Navegando por Autor "Abreu, Bento João da Graça Azevedo"
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Dissertação Alterações hepáticas na expressão gênica e atividade da catalase e superóxido dimutase em ratos diabéticos induzidos por estreptozootocina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-29) Almeida, Rômulo Rodrigo de Souza; Lima, João Paulo Matos Santos; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; ; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; ; http://lattes.cnpq.br/3289758851760692; ; http://lattes.cnpq.br/7194056319856774; Rocha, Cíntia Renata Costa; ; http://lattes.cnpq.br/8356963705328584; Pasquali, Matheus Augusto de Bittencourt; ; http://lattes.cnpq.br/2819075769518114Vários estudos tem estabelecido uma associação entre Diabetes Mellitus tipo 1 alterações hepáticas estresse oxidativo. No entanto os conhecimentos de como essas alterações ocorrem no sistema antioxidante ainda não está elucidado. Este estudo avaliou os efeitos de quatro semanas de diabetes tipo 1 no tecido hepático. Ratos machos wistar foram divididos em 2 grupos: Controle (C) e Diabético (D). A análise da atividade de enzimas antioxidantes (CAT e SOD); a expressão do mRNA de CAT, SOD1, SOD2, GPX1 e PRX4 foram avaliadas; marcadores de estresse oxidativo também foram avaliados (Peroxidação de lipídeos, carbonilação de proteínas e conteúdo tiol) e conteúdo de H2O2 hepático. Como resultado a diabetes aumentou a atividade da SOD e a expressão gênica da SOD2, enquanto diminuiu a expressão da SOD1. Assim como houve diminuição da atividade da CAT e na expressão gênica da CAT, GPX1 e PRX4. Houve também mudanças em biomarcadores de estresse oxidativo. Nossos resultados sugerem que provavelmente as quatro semanas da diabetes, induzem alterações precoces no sistema antioxidante no fígado de ratos induzidos por STZ, agravando alterações decorrentes do estresse oxidativo levando a formação de espécies reativas de oxigênio, podendo contribuir para um prejuízo da função hepáticas.TCC Análise histomorfométrica do remodelamento cardíaco em ratos diabéticos submetidos a exercício aeróbico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-21) Souza, Natália Caroline Santos Aquino de; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; Silva, Flávio dos Santos Silva; Nogueira, Ivan Daniel Bezerra NogueiraDiabetes Mellitus (DM) é uma condição metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica resultante de um organismo que não produz insulina, produz insuficientemente ou ainda que não a utiliza de forma eficaz. A exposição crônica do organismo a anormalidades metabólicas como hiperglicemia, hiperlipidemia e inflamação leva a complicações do DM categorizadas em distúrbios microvasculares e macrovasculares, afetando diversos sistemas como o cardiovascular. Doenças cardiovasculares correspondem à principal causa de morbidade e mortalidade entre diabéticos, sendo a cardiomiopatia diabética (CMD) uma das principais complicações. A fibrose e a alteração do tamanho dos miócitos cardíacos são os achados histopatológicos mais comuns nessa condição. O exercício físico regular parece ser eficiente no controle do DM, entretanto há menos informações sobre seus efeitos no remodelamento cardíaco em indivíduos com DM tipo 1, como também a respeito do treinamento prévio em um organismo com DM. Portanto, este trabalho visou investigar os efeitos do treinamento físico aeróbico de natação sobre o remodelamento estrutural do VE em modelo experimental de DM tipo 1 induzida por estreptozotocina (STZ). Ratos da linhagem Wistar, com 30 dias de idade, foram divididos em 5 grupos: controle sedentário (CS, n = 9), controle treinado (CT, n = 10), diabético sedentário (DS, n = 10), diabético treinado (DT, n = 10) e diabético treinado previamente (DTP, n = 9). O DM foi induzido por STZ (40 mg/kg, i.v.). Os grupos CT e DT foram submetidos a seis semanas de natação (3 vezes por semana, 30 minutos por dia), iniciando logo após a confirmação do DM. O grupo DTP foi submetido a quatro semanas adicionais de exercício prévio, totalizando dez semanas de treinamento. Ao final do experimento, os corações foram coletados para análise morfológica com foco no remodelamento. O grupo DS exibiu redução nas medidas de trofismo cardíaco. Reduções tróficas também foram observadas no grupo DTP, embora este tenha apresentado manutenção da espessura relativa da parede do VE (ERPVE). A fração de área ocupada por colágeno foi maior nos grupos DS e DTP. O acúmulo de tecido fibroso foi atenuado no grupo DT, o qual também não apresentou alterações no trofismo cardíaco. O exercício aeróbico de natação promoveu cardioproteção aos animais diabéticos contra o remodelamento patológico do VE, mas somente na forma de pós-condicionamento.Dissertação Análise histomorfométrica renal de ratos induzidos à hiperprolactinemia tratados com melatonina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-21) Galvão, André Pukey Oliveira; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; Silva, Ewerton Fylipe de Araújo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Martins, Fabiane Ferreira; http://lattes.cnpq.br/6569473943631639; Freitas, Manuela Figueiroa Lyra deO aumento nos níveis de prolactina provoca uma condição patológica chamada de hiperprolactinemia. Essa condição está associada a muitas doenças, incluindo a doença renal crônica (DRC), a qual representa a síndrome mais comum de hipersecreção hipofisária, tanto em homens como em mulheres. Em contrapartida, a melatonina tem apresentado um potencial de prevenir a hepatotoxidade e nefrotoxidade, devido ao papel na eliminação de radicais livres pela melatonina (MEL). Com base nisso, o objetivo do presente trabalho foi realizar a análise histomorfométrica renal de ratos induzidos a hiperprolactinemia e tratados com melatonina. Para o trabalho foram utilizados 36 ratos machos, divididos em dois períodos de tratamento: 30 e 60 dias, cada grupo de tratamento foi subdividido em três grupos: Controle, DOMP (ratos induzidos a hiperprolactinemia) e DOMP+MEL (ratos induzidos a hiperprolactinemia e tratados com melatonina). A indução da hiperprolactinemia foi obtida com dose de 4mg/kg de domperidona, via subcutânea (SC). O tratamento com melatonina foi de 200μg/100g, via SC. Os resultados da análise histomorfométrica renal dos animais controles e tratados no período de 30 dias demonstrou que não houve diferença significativa nas seguintes variáveis: área glomerular, área da cápsula glomerular, espaço urinário e diâmetro glomerular. Nas análises dos túbulos contorcidos proximais (TCP) a área do túbulo e altura do epitélio demostraram um aumento nos que receberam tratamento durante os dois períodos. Os túbulos contorcidos distais (TCD) também apresentaram as mesmas características dos TCP. Como medidas biométricas, o peso renal e o peso dos animais, também não houve