Programa de Pós-Graduação em Biologia Estrutural e Funcional
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Biologia Estrutural e Funcional por Autor "Araújo, Aurigena Antunes de"
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Dissertação Avaliação da ação antitumoral isolada e combinada do anti-hipertensivo carvedilol e nanopartícula de ouro em células de carcinoma hepatocelular humano(2016-12-06) Pessoa, Jonas Bispo; Araújo Júnior, Raimundo Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/1903940945895093; ; http://lattes.cnpq.br/8060734265182659; Araújo, Aurigena Antunes de; ; http://lattes.cnpq.br/3531154240424211; Vieira, Jeymesson Raphael Cardoso; ; http://lattes.cnpq.br/6727125662817949As nanopartículas de ouro (NPO) têm despontado como uma importante modalidade de tratamento para o câncer, devido às suas características físico-químicas. Somado a isso, o anti-hipertensivo carvedilol tem demonstrado, na literatura recente, potencial antitumoral. Diante disto, o objetivo do trabalho foi avaliar a ação antitumoral, isolada e combinada, da nanopartícula de ouro e do anti-hipertensivo carvedilol sobre células tumorais (HepG2) e não tumorais (HEK-293) nos tempos de 24 horas e 48 horas. Para tanto, foi realizado o teste de viabilidade pela exclusão do azul tripan para as doses de NPO (1 μg/ml, 3 μg/ml, 6,25 μg/ml, 12,5 μg/ml, 25 μg/ml e 50μg/ml) e carvedilol (1,5 μM, 3 μM, 6,25 μM, 12,5 μM, 50 μM, 100 μM, 200 μM e 300 μM) para selecionar as que provocassem baixa inibição do crescimento das células da linhagem HepG2. No tratamento combinado, as células foram submetidas ao tratamento com a NPO e, 24 horas depois, tratadas com carvedilol em diferentes doses (3 μg/ml de NPO + 1,5 μM de carvedilol e 6,25 μg/ml de NPO + 3 μM de carvedilol). As doses selecionadas do teste de viabilidade da NPO (3 μg/ml e 6,25 μg/ml) e carvedilol (1,5 μM e 3 μM) foram utilizadas, isoladas e em combinação, para análise de morte celular por citometria de fluxo pela marcação da Anexins V-FITC e iodeto de propídio (PI). A análise de estresse oxidativo foi realizada através da dosagem de GSH e dos níveis de Malondialdeído (MDA). Posteriormente, as células tumorais foram analisadas quanto a expressão das proteínas caspase-3, caspase-8, Bcl-2 e MAPK/ERK através da microscopia de imunofluorescência. Em seguida, os níveis de mRNA de FADD, Apaf-1, survivin, MDR-1, EGFR, Akt e mTOR foram analisados relacionando-os a resistência e morte celular. Os níveis proteicos de Akt, mTOR e MAPK, para o tratamento combinado, foram mensurados através do western blotting. A avaliação dos alvos intracelulares da NPO, isolada e em combinação, foi realizada através da microscopia eletrônica de transmissão (MET). As melhores doses do teste de viabilidade celular com a NPO (3 μg/ml e 6,25 μg/ml) e carvedilol (1,5 μM e 3 μM) apresentaram, através da citometria de fluxo, atividade pró-apoptótica sobre as células tumorais humanas (HepG2) com resultados estaticamente significativos para a combinação (P<0,001). Em relação às células não tumorais (HEK-293), houve redução da apoptose total (P<0,05), para a maior dose da combinação, e redução do estresse oxidativo na qual, os níveis de GSH, mostrou-se elevado (P=0,0003) e os de MDA reduzidos (P<0,01), demonstrando capacidade protetora. Ao se observar a imunofluorescência, houve forte marcação para caspase-3 (P<0,01) e caspase-8 (P<0,001), nos grupos tratados com a NPO (6,25 μg/ml) e carvedilol (3μM), isoladamente e em combinação, ausência de marcação de MAPK/ERK (P<0,001) e manutenção da expressão de Bcl-2 (P>0,05) para os mesmos grupos. Além disso, a expressão de mRNA de proteínas anti-apoptóticas (EGFR Akt, mTOR), com P<0,001, e de resistência (MDR-1), com P<0,01, mostrou-se subregulado, enquanto que, a expressão gênica de proteínas proapoptóticas (FADD), com P<0,01, apresentou-se sobre-regulado para o tempo de 48 horas para combinação de 6,25 μg/ml de NPO e 3 μM de carvedilol. Além disso, os níveis proteico de Akt, mTOR e MAPK se encontraram reduzidos. A MET demonstrou a internalização da NPO isolada, nas proximidades da membrana plasmática e, em combinação, nas proximidades do núcleo Com isso, pode-se concluir que a ação combinada da NPO e carvedilol mostra efeitos proapoptóticos sobre células tumorais mais efetivos que as doses isoladas e proteção de células não tumorais.Dissertação Efeito da L-glutamina na morfologia glomerular de ratos portadores de tumor de Walker-256(2018-01-30) Lima, Kaio Ramon de Aguiar; Clebis, Naianne Kelly; ; ; Araújo, Aurigena