Programa de Pós-Graduação em Letras
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Letras por Autor "Aquino, Lucelio Dantas de"
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Dissertação O gênero tirinha: uma proposta de sequência didática básica para o trabalho com a leitura multimodal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-01) Azevedo, Cláudia de Souza Dantas; Aquino, Lucelio Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/9585462037655988; ; Aquino, Jaciara Limeira de; ; http://lattes.cnpq.br/2979594244880443; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; ; http://lattes.cnpq.br/2799752911278641Um dos maiores desafios da escola, hoje, é desenvolver a competência leitora nos alunos para que eles atuem com autonomia e criticidade no mundo letrado do qual estão inseridos. Partindo dessa premissa, o estudo busca desenvolver uma prática intervencionista de ressignificação para a leitura de textos multimodais ao perceber como são abordadas as atividades de leitura referentes ao gênero discursivo tirinha, no livro didático de Língua Portuguesa, a partir da análise de atividades de leitura do livro didático “Português linguagens”, do 8º ano do Ensino Fundamental. Para tanto, o trabalho seguiu a metodologia da pesquisa-ação defendida por Thiollent (2009 e 2011) e como objetivos específicos: I) descrever as atividades de leitura com o gênero discursivo tirinha, presentes no livro didático “Português - linguagens”, do 8º ano do Ensino Fundamental; II) analisar as atividades do livro didático quanto a sua capacidade de desenvolvimento de habilidades de leitura de textos multimodais; III) propor uma sequência didática básica de leitura com o gênero discursivo tirinha, que atente para a multimodalidade, por meio da ressignificação de atividades de leitura do livro didático “Português linguagens”. Para embasar nossa pesquisa, em relação ao ensino de Língua Portuguesa, recorremos às teorias dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1998); Riolfi et. al. (2014); Geraldi (1991); Antunes (2003) e a BNCC (2017); para discorrermos sobre Letramento e Multiletramentos, apoiamo-nos nas teorias do PCN de Língua Portuguesa (1998); Soares (2004, 2009); Kleiman (1999, 2005, 2006 e 2016); BNCC (2017), Oliveira (2014), Hamilton (200), Baynham (1995), Rojo (2010, 2012 e 2015) e Kersch; Coscarelli; Cani (2016); para discutirmos sobre gêneros discursivos, multimodalidade e o ensino de leitura, detemo-nos à teoria de Bakhtin (1997 e 2003); Rojo (2015), Bazerman (2005), Marcuschi (2002 e 2008), Kleiman (2008 e 2013), Dolz e Schneuwly (1999), Martins (1997), Dionísio (2014) Ferrarezi (2017) e Koch (2011); para abordarmos o gênero discursivo tirinha, seguimos as teorias de Ramos (2009 e 2017), Lins (2015), Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2009), Travaglia (2015); e para desenvolvermos o tópico sobre sequência didática básica, buscamos a teoria defendida por Cosson (2006, 2014, 2016 e 2018) e Solé (1998). Ao realizar as descrições e análises, percebemos que trinta atividades se utilizaram do gênero tirinha como texto motivador para a proposição de questões a serem respondidas. Depreendemos da análise quatro propósitos dessas atividades: discutir a temática do capítulo; promover uma leitura do texto com base no conteúdo trabalhado; trabalhar aspectos linguístico-gramaticais, multimodalidade e conhecimento de mundo; e, analisar e identificar aspectos gramaticais e formais da linguagem. Assim sendo, apesar de em algumas situações se abordar a multimodalidade, não encontramos atividades com o gênero tirinha que focalizasse apenas a multimodalidade, sendo tratada em poucas questões. Diante desse cenário, propomos uma sequência didática básica para a leitura do gênero tirinha, com base em tirinhas do livro didático, com vistas a promover o desenvolvimento da leitura multimodal com os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental. Portanto, é evidente que as nossas considerações, sugestões e proposta didática suscitem no professor uma reflexão a respeito do processo de ensino-aprendizagem da leitura de textos multimodais, de modo que possa contribuir com o desenvolvimento da competência leitora dos alunos.Dissertação Letramento digital no ensino fundamental II: estratégias de leitura e escrita com o uso do hipertexto(2016-12-13) Leôncio, Maria