diferenças significativas. No tempo de tratamento de 30 dias, a variável do índice renal somático apresentou diferença significativa com valores de 0,29 ± 0,05 e 0,22 ± 0,04 entre os grupos controle e DOMP+MEL respectivamente. O tratamento com domperidona provocou danos histomorfométricos no parênquima renal de ratos adultos, nos animais tratados em ambos os períodos de tempo. As alterações provocadas na estrutura do néfron, provocada nos grupos que utilizaram apenas domperidona sugere que esse tratamento influencia negativamente nas funções renais, diminuindo a atividade renal e consequentemente funções homeostáticas. O tratamento com melatonina exógena se mostrou eficiente na reversão dos danos ocasionados pela domperidona, evidenciando suas propriedades renoprotetoras.TCC Análise morfológica do tecido pulmonar de animais submetidos a oxigenoterapia hiperbárica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-06) Freitas, Ludmila Thainá Chaves; Medeiros, Karina Carla de Paula; http://lattes.cnpq.br/3379499427344725; http://lattes.cnpq.br/2200169484666927; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Brandão, Deysiane Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870Introdução: A Oxigenoterapia Hiperbárica é uma aplicação médica caracterizada pela inalação de oxigênio intermitente a 100% sob uma pressão atmosférica superior a 1 ATM. Essa pressão parcial elevada de oxigênio quando inspirada ocasiona aumento nos níveis de oxigênio dissolvido no plasma. O uso do oxigênio hiperbárico apresenta hodiernamente 14 indicações em diferentes contextos clínicos, anemia severa, lesão por queimadura, doença descompressiva, dentre outros. Objetivo: Avaliar as alterações morfológicas do tecido pulmonar de ratos wistars normais submetidos a Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB). Metodologia: Foram utilizados 24 ratos Wistar, manipulados e submetidos a oxigenoterapia hiperbárica, sendo divididos em dois grupos: 1) CT - Grupo controle e 2) OHB - Grupo submetido a câmara hiperbárica. Após sete dias de adaptação na câmara desligada, a OHB foi realizada diariamente no período de duas semanas. Os parâmetros analisados nesse presente estudo incluíram consumo de ração, ingestão hídrica, ganho de peso e glicemia, variáveis morfológicas como congestão, inflamação e espessura e ferramentas morfométricas do parênquima pulmonar: Fração da área respiratória e espessura dos septos. Resultados: O consumo médio de ração diminuiu significativamente no grupo submetido a OHB, sendo o único parâmetro pré-clínico com mudanças significativas entre os dois grupos. Quanto ao aspecto morfológico, um aumento de vasos congestos e de focos inflamatórios foram observados nas capturas do grupo OHB. Com o uso das ferramentas de morfometria e observando apenas os dois parâmetros escolhidos, não houve diferenças significativas entre os dois grupos. Conclusão: O uso do oxigênio hiperbárico em ratos saudáveis não provocou mudanças morfológicas significativas no parênquima pulmonar. Assim, foi constatada ausência de interferência na morfologia do sistema respiratório no modelo experimental, o que reforça que a OHB é um método seguro para o tratamento de outras doenças que envolvam o sistema respiratório.TCC Análise morfométrica do sulco Intertubercular e do tendão da cabeça longa do bíceps braquial: um estudo cadavérico.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-21) Montello, Mauro Bezerra; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; Flávio dos Santos Silva; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; Silva, Flávio dos Santos; Vieira, Wouber Hérickson De BritoA dor no ombro é um sintoma com alta prevalência e incidência, com um dos pontos comuns de patologias que podem vir a causar essa dor sendo o tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial (CLBB). O CLBB se inicia dentro da capsula da articulação do ombro e corre através do sulco intertubercular (SI), um túnel osteofibroso localizado no úmero que possui limites formados por estruturas ósseas, musculares e ligamentares, com a literatura demonstrando grande variabilidade nas suas dimensões. Essa variabilidade pode levar o tendão a sofrer alterações patológicas. Na sua maioria, os estudos do SI são realizados em peças ósseas, porém as estruturas ligamentares e ósseas que formam o sulco podem levar a alterações na sua morfologia. Portanto, este trabalho visou analisar a morfologia do SI e do CLBB que o acompanha. Foram obtidas peças molhadas e ósseas do laboratório de anatomia da UFRN, as quais foram analisadas as variáveis do comprimento, largura, profundidade, área ,ângulo do sulco, ângulo medial e lateral do SI. No CLBB foram analisadas a largura e espessura do seu terço proximal, médio e distal. Foram encontradas nas peças molhadas o aumento do comprimento, profundidade, ângulo medial e lateral. Já na largura, área e no ângulo, houve diminuição. A CLBB é mais espessa e larga no seu terço distal, diminuindo suas dimensões ao penetrar no SI. As peças molhadas apresentam dimensões significativamente diferentes das peças ósseas, demonstrando uma diminuição do espaço do SI nas peças molhadas.Tese Avaliação da nefrina e podocina como biomarcadores precoces de proteinúria associada ao uso de inibidores do mTOR em pacientes transplantados renais(2019-02-22) Souza, Karla Simone Costa de; Rezende, Adriana Augusto de; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; ; ; ; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; ; Neves, Celso Caruso; ; Hirata, Rosário Dominguez Crespo; ; Brito, Tereza Neuma de Souza;A albuminúria é a principal manifestação clínica da lesão glomerular (LG) após o transplante renal (TxR), que pode ser induzida pelo uso de inibidores do mTOR (do inglês, mammalian target of rapamycin) (imTOR). Uma vez que a LG se inicia com a lesão de podócitos, proteínas dessas células encontradas nas vesículas extracelulares urinárias (VEus), como a nefrina e a podocina, são potenciais biomarcadores para a avaliação precoce da LG. Portanto, os objetivos deste estudo foram: avaliar a expressão de nefrina e podocina em VEus de pacientes TxR com ou sem imTOR no esquema terapêutico imunossupressor, por um período de 12 meses, e avaliar o uso dessas proteínas como biomarcadores específicos de LG. Assim, 47 pacientes TxR foram recrutados e distribuídos em dois grupos de acordo com o uso de imTOR (grupos não-imTOR e imTOR). A expressão de nefrina e podocina foi medida aos 3, 6, 9 e 12 meses de pós-TxR. Valores aumentados nas relações nefrina/creatinina e podocina/creatinina urinárias foram encontrados no grupo imTOR [3 (p = 0,004), 6 (p = 0,009) e 9 meses (p = 0,001); e 3 (p = 0,002), 6 (p = 0,030) e 9 meses (p <0,001) de pós-TxR, respectivamente] quando comparados aos valores correspondentes no grupo não-imTOR. Os pacientes do grupo imTOR, que apresentaram nefrinúria e podocinúria