Antunes de; ; Zanoni, Jacqueline Nelisis;A síndrome da caquexia relacionada ao câncer leva a mudanças metabólicas que levam o aumento do estresse oxidativo e inflamação que podem promover alterações morfofisiológicos nos diferentes órgãos. Este trabalho objetivou descrever morfologicamente as alterações glomerulares decorrentes da caquexia e o efeito da suplementação com L-glutamina (2%) na prevenção de danos renais. Foram utilizados 20 ratos da linhagem Wistar, machos, adultos, distribuídos em quatro grupos: controle (C); portadores de tumor de Walker-256 (TW); controle suplementado com L-glutamina 2% (CG) e, portadores de tumor de Walker-256 suplementados com L-glutamina 2% (TWG). Os resultados demonstraram redução da densidade glomerular no grupo TW e, evitou a perda glomerular em TWG. Houve aumento na área do tufo glomerular e redução do espaço urinário em TW. A área do mesangio glomerular foi maior nos grupos TW e TWG que em C, porém TWG foi menor que TW. O percentual da área ocupada por matriz extracelular no tufo glomerular foi maior em TW e TWG. A área glomerular ocupada por colágeno foi maior em TW e em TWG. A expressão do FGF-2 foi maior no grupo TW, enquanto que o TWG apresentou a menor imunomarcação de todos os grupos. Os dados indicam que no rim a caquexia alteração a morfologia glomerular com perda de glomérulos e fibrose glomerular. Tais alterações podem levar a danos funcionais renais comprometendo a filtração renais e os níveis de substâncias eliminadas, que servem como indicadores para a adequação de dose de medicamentos e para o tratamento. Por outro lado, a suplementação com L-glutamina melhora a maioria dos parâmetros analisados, minimizando os efeitos da caquexia nos rins dos animais tratados, em especial a densidade glomerular e a fibrose renal, justificando seu uso no tratamento de portadores de câncer.Dissertação Efeito da Olmesartana na resposta inflamatória em modelo de mucosite intestinal em ratos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-19) Reinaldo, Maria Patrícia Oliveira da Silva; Araújo Júnior, Raimundo Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/1903940945895093; ; http://lattes.cnpq.br/5574563391097707; Leitão, Renata Ferreira de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/5213035069793195; Araújo, Aurigena Antunes de; ; http://lattes.cnpq.br/3531154240424211A mucosite intestinal é a inflamação e/ou ulceração da mucosa do trato gastrointestinal causada pelas terapias anticâncer. Apresenta histologicamente, atrofia das vilosidades, danos nos enterócitos e infiltração de células inflamatórias. O metotrexato é um composto que inibe a dihidrofolato redutase, enzima importante na síntese de DNA. É amplamente utilizado no tratamento de leucemia e outras malignidades. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da Olmesartana (OLM), um antagonista do receptor da angiotensina II, em um modelo de mucosite intestinal (MMI) induzida por MTX em ratos Wistar. MMI foi induzido através de injeção intraperitoneal (i.p.) de MTX (7 mg/kg) durante três dias consecutivos. Os animais foram pré-tratados com OLM oral a 0.5 mg/kg, 1 mg/kg e 5 mg/kg e com solução salina, 30 minutos antes da exposição ao MTX durante três dias. Fragmentos de intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) foram homogeneizados para ensaio de pesquisa das citocinas L-1β, IL-10 e TNF-α, atividade do Malonaldeído (MDA) e da Mieloperoxidase (MPO). Além disso, análises de imunohistoquímica da MMP-2, MMP-9, COX-2, RANK / RANKL e SOCS-1 além da análise da co-localização da expressão de SOCS-1 pela microscopia confocal foram realizadas. O tratamento com MTX+OLM 5 mg/kg resultou numa redução da infiltração inflamatória da mucosa, ulcerações, vasodilatação e áreas hemorrágicas (p<0,05), bem como as concentrações reduzidas de MPO (p<0,001) e as citocinas pró- inflamatórias IL-1β e TNF-α (p <0,01). Além disso, o tratamento combinado reduziu a expressão de MMP-2, MMP-9, COX-2, RANK e RANKL (p<0,05) e aumentou a expressão citoplasmática de SOCS-1 (p<0,05). Nossos achados confirmam o envolvimento de OLM na redução da resposta inflamatória através do aumento da sinalização imunossupressora em MMI. Sugerimos também que o efeito benéfico do tratamento com a Olmesartana é especificamente exercida durante o dano através do bloqueio de citocinas inflamatórias.Dissertação Efeito do tratamento conjunto com quercetina, glutamina e α-tocoferol sobre a morfologia do miocárdio de ratos diabéticos(2018-01-29) Purificação, Natan Reyges Castro da; Clebis, Naianne