PPGPS - Doutorado em Psicologia Social
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Navegando PPGPS - Doutorado em Psicologia Social por Autor "Francischini, Rosangela"
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Tese A militância em movimento: amizade e maquinação de modos de existência no MST(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-10-23) Leite, Jáder Ferreira; Dimenstein, Magda Diniz Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763508E6; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700150A5&dataRevisao=null; Ieno Neto, Genaro; ; Carneiro, Clarisse; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781674Y2; Francischini, Rosangela; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761536A6&dataRevisao=null; Silva, Antonio Vladimir Felix da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750884T7Este trabalho se debruça sobre duas questões, a saber: os processos de produção de subjetividade e o exercício da amizade junto à militância política do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. A amizade é aqui entendida como uma prática social com potencial tanto para questionar certos modos de relações estabelecidas socialmente quanto para tornar-se um exercício político. Já o fenômeno da militância política é aqui problematizado a partir da perspectiva da produção de subjetividade. Assim, a presente pesquisa tem por objetivo compor uma cartografia dos processos de produção de subjetividade junto a militantes políticos do MST, bem como destacar pontos em que o exercício da amizade potencializa o surgimento de processos de singularização no âmbito dessa militância. A cartografia como método investigativo permite apontar as forças tanto macropolíticas quanto micropolíticas que interferem numa paisagem psicossocial, a exemplo do MST. Os participantes do estudo são um grupo de integrantes do MST que integraram um curso de Pedagogia coordenado pelo Departamento de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e pelo MST estadual. Os demais participantes são militantes que estavam envolvidos nas ações de formação política, tanto da base social, quanto de demais instâncias do MST, especialmente nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais e Paraná. Os resultados estão ligados, principalmente, a uma oscilação entre a incorporação do modelo identitário do Sem Terra, através de um conjunto de estratégias disciplinarizadoras postas em prática nas ações de formação política junto à sua militância, bem como da produção de linhas de fuga a tal modelo, na medida em que demandas novas e formas de investimento de desejo para além do objeto-terra são incorporadas ao MST. Ressalta-se, ainda, que tais processos singulares se dão, na articulação com um modo de exercício político da amizade em três eixos: multidão, em que se abre a possibilidade do MST compor um novo coletivo social; relações de gênero, onde se redimensiona os lugares socialmente destinados ás mulheres e; diversidade sexual, em que o tema provoca o MST a seguir, cada vez mais, em sua potência de questionar modos de vida vigentes e hegemônicos. Considera-se, com isso, uma grande oportunidade para o MST situar-se como um importante mediador de lutas sociais e políticas no contexto da contemporaneidade