em 3 meses de pós-TxR, apresentaram taxa de filtração glomerular (TFG) inferior a 42 mL/min/1,73 m2 em todos os períodos de seguimento. Na análise da ROC (do inglês, receiver operating characteristic curve), observou-se que as relações nefrina/creatinina e podocina/creatinina urinárias apresentaram valores elevados de AUROC (do inglês, area under the ROC) para a predição do desenvolvimento de proteinúria e TFG <60 mL/min/1,73 m2 . Em resumo, este estudo é o primeiro a mostrar o aumento da expressão de nefrina e podocina liberadas em VEus de pacientes em uso de imTOR em 3 meses de pós-TxR, enquanto que a relação albumina/creatinina urinária foi aumentada apenas após 9 meses de TxR. Assim, a nefrina e a podocina, obtidas das VEus, podem se tornar uma importante ferramenta diagnóstica para a detecção precoce da LG em pacientes TxR.TCC Avaliação da oxigenoterapia hiperbárica na atenuação de alterações morfológicas renais em ratos diabéticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-18) Gomes, Judielson Ribeiro; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; https://orcid.org/0000-0002-1317-8890; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189; https://orcid.org/0000-0001-7567-0605; http://lattes.cnpq.br/7776841607236929; Araújo Junior, Raimundo Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/1903940945895093; Silva, Flávio Santos da; http://lattes.cnpq.br/6673785180440540; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; https://orcid.org/0000-0002-1317-8890; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189A Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica complexa caracterizada por problemas na secreção e/ou utilização da insulina. A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) é realizada através da administração intermitente de oxigénio a 100% sob uma pressão superior à atmosférica. O objetivo deste estudo foi investigar aspectos morfológicos relacionados à nefropatia diabética (ND) em ratos submetidos à OHB. Ratos Wistar (Rattus Norvegicus), com 60 dias de idade, pesando entre 220 e 280g, foram divididos nos seguintes grupos: C (animais normoglicêmicos), n = 12; C+OHB (animais normoglicêmicos submetidos à OHB), n = 12; D (animais diabéticos) n = 12; D+OHB (animais diabéticos submetidos à OHB), n = 12. Os animais diabéticos foram induzidos por meio de dose única de estreptozotocina (STZ, 60 mg/kg, Sigma-Aldrich, St. Louis USA), enquanto os grupos C+OHB e D+OHB foram tratados diariamente com OHB por 60 min, 5 dias por semana, durante 5 semanas. Após a eutanásia, os rins foram coletados para avaliação das alterações estruturais do parênquima tecidual, avaliação da fibrose renal e da expressão proteica renal do fator de necrose tumoral-α (TNF-α) e do fator de crescimento transformador-β1 (TGFβ1). Os resultados mostraram que o grupo D apresentou aumento do corpúsculo renal, do espaço de Bowman e atrofia do epitélio tubular distal, bem como acumulação de colágeno. O tratamento com OHB mostrou-se eficaz em atenuar a atrofia do epitélio contorcido distal e a expressão de TGF-β1. Esses resultados sugerem que a OHB foi eficaz em atenuar alterações morfológicas características da ND. Podendo fomentar dados acerca dessa terapia na NDDissertação Avaliação dos efeitos bioquímicos e histopatológicos da suplementação de creatina: estudo pré-clínico com modelo de diabetes tipo I induzida por estreptozotocina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-10-25) Gonçalves, Meline Gomes; Lima, João Paulo Matos Santos; https://orcid.org/0000-0002-6113-8834; http://lattes.cnpq.br/3289758851760692; http://lattes.cnpq.br/6932874648532542; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Araújo, Diego NevesDiabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica metabólica de prevalência crescente em todo o mundo. Pesquisas são realizadas constantemente na tentativa de amenizar as complicações do DM e aumentar a qualidade de vida dos portadores. A creatina é um suplemento nutricional que vem sendo estudado para esse fim devido às suas capacidades antioxidantes e hipoglicemiantes. Entretanto, não há estudos que relatam o efeito da creatina tanto no metabolismo quanto nos tecidos que podem ser afetados na DM do tipo I (DMI). Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de creatina sobre os sinais clínicos, os parâmetros bioquímicos e histopatológicos do pâncreas e rins em ratos com DM induzida por estreptozotocina (STZ). Foram utilizados 32 ratos Wistar, divididos em quatro grupos aleatoriamente, contendo oito animais cada (n=8): (C) animais normoglicêmicos sem suplementação de creatina, (CCr) animais normoglicêmicos com suplementação de creatina, (D) animais diabéticos induzidos com STZ sem suplementação de creatina e (DCr) animais diabéticos induzidos com STZ e suplementados com creatina. Os grupos D e DCr receberam dose única de STZ (40 mg/kg, via i.p.) para indução da diabetes. Os grupos CCr e DCr receberam a suplementação de creatina por meio da ração isocalórica em duas fases (saturação, cinco dias antes da indução do DMI, e manutenção durante os 35 dias de experimento, com 13% e 2% de creatina respectivamente). A fim de avaliar os sinais clínicos da doença foram mensurados o consumo de água e de ração diariamente bem como o peso corporal semanalmente. Após a anestesia e eutanásia dos animais, o sangue e os órgãos foram coletados e armazenados para a análise de parâmetros bioquímicos [glicemia de jejum, creatinina, ureia sérica, aspartato transaminase (AST) e aspartato aminotransferase (ALT)] e morfológicos dos tecidos pancreático e renal dos animais. Observou-se, além da hiperglicemia durante todo o experimento, polidipsia, polifagia e diminuição do peso corporal nos animais diabéticos induzidos por STZ. A suplementação de creatina foi capaz de reduzir nos animais com DMI a glicemia (p<0,05), as concentrações séricas de ureia e de ALT do grupo DCr quando comparado ao grupo D (p<0,01). Avaliou-se histomorfometricamente o tecido pancreático, onde foi observado que os animais do grupo DCr não apresentaram diferença estatística em relação aos animais do grupo C e CCr (p>0,05). Nesse mesmo grupo (DCr), os animais apresentaram aumento da área das ilhotas em relação ao grupo D (p<0,01). Para o tecido renal os animais do grupo DCr apresentaram redução significativa na contagem de glomérulos renais em comparação aos outros grupos experimentais (p<0,05). Quanto às áreas glomerulares, os animais do grupo DCr foram semelhantes aos grupos C e CCr, enquanto os animais do grupo D apresentaram menores áreas dos glomérulos renais (p<0,05). A suplementação de creatina em ratos diabéticos induzidos por STZ apesar de ter atenuado os parâmetros bioquímicos de glicemia, ureia e AST, como também apresentado uma manutenção e proteção da histomorfometria pancreática, não foi capaz de causar efeitos benéficos ao grupo