Navegando por Autor "Alveal, Carmen Margarida Oliveira"
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TCC A câmara da cidade do Natal: o cotidiano administrativo de uma câmara periférica (1720-1759)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Barbosa, Kleyson Bruno Chaves; Alveal, Carmen Margarida OliveiraEsta monografia pretende inserir a câmara da cidade do Natal no debate acerca da governança no império ultramarino português, ao analisar o cotidiano administrativo da mesma, entre os anos de 1720-1759. O recorte temporal explica-se pelo contexto da capitania do Rio Grande. O ano de 1720 caracteriza-se por ser um marco, pois a partir desta data a chamada Guerra dos Bárbaros já é entendida como finalizada, e o processo de territorialização nos sertões a oeste da capitania teriam sido efetivados de forma mínima. Já 1759 corresponde ao ano em que Natal deixou de ser a única localidade da capitania do Rio Grande que possuía foros de municipalidade, desde 1599, e, portanto, que possuía uma câmara. Inicialmente, buscar-se-á inserir a Câmara do Natal nessa dimensão do império ultramarino português, utilizando-se das relações centro-periferia, no sentido de pensar Natal enquanto uma periferia por excelência. Entretanto, em um segundo momento, ao se olhar para o interior da capitania do Rio Grande, almejou-se também analisar até que ponto essa cidade poderia ser entendida enquanto centro. Depois, a análise concentra-se nos homens bons que compuseram a câmara do Natal nesse período, traçando-se um perfil dos mesmos, buscando-se pensar na rotatividade entre os cargos e um padrão de ascensão dos postos camarários, e os tipos de impedimentos para efetivação da posse de uma pessoa eleita. Por fim, o fazer diário desses camarários foi enfatizado, ao se pensar acerca da frequência com que esses homens se reuniam, assim como as temáticas que eles discutiam, a fim de gerenciar a cidade do Natal, e também a capitania do Rio Grande. Para essa análise, foram utilizados, principalmente, os termos de vereação, produzidos pelos camarários no período estudado, construindo-se a partir disto, gráficos e tabelas, no intuito de compreender os questionamentos realizados nessa pesquisa.Dissertação “Acontecem no Japão coisas notáveis”: percepções de alteridade e territorialidade na ilha de Kyûshû (1603-1639)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-29) Bezerra, Renata Nobre; Vainfas, Ronaldo; https://orcid.org/0000-0002-0578-2043; http://lattes.cnpq.br/2064688486807133; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-1202-0231; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; Dias, Thiago Alves; Boscariol, Mariana AmabileNo âmbito do comércio marítimo no Índico e no Pacífico no final do século XVI e início do século XVII, o Japão está no período da sua história conhecido como reunificação. Após o período de guerras internas, ou Sengoku Jidai, em 1603, a casa Tokugawa assumiu o título Shôgunal iniciando uma administração que duraria duzentos anos. No início do governo Tokugawa, os portugueses, espanhóis, holandeses e ingleses estavam ativamente fazendo comércio com os japoneses. Como mediadores entre os portugueses, os espanhóis e os japoneses estavam os membros da Companhia de Jesus, ordem que nasceu com o propósito de disseminar o cristianismo pelo mundo. Enquanto os mediadores entre os habitantes do arquipélago e os ingleses e os holandeses eram comerciantes que tinham chegado às ilhas antes da formação principal do comércio entre esses povos.O século XVI, para o Japão, foi um momento de transição de um período de conflitos intensos para uma época de relativa paz. Entretanto os primeiros anos da administração Tokugawa foram marcados por várias medidas que visavam, entre outros fins, evitar que os senhores de terras, ou Daimyô, tivessem a oportunidade de se rebelar de novo contra o governo central. Nesse cenário de mudanças está Kyûshû, uma das quatro maiores ilhas do arquipélago, que está localizada ao sul do arquipélago. Kyûshû, por sua posição geográfica privilegiada foi palco da maior interação entre os japoneses e os diversos povos estrangeiros, que estiveram presentes em solo nipônico. Este trabalho se propõe a analisar alguns dos principais espaços de contato entre os japoneses e os diferentes grupos de estrangeiros, dando enfoque aos europeus, que estavam presentes no arquipélago no início do período Tokugawa, 1603, até a publicação do édito que decretou o fechamento dos portos do Japão em 1639.Entendendo o conceito de Espaço como lugar praticado (CERTAU, 2014), e pensando este conceito aliado ao de territorialidade compreendido como um híbrido, nunca indiferenciado, de concreto e simbólico (HAESBAERT, 2004), e de alteridade (TODOROV, 2003), para analisar as mudanças territoriais e os diversos contatos que aconteceram na terra do sol nascente, dando enfoque à ilha de Kyûshû, que por sua especificidade que nos proporciona uma melhor compreensão do contexto analisado.Dissertação