Almaiza de Medeiros; Medeiros, Maria Assunção Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8599075451316548; ; Aquino, Lucelio Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/9585462037655988; Oliveira, Risoleide Rosa Freire de; ; http://lattes.cnpq.br/8322044453048856O acesso às novas tecnologias da informação e comunicação, sobretudo a internet, é hoje uma ferramenta que colabora para o desenvolvimento da leitura e da escrita. Com a introdução da cultura digital como prática pedagógica os alunos são levados a utilizar a internet como suporte de conteúdos para o ensino/aprendizagem, o que os desafiam a ler, cada vez mais, por meio de hipertextos. Diante disso, o objetivo da pesquisa foi analisar o desempenho dos alunos de uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental quanto à leitura em tela. Para isso, elaborou-se uma proposta de intervenção que direcionasse o desenvolvimento das habilidades de leitura e compreensão do hipertexto no contexto digital. No campo metodológico, o trabalho se ancorou em uma abordagem de base qualitativa, cujo princípio gerador se estrutura em uma pesquisa-ação. Justificou-se este trabalho, porque ao se trazer para a sala de aula práticas de letramento hipertextuais, orientam-se os alunos a construírem competências e habilidades que serão úteis para a vida, como também para a formação de cidadãos críticos e, dessa forma, capazes de corresponder-se ao que a sociedade moderna espera. Como pressupostos teóricos, recorre-se aos trabalhos de Levy (1993), Xavier (2002), Coscarelli (2012), Braga (2013), Gomes (2011), dentre outros. Para subsidiar o trabalho de leitura foram utilizadas as estratégias expostas por Solé (2010). Espera-se que essa prática, também, não fique somente limitada ao ensino de Língua Portuguesa, mas que seja ampliado o trabalho com o hipertexto como uma prática para promover o letramento digital no contexto escolar. Como resultado, espera-se ainda, que o trabalho com o hipertexto possa ocupar um espaço significativo na aprendizagem dos alunos e que lhes permita usufruir dessa modalidade escrita sem que se percam na liberdade quanto aos usos dos links que levam a percursos diferenciados. Com isso, reconhece-se que o hipertexto tem exercido um papel de destaque na sociedade atual, tornando-se um suporte relevante para leitores proficientes em múltiplos letramentos, inclusive o letramento digital. Os resultados da pesquisa demonstram que as atividades hipertextuais desenvolvidas em sala de aula com alunos do 9º ano constituiu uma excelente contribuição para o aprendizado dos alunos. Portanto, este trabalho pode contribuir para que a escola enxergue as ferramentas hipertextuais como um recurso que mostra outras possibilidades de aprendizagem e de conhecimento.Dissertação Uma proposta de leitura com o gênero textual crônica no ensino de língua portuguesa(2016-12-13) Santos, Francinaldo Aprigio dos; Medeiros, Maria Assunção Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8599075451316548; ; http://lattes.cnpq.br/8212283011556264; Aquino, Lucelio Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/9585462037655988; Oliveira, Risoleide Rosa Freire de; ; http://lattes.cnpq.br/8322044453048856Este trabalho de intervenção apresenta uma proposta de leitura com o gênero textual crônica elaborada com o intuito de incentivar os alunos de uma turma do 9º ano a apreciarem a leitura e discorrerem sobre ela, uma vez que a maioria deles, nessa etapa do Ensino Básico, apresenta dificuldade na leitura, compreensão e produção de textos. Dessa forma, a pesquisa expõe algumas intervenções para minimizar essa problemática com a aplicação de estratégias pedagógicas direcionadas a leituras através de Sequências Didáticas (SD), utilizando como recursos metodológicos algumas crônicas. Optou-se por trabalhar o gênero crônica, uma vez que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Língua Portuguesa (2001) sugerem um trabalho com gêneros literários privilegiados para a prática de leitura e escrita de textos. Nessa perspectiva, o presente estudo tem como objetivo, de forma geral, refletir sobre as dificuldades de leitura e compreensão de textos pelos alunos do Ensino Fundamental II, além de investigar como o gênero textual crônica pode favorecer ao desenvolvimento da competência leitora do aluno, através de atividades diversificadas. Para