DCr quanto às consequências teciduais da DM. Ao contrário, o CCr apresentou características histopatológicas referentes à danos teciduais tanto de pancreatite quanto de necrose tubular renal. Portanto, a suplementação de creatina pode ser prejudicial nesse inédito arquétipo experimental. Portanto, mais investigações são necessárias para somar evidências quanto aos seus efeitos morfológicos e metabólicos.Dissertação Avaliação dos efeitos do extrato Allium cepa L. e sulfóxido de S-metilcisteína em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina(2018-07-30) Lemos, Licyanne Ingrid Carvalho de; Pedrosa, Lúcia de Fátima Campos; Medeiros, Karina Carla de Paula; ; ; ; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; ; Melo, Illana Louise Pereira de;Introdução: O Allium cepa L. e sulfóxido de S-metilcisteína tem sido investigado devido aos efeitos positivos no Diabetes mellitus (DM) atribuídos as funções antioxidante e anti-inflamatória. O objetivo do estudo foi avaliar as propriedades antioxidantes e imunomodulador do extrato de Allium cepa L. e sulfóxido de Smetilcisteína em ratos com diabetes experimental. Metodologia: Foram utilizados 35 ratos Wistar com DM experimental e foram divididos em: CG: grupo controle; STZDB: grupo de ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina (STZ); STZ-EAC: ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina (STZ) tratados com extrato de Allium cepa L; STZ-SMCS: ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina (STZ) tratados com Smetil-cisteína. O extrato de Allium cepa L. (400mg/kg peso) e S-metilcisteína (200mg/kg peso) foram administrados diariamente por 30 dias. Resultados: Os resultados foram expressos como Média (Erro Padrão). Os grupos STZ-EAC e STZDMSM apresentaram os menores valores de TG: 97,5 (20,0) mg/dL e 79,2 (19,1) mg/dL, p<0,05, respectivamente; e VLDL 12,3 (4,0) mg/dL e 15,8 (3,6) mg/dL, p<0,05, respectivamente, quando comparados com o grupo STZ 170,0 (20,0) e 32,4 (5,4) mg/dL. Os valores médios de glicemia de jejum foram menores (524,5 (9,3) mg/dL, p<0,05) no grupo STZ-SMCS, comparado com STZ (700,4 (13,9) mg/dL). Observou-se aumento da concentração de IL-10 (1.004,3 (169,3) pg/ml, p<0,05) apenas do grupo STZ-DMSM, quando comparado ao grupo STZ (393,7 (21,2) pg/ml). No fígado, houve redução dos corpúsculos hialinos nos grupos STZ-EAC e STZ-DMSM, assim como proteção contra a atrofia das ilhotas pancreáticas. A atividade da superóxido dismutase foi elevada nos grupos STZ-EAC (327,3 (56,4) U.A/min/mg prot, p<0,05) e STZ-DMSM (409,9 (77,8) U.A/min/mg prot, p<0,01), em relação ao grupo STZ (109,2 (24,5) U.A/min/mg prot. O mesmo efeito foi observado com a atividade de catalase. Conclusão: extrato de Allium cepa L. e sulfóxido de Smetilcisteína podem melhorar o perfil metabólico no DM, aliviando o estresse oxidativo no fígado e auxiliando na resposta inflamatória. Estes resultados fornecem uma base para a utilização destes compostos com potencial agente terapêutico.Dissertação Definição dos objetivos instrucionais da taxonomia de Bloom revisada no contexto da anatomia humana(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-06) Montello, Mauro Bezerra; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; Moura, Sérgio Adriane Bezerra de; https://orcid.org/0000-0002-8204-3244; http://lattes.cnpq.br/1323062374722389; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; http://lattes.cnpq.br/5161953492829381; Souza Júnior, Airton Araújo de; Cerqueira, Gilberto SantosINTRODUÇÃO: A Anatomia humana tem sido um dos eixos fundamentais do ensino da educação médica por centenas de anos. Pensando no desenvolvimento de novas metodologias e na adaptação das metodologias já existentes, torna-se necessário o uso de ferramentas que possam ser utilizadas para facilitar a estruturação do que se espera em sala de aula. Uma ferramenta que pode auxiliar nesse propósito é a Taxonomia de Bloom, que, é composta por uma tabela bidimensional que direciona o uso de verbos, na definição dos objetivos educacionais que serão aplicados na construção da ementa de componentes curriculares e planos de aula. OBJETIVO: Realizar a designação dos verbos da taxonomia de Bloom que serão aplicadas na elaboração de planos de aulas no componente curricular da anatomia humana. METODOLOGIA: A proposta será construída com base na tabela bidimensional de Bloom, já estabelecida, com a alocação de verbos que sejam aplicáveis ao contexto da Anatomia humana. O desenvolvimento dos planos considera a aquisição de conhecimentos e competências de natureza teórico-práticas organizados em categorias de crescente complexidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi realizada a designação de vinte quatro verbos com a devida alocação na tabela bidimensional e a descrição do que se espera do objetivo correspondente ao verbo, contendo exemplos de como ele seria usado inserido em um contexto. Foram produzidos três planos de aula que utilizaram a aula expositiva dialogada, a aprendizagem baseada em problemas e a aprendizagem baseada em times como estratégias validas e já presentes na realidade brasileira, tendo nesses planos de aula a presença dos dados de identificação, do tema, objetivos gerais e específicos, conteúdo, recursos metodológicos, recursos didáticos, avaliação e bibliografia. Em cada plano de aula foi descrito quais verbos seriam empregados e qual o objetivo do seu uso, destacando como a taxonomia de Bloom se relaciona com aquela metodologia específica e o que se deve esperar/enfatizar ao se desenhar os objetivos educacionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A taxonomia de Bloom revisada é uma ferramenta utilizada para o desenvolvimento de objetivos educacionais. A partir dela foi produzida uma tabela com sugestões de verbos que se enquadram nas situações que podem surgir no contexto da anatomia humana, sendo uma sugestão para educadores consultarem ao iniciar a elaboração dos objetivos a serem alcançado em uma aula, disciplina ou atividade educacional. Identificamos uma deficiência na baixa quantidade de artigos que trabalhem com descrições dos verbos da taxonomia de Bloom em situações da área da saúde, principalmente no aspecto metacognitivo e na disponibilização de bancos de planos de aula com objetivos baseados na taxonomia de Bloom. Esperamos realizar a validação dessa versão da taxonomia de Bloom através da aplicação dos verbos em situações que serão avaliadas por professores de anatomia.Dissertação Diferentes critérios modificam o padrão de dominância coronariana em uma população: um estudo cadavérico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-02) Rebouças, Anne Karolline Rangel; Cavalcante, Judney Cley; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; http://lattes.cnpq.br/1836762649597078; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Silva Neto, Eulampio José daO