O amigo do dinheiro: a visita do Cônego Garcia Velho Amaral aos Sertões do Norte de Baixo (1762-1766)(2018-10-16) Silva Filho, José Rodrigues da; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; ; Vainfas, Ronaldo; ; Muniz, Pollyanna Gouveia Mendonça;O presente trabalho tem como temática as visitas pastorais nos Sertões do Norte de Baixo do Bispado de Pernambuco, a partir do caso da visita do Cônego Garcia Velho do Amaral. Os Sertões do Norte de Baixo são analisados como uma espacialidade integrada ao bispado de Pernambuco a partir das visitas, bem como analisar a circulação dos padres visitadores nessa Repartição e sua influência nas freguesias visitadas. As Visitas Pastorais eram um instrumento dos prelados para tentar estabelecer nas freguesias da América Portuguesa, setecentista, as diretrizes do Concílio de Trento e obter informações acerca da conduta moral de clérigos e leigos. O objetivo das vistas era antes intimidar, manter a possibilidade de uma punição, que punir. As visitas, como a própria justiça eclesiástica como um todo, combatiam os pecados transmutados em crime, sobre o argumento que alguns pecados eram causa de escândalo. Era o bispo, segundo as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, de 1707, apoiadas no concílio tridentino, que deveria percorrer sua diocese em visita. Todavia, devido a vastidão territorial dos bispados, os bispos na América Portuguesa, muito comumente, enviavam padres em seu nome, escolhidos entre os mais proeminentes clérigos do bispado. A visita do Cônego Manuel Garcia Velho do Amaral às freguesias dos Sertões do Norte de Baixo, em nome do bispo, Dom Francisco Xavier Aranha, ocorreu entre os anos de 1762 e 1766. O procedimento do visitador motivou queixas ao prelado que, em resposta, emitiu uma portaria mandando que fosse elaborado um sumário de testemunhas acerca das ações do Cônego Garcia do Amaral, durante sua visita. Foram ouvidas 96 testemunhas, a partir desses relatos foi possível perceber as queixas que tornaram a visita alvo de um processo. Os depoimentos contidos no sumário possibilitaram também a análise da sociedade de fieis dessa espacialidade e como as visitas impactavam essa população.Tese Arquitetura, cidade e território no Brasil colonial: a contribuição dos carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco (1580-1800)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-05) Orazem, Roberta Bacellar; Teixeira, Rubenilson Brazão; ; http://lattes.cnpq.br/8646138560231908; ; http://lattes.cnpq.br/1656345382554551; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; Dantas, George Alexandre Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/9782385817332156; Cavalcanti Filho, Ivan; ; http://lattes.cnpq.br/6958290588727271; Ferrare, Josemary Omena Passos; ; http://lattes.cnpq.br/7876071210277876Este estudo investiga a atuação dos religiosos denominados carmelitas calçados, da Ordem do Carmo no Brasil, no período entre 1580 e 1800, na capitania da Bahia de Todos os Santos (Recôncavo, cidade de Salvador e Sergipe) e na capitania de Pernambuco (Alagoas, Pernambuco e Itamaracá). A pesquisa não inclui os calçados ditos 'reformados' dos conventos de Goiana, Recife e Paraíba. A Ordem do Carmo é uma ordem religiosa da Igreja Católica, criada no século XII e que, no século XVI, dividiu-se em carmelitas calçados e descalços. Os calçados chegaram ao Brasil em 1580, provenientes de Portugal, instalaram conventos nos principais núcleos urbanos e possuíram bens como escravos, fazendas e outras construções. Como toda ordem religiosa, os carmelitas calçados tinham o seu modus operandi. Este trabalho enfatiza a sua forma de atuar na cidade, tanto individualmente, quanto no conjunto de fundações religiosas carmelitas (em rede). Essa atuação terminou por afetar, ainda que, indiretamente, a construção de determinados aspectos da arquitetura, da cidade e do território no Brasil colonial. O objetivo principal do estudo é demonstrar o impacto da atuação dos carmelitas calçados da Bahia e de Pernambuco no território do Brasil colonial, este sendo analisado segundo três escalas: , 1) a da região ou interurbana; 2) a da cidade ou intra-urbana; 3) a do edifício ou da arquitetura. . A pesquisa se vale do método comparativo de análise, especialmente para a escala da arquitetura. O trabalho demonstra que os carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco, mesmo não atuando diretamente como arquitetos ou urbanistas, contribuíram para a formação do território do Nordeste do Brasil no período colonial, atuando em uma rede religiosa conventual hierarquizada e bem articulada, econômica e socialmente. Além disso, influenciaram a formação e o crescimento de diversos núcleos urbanos coloniais da Bahia até Pernambuco, principalmente, no entorno imediato de suas edificações religiosas. Finalmente, é evidente a contribuição desses religiosos para a arquitetura colonial, como pode ser visto pelas características arquitetônicas das igrejas