PPGPSICO - Doutorado em Psicobiologia
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Navegando PPGPSICO - Doutorado em Psicobiologia por Autor "Almondes, Katie Moraes de"
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Tese Impacto da infecção pelo vírus SARS-COV-2 na cognição de idosos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-09) Peixoto, Vanessa Giffoni de Medeiros Nunes Pinheiro; Almondes, Katie Moraes de; http://lattes.cnpq.br/6914402826291062; https://orcid.org/0000-0003-3835-558X; http://lattes.cnpq.br/7772048641780317; Godeiro Júnior, Clecio de Oliveira; Yassuda, Mônica Sanches; Alves, Gilberto Sousa; Caixeta, Leonardo FerreiraINTRODUÇÃO: Uma gama de sequelas é atribuída à infecção pelo SARS-CoV-2, destacando-se efeitos de médio e longo prazo na saúde mental. Entre 30 e 80% dos pacientes apresentam dificuldades cognitivas nos primeiros meses após a COVID-19, persistindo em aproximadamente um terço deles após 2 anos da doença aguda. Disfunções cognitivas pós-COVID, tais como declínio na atenção, disfunção executiva, memória e velocidade de processamento mental, foram reiteradamente demonstrados na literatura. Todavia, a evidência atual advém de estudos direcionados a populações mais jovens. Sabendo que os idosos são os mais predispostos a declínio cognitivo e considerando o impacto global da pandemia da COVID-19, é necessária a compreensão do perfil neuropsicológico da disfunção cognitiva pós-COVID, bem como possíveis fatores modificadores desta condição. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, observacional, tipo coorte prospectivo, entre os anos de 2021 e 2023, realizado com idosos entre 60 e 80 anos, sem declínio cognitivo prévio, residentes no município de Natal, RN. O estudo foi dividido em dois grupos, sendo 70 expostos à infecção pelo SARS-CoV-2 antes da vacinação (grupo COVID) e 153 no grupo controle. Os critérios de exclusão incluíram escolaridade ≦ 4 anos, diagnóstico prévio de declínio cognitivo, doenças psiquiátricas descompensadas e antecedentes de fenômenos cerebrovasculares e cardiovasculares maiores em 2020. Os participantes foram submetidos a 03 avaliações seriadas de suas funções cognitivas, capacidade funcional, humor e qualidade de sono, com intervalos de 6 meses, até 20 meses após a infecção. A análise estatística utilizou regressão linear de efeitos mistos, excluindo indivíduos com escolaridade inferior ao ensino médio, visando homogeneizar a amostra. Uma nova regressão analisou a influência de fatores prognósticos nos desfechos cognitivos. RESULTADOS: A idade média foi de 66,97±4,64 anos. Os grupos COVID e controle mostraram diferenças de evolução longitudinal no funcionamento executivo (Bateria de Avaliação Frontal, p-interação=0,051), com pior desempenho no grupo COVID em controle inibitório, flexibilidade cognitiva e memória operacional. Casados (p-interação=0,065) e envolvidos em atividades mentalmente estimulantes (p-interação=0,069) tiveram proteção contra o declínio executivo. Sobrepeso/obesidade, ansiedade e artralgia impactaram negativamente os resultados cognitivos. CONCLUSÃO: O SARS-CoV-2 compromete a cognição de idosos a longo prazo, especialmente as funções executivas, independentemente da gravidade da infecção inicial. Fatores que aumentam a reserva cognitiva parecem conferir resiliência contra a COVID-19. Dada a importância do funcionamento executivo para a autonomia e independência ao longo do envelhecimento, é crucial implementar estratégias de reabilitação cognitiva para idosos.Tese Qualidade de sono e qualidade de vida em trabalhadores submetidos a diferentes esquemas de trabalho de uma empresa petroquímica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-11) Almondes, Katie Moraes de; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; ; http://lattes.cnpq.br/6914402826291062; Azevedo, Carolina Virgínia Macedo de; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; Rotemberg, Lúcia; ; http://lattes.cnpq.br/0606137746805144; Pires, Maria Laura Nogueira; ; http://lattes.cnpq.br/1562901974105550; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=nullUm dos maiores problemas hodiernos resultante da globalização econômica e da tecnologia moderna, do ponto de vista da ritmicidade biológica do nosso organismo, é a oferta de serviços e produção de bens disponívels 24 horas, ininterruptamente, que exige trabalhadores organizados em vários equemas de trabalho. Esses horários causam conseqüências biopsicossociais na saúde do trabalhador, em função de alterações circadianas, homeostáticas e psicossociais. A presente pesquisa realizou uma avaliação dos efeitos de diversos esquemas de trabalhos no padrão do ciclo sono vigília, na ansiedade, no estresse e na saúde. A amostra foi constituída por 274 trabalhadores subdivididos em 49 trabalhadores em esquemas diurnos fixos e 225 em diferentes esquemas em turnos com velocidades diferentes (turnos alternante, diurno alternante com