aporte de sangue cardíaco é realizado de maneira heterogênea pelas artérias coronárias direita e esquerda. A distribuição anatômica destas artérias e seus ramos diante da crux cordis determina o que foi chamada de dominância coronariana por Schlessinger (1940), o qual classificou os corações em dominância direita, esquerda ou balanceada dependendo da posição das artérias coronárias e de seus ramos em relação ao crux cordis, na face diafragmática do coração. Como forma de deixar o conceito mais fidedigno fisiologicamente, Falci Jr e colaboradores (1994) propuseram uma alteração neste conceito. Há correlações anatomoclínicas consideráveis para cada padrão de dominância, sendo a dominância esquerda aquela que conta com a maior gama de cardiopatias associadas. O presente estudo objetivou verificar a dominância coronariana em corações humanos de população do Rio Grande do Norte. Para isto 170 corações de cadáveres adultos fixados em formol 10% oriundos do Laboratório de Anatomia Humana da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foram dissecados e analisados utilizando os critérios dos autores supracitados. Segundo o critério de Schlessinger (1940), nosso estudo traz 73,5% dos corações com dominância direita, 19,5% de dominância balanceada e 7% de dominância esquerda. Consoante Falci Jr e colaboradores (1994), nossos dados demonstram 50,6% de dominância direita, 36,5% de dominância balanceada e 12,9% de dominância esquerda. Para ambos os critérios, a dominância direita é a predominante, seguida da balanceada e por último a dominância esquerda. Por conseguinte, independentemente do critério, conclui-se que a população regional tende a apresentar um menor risco de doenças cardiológicas, embora exista a necessidade de estabelecer um critério universal a fim de tornar os resultados mais fidedignos.Dissertação Efeito da associação de laserterapia e própolis na cicatrização de feridas em ratos diabéticos(2017-07-31) Barreto, Mardem Portela e Vasconcelos; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; Barboza, Carlos Augusto Galvão; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189; http://lattes.cnpq.br/6536153744470065; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; Batista, Jael Soares; http://lattes.cnpq.br/4937343270124186O diabetes mellitus causa uma série de complicações sistêmicas, incluindo o retardo no processo de cicatrização. Diversas alternativas terapêuticas têm sido testadas em estudos in vitro e in vivo para promover melhora no processo de reparo de feridas em animais e indivíduos diabéticos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da associação da laserterapia de baixa intensidade com a administração tópica de própolis verde em feridas cutâneas em ratos com diabetes induzida por estreptozotocina. Foram utilizados 90 animais, alocados nos seguintes grupos: (N) normoglicêmicos (sem indução), sem terapia; (C) controle diabético, sem terapia; (L) submetidos à laserterapia de baixa intensidade (660 nm, 30 mW, 4 J/cm2); (P) submetidos à administração tópica de própolis verde (extrato alcoólico a 30%); e (LP) submetidos à combinação de laserterapia com administração tópica de própolis verde. Os procedimentos terapêuticos foram realizados a cada 24 horas, por 6 dias. As áreas cirúrgicas foram fotografadas em dias intercalados, para avaliação da área de fechamento da ferida. Nos intervalos de 7, 14 e 21 dias parte dos animais foi submetida à eutanásia e posterior remoção da área da ferida. Os espécimes foram fixados, processados rotineiramente e incluídos em parafina e as lâminas obtidas foram coradas por H/E e Picrosirius red, para avaliação da reepitelização, intensidade do infiltrado inflamatório e formação e organização de colágeno, além da imunomarcação para FGF-2 e VEGF. Os dados quantitativos foram submetidos a testes estatísticos não paramétricos, com intervalo de confiança de 95%. A avaliação macroscópica da área da ferida mostrou que os três grupos tratados (L, P e LP) exibiram uma aceleração da retração da ferida em relação ao grupo C (p<0,001) a partir do 3º até o 14º dia, com resultado semelhante ao grupo N. O grupo LP apresentou um melhor resultado em relação aos demais (p<0,05) a partir do 5º dia. A análise histológica mostrou que os grupos tratados exibiram maiores índices de reepitelização, especialmente nos grupos L e LP, e também menores índices de inflamação, com destaque para os grupos LP e P. Com relação à proporção colágeno I/III observou-se no 7ª dia valores maiores no grupo LP em relação ao grupo C (p<0.05), assemelhando-se ao grupo N. No 14º dia o grupo L apresentou a maior proporção dos grupos tratados, aproximando-se dos resultados do grupo N e com diferença estatística para os demais grupos experimentais (p<0,01). Não houve diferença na proporção colágeno I/III entre os grupos no intervalo de 21 dias. Os três grupos tratados exibiram menor expressão de FGF-2 e VEGF em comparação com os grupos N e C, especialmente o grupo LP (p<0,05). Em conjunto, os resultados do presente trabalho permitem concluir que a associação da laserterapia com a aplicação tópica de própolis acelera o processo e a qualidade do reparo no modelo animal de diabetes estudado.Dissertação Efeito de diferentes configurações de duração estímulo-recuperação no treinamento intervalo de alta intensidade com baixo volume sobre a dor muscular de início tardio e desempenho neuromuscular em sujeitos treinados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-06-01) Alves, José Wifison; Costa, Eduardo Caldas; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; 04052238621; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; http://lattes.cnpq.br/9218029605383004; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; Fortes, Leonardo de Sousa; http://lattes.cnpq.br/6683367406867309; Aoki, Marcelo Saldanha; http://lattes.cnpq.br/9523612922902660; Vieira, Wouber Hérickson de Brito; http://lattes.cnpq.br/7943769688281372Introdução: o treinamento intervalado de alta intensidade de baixo volume (TIAI-BV) é considerado uma abordagem tempo-eficiente para melhor a aptidão física e saúde. Protocolos de TIAI-BV com diferentes durações de estímulo-recuperação geram respostas fisiológicas e percepção de esforço distintas. Entretanto, estudos investigando o efeito de sessões de TIAI- BV com diferentes durações de estímulo-recuperação sobre marcadores de dano muscular são escassos, principalmente, em treinados não-atletas. Objetivo: comparar o efeito de sessões de TIAI-BV com diferentes durações de estímulo-recuperação sobre a DMIT e desempenho neuromuscular em sujeitos treinados. Métodos: vinte e quatro homens treinados (22,3 ± 2,9 anos; 24,6 ± 2,7 kg/m2 ) realizaram duas sessões de TIAI-BV (10 x 60 s e 20 x 30 s com 100% da máxima velocidade (Vmáx) atingida no teste de esforço intercalados com mesmo tempo de recuperação passiva) em ordem