PPGASFAR - Mestrado em Assistência Farmacêutica em Rede
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Navegando PPGASFAR - Mestrado em Assistência Farmacêutica em Rede por Autor "Martins, Rand Randall"
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Dissertação Avaliação do impacto das interações medicamentosas graves em gestantes hospitalizadas: relevância clínica e desfechos maternofetais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-22) Oliveira, Gabriela Santana; Martins, Rand Randall; Moreira, Francisca Sueli Monte; https://orcid.org/0000-0001-7069-750X; http://lattes.cnpq.br/5764849324594620; http://lattes.cnpq.br/8062199269259772; https://orcid.org/0000-0002-4369-567X; http://lattes.cnpq.br/3214977558850864; Carneiro, Sabrina Maria Portela; Diniz, Rodrigo dos SantosObjetivo: avaliar o impacto em parâmetros clínicos e em desfechos materno-fetais de interações medicamentosas (IM) graves em gestantes de alto risco hospitalizadas. Metodologia: Estudo coorte prospectivo com 571 gestantes hospitalizadas entre setembro de 2019 a junho de 2022 com idade média de 30,6 anos, na maioria com diagnóstico de síndromes hipertensivas (69.7%) e diabetes mellitus gestacional (57.1%). Diariamente, as IM foram caracterizadas através do banco de dados Lexicomp® e parâmetros clínicos relacionados aos seus mecanismos de ação foram monitorados. Para avaliar a potencial influência das principais IM graves nos parâmetros clínicos e desfechos materno-fetais, foram utilizados modelos de regressão logística multivariados ajustados pelos principais fatores de risco para ocorrência de IM. Resultados: Identificamos 203 gestantes com uma ou mais IM graves (35,6%) e os fatores de risco para sua ocorrência foram a idade gestacional (AOR: 0.958; IC95%: 0.932-0.984), diagnóstico de hipertensão (AOR: 3.997; IC95%: 2.493-6.409), número de medicamentos (AOR: 1.088; IC95%: 1.031-1.148) e tempo de tratamento (AOR:1.184; IC95%: 1.116-1.257). O uso concomitante de dipirona e ácido acetilsalicílico acarretou aumento na pressão arterial sistólica (AOR: 2,124; IC95%: 1,008-4,474), pacientes em uso simultâneo de escopolamina e levomepromazina apresentaram maior sonolência (AOR: 5,375; IC95%: 1,660- 17,398) e discreto aumento da temperatura (AOR: 5,956; IC95%: 1,226-28,982). Conclusão: Gestantes hospitalizadas, especialmente aquelas com menor idade gestacional e diagnóstico de síndromes hipertensivas, são expostas a interações medicamentosas graves, mas estas interações não apresentam impacto significativo nos desfechos clínicos materno-fetais.Dissertação Interações medicamentosas em Terapia Intensiva Neonatal e suas relações com desfechos clínicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-22) Marques, Daniel Paiva; Martins, Rand Randall; Lima, Waldenice de Alencar Morais; http://lattes.cnpq.br/2575667613995470; http://lattes.cnpq.br/8062199269259772; http://lattes.cnpq.br/2823961499295988; Moreira, Francisca Sueli Monte; Oliveira, Yonara Monique da CostaIntrodução: Neonatos sob terapia intensiva são suscetíveis à ocorrência de eventos adversos devido a imaturidade fisiológica, gravidade dos casos e administração de múltiplos medicamentos, elevando o risco de interações medicamentosas (IM). Diferente da UTI adulta, IM em neonatologia não são bem caracterizadas, sobretudo em relação à relevância clínica e desfechos. Muitas dessas IM, inclusive, são inevitáveis e a ausência de dados dificulta a avaliação do seu risco-benefício. Objetivo: Investigar a ocorrência de interações medicamentosas em neonatos sob terapia intensiva e suas relações com desfechos clínicos. Metodologia: Coorte prospectiva realizada entre março de 2023 e março de 2024, contando com 365 pacientes admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) e em uso de pelo menos um medicamento, onde os neonatos foram avaliados diariamente quanto à ocorrência de IM. Parâmetros clínico-laboratoriais e farmacoterapêuticos foram avaliados. A influência da ocorrência de IM nos neonatos foi correlacionada aos principais desfechos clínicos (óbito, tempo de tratamento e variação de peso) através de modelagem uni e multivariada (logística e linear de efeitos mistos). Resultados: Cerca de 69,9% (255 pacientes) apresentaram 1 ou mais interações durante a internação, com maior destaque para interações envolvendo falha terapêutica (58,6%), potenciais arritmogênicas (27,4%), nefrotóxicas (18,3%) e que podem causar depressão do Sistema Nervoso Central (16,8%), onde a incidência do grupo de interações relacionadas à arritmia e à depressão do SNC tendem a decair ao longo dos dias (respectivamente β= -0,106;p<0,01 e β= -0,088; p<0,01). Por outro lado as IM associadas à nefrotoxicidade se elevam durante a internação (β= 0,097; p<0,01). As IM potencialmente relacionados à arritmia elevaram a frequência cardíaca em 5,9% (p<0,001), aquelas associadas à nefrotoxicidade diminuíram em 44% os valores de filtração glomerular (p<0,001) e aqueles associados à depressão do sistema nervoso, diminuíram em 6% a frequência cardíaca (p<0,001). Conclusão: As IM foram significativamente associadas a arritmias, nefrotoxicidade e depressão do sistema nervoso central, impactando negativamente parâmetros clínicos críticos. Embora o risco de arritmias e depressão do sistema nervoso central diminua com o tempo de internação, o risco de nefrotoxicidade aumenta. Esses achados enfatizam a importância do monitoramento cuidadoso e da gestão das IM para melhorar os desfechos clínicos em neonatos.Dissertação Potenciais alterações eletrolíticas relacionadas ao uso de medicamentos por pacientes em terapia intensiva neonatal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-22) Silva, Andreza Kelly Fernandes da; Martins, Rand Randall; Diniz, Rodrigo dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0085346724655944; http://lattes.cnpq.br/8062199269259772; http://lattes.cnpq.br/7333056537922845; Oliveira, Antônio Manuel Gouveia de; Costa, Tatiana Xavier daIntrodução: Pacientes neonatos críticos são mais vulneráveis a danos por alterações eletrolíticas e utilizam muitos medicamentos que podem causá-las. No contexto da terapia intensiva neonatal, são comuns os quadros clinicamente delicados e associados às concentrações séricas anormais de cálcio, potássio, sódio e magnésio. Destaca-se a ocorrência destes eventos adversos potencialmente associados ao uso de antimicrobianos, diuréticos, corticoides e inibidores de bomba de prótons. Objetivo: Caracterizar alterações no balanço eletrolítico de neonatos críticos relacionadas ao uso de medicamentos. Metodologia: Estudo analítico, longitudinal e prospectivo direcionado para avaliação de alterações eletrolíticas causadas pelo uso de medicamentos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC). Para caracterização do perfil eletrolítico foram avaliadas as concentrações séricas de sódio, potássio, cálcio, magnésio e o horário de coleta das amostras de sangue. Relacionadas aos medicamentos que alteram os eletrólitos, serão investigados o número de medicamentos administrados, o tipo de medicamento, a via de administração, posologia e teor de eletrólitos presentes na formulação em mEq ou mg. As variáveis serão obtidas diariamente através de consulta aos prontuários eletrônicos da instituição. Resultados: Foram incluídos 336 neonatos no estudo. Os neonatos apresentaram 33,8 ± 4,0 semanas de idade gestacional sendo principal diagnóstico de admissão problemas respiratórios associados a prematuridade (67,5%). Após as análises, inicialmente, relacionadas ao potássio (K+) sérico, a média de concentração sérica de K+ nos primeiros 30 dias de internação foi de 4.4 ± 0.3 mEq/L (IC95%0 4,2 – 4,5) e a ocorrência de hipocalemia é mais frequente quando comparada a hipercalemia. O modelo identificou a dopamina, norepinefrina e dobutamina como relacionadas a tendência de elevação nos níveis séricos de K+ (respectivamente β=0,449; SE = 0,206; p=0,029; β=1,075; SE = 0,287; p=0,001; β= 0,283; SE = 0,145; p=0,050). Conclusão: Identificou-se as aminas vasoativas dopamina, norepinefrina e dobutamina como associadas a elevação dos níveis séricos de K+, destacando-se a norepinefrina como de maior potencial para uma alteração clinicamente relevante.Dissertação Prevalência e fatores de risco associados à não conformidade técnica no uso de dispositivos inalatórios em pacientes com doenças respiratórias crônicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-22) Damasceno, Ítalo Henrique Medeiros; Martins, Rand Randall; Diniz, Rodrigo dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0085346724655944; http://lattes.cnpq.br/8062199269259772; http://lattes.cnpq.br/6067810198856559; Araújo, Ivonete Batista de; Oliveira, Yonara Monique da CostaA asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) são