rotação lenta e diurno alternante com rotação rápida). Com a análise dos resutados, verificou-se a ocorrência de irregularidades nas atividades diárias, estresse e alterações na saúde dos trabalhadores em todos os esquemas. Verificou-se também que os trabalhadores que apresentavam irregularidades nas atividades diárias eram os mais estressados. Por outro lado, os esquemas de turnos foram considerados mais ansiogênicos e associados à qualidade do sono ruim. Constatou-se que os trabalhadores com qualidade de sono ruim eram os que apresentavam maiores níveis de ansiedade disposicional. Não foi encontrada associação entre irregularidade e qualidade de sono ruim. Dessa forma, sugere-se que os esquemas de turno não são determinantes para as alterações circadianas, mas as respostas dos indivíduos aos esquemas de turnos; e que as alterações homeostáticas seriam moduladas pelas características de personalidade que levam a estratégias comportamentais inadequadas para lidar com os efeitos dos esquemas de turnos. Conclui-se que estratégias individuais relacionadas ao enfretamento dotrabalho em turno (adaptação e tolerância) devem ser preconizadas como ferramenta indispensável na avaliação ergonômica do trabalhoTese Relação entre os hábitos de sono, uso de mídias eletrônicas e atenção: um comparativo entre adolescentes da área urbana e suburbana da Região Metropolitana de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-29) Anjos, Karlyne Maciel Gadêlha dos; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; ; ; Almondes, Katie Moraes de; ; Guimaraes, Ivanise Cortez de Sousa; ; Beijamini, Felipe; ; Santana, Kathiane dos Santos;O objetivo desta pesquisa foi estudar a relação entre uso de mídias eletrônicas e o grau de urbanização das áreas de moradia com o ciclo sono-vigília e os componentes da atenção em adolescentes. Participaram do estudo 214 adolescentes entre 12 e 18 anos, de ambos os sexos, sendo 111 da área suburbana e 103 da área urbana, matriculados nos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental II no turno matutino da rede pública de ensino do RN. O ciclo sono-vigília foi avaliado pelos questionários “A saúde e O sono”, “Índice de qualidade de Sono de Pittsburg”, “Escala de Matutinidade/Vespertinidade”, “Escala Pediátrica de Sonolência Diurna”; além do Diário do Sono e uso de actímetro por 10 dias. Enquanto a atenção, pela Tarefa de Execução Contínua. A maioria dos adolescentes possui dispositivos eletrônicos no quarto, com predomínio do celular, têm o hábito de enviar mensagem pelo celular antes de dormir, escutar música e usar o celular ao despertar à noite. A maioria das pessoas que divide o quarto de dormir com os adolescentes relataram usar o celular. Na área urbana, os adolescentes relataram: ter mais TV no quarto e o hábito de assistir TV antes de dormir, ter mais acesso à internet em casa, porém menos acesso à internet no celular, do que os da área suburbana. Além disso, apresentaram maior irregularidade nos horários de levantar; maior relato de acordar na semana com alguém chamando em relação aos da área suburbana, que em sua maioria acorda com o auxílio do despertador; maior tendência à vespertinidade e maiores níveis de sonolência diurna. Independente da área, os adolescentes apresentaram má qualidade de sono e afirmam usar dispositivo eletrônico antes de dormir, pelo menos um dia da semana, com maior frequência de uso na semana. Em relação aos componentes da atenção, houve maior percentual de respostas corretas em todos os componentes da atenção, maior estabilidade geral na tarefa, menor percentual de omissões no alerta tônico e atenção seletiva, e uma tendência a menor percentual de omissões no alerta fásico na área urbana. Quanto à relação entre o uso de mídia e grau de urbanização com as variáveis de sono, o modelo linear geral multivariado não apontou associações entre o uso de mídia e estas variáveis. Por outro lado, a área urbana foi associada a menor eficiência do sono na semana (β = - 0,64; p < 0,01) e fim de semana, (β = - 0,70; p < 0,01), menor latência do sono no fim de semana (β = - 0,31; p < 0,01), maior número de despertares noturnos na semana (β = - 0,69; p = 0,00) e fim de semana (β = - 0,64; p < 0,01), maior irregularidade nos horários de dormir (β = 0,38; p < 0,01) e acordar (β = 0,66; p < 0,01) e a um maior percentual de respostas corretas na atenção seletiva (β = 0,26; p < 0,01). Além disso, o modelo apontou que as meninas apresentam maiores níveis de sonolência diurna (β = - 0,18; p = 0,04), menor eficiência do sono na semana (β = 0,17; p = 0,02), e menos despertares noturnos no fim de semana (β = 0,22; p < 0,01) do que os meninos. Portanto, os adolescentes fazem uso de mídia eletrônica e têm maus hábitos de sono em ambas as áreas. A área urbana foi associada a maior irregularidade nos horários de sono, pior qualidade de sono, maiores níveis de sonolência, tendência à vespertinidade e melhor desempenho atencional.