randomizada, contrabalanceada e separadas por uma semana. A dor muscular de início tardio (DMIT) e o desempenho no salto vertical (SVC) com contramovimento foram avaliados antes, 24 e 48 horas após as sessões. O limiar de dor (LD), tolerância à dor (TD) e intensidade da dor percebida (ID) medidas por algometria de pressão foram avaliados nos músculos reto femoral, bíceps femoral e gastrocnêmio. A equação de estimativa generalizada foi usada para verificar o efeito de interação sessão e tempo sobre os desfechos. Foram testados os modelos de distribuição linear e gama com função de ligação de identidade, com a estrutura de matriz de correlação autorregressiva. A distribuição final foi definida de acordo com a qualidade de ajuste máxima verossimilhança sob o critério de modelo independente. A distribuição gama foi melhor para todos as análises. O post hoc de Bonferroni foi usado para comparação de pares. Resultados: não houve interação significativa da sessãoe tempo para LD, TD e ID em todos os músculos analisados (P-valores > 0,260). Adicionalmente, não houve interação significativa sessão e tempo para o desempenho noSVC (P = 0,836). Conclusão: sessões de TIAI-BV com diferentes durações de estímulo- recuperação não geraram mudanças significativas em marcadores de dano muscular induzido por exercício 24 e 48 horas em homens treinados.Dissertação Efeito do exercício aeróbio moderado em parâmetros bioquímicos e morfológicos causados pela nefropatia diabética em ratos(2017-07-31) Marques, Dáfiny Emanuele da Silva; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189; http://lattes.cnpq.br/7691942740085877; Rezende, Adriana Augusto de; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; Lucena, Eudes Euler de Souza; http://lattes.cnpq.br/6969519171915250Diabetes Mellitus (DM) é uma condição crônica que acontece quando o corpo não produz ou não consegue utilizar de forma eficiente à insulina e é marcada por anormalidades metabólicas e complicações crônicas. Atualmente a prática regular de exercício, aliada à dieta e insulinoterapia, tem sido considerada uma das principais abordagens no tratamento do DM, enquanto que o sedentarismo se apresenta como preditor de complicações e mortalidade. Estudos recentes têm relatado que o exercício físico é capaz de retardar a progressão da doença renal. Entretanto, a maior parte dos estudos verificaram alterações renais no DM somente em longo prazo. Além disso, o conhecimento sobre os efeitos do exercício físico na nefropatia diabética ainda é escasso. Este trabalho visa investigar o efeito do exercício aeróbio moderado sobre os aspectos morfofuncionais e bioquímicos tecido renal de ratos diabéticos. Ratos da linhagem Wistar, machos, 30 dias de idade, foram divididos nos seguintes grupos (n=12/ grupo): controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT) e diabético treinado previamente (DTP). O DM foi induzido por estreptozotocina (40mg/kg, i.p.). Logo após a confirmação do diabetes, teve início o programa de exercício, que consistiu em seis semanas de natação (3dias/semana e 30min/dia) para os grupos CT e DT. O grupo DTP foi submetido a quatro semanas de exercício prévio em relação ao início do treinamento dos demais grupos treinados. Foi feita a coleta de sangue para análise bioquímica (glicemia, dosagem de creatinina e albumina). Os rins foram coletados para análise histopatológica da integridade do parênquima renal (Hematoxilina e Eosina), formação de tecido fibrótico (Picrosirius rer). Os animais do grupo diabético tiveram índice glicêmico maior, quando comparados aos grupos controles (p<0,001). Houve uma redução significativa nos grupos diabéticos treinados (p<0,01). A creatinina foi aumentada em todos os grupos, quando comparados ao controle (p<0,05). A albumina, assim como o peso foram diminuídos nos grupos diabéticos, comparado com o grupo controle (p<0,05). O DM acarretou em uma hipertrofia renal nos grupos diabéticos, comparado com os grupos controle (p<0,05), porém houve diminuição significativa nos animais com grupos treinados (p<0,01) Foi observado uma menor diminuição na quantidade de glomérulos e aumento no tamanho destes, nos grupos diabéticos, quando comparado aos grupos controles (p<0,05). E o exercício mostrou-se eficiente na redução da fibrose glomerular e da fibrose tubular. Os resultados mostram que a aplicação do exercício físico aeróbio moderado, em animais de um modelo experimental diabetes tipo 1 foi capaz de prevenir e/ouo tratar danos renais causados pela doença.TCC Os efeitos da oxigenoterapia hiperbárica na morfologia da artéria aorta de ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-14) Silva, Aleilson Abner Câmara; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; http://lattes.cnpq.br/4203466841195146; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176; Silva, Flávio Santos da; http://lattes.cnpq.br/6673785180440540Diabetes melito (DM) é uma condição metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica resultante da produção insuficiente de insulina pelo pâncreas ou mesmo pela não efetividade da insulina no organismo. A exposição crônica do organismo ao estado hiperglicêmico promove distúrbios macro e microvasculares. Tendo em vista que alterações no tamanho transversal arterial, das suas túnicas e fibrose são achados muito comuns nessa condição. A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) é uma terapia adjuvante promissora no tratamento de várias patologias, como feridas crônicas e isquemia cerebral. Estudos recentes demonstram o efeito positivo dessa modalidade terapêutica no reparo vascular e na restauração do fluxo sanguíneo para diversos tecidos. Objetivo: O objetivo desse estudo foi analisar os possíveis efeitos terapêuticos da oxigenoterapia hiperbárica sobre a morfologia vascular, especificamente, na artéria aorta de animais diabéticos. Metodologia: Foram utilizados 20 ratos divididos em 3 grupos: grupo controle saudável (CS), grupo diabético (DM) e grupo diabético tratado com oxigenoterapia hiperbárica (DM+OHB). O DM1 foi induzido por estreptozotocina (STZ) - 40 mg/kg i.v. O grupo DM+OHB foi submetido ao tratamento 2 semanas após a indução ao DM1, utilizando um protocolo de 5 semanas de tratamento, 5 vezes por semana, 60 minutos, com 100% de oxigênio a uma pressão de 2,5 ATM. Foram analisadas as seguintes características morfológicas dos vasos: área e espessura da parede arterial, área do lúmen, densidade de células endoteliais e de colágeno e diâmetro externo do vaso. Para a análise dos dados, foi utilizado o teste ANOVA one-way e post hoc de Tukey. Foi adotado P < 0,05 para significância estatística. Resultados: Os animais dos grupos DM e DM+OHB apresentaram hiperglicemia e perda de peso corporal comparados com o CS (P < 0,05). Houve aumento do diâmetro externo do vaso do grupo DM quando comparado ao CS (P < 0,05). As demais variáveis