isso, o trabalho se fundamentou em referenciais teóricos direcionados à leitura e a produção do texto como Koch (2009) e Villardi (1999) que focalizam a importância da interação autor-texto-leitor e Antunes (2009), dentre outros que enfatizam os gêneros textuais como ponto de partida para o ensino da língua materna e a aquisição do processo da leitura e compreensão de textos; Bakhtin (1997) e Marcuschi (2008) sobre os gêneros na interação social; Dolz e Schneuwly (2004) que defendem uma proposta de ensino-aprendizagem centrada nos gêneros textuais, considerando a linguagem um instrumento de construção do conhecimento. Ainda, pode-se mencionar Solé (1998) que afirma ser possível utilizar diversas estratégias de leitura em sala de aula, tornando-a um recurso essencial à aquisição do conhecimento. Quanto à metodologia, a pesquisa se insere em uma abordagem qualitativa, com base na teoria de Triviños (1987) que ver esse tipo de pesquisa como um processo que se desenvolve em interação dinâmica, reformulando-se constantemente. Foi a partir dessa reformulação que se chegou à construção de um livro intitulado Crônicas do mundo (in)real: o cotidiano na narrativa literária constituído com as produções escritas pelos alunos. Produto esse não previsto no início desta dissertação, porém delineado entre professor e alunos nas aulas de Língua Portuguesa, através de oficinas da SD. Nesse sentido, concluiu-se que as estratégias e as intervenções pedagógicas, que enfocaram o gênero textual crônica dentro da concepção de linguagem como atividade interacional, contribuíram para aumentar a motivação dos alunos em ler e produzir textos relacionados a esse gênero. Assim, a prática de ensino de Língua Portuguesa, com os gêneros textuais, especificamente, a crônica como narrativa literária, pode ser um facilitador para o aperfeiçoamento da leitura e da compreensão textual, visto que é possível ampliar o conhecimento do aluno em relação às características estruturais, linguísticas e sociodiscursivas de determinado gênero, e ao mesmo tempo, motivá-lo quanto à leitura.Dissertação Proposta didática para o ensino da responsabilidade enunciativa no gênero discursivo crônica(2016-12-22) Medeiros, Jane; Gomes, Alexandro Teixeira; ; ; Aquino, Lucelio Dantas de; ; Sousa, Gilton Sampaio de;A Responsabilidade Enunciativa tem sido entendida como um fenômeno que busca marcar a assunção (ou não) pelo dizer por parte do locutor do texto, conforme destacam Adam (2011) e Gomes (2014). O texto, então, passa a ser explorado, a partir de sua materialidade discursiva, considerando-se o estudo de determinados níveis ou planos de análise propostos por Adam (2011). Nesta pesquisa, detemo-nos no nível sete da enunciação de Adam (2011), o qual se propõe a estudar o fenômeno da responsabilidade enunciativa no gênero discursivo crônica. Assim, foi nosso objetivo verificar como se manifesta o referido fenômeno no gênero discursivo crônica, tomando como objeto de análise quatro crônicas escolhidas da coleção “Para gostar de Ler”, do ano de 2003. Do ponto de vista teórico, amparamo-nos em autores como Adam (2011), Gomes (2014), Lourenço (2015), Marcuschi (2008), Koch (2014), Fávero e Koch (2012), Koch e Travaglia (2015), Mussalim e Bentes (2010), Rodrigues, Passeggi e Silva Neto (2010), entre outros. No enfoque metodológico, nossa investigação apresenta dois momentos: o primeiro, refere-se à análise do fenômeno da responsabilidade enunciativa no gênero discursivo escolhido; o segundo, à elaboração de uma sequência didática, considerando os pressupostos básicos da responsabilidade enunciativa na construção do propósito argumentativo do produtor do gênero crônica. Em relação ao primeiro momento, percebemos que o produtor do texto assume (ou não) a responsabilidade enunciativa pelo dizer com vistas à realização de seu propósito argumentativo. Nesse sentido, considerando que há uma grande heterogeneidade de PDV no gênero discursivo em estudo, encontramos nas 4 crônicas analisadas, 93 ocorrências de marcas de (não) responsabilidade enunciativa. Assim, em “Carta ao Prefeito”, de Rubem Braga, primeira crônica analisada, o PDV do locutor pode ser percebido nas marcas de asserção, referidas à primeira pessoa, índice de pessoas, bem como, através do uso de modalizadores. Em “O telefone”, segunda crônica em estudo, também de Rubem Braga, percebemos