PPGPSICO - Doutorado em Psicobiologia
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/12045
Navegar
Navegando PPGPSICO - Doutorado em Psicobiologia por Autor "Almeida Neto, Marino Eugênio de"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Relação entre padrão comportamental, estágios do ciclo de muda e atividade de enzimas digestivas proteolíticas em juvenis do camarão marinho Litopenaeus vannamei (Crustacea: Penaeidae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-02-28) Almeida Neto, Marino Eugênio de; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562; ; http://lattes.cnpq.br/2986426619655977; Câmara, Marcos Rogério; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783008H5; Bezerra, Ranilson de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797575J5; Silva, Hélderes Peregrino Alves da; ; http://lattes.cnpq.br/5030620900929292A carcinicultura brasileira é uma atividade consolidada, pois trouxe ganhos econômicos e sociais a vários estados, com a maior produção e área cultivada localizada na região nordeste. Esse fato também se reflete no maior consumo de ração, tornando necessário um manejo alimentar mais eficiente. Atualmente, as técnicas de manejo já prevêem sobra alimentar em decorrência dos processos de muda. Nesse sentido, estudos relacionando fisiologia digestiva, fisiologia da muda e resposta comportamental do camarão podem otimizar o manejo alimentar. Assim, nosso trabalho teve o objetivo de avaliar a resposta comportamental do camarão marinho L. vannamei (Crustacea: Penaeidae) de acordo com os estágios do ciclo de muda e com a alimentação baseada em horários de maior ou de menor atividade de enzimas digestivas proteolíticas, bem como investigar a influência do horário de alimentação sobre o índice hepatossomático, atividade de protease específica (tripsina) e não específica. Para tanto, foram realizados três experimentos no Laboratório de Estudos do Comportamento de Camarões Departamento de Fisiologia da UFRN, em parceria com o Laboratório de Enzimologia Departamento de Bioquímica da UFPE. Juvenis de L. vannamei pesando 5,25 g (+ 0,25 g), foram mantidos em aquários a uma densidade de 33 camarões m-2. No primeiro experimento, os camarões foram alimentados na fase de claro ou na fase de escuro durante 8 dias; no nono dia, os animais foram observados por 15 minutos a cada hora, durante as 12 horas de cada fase do fotoperíodo, sendo registradas as freqüências de ocorrência dos comportamentos parado, exploração, ingestão de alimento, enterramento, natação e rastejamento. Ao final da 12º sessão de observação, foram sacrificados e classificados pelo método da setogênese, nos estágios do ciclo de muda A, B, C, D0, D1, D2 ou D3. Como resultado, encontramos que os camarões em estágio A apresentam elevada frequencia do comportamento parado. Por outro lado, a freqüência de ingestão de alimento foi muito baixa. Os camarões em estágio D3 também apresentaram baixa ingestão de alimento e elevada inatividade, associada a elevadas freqüências de enterramento. No segundo experimento, os camarões foram mantidos em aclimatação fisiológica às condições experimentais por 28 dias, distribuídos em 12 tratamentos na fase de claro e 12 tratamentos na fase de escuro. Ao final, os animais foram sacrificados e dissecados para avaliação da atividade de protease específica (tripsina) e atividade de protease não específica. De modo geral, esses parâmetros não variaram entre os animais alimentados na fase de claro e aqueles alimentados na fase de escuro. No entanto, percebemos diferenças significativas na atividade das proteases específica e não específica em relação ao tratamento alimentar. Na fase de claro, as maiores atividades proteolíticas convergiam para a 10º hora após o início da fase de claro, enquanto as menores atividades convergiram para a 6º hora após o início dessa fase. Na fase de escuro, as maiores atividades dessas enzimas convergiram para a 12º hora após o início da fase, enquanto as menores atividades convergiram para a 3º hora após o início da fase. No terceiro experimento, buscamos avaliar as respostas comportamentais dos camarões a tratamentos alimentares baseados na maior ou menor atividade de enzimas proteolíticas, considerando os resultados do segundo experimento. As categorias comportamentais observadas foram às mesmas do primeiro experimento, com observações de 30 minutos (15min antes e 15min depois da oferta alimentar). Encontramos uma variação na resposta comportamental em função dos tratamentos, com maior ingestão de alimento nos camarões alimentados no horário de maior atividade de enzimas proteolíticas, da fase de claro. Assim, percebemos que eventos periódicos associados à fisiologia dos camarões interferem em suas respostas comportamentais, revelando situações mais propícias à oferta de alimento, capazes de otimizar o manejo alimentar