e conventos analisados, dos quais grande parte resiste até os dias atuais.Dissertação Bartolomé de Las Casas: uma brevíssima narrativa da natureza, dos sujeitos e dos espaços do Novo Mundo(2019-11-05) Salustino, Felipe Henrique Cadó; Vargas Netto, Sebastião Leal Ferreira; ; ; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; Bonciani, Rodrigo Faustinoni;Este trabalho se propõe analisar a biografia e narrativas de Bartolomé de Las Casas, concentrando em perceber aspectos da formulação de seu discurso, sua estrutura e como sua propagação tem o resultado de produzir uma imagem acerca do Novo Mundo no século XVI. O argumento a ser defendido sustenta-se, fundamentalmente, na análise da fonte: Brevísima relación de la destruición de las Indias. Neste recorte, analisamos a representação da alteridade, os mecanismos da escrita sobre o Outro e a propagação desses discursos no período. Las Casas, em seu texto, apresenta um processo de decodificação, desvio sistemático e mecanismo de tradução para que a Europa compreenda a representação sobre as Índias Ocidentais. Neste aspecto, tornou-se possível produzir um estudo que analise a constituição do Novo Mundo narrado pelo dominicano a partir dos reflexos de sua visão eurocêntrica sobre o dado território. Sendo esta uma visão produzida a partir do real, o contato proporcionado pela colonização espanhola produziu um encobrimento do Outro, pois, Las Casas produz em seus escritos um espaço diferenciado ao caracterizar a descoberta por Colombo com caracteres essencialmente europeias.Dissertação A Câmara de Natal e os homens de conhecida nobreza: governança local na Capitania do Rio Grande (1720-1759)(2017-10-17) Barbosa, Kleyson Bruno Chaves; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; ; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; ; Souza, Juliana Teixeira; ; Jesus, Nauk Maria de;Esta dissertação analisa a governança local da capitania do Rio Grande, por meio da Câmara da cidade do Natal, entre os anos de 1720-1759. O recorte temporal explica-se pelo contexto da capitania do Rio Grande. O ano de 1720 caracteriza-se por ser um marco, pois a partir desta data a chamada Guerra dos Bárbaros é entendida como finalizada, e o processo de territorialização nos sertões a oeste da capitania teriam sido efetivados de forma mínima. A partir de 1759, a capitania do Rio Grande sofreu uma mudança em sua dinâmica interna, com a criação das novas vilas, implementadas pelo Marquês de Pombal. Assim, Natal deixava de ser a única localidade a possuir uma Câmara na capitania. Portanto, esta dissertação volta-se para o período anterior a este, em que as políticas camarárias de Natal ressoavam por toda a capitania. Para isto, foram percebidos os homens bons desta Câmara do Rio Grande, traçando-se um perfil da conhecida nobreza, afazendada e integrante das melhores famílias da terra. Em seguida, foram analisadas as políticas de administração e organização espacial da cidade do Natal, e o reflexo destas na própria capitania do Rio Grande. Desta forma, além dos aspectos de interferência sobre o espaço urbano de Natal, como abastecimento alimentar, ofícios mecânicos, festividades, entre outros; buscou-se pensar o papel de centralidade exercido por esta cidade sobre a capitania do Rio Grande, em um diálogo constante com as categorias de centro-periferia, tanto no interior da própria capitania, como no diálogo da Câmara do Natal com outras instâncias administrativas do império ultramarino português.Dissertação Capitães-mores das Capitanias do Norte: perfis, trajetórias e hierarquias espaciais no Rio Grande e Ceará (1656-1755)(2018-02-19) Oliveira, Leonardo Paiva de; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; ; Silva, Augusto da; ; Santos, Fabiano Vilaça dos; ; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de;Este estudo teve como objetivo analisar o perfil e a trajetória dos capitães-mores do Rio Grande e do Ceará entre os anos de 1656 e 1755, bem como daqueles que tentaram ocupar esse posto, mas não conseguiram. O recorte temporal explica-se pela necessidade de comparação entre as duas sobreditas capitanias em estatutos políticos distintos ao longo desse período, estando o Ceará na condição de capitania anexa a Pernambuco desde 1656, enquanto o Rio Grande apenas em 1701 adquiriu tal estatuto. Portanto, pretendeu-se comparar o perfil e a trajetória dos governantes dessas capitanias quando uma era anexa e outra não e depois quando ambas eram anexas. A partir desse estudo comparativo foi possível compreender melhor a distribuição dos agentes régios de acordo com uma lógica de hierarquização espacial adotada pela Coroa Portuguesa.Dissertação Colônia agrícola Sinimbú: entre a regularidade do espaço projetado e os violentos confrontos do espaço vivido (Rio Grande do Norte, 1850-1880)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-10-05) Brito, João Fernando Barreto de; Souza, Juliana Teixeira; Lopes, Fátima