analisadas não apresentaram alterações significativas. Conclusão: O DM1 de 7 semanas foi capaz de causar o remodelamento no diâmetro arterial de ratos diabéticos. O grupo DM+OHB não apresentou diferenças estatísticas em relação ao DM.Dissertação Efeitos da oxigenoterapia hiperbárica na morfologia dos testículos de ratos com diabetes induzida por estreptozotocina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-29) Façanha, Everton Lira; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189; http://lattes.cnpq.br/2349639521416269; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Silva, Flávio Santos daO Diabetes Mellitus (DM) caracteriza-se como um distúrbio metabólico e crônico relacionado a problemas na secreção e/ou utilização de insulina. Indivíduos do sexo masculino com DM podem apresenta alterações no sistema reprodutor, tais como distúrbios na espermatogênese, baixa de testosterona e espermatócitos e alterações no número das células de Leydig. Dentre as técnicas que podem prevenir ou atenuar os diversos danos causados pela DM, a oxigenoterapia hiperbárica (OHB) é considerada uma das mais promissoras atualmente, uma vez que a mesma apresenta benefícios relacionados à manutenção e/ou reparo tecidual. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a ação da OHB na prevenção de alterações morfológicas testiculares de ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina. Foram utilizados 28 ratos machos (Rattus norvegicus) da linhagem Wistar, com 60 dias, pesando 220- 280g, os quais foram agrupados da seguinte maneira: C (animais normoglicêmicos, n= 7); C+OHB (animais normoglicêmicos submetidos à OHB, n= 7); DM (animais diabéticos, n= 7) e DM+OHB (animais diabéticos submetidos à OHB, n= 7). O DM foi induzido por estreptozotocina (40 mg/kg via intraperitoneal) e o tratamento com a OHB foi realizado durante seis semanas. Foi realizada uma análise histológica da integridade do tecido em lâminas coradas em Hematoxilina e Eosina, bem como análise morfométrica em lâminas coradas em azul de toluidina, e imuno-histoquímica para receptores de testosterona. A OHB não alterou significativamente a hiperglicemia nem reduziu a perda de peso corporal e testicular dos animais diabéticos. Quanto aos parâmetros morfométricos, o tratamento não foi capaz de mitigar as alterações morfológicas no tecido testicular advindas da DM, não havendo diferenças significativas entre os grupos DM e DM+OHB em relação à altura do epitélio, diâmetro dos túbulos seminíferos e diâmetro do lúmen. Nos grupos diabéticos houve menor disponibilidade dos receptores de testosterona. O tratamento com OHB não promoveu efeito na redução da perda desses receptores. Concluindo, nossos resultados indicam que a OHB não foi capaz de mitigar os danos causados pelo DM no epitélio seminífero, bem como parece ter interferido no ciclo celular da linhagem germinativa.TCC Efeitos da suplementação de creatina no fígado em modelo experimental de diabetes induzido por estreptozotocina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-10) Melo Júnior, Hailton Pereira de; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Farias, Naisandra Bezerra Silva; https://orcid.org/0000-0003-0828-109X; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189; Medeiros, Matheus Anselmo; http://lattes.cnpq.br/0125552035740942A Diabetes Mellitus (DM) é um grupo de doenças metabólicas cuja relevância tem aumentado devido à sua crescente prevalência e às complicações sistêmicas associadas. Nos últimos anos, a creatina (Cr) tem sido estudada por seu potencial em atenuar danos teciduais causados pelo estresse oxidativo e pela inflamação, além de possíveis efeitos no controle glicêmico. Diante disso, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da suplementação de creatina no fígado de ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina. Vinte ratos Wistar foram distribuídos em quatro grupos experimentais: (C) controle, sem diabetes e sem suplementação de creatina (n=5); (CT) controle com suplementação de creatina (n=5); (D) diabéticos sem suplementação de creatina (n=5); e (DT) diabéticos com suplementação de creatina (n=5). Os grupos D e DT receberam uma dose única de estreptozotocina (40 mg/kg), enquanto os grupos CT e DT receberam suplementação dietética de creatina na ração durante sete semanas. Foram analisados parâmetros biométricos, e os fígados foram coletados para avaliação histopatológica de inflamação, fibrose e esteatose, além de análise imunohistoquímica da superóxido dismutase (SOD-1), com o intuito de verificar o estresse oxidativo. Os animais diabéticos apresentaram aumento no consumo de ração e água, além de perda de peso corporal, confirmando a indução da DM pela estreptozotocina. O grupo D apresentou aumento significativo no índice hepatossomático em comparação aos grupos controle, enquanto o grupo DT não apresentou melhora significativa nesse parâmetro. Na avaliação histopatológica, o grupo DT apresentou melhora significativa em relação ao grupo D nos achados de hiperemia, esteatose, núcleos picnóticos e fibrose. Embora a literatura sobre o uso de creatina em fígado diabético ainda seja limitada, estudos semelhantes corroboram os efeitos positivos observados. No entanto, o grupo DT não apresentou alterações significativas em inflamação, necrose e degeneração hidrópica e balonizante, indicando que a creatina não atua de forma eficaz na reversão desses parâmetros. A imunomarcação da SOD-1 revelou redução nos grupos diabéticos em comparação aos controles, e o grupo DT não demonstrou melhora significativa em relação ao grupo D, sugerindo que a suplementação de creatina não modula a atividade antioxidante enzimática nem mitiga o estresse oxidativo. A creatina pode atenuar parcialmente algumas alterações hepáticas decorrentes da diabetes, especialmente em aspectos morfológicos como fibrose e esteatose. No entanto, não apresenta efeito relevante sobre a inflamação nem sobre o estresse oxidativo. Considerando a escassez de estudos sobre o uso da creatina no fígado diabético, este trabalho contribui de maneira importante para a área e destaca a necessidade de investigações adicionais.Dissertação Efeitos da terapia laser de baixa intensidade associada ao exercício aeróbio no reparo de tenotomia do tendão de aquiles de ratos diabéticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-03-18) Oliveira, Anderson Rodrigues de; Vieira, Wouber Herickson de Brito; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; ; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; ; http://lattes.cnpq.br/7943769688281372; ; http://lattes.cnpq.br/8155694038543964; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; Parizotto, Nivaldo Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/5527703735628408Diabetes Mellitus (DM) é um grupo de doenças caracterizada por anormalidades metabólicas e complicações