PPGAC - Mestrado em Artes Cênicas
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Navegando PPGAC - Mestrado em Artes Cênicas por Autor "Andrade, Valéria"
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Dissertação EU - Parto construção de uma tramaturgia cotiDIANA a partir de memórias pessoais e narrativas das Mulheres Pedreiras e seus canteiros de obras na Comunidade de Peixinhos - PE(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-22) Silva, Mônica Maria da; Lyra, Luciana de Fátima Rocha Pereira de; http://lattes.cnpq.br/5443015479907169; http://lattes.cnpq.br/6541151378284111; Haderchpek, Robson Carlos; http://lattes.cnpq.br/4286695631161068; Andrade, ValériaO objetivo deste trabalho é apresentar e compartilhar os caminhos percorridos para a escrita de um texto teatral e seus processos de criação a partir de interações pessoais com a Vila das Mulheres Pedreiras, experiência pioneira de um grupo de mulheres que construiu suas próprias casas no bairro de Peixinhos, em Olinda–PE. Tendo testemunhado na infância o dia-a-dia daquela Vila, fui tocada por questões feministas, políticas e sociais presentes naquilo que, ainda hoje, pode ser encarado como apropriação de um espaço de trabalho predominantemente masculino. Mas antes de mergulhar neste processo de retroalimentação entre mim e a comunidade, lanço um olhar sobre dramaturgas que me precedem e outras, que me são contemporâneas, em Pernambuco. Em seis destas autoras identifiquei conexões com pautas feministas e, de outro lado, com meus caminhos de criação, selecionando e analisando uma obra de cada uma delas: Josephina Álvares de Azevedo (O voto feminino, 1890), Luciana Lyra (Guerreiras, 2009) e as da nova geração, Janaina Gomes (Mi Madre, 2019), Natali Assunção (Ainda Escrevo Para Elas, 2019), Agrinez Melo (Histórias Bordadas em Mim, 2016) e Andala Quituche (Sina, 2014). Quanto ao trajeto metodológico, utilizei a abordagem intitulada escrita performática de f(r)icção (Lyra, 2020) e as possibilidades de contemplar a criação artística no processo de pesquisa acadêmica. Contei ainda com a abordagem artetnográfica (Lyra, 2011) para dar início à construção de uma tramaturgia sobre o universo da Vila, o jogo entre concretude e subjetividade nas dinâmicas do cotidiano daquelas mulheres, incluindo manifestações da memória, do sensível e do poético. Denominei como tramaturgia cotiDiana o texto EU-Parto, ainda em processo de elaboração, por meio de uma escrita f(r)iccional, buscando abarcar a riqueza do caráter múltiplo e interativo desses tramas/dramas pessoais que transitam entre passado, presente e futuro.