Navegando por Autor "Alves, João Maria Freire"
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Dissertação O homem “porno-gráfico”: identidade inacabada em Glauco Mattoso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-09-08) Alves, João Maria Freire; Lima, Tânia Maria de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/8280794437858524; ; http://lattes.cnpq.br/5404587030588540; Marcolino, Francisco Fábio Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/1149178004899236; Morais Neto, João Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/2497394614720284A pesquisa analisa a produção de Pedro José Ferreira da Silva (paulistano, 1951) - Glauco Mattoso. Poeta, cronista, ensaísta, tradutor, letrista, Mattoso integra uma geração de escritores que inova a produção literária no Brasil. A