Martins; ; http://lattes.cnpq.br/6539287109414078; ; http://lattes.cnpq.br/7893663154086378; ; http://lattes.cnpq.br/2836123850254834; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; Terra, Paulo Cruz; ; http://lattes.cnpq.br/3005228142189797No ano de 1878, na província do Rio Grande do Norte, entre Ceará-Mirim e Extremoz, foi fundada a Colônia Agrícola de Sinimbú. Neste lugar chegaram a reunir-se cerca de 6.600 homens e mulheres pobres livres, fugindo da terrível seca de 1877, mas também motivados pela promessa de acesso aos gêneros de primeira necessidade, moradia e cuidados médicos, mediante trabalho, como defendiam os representantes do poder local e central. No entanto, não foi isso que os retirantes efetivamente encontraram, já que as condições dentro do estabelecimento agrícola chamavam atenção pela penúria e violência, conforme denúncia apresentada nos relatórios presidenciais daquela época. Este trabalho tem o objetivo de analisar os conflitos ocorridos na Colônia Sinimbú, procurando enfatizar as tensões e interesses dos representantes das elites locais e do governo central, relacionados à construção e posterior fechamento desse espaço, num contexto marcado pelos debates acerca do controle do trabalhador pobre livre. Assim, procuraremos demonstrar que, se por um lado, foram criados espaços institucionalizados que visavam submeter o nacional livre a uma lógica de trabalho pautada na disciplina do corpo, no controle do tempo e no ordenamento do espaço, por outro não se pode desconsiderar as diferentes formas de resistência impostas pelos homens e mulheres pobres livres, submetidos ao processo de reordenamento do mundo do trabalho.Dissertação O comportamento da mortalidade no Rio Grande do Norte entre 1801 e 1870(2016-07-01) Dias, Dayane Júlia Carvalho; Myrrha, Luana Junqueira Dias; ; ; ; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; Freire, Flávio Henrique Miranda de Araújo; ; Rodarte, Mario Marcos Sampaio;Esta dissertação empreendeu um estudo demográfico do comportamento da mortalidade no Rio Grande do Norte no século XIX, mais precisamente, entre 1801 e 1870. Ela contribui para um conjunto ainda escasso de trabalhos no Brasil que se dedicam ao estudo demográfico do período de pré-transição, ou seja, uma fase anterior ao início do declínio dos níveis de mortalidade e de natalidade. Ademais, esse trabalho representou um desafio ao propor uma análise quantitativa e de emprego de técnicas demográficas utilizando dados que não foram delineados propriamente para esses fins. Contextualmente, o século XIX foi marcado pela ocorrência de doenças epidêmicas devido, principalmente, às péssimas condições sanitárias e de assistência médica, e que desempenharam papel importante na estrutura de causas de óbito do período. No caso do Rio Grande do Norte são elencadas pela literatura a atuação importante de doenças como varíola, cólera e febre amarela. Tendo em vista as limitações inerentes aos dados históricos sobre população e contagem de óbitos, esse estudo aplicou técnicas demográficas específicas para correção e estimação dos indicadores de mortalidade. Devido à disponibilidade de informações de população e óbitos totais e por grupo etário, foram conduzidas análises para cinco pontos no tempo (1801, 1805, 1839, 1846 e 1870). Análises preliminares indicaram que o melhor método para a correção do sub-registro da mortalidade adulta foi o Método de Growth Balance de Brass (1975). Para estimar a mortalidade infanto-juvenil, optou-se por utilizar uma função de mortalidade já existente, utilizando-se como critério de escolha aquela que mais se aproximou da função de mortalidade estimada para mortalidade adulta. Após a análise de diversos níveis das tabelas de vida de Coale e Demeny (1996) do modelo oeste (nível 6) e leste (nível 18), e de 19 funções de mortalidade de diferentes países disponíveis no site The Human Mortality Database, a função mais aproximada foi a da Islândia em 1850. Assim, aplicou-se o método de padronização indireta para ajustar o nível da mortalidade e obteve-se uma nova função de mortalidade para o estado do Rio Grande do Norte. Entre os principais resultados verificou-se que a taxa específica da mortalidade do Rio Grande do Norte apresentou altos níveis de mortalidade na infância entre crianças de zero a quatro anos, e na população adulta observou-se uma alta mortalidade nas idades acima de 50 anos. A expectativa de vida ao nascer foi de 32,3 anos, uma estimativa semelhante ao que Mortara (1941) encontrou para o Brasil em 1870 (esperança de vida de 32,7 anos) e 1890 (esperança de vida de 30,6 anos). De um modo geral, os resultados encontrados indicam congruência entre o padrão etário estimado para a mortalidade com crianças e idosos sendo mais afetados, e o padrão etário de mortalidade típico de regiões afetadas por epidemias como as registradas para o Rio Grande do Norte ao longo do século XIX. Sugere-se que trabalhos futuros seja aprofundado o estudo da mortalidade no Rio Grande do Norte, com a