doenças respiratórias crônicas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, resultando em alta morbidade e mortalidade. O uso inadequado de dispositivos inalatórios (DI) é um fator crítico que compromete a efetividade do tratamento, levando a um aumento nas hospitalizações e agravamento dos sintomas. Este estudo teve como objetivo detectar a prevalência de não conformidades na técnica de administração de DI entre pacientes com asma e DPOC, além de identificar erros críticos e fatores de risco associados. Foi realizado um estudo observacional e transversal entre maio de 2022 e julho de 2024, com 575 pacientes atendidos em um ambulatório de pneumologia de um hospital universitário e em uma unidade do componente especializado, ambos em Natal, Brasil. Os participantes, com idade mínima de 18 anos e diagnóstico de asma e/ou DPOC, responderam a questionários sobre características sociodemográficas e executaram a técnica inalatória para avaliação. A adesão ao tratamento foi avaliada através do teste de Morisky-Green-Levine, enquanto a técnica inalatória foi analisada por meio de checklists específicos para cada DI, considerando como erros críticos aqueles com maior potencial para afetar a efetividade do medicamento, como a expiração deficiente, vedação inadequada ao redor do bocal, inspiração inadequada e falha na pausa inalatória. Os resultados mostraram uma alta prevalência de não conformidades na técnica inalatória (55,2%), com os erros mais frequentes sendo a inspiração inadequada (61,2%) e a pausa inalatória incorreta (56,6%). A análise multivariada indicou que fatores como idade avançada (OR: 1,016), menor renda familiar (OR: 2,450), queixa de piora dos sintomas ao esforço (OR: 1,935) e diagnóstico de asma (OR: 3,596) estão significativamente associados à não conformidades na técnica. Em conclusão, este estudo evidencia a elevada prevalência de não conformidades na técnica de administração de DI entre pacientes com asma e DPOC. A identificação e caracterização dos erros críticos e fatores de risco associados ressaltam a importância do desenvolvimento de intervenções educativas direcionadas para otimizar o uso dos DI e, consequentemente, melhorar o controle das doenças respiratórias.Dissertação O uso precoce de Meropenem e o aumento do risco de enterocolite necrosante em recém-nascidos sob terapia intensiva neonatal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-13) Gomes, Ana Beatriz Dantas; Martins, Rand Randall; Moreira, Francisca Sueli Monte; https://orcid.org/0000-0001-7069-750X; http://lattes.cnpq.br/5764849324594620; http://lattes.cnpq.br/8062199269259772; http://lattes.cnpq.br/7115113423678944; Araújo, Ivonete Batista de; Diniz, Rodrigo dos Santos; Oliveira, Yonara Monique da CostaINTRODUÇÃO: A enterocolite necrosante (ECN) permanece como a principal causa de mortalidade por doença inflamatória intestinal em neonatos prematuros. O uso prévio de antimicrobianos é reconhecido como fator de risco para sua ocorrência, porém pouco se sabe sobre quais antimicrobianos apresentam maior risco. Este estudo tem como objetivo identificar antimicrobianos específicos associados a um risco aumentado de ECN em neonatos em terapia intensiva. MÉTODOS: Um estudo de coorte retrospectivo avaliou 594 neonatos (idade gestacional média de 33,2 ± 4,4 semanas e peso médio ao nascer de 1.978,3 ± 1.010,2 g) sob terapia intensiva e recebendo tratamento antimicrobiano. A pesquisa foi realizada em uma Maternidade Escola brasileira. Os fatores associados à ECN foram identificados por meio de regressão logística multivariada e utilizados como variáveis de ajuste na investigação da relação entre o uso prévio de antimicrobianos e a ocorrência de ECN (p<0,05). RESULTADOS: Os fatores de risco para ocorrência de ECN incluíram idade gestacional (OR 1,250, IC95% 1,134- 1,377), peso ao nascer (OR 0,998, IC95% 0,997- 0,999), cardiopatia congênita (OR 4,777, IC95% 2,217-10,293), marcador de resistência à meticilina Staphylococcus aureus (MRSA) (OR 2,748, IC95% 2,0677,705) e internação prolongada (OR 1,004, IC95% 1,000- 1,008). Meropenem foi prescrito por volta do 17º dia de internação, precedendo o diagnóstico de ECN por volta do 34º dia (17,5, IC95% 10,6– 24,4 vs 34,5, IC95% 20,3– 42,7 dias; p = 0,03). CONCLUSÃO: A administração prévia de meropenem foi associada a uma maior incidência de ECN em neonatos sob cuidados intensivos.