crônicas. A hiperglicemia característica dessa doença produz glicosilação de proteínas e consequente acúmulo de produtos finais da glicosilação em vários tecidos humanos, entre eles, o tendão. O exercício aeróbio (EA) e a terapia laser de baixa intensidade (TLBI) têm sido utilizados no manejo de tendinopatias em indivíduos com ou sem DM. Objetivo: O objetivo desse estudo é observar o efeito da TLBI e o EA, associados, no processo de reparo tecidual do tendão de Aquiles (TA) de ratos diabéticos. Métodos: Foram utilizados 91 animais divididos nos seguintes grupos: grupo controle (GC), grupo controle lesionado (GCL), grupo diabético (GD), grupo diabétido laser (GDL), grupo diabético treinado (GDT) e grupo diabético treinado laser (GDTL). De acordo com o grupo, os ratos foram submetidos intervenção do EA, TLBI ou associação dos dois recursos. Foram analisadas as características morfológicas, biomecânicas e moleculares. Resultados: O peso final dos animais diabéticos foi estatisticamente menor quando comparado com os animiais controles (p <0,01). A glicemia dos animais diabéticos foi estatisticamente maior quando comparado aos grupos controles (p<0,01). Os testes biomecânicos indicaram melhoras significativas nos animais dos grupos GC e GDTL quando comparados aos grupos diabéticos nas variáveis de carga máxima, distensão, energia absorvida, stress, área de secção transversa, módulo elástico e densidade de energia (p<0,05). A análise por meio de biologia molecular indicou que a associação do exercício aeróbio e Laser promoveu aumento da expressão gênica de colágeno I e modulou a expressão das MMP2 e MMP9. Não foi observada melhora significativa nas variáveis morfológicas estudadas. Conclusão: a TLBI associada ao exercício aeróbio promove melhora nas propriedades mecânicas e no controle da expressão gênica do colágeno I e da MMP2 e MMP9 de ratos diabéticos. Palavras-chave Diabetes Mellitus. Fototerapia. Exercício. Tendão de Aquiles. CicatrizaçãoDissertação Efeitos do treinamento aeróbio sobre sinais precoces do remodelamento do ventrículo esquerdo induzido pelo diabetes Mellitus experimental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-03) Silva, Flavio Santos da; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; ; http://lattes.cnpq.br/6673785180440540; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; ; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Lago, Pedro Dal; ; http://lattes.cnpq.br/9299796177039282; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210Nosso objetivo foi investigar os efeitos de um programa de treinamento aeróbio sobre o remodelamento adverso e precoce do ventrículo esquerdo (VE), utilizando modelo experimental de curto prazo de diabetes tipo 1 (DM1). Ratos Wistar foram divididos em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS) e diabético treinado (DT). O DM1 foi induzido por estreptozotocina (45 mg/kg). O programa de treinamento consistiu em 4 semanas de corrida em esteira (13 m/min, 60 min/dia, 5 dias/semana). Ao fim dos experimentos, os corações foram coletados para analise da morfologia e do perfil transcricional do VE, com foco em seu remodelamento. Os óbitos foram registrados durante as 4 semanas. Verificamos alta mortalidade entre os animais do grupo DS, enquanto que esta foi significativamente reduzida no grupo DT. O grupo DS apresentou aumento na área de secção transversa dos cardiomiócitos e fibrose. O grupo DT exibiu redução das medidas de trofismo cardíaco, mas com relação ao conteúdo colágeno, foi similar ao grupo CS. As análises de expressão de genes ligados ao remodelamento cardíaco revelaram redução na expressão dos colágenos I e III, além de baixa expressão da MMP-2, no grupo DS. O grupo DT apresentou diminuição dos níveis de mRNA para MMP-9, e expressão gênica de MMP-2 inalterada, se comparado ao grupo CS. As expressões da MMP-2 e do TGF-1 foram aumentadas no grupo CT. A razão entre expressão gênica dos colágenos I e III mostrou-se elevada no grupo CT e reduzida nos grupos diabéticos. Esses resultados estabelecem alterações precoces da estrutura e do perfil transcricional do VE. Ainda, indicam que o treinamento aeróbio exerce proteção específica contra mecanismos responsáveis pelo dano cardíaco observado no DM1TCC Estabelecimento e análise patológica descritiva de cultura de tecido organotípico do câncer colorretal de paciente da LIGA norte-rio-grandense contra o câncer(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-14) Vilar, Natália Feitosa; Araújo Júnior, Raimundo Fernandes de; Garcia, Vinícius Barreto; http://lattes.cnpq.br/7995466298895632; http://lattes.cnpq.br/1903940945895093; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Lira, George AlexandreO câncer colorretal é a segunda causa de morte mais comum em todo mundo, o que gera motivação para um aprofundamento de novas metodologias para o desenvolver tratamentos eficazes para essa patologia. Este trabalho teve como objetivo estabelecer o protocolo de cultura de tecido organotípico (CTO) para tecido tumoral de câncer colorretal (CCR) derivado de lesões removidas em cirurgia de paciente da LIGA Norte-Rio-grandense Contra o Câncer, Natal/RN. A produção de cortes no tecido biopsiado das referidas lesões para o desenvolvimento da CTO foi proveniente de um paciente com CCR sem tratamento prévio. As lesões ex vivo foram cultivadas em condições específicas, com intuito de mantê-las por 4 horas e 24 horas. Algumas secções do tumor foram submetidas a tratamentos com oxaliplatina (OXA) em diferentes concentrações e outras tiveram contato apenas com meio de cultivo. Ao final desses tempos, com o propósito de verificar a viabilidade tecidual da CTO, foi realizada a análise duplo-cega histopatológica de parâmetros correlacionados à composição do microambiente tumoral (MT), assim como a investigação da expressão do TGF-β, um marcador preditivo de imunossupressão do MT. A morfologia geral dos tecidos organotípicos controle mantiveram-se após 4 horas, e após 24 horas houve modificações e rearranjos na microestrutura do tumor. Foi observado o aumento da necrose com o passar do tempo de experimento, bem como a atenuação da população de células imunológicas e de glândulas. Além disso, no tratamento com a menor concentração de OXA o tumor pareceu reestruturar-se com mais presença de tecido fibroblástico. O TGF-β marcou bem tecidos mais preservados, principalmente nas CTOs que apresentavam glândulas intestinais transformadas. De acordo com esses resultados, pode-se concluir que a técnica apresenta manutenção da viabilidade tecidual com o passar do tempo, com algumas alterações na citoarquitetura tumoral oriundas das mudanças ambientais, bem como das limitações da técnica. Perspectivas futuras abrangem a adequação da técnica para promover tratamentos ex vivo em CTO para predizer melhores estratégias de abordagens terapêuticas no CCR.