produção de novas estimativas com base em outras fontes documentais e censitárias que busquem especificar ainda mais o caso da mortalidade da região em estudo no mesmo período pré-transição demográfica.Dissertação Cristianização espacial e estratégias matrimoniais de escravos na capitania do Rio Grande do Norte: território, escravidão e mestiçagens na Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação (1727- 1760)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-13) Neves, Danielle Bruna Alves; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; ; http://lattes.cnpq.br/8883637703704518; ; http://lattes.cnpq.br/8211153116037481; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; Paiva, Eduardo França; ; http://lattes.cnpq.br/9331151583571613; Maia, Ligio Jose de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/3637992585281501Analisa a influência da territorialização da Igreja Católica e da cristianização dos espaços no litoral leste da Capitania do Rio Grande na evangelização e moralização de escravos por meio do sacramento matrimonial, entre 1727 a 1760, com base nos registros de casamento da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, da Cidade do Natal, tratados metodologicamente a partir dos aportes da História Serial, da História Quantitativa e do Método Onomástico. A Freguesia era um espaço jurisdicional do poder eclesiástico nesta localidade, cuja igreja matriz estava situada na Cidade do Natal e suas 9 capelas e 3 aldeamentos indígenas que se estendiam pelas ribeiras dos rios Jundiaí, Ceará-mirim, Mipibú, Potengi e Cajupiranga, nas localidades que, atualmente, são municípios da região metropolitana de Natal (Macaíba, Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim, São José de Mipibú e Nísia Floresta). O processo de apropriação espacial se deu por meio de construção de prédios sagrados, que mantinham um controle sobre o território e seus moradores por meio da articulação matriz-aldeamentos-capelas anexas. O marco inicial do recorte temporal, 1727, foi selecionado por não ter sido encontrado registros de matrimônio anteriores a esta data e o mais próximo ao período denominado “Guerra dos Bárbaros” (1683-1720), que ocasionou a captura e escravidão e indígenas dos sertões, além do seu extermínio parcial. Uma parcela dos nativos, provavelmente, foi enviada para o litoral da Capitania do Rio Grande para suprir a necessidade de mão de obra escrava. O recorte cronológico escolhido termina no ano de 1760, quando a paróquia sofreu alterações no seu espaço geográfico e a área de assistência da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação foi modificada, com a diminuição de sua abrangência territorial. Este período foi marcado pela estabilização das estruturas eclesiásticas da freguesia, após a dominação holandesa (1633-1654) e a Guerra dos Bárbaros. O trabalho analisou o perfil dos matrimônios de cativos neste território e observou as estratégias dos cativos, principalmente no tocante à escolha dos parceiros com os quais optavam por se unir. Percebeu que os registros apresentavam um número expressivo de casamentos de cativos de origens diferentes, a endogamia de escravos africanos do mesmo grupo de procedência e enlaces que resultaram em uma mudança de status social. Observou que este espaço foi caracterizado por uniões entre indivíduos de diferentes qualidades e condições jurídicas, o que possibilitou as mesclas biológicas e culturais encontradas nos documentos da Igreja.Livro Cultura indígena e africana(SEDIS-UFRN, 2014-09-12) Alveal, Carmen Margarida Oliveira; Oliveira, Halyson Rodrygo Silva deEste material é o resultado de um investimento intelectual e econômico assumido por diversas instituições que se comprometeram com a Educação e com a reversão da seletividade do espaço quanto ao acesso e ao consumo do saber E REFLETE O COMPROMISSO DA SEDIS/UFRN COM A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA como modalidade estratégica para a melhoria dos indicadores educacionais no RN e no BrasilDissertação Das ribeiras o tesouro, da receita o sustento: a administração da Provedoria da Fazenda Real do Rio Grande (1606-1723)(2017-09-18) Barbosa, Lívia Brenda da Silva; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; Menezes, Mozart Vergetti de; ; ; ; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; ; Souza, Juliana Teixeira; ; Menz, Maximiliano Mac;Este trabalho analisa, dentro da perspectiva da História administrativa e das instituições, o estabelecimento e a consolidação da administração fazendária na capitania do Rio Grande, por meio da ação dos oficiais da Provedoria da Fazenda Real do Rio Grande, entre 1606 e 1723. O recorte temporal abarca a instalação de um elementar aparelho fiscal na capitania do Rio Grande, por volta de 1606, e a redução da área de jurisdição da Provedoria do Rio Grande, em 1723, à ocasião da criação da Provedoria do Siará Grande, antes espaço sob a competência da administração fazendária do Rio Grande. Nesse