Navegando por Autor "Almeida, Dennys Ramon de Melo Fernandes"
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Tese Influência da via hippo no reparo da mucosite oral quimicamente induzida em modelo murino submetida a tratamento com laser, geleia real ou própolis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-03) Almeida, Dennys Ramon de Melo Fernandes; Miguel, Márcia Cristina da Costa; https://orcid.org/0000-0002-6661-2566; http://lattes.cnpq.br/9634115210679435; https://orcid.org/0000-0002-4686-4379; http://lattes.cnpq.br/8484268119465316; Barboza, Carlos Augusto Galvão; https://orcid.org/0000-0003-1979-9919; http://lattes.cnpq.br/5004397230198722; Silveira, Ericka Janine Dantas da; França, Glória Maria de; Silva, Luiz Arthur Barbosa daA via hippo é uma via de transdução de sinal altamente conservada que está implicada no desenvolvimento, homeostase e regeneração celular/tecidual. A YAP tem papel fundamental na via hippo uma vez que junto com a TAZ ativam fatores de transcrição que levam ao crescimento, diferenciação e migração celular. O mecanismo de fosforilação da YAP/TAZ pela LATS1/LATS2 cria um sítio de ligação para manter a YAP no citoplasma (fosforilada) impedindo suas funções a nível nuclear. Diante das importantes funções desta via no reparo e crescimento tecidual, esta pesquisa avaliou se a via hippo exerceu influência na resposta ao tratamento da MO através da expressão das proteínas YAP e LATS2 em mucosite oral (MO) quimicamente induzida pelo 5- fluoracil (5-FU), em modelo murino, tratada com própolis (P), geleia real (GR) ou laser (L) comparadas ao grupo controle (C), sem tratamento. Foram utilizadas amostras de ratos machos wistar divididos nos seguintes grupos: C, P, GR e L (intraoral 6 J/cm2) separados em três tempos experimentais: dias 08, 10 e 14. O perfil de imunomarcação foi feito por escores padronizados entre 0 a 3 levando em consideração a marcação nuclear e/ou citoplasmática. Na análise de imunomarcação da YAP, no dia 08, o grupo controle obteve os escore 0 e 1 na maioria das amostras, já nos dias 10 e 14 a maior parte das amostras obteve os escore 2 e 3. Nos grupos experimentais (L, GR e P), o escore 2 prevaleceu em todos os tempos experimentais. Para LATS2 houve prevalência do escore 2 tanto no grupo controle quanto nos grupos teste em todos os tempos experimentais. Em relação a análise estatística da imunoexpressão da proteína YAP, verificou-se diferença estatítica significativa (p= 0,020), apenas no dia 08 entre o grupo controle comparado aos grupos experimentais (L, GR e P). Já para LATS2 nenhuma diferença estatística foi encontrada. Na avaliação estatística dos diferentes tempos experimentais dentro um mesmo grupo, só foi encontrada diferença estatística significativa no grupo laser e apenas para LATS2 (p=0,025). Adicionalmente foi realizada a correlação de spearman, entre YAP e LATS2 para todos os grupos, porém não houve associação estatística significativa. A maior imunoexpressão de YAP e LATS2 (escores 2 e 3) observada nos grupos experimentais, indica que a via hippo é ativada e parece influenciar o processo de reparo nas mucosites orais quimioinduzidas e tratadas pelos diferentes métodos.