não só o PDV do locutor, mas também, outras fontes enunciativas que podem ser notadas através de marcadores de discurso reportado e elementos gráficos e ortográficos. Nas terceira e quarta crônicas, “Glória”, de Carlos Drummond de Andrade, e “Em código”, de Fernando Sabino, respectivamente, temos, além do PDV do locutor, outras fontes enunciativas por meio do uso de verbos de atribuição de fala, de diferentes tipos de representação da fala (discurso direto, indireto), de marcas de asserção referidas à terceira pessoa e de índices de pessoas. Em relação ao segundo momento, esperamos que a sequência apresentada contribua para o ensino da Língua Portuguesa, proporcionando ao aluno um avanço no desenvolvimento de suas habilidades específicas, melhorando sua criticidade e seu posicionamento frente ao texto.Dissertação As tirinhas como ferramenta de leitura crítica na sala de aula(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-26) Carvalho, Maria do Livramento Silva Assunção de; Aquino, Lucelio Dantas de; https://orcid.org/0000-0001-6203-8379; http://lattes.cnpq.br/9585462037655988; http://lattes.cnpq.br/7932301521725434; Gomes, Alexandro Teixeira; https://orcid.org/0000-0002-4612-0361; http://lattes.cnpq.br/0484766599685049; Aquino, Jaciara Limeira deUma das competências esperadas no tocante ao ensino de língua portuguesa nas etapas finais do ensino fundamental, segundo a BNCC (2018), é a de que o aluno possa ler, escutar e produzir textos orais, escritos e semióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade. Todavia, esse ainda se constitui como um dos grandes problemas encontrados na sala de aula, haja vista grande parte dos alunos apenas decodificarem o que está posto nos textos, não conseguindo realizar leituras mais profundas. Frente a isto, este trabalho visa propor estratégias para o desenvolvimento de uma leitura crítica aos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental. Para embasar nossa pesquisa, recorremos às contribuições teóricas de Dionísio (2011), Dionísio, Vasconcelos e Souza (2014), Cani e Coscarelli (2016) e Ramos (2009) para abordarmos questões referentes aos textos multimodais e à sua leitura; aos estudos de Marcuschi (2008) sobre os gêneros textuais; a Antunes (2003, 2009) e Geraldi (1997) para embasar o ensino de Língua Portuguesa; e a Schneuwly, Dolz e Noverraz (2004) para discutirmos aspectos concernentes ao trabalho com a sequência didática na sala de aula, o qual embasa a nossa proposta de intervenção. Do ponto de vista metodológico, este trabalho segue as orientações propostas por Thiollent (1986) sobre pesquisa-ação, com abordagem qualitativa dos dados conforme Flick (2009). Utilizamos, ainda, os direcionamentos apresentados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e pela Base Nacional Comum Curricular (2018) no tocante às orientações para o ensino-aprendizagem da língua materna. Os resultados obtidos, por um lado, levaram-nos a reconhecer, a partir do questionário aplicado com vistas a obter informações sobre as noções e preferências de leitura dos alunos, que esta ainda é concebida por eles numa perspectiva linguística centrada na linguagem verbal escrita. Por outro lado, os dados revelaram que os alunos são receptivos a textos que se apresentem com imagens, colocando o gênero tirinha como um dos que eles mais costumam ler. Desse modo, a escolha dos gêneros a serem trabalhados nas atividades de leitura deve levar em consideração essas questões para que o docente possa trabalhar de forma a desenvolver a leitura numa perspectiva crítica. Também, considerando os pressupostos que norteiam esta pesquisa e que sustentam a sequência didática elaborada, entendemos que esta se configura como uma possibilidade de trabalho com a leitura, buscando alcançar a formação de um indivíduo crítico e reflexivo, capaz de atribuir sentidos ao texto, ultrapassando o s limites do que se apresenta na superfície textual do gênero tirinha e, consequentemente, de outros gêneros verbo visuais. Assim , acreditamos na relevância dest etrabalho para o ensino de língua portuguesa, uma vez que propicia aos alunos o contato com a leitura através de um gênero que aborda reflexões e críticas de cunho real e social, fazendo com que eles teçam análises além do que está explícito no texto, colaborando, dessa forma, para a formação de um leitor crítico.