sentido, a instituição de um burocrático sistema fiscal na capitania do Rio Grande é compreendida como uma forma de a Coroa legitimar a presença de sua ação colonizadora em seus territórios ultramarinos. Da criação de um simples quadro de oficiais, no início do século XVII, à consolidação das zonas fiscais, as ribeiras da capitania, na transição do século XVII para o XVIII, estabeleceu-se em um organizado sistema administrativo. Desse modo, por meio de variados conjuntos documentais, analisou-se a fundação da Provedoria da Fazenda Real do Rio Grande, a organização do seu quadro de oficiais a partir da segunda metade do século XVII, o processo de arrecadação realizado pela Provedoria do Rio Grande, bem como as suas circunscrições jurisdicionais. Por fim, será possível entender como, ao longo desse processo, consolidaram-se na capitania as zonas fiscais de arrecadação de tributos, construídas ao longo de décadas de atuação dos homens da Fazenda d’El rei no século XVII.Dissertação De capitania donatária à capitania régia: o senhorio de João de Barros na "Terra dos Potiguara": século XVI(2018-09-10) Pereira, Elenize Trindade; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; ; Santos, José Manuel; ; Vainfas, Ronaldo;O presente estudo tem como objetivo analisar o processo de conversão do senhorio de João de Barros localizado na “Terra dos Potiguara” de capitania donatária para capitania régia, futura capitania do Rio Grande. O recorte cronológico escolhido, segunda metade do século XVI, abrange a data da concessão da capitania donatária realizada pelo rei D. João III (1521-1557) ao oficial do alto escalão da administração ultramarina portuguesa, João de Barros, em 1535, e o longo período em que se manteve como senhorio de Barros, e, posteriormente, do seu herdeiro Jerônimo de Barros. O problema norteador desta investigação perpassou pela questão de o porquê da longeva condição de capitania donatária mesmo com o fato de o capitão donatário não ter tomado a posse efetiva da terra, não tê-la conquistado. Para tratar deste assunto, buscou-se analisar a situação de João de Barros na corte como um súdito a serviço das questões do império português dada sua carreira como feitor da Casa da Índia e historiador da expansão portuguesa no Oriente; examinou-se as demandas pleiteadas por Barros junto à Coroa em defesa de seus direitos sobre a capitania na “Terra dos Potiguara” e investigou-se a mudança da condição de capitania donatária para capitania régia.Dissertação Desventuras de Hypolita: luta contra a escravidão ilegal no sertão (Crato e Exu, século XIX)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-30) Pedroza, Antonia Márcia Nogueira; Macedo, Muirakytan Kennedy de; ; http://lattes.cnpq.br/6234766321259493; ; http://lattes.cnpq.br/0970898610409210; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; Grinberg, Keila; ; http://lattes.cnpq.br/9043294734454422Este trabalho analisa a história de Hypolita Maria das Dores, mulata que nasceu livre, foi escravizada e, por meio de uma ação de liberdade, recorreu à justiça para provar a ilegitimidade de seu cativeiro e recuperar a sua liberdade e de seus filhos. Os cenários principais dessa luta social e jurídica são Crato (Ceará) e Exu (Pernambuco), lugares em que ela viveu, no século XIX. O principal objetivo deste trabalho consiste em compreender como se estabeleceram as tensões e alianças que envolveram a luta pela liberdade dentro e fora da instância jurídica, em espaços provinciais diferenciados. Numa abordagem que se insere no campo da história social da escravidão, priorizaremos a narrativa de vida. Nela, Hypolita é tomada como sujeito de sua história, pois enfrenta valores senhoriais e patriarcalistas de uma sociedade escravocrata. O corpus documental que permite tal verticalização investigativa é formado por documentos paroquiais em que examinamos os registros de batismos, casamentos e óbitos; documentos cartoriais em que analisamos inventários post mortem, petições e ofícios; relatórios dos presidentes de província e, finalmente, as informações jornalísticas d O Araripe e d O Cearense. A investigação do caso permitiu a compreensão de como, em espaço e tempo específicos, a liberdade foi entendida, usurpada e reivindicada por vários sujeitos sociais nas tramas dos costumes e da justiça institucionalizadaTese Em busca de uma ambiência histórica: transformações na forma urbana e percepção da historicidade do sítio histórico de Natal-RN(2018-05-22) Viegas, Cíntia Camila Liberalino; Teixeira, Rubenilson Brazão; ; ; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; Nascimento, José Clewton do; ; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; Rego, Andréa Queiroz da Silva Fonseca; ; Moura Filha, Maria Berthilde de Barros Lima e;O núcleo inicial da Cidade do Natal, classificado atualmente como Sítio Histórico Urbano pelo IPHAN, pouco modificou sua configuração espacial durante boa parte de sua história, começando a passar por modificações