Kelly; ; ; Araújo, Aurigena Antunes de; ; Zanoni, Jacqueline Nelisis;A cardiomiopatia diabética (CM) é uma das maiores causas de morbidade e mortalidade em pacientes diabéticos e, ela é caracterizada por hipertrofia e fibrose cardíaca. Este trabalho teve como objetivo analisar os efeitos do tratamento conjunto de antioxidantes no miocárdio de ratos com diabetes mellitus (DM). Foram utilizados 20 ratos machos com 90 dias de subdivididos em quatro grupos (n=5): N (normoglicêmico); D (diabético); NT (normoglicêmico tratado com antioxidantes) e; DT (diabético tratados com antioxidantes). O DM foi induzido por estreptozootocina (35mg/ kg de peso corporal). O tratamento antioxidativo foi realizado via gavagem com: quercetina (100mg/kg de peso corporal), L- glutamina 1% e α-tocoferol 1% e o período experimental foi de 60 dias. Foram analisados o peso corporal dos animais, consumo de água e de ração. As análises da glicemia final, MDA, GSH, IL-1β, NTF-α, IL-10 e MPO, foram realizadas no tecido sanguíneo enquanto que as análises quantitativas de fibras colágenas e da expressão de SOD-1, GPX-1, IL-1β, TGF-β e FGF-2 foram realizadas em secções do miocárdio com 3μm de espessura. O teste de Fisher foi utilizado com nível de significância quando p<0,05%. Os resultados demonstraram redução do peso corporal em D e DT em relação aos normoglicêmicos e, foi observado aumento do coeficiente peso do coração/peso corporal final (PC/PF), um indicativo de hipertrofia cardíaca, nos grupos D, DT e NT em relação a N (p<0,05). O consumo de água e ração foi maior em D, NT e DT em comparação a N, sendo que o grupo DT apresentou maiores médias que os demais (p<0,05). A hiperglicemia foi confirmada nos animais de D e DT em relação ao não diabéticos, sendo maior em DT que em D (p<0,05). Em relação ao estresse oxidativo sistêmico houve aumento dos níveis plasmáticos de MDA em NT e DT em comparação a N e D (p<0,05) e, aumento de GSH em DT em relação a D (p<0,001) e em NT em comparação a N (p<0,001). A nível tecidual ocorreu aumento da expressão de SOD-1 no miocárdio dos animais do grupo D em relação a N (p<0,001) enquanto que GPX foi maior em D e em NT em relação a N (p<0,001) e menor em DT em relação a D (p<0,001). Na análise da inflamação sistêmica houve aumento do nível de MPO em NT em relação a N (p<0,001), os níveis de IL-1β e de TNF-α foram semelhantes entre os grupos e, a IL-10 foi maior em DT que em D (p<0,01) e menor em NT em comparação a N (p<0,01). A nível tecidual ocorreu aumento da expressão da IL-1β em D quando comparado com N (p<0,001). Em relação ao desenvolvimento tecidual houve aumento da expressão do TGF-β no grupo D em comparação a N (p<0,001), aumento do FGF-2 em DT em relação aos demais grupos (p<0,001) e, aumento da deposição de fibras colágenas em D e NT se comparado a N (p<0,001). Os achados indicam que o tratamento conjunto de antioxidantes proposto nesta pesquisa não foi capaz de reverter ou diminuir as alterações decorrentes do DM em relação ao peso corporal, razão peso do coração/peso corporal, níveis plasmáticos de glicemia, quantidade de água e ração ingeridos. O tratamento não foi benéfico nos animais normoglicêmicos uma vez que também foi observado hipertrofia cardíaca e aumento do consumo de água e ração. A nível sistêmico o DM reduziu os níveis de IL-10 enquanto que o tratamento promoveu maior estresse oxidativo (níveis de MDA) e de inflamação (níveis de MPO) nos animais do grupo DT, ao mesmo tempo que estimulou o aumento do GSH e da IL-10 que possuem ação antioxidante e anti-inflamatória, respectivamente. Porém, em NT os achados de estresse foram semelhantes a DT, mas em relação aos marcadores de inflamação houve aumento do MPO e redução da IL-10, indicando que o tratamento foi nocivo nos animais normais. No miocárdio o DM promoveu aumento da expressão de SOD-1, GPX, IL-1β, TGF-β e na deposição de colágeno. O tratamento antioxidante em DT não promoveu redução do SOD-1, da IL-1β e do TGF- β, porém reduziu o estresse oxidativo (expressão de GPX-1) pela maior ativação da via da glutationa, que levou a maior expressão de FGF-2 e redução da deposição de colágeno. No grupo NT, contudo, houve aumento do estresse oxidativo (GPX-1) que levou a maior deposição de colágeno em relação aos demais grupos, demonstrando novamente que o uso de antioxidantes em condição de normalidade não é indicado. Desta forma, o tratamento conjunto com quercetina, L-glutamina e α-tocoferol promoveu redução do estresse oxidativo e da fibrose no miocárdio de ratos com diabetes mellitus induzida.