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TCC Quebra de dormência em sementes de Hymenaea martiana e Senna spectabilis, espécies nativas da caatinga com potencial uso para restauração(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-13) Almeida, Gustavo Regis de; Ganade, Gislene Maria da Silva; Rocha, Thomaz Gabriel Barros da; http://lattes.cnpq.br/3024078007563102; Voigt, Eduardo Luiz; https://orcid.org/0000-0003-0481-1129; https://lattes.cnpq.br/2455621187263790; Oliveira, Danilo Flademir Alves deEspécies endêmicas e ameaçadas são especialmente afetadas, incapazes de se adaptar rapidamente às mudanças ambientais. A fragmentação de habitats aumenta a vulnerabilidade à extinção, diminuindo a diversidade genética e a conectividade entre as populações. Por outro lado, a restauração florestal desempenha um papel crucial na proteção da biodiversidade, ao recuperar a cobertura vegetal através do plantio de sementes e mudas. Desta forma, as sementes são um recurso crítico e limitado para restaurar a biodiversidade e a função ecológica de ecossistemas degradados e fragmentados. Compreender e considerar as características de dormência e germinação das sementes é essencial no planejamento da restauração, garantindo o manejo adequado e a eficiência no uso dessas sementes. O objetivo do presente estudo foi verificar a eficiência de diferentes métodos para a quebra de dormência em espécies florestais com potencial uso para restauração da Caatinga, Jatobá (Hymenaea martiana Hayne) e Canafístula (Senna spectabilis (DC.) H.S.Irwin & Barneby). As sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos: controle (CO), escarificação térmica com imersão das sementes em água na temperatura de 80°C por 5 min (ET); escarificação química aplicando ácido sulfúrico concentrado por 5 min (EQ); escarificação mecânica com lixa Nº 80; (EM); e embebição em ácido giberélico (100 mg/L) por 24 h (GA). Os experimentos foram feitos em delineamento inteiramente ao acaso com 4 repetições de 25 sementes por tratamento. As observações se estenderam por 10 dias após a semeadura, considerando-se como germinadas as que apresentaram a protrusão da radícula. Avaliou-se a porcentagem de germinação (G%) e o índice de velocidade de germinação (IVG). Como resultado, constatamos que os tratamentos de escarificação mecânica e escarificação química se destacaram como os métodos mais eficientes para superar a impermeabilidade do tegumento em ambas as espécies. Através da quebra de dormência proporcionada por esses tratamentos, essas espécies têm maior capacidade de germinar e se estabelecer no ambiente, contribuindo para a restauração de áreas degradadas. Recomenda-se, portanto, a utilização do método de escarificação mecânica, especialmente, por se destacar como a opção mais segura e que apresentou um beneficiamento mais confiável do processo natural de germinação.