mais evidentes somente a partir do final do século XIX e se estendendo até a primeira metade do século seguinte, no contexto do processo de modernização urbana que se verificou em muitas cidades brasileiras. Essas modificações, no entanto, não foram capazes de alterar a forte carga historicista presente e inerente ao referido núcleo, diferentemente das alterações posteriores, ainda em curso, que parecem progressivamente interferir na percepção da historicidade do lugar. Diante desta problemática, na presente tese se questiona de que maneira as mudanças espaciais no Sítio Histórico de Natal (SHN) a partir da segunda metade do século XX afetam a historicidade que se faz presente na ambiência local, de acordo com a percepção de quem conhece o lugar? Considera-se a hipótese de que a ambiência do Sítio Histórico de Natal está se distanciando de sua qualidade histórica, na medida em que suas características físicas, sociais, econômicas e culturais foram alteradas de maneira mais intensa nas últimas décadas. Toma-se, portanto, as transformações na forma urbana e a percepção da historicidade do SHN como objeto de estudo, com o objetivo geral de compreender a historicidade do SHN na ótica de quem conhece o lugar. A pesquisa se desenvolve em torno de duas linhas teórico-metodológicas – a morfologia urbana e a percepção do ambiente – ambas em uma perspectiva histórica, e contempla os seguintes procedimentos: análise bibliográfica, documental e fotográfica; análise morfológica e estilística (auxiliada por inventário); questionários online acompanhados de fotografias e percursos sensíveis pelo SHN registrados em diário de campo da pesquisadora. Os resultados confirmam as muitas transformações na forma urbana do SHN e o reconhecimento delas pelos participantes da pesquisa, acompanhado de lamentações e insatisfações com o poder público, apontado como responsável pelo problema. Como consequência destas transformações, as opiniões dos participantes da pesquisa indicam que a historicidade local vem sendo prejudicada, apesar de ainda se sentirem envolvidos em uma ambiência histórica gerada por mínimos detalhes das fachadas das edificações e dos monumentos encontrados nos espaços públicos, que em alguns casos, confundem e transmitem de maneira equivocada o legado cultural local. As sensibilidades negativas se apresentaram sempre em contraste com as positivas e as materialidades da forma urbana se sobressaem em relação aos aspectos imateriais, circunstâncias que demonstram a necessidade de investimentos em uma efetiva Conservação Integrada do patrimônio cultural natalense.TCC O ensino de história e o patrimônio histórico: uma proposta de abordagem da história colonial no Rio Grande do Norte por meio dos patrimônios históricos da região leste potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-10) Santos, Paula Vanessa Soares dos; Alveal, Carmen Margarida OliveiraO presente trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de utilização do patrimônio histórico, articulado com a história local do Rio Grande do Norte, para promover aos alunos uma aproximação com o conteúdo de Brasil Colônia. Para isso, foi realizado um recorte espacial de quatro construções coloniais de cidades do leste do estado: o Forte dos Reis Magos; a antiga Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação; a Casa de Câmara e Cadeia, em Vila Flor; e o Engenho do Ferreiro Torto, em Macaíba. Por meio de um estudo expositivo, espera-se demonstrar como esses patrimônios podem ser utilizados para a promoção da história local por meio da abordagem da educação patrimonial em sala de aula ou em visitas aos locais, com o intuito de favorecer debates acerca da memória e desenvolvimento de consciência histórica.TCC Entre retóricas e abusos: o sistema sesmarial na capitania de Mato Grosso (1748-1770)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-19) Nascimento, Otávio Henrique Gomes do; Alveal, Carmen Margarida OliveiraEste trabalho tem como objetivo analisar os processos de concessões de sesmarias na capitania de Mato Grosso, durante o ano de 1748 a 1770, como uma peça fundamental no ordenamento espacial da fronteira do Extremo Oeste da América portuguesa, tal qual os fenômenos sociais que foram responsáveis pela estruturação da autoridade régia no território de Mato Grosso. Com isso, foi utilizado o conjunto documental disponibilizado pelo Arquivo Público de Mato Grosso (APMT), a partir da Coleção de Sesmarias, com cerca de 698 documentos, desde processos de primeira instância até as petições de sesmarias, serviram como aporte de fonte primária imprescindível. Para tal efeito, a pesquisa buscou entender os elementos jurídicos utilizados pelos peticionários na materialização da posse da terra, bem como sua inserção nas dinâmicas políticas e econômicas, em um contexto de disputa fronteiriça entre a Coroa portuguesa e a Coroa espanhola.TCC Entre retóricas e abusos: o sistema sesmarial na capitania de Mato Grosso (1748-1770)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-19) Nascimento, Otavio Henrique Gomes do; Alveal, Carmen Margarida OliveiraEste trabalho tem como objetivo analisar os processos de concessões de sesmarias na capitania de Mato Grosso, durante o ano de 1748 a 1770, como uma peça fundamental no ordenamento espacial da fronteira do Extremo Oeste da América portuguesa, tal qual os fenômenos sociais que foram responsáveis pela estruturação da autoridade régia no território de Mato Grosso. Com isso, foi utilizado o conjunto documental disponibilizado pelo Arquivo Público de Mato Grosso (APMT), a partir da Coleção de Sesmarias, com cerca de 698 documentos, desde processos de primeira instância até as petições de sesmarias, serviram como aporte de fonte primária imprescindível. Para tal efeito, a pesquisa buscou entender os elementos jurídicos utilizados pelos peticionários na materialização da posse da terra, bem como sua inserção nas dinâmicas políticas e econômicas, em um contexto de disputa fronteiriça entre a Coroa portuguesa e a Coroa espanhola.Dissertação Entre veados, carneiros e formigas: conflito pela posse de terra na ribeira do Ceará-Mirim, e concepções de mentalidade possessória, 1725-1761(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-08-08) Morais, Ana Lunara da Silva; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; ; http://lattes.cnpq.br/6721344993907020; Motta, Márcia Maria Manendes; ; Macedo, Muirakytan Kennedy de; ; http://lattes.cnpq.br/6234766321259493A construção do espaço luso-brasileiro na América portuguesa ocorreu por meio de constantes conflitos travados entre diferentes indivíduos e instituições. No que se refere à posse de terras, tais conflitos agravavam-se dependendo dos sujeitos envolvidos e de seu contexto. Na capitania do Rio Grande, destaca-se o conflito pela posse da terra Cidade dos Veados e Olho d’Água Azul e seus envolvidos: padres da Companhia de Jesus missionários do aldeamento de Guajiru; índios da missão de Guajiru; e membros da família Carneiro da Cunha. Em 1725, o padre jesuíta da missão de Guajiru solicitou uma légua de terra no lugar chamado Cidade dos Veados para os índios de sua missão alegando que a terra que a missão possuía não era suficiente para a subsistência da mesma. Em 1727, o padre solicitou outra légua de terra no lugar Olho d’Água Azul, afirmando que a missão possuía mais de 192 casais. Ambas as terras foram devidamente requeridas para a missão de Guajiru. Em 1760, entretanto, com as mudanças impostas pelo Diretório dos Índios, o ouvidor responsável pela averiguação das posses indígenas percebeu que os índios não ocupavam as duas terras solicitadas na década de 1720, devido ao fato de João Carneiro da Cunha ter se apossado das mesmas. Em decorrência disto, os impasses pela posse da terra são reascendidos. Deste conflito pela posse da terra Cidade dos Veados e Olho d’Água Azul, pretende-se destacar, sobretudo, as motivações e as mentalidades possessórias acerca da propriedade de cada uma das partes envolvidas. Busca-se compreender como as motivações de cada grupo envolvido possibilitou o uso de estratégias específicas e estabelecidas para tentar tomar posse das terras Cidade dos Veados e Olho d’Água Azul.Dissertação Escravos em ação na Comarca do Príncipe - Província do Rio Grande do Norte (1870-1888)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-08-14) Pereira, Ariane de Medeiros; Macedo, Muirakytan Kennedy de; Souza, Juliana Teixeira; ; http://lattes.cnpq.br/7893663154086378; ; http://lattes.cnpq.br/6234766321259493; ; http://lattes.cnpq.br/9605340405648462; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; Freitas, Antônio de Pádua Santiago de; ; http://lattes.cnpq.br/0095105446612058Esta pesquisa tem como finalidade estudar as ações escravas na Comarca do Príncipe, Província do Rio Grande do Norte, (1870/1888). Tomando o espaço como uma categoria significativa na relação servil, investiga-se como ocorreram as negociações sobre as condições do cativeiro e liberdade na jurisdição da Comarca do Príncipe. Os escravos são entendidos como sujeitos que lutaram por melhores condições de vida no cativeiro e para alcançarem a liberdade, por vezes recorrendo a atos considerados criminosos. Para apreender suas ações nesse meio sócio-econômico-ambiental da Comarca do Príncipe, recorreu-se a variados tipos de fontes: processos cíveis e criminais, relatórios do presidente da província do Rio Grande do Norte, o censo de 1872, jornal O Assuense, Livro do Fundo de Emancipação do Município do Príncipe (1873-1886) e Leis Imperiais. Para o tratamento e análise das fontes realizamos a catalogação, a leitura, a transcrição paleográfica, a classificação das temáticas encontradas na documentação, a análise e o cotejamento das fontes e a quantificação estatística, submentendo os dados empíricos a uma discussão construída de acordo com os atuais debates historiográficos sobre o tema
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