratamento não foi capaz de mitigar as alterações morfológicas no tecido testicular advindas da DM, não havendo diferenças significativas entre os grupos DM e DM+OHB em relação à altura do epitélio, diâmetro dos túbulos seminíferos e diâmetro do lúmen. Nos grupos diabéticos houve menor disponibilidade dos receptores de testosterona. O tratamento com OHB não promoveu efeito na redução da perda desses receptores. Concluindo, nossos resultados indicam que a OHB não foi capaz de mitigar os danos causados pelo DM no epitélio seminífero, bem como parece ter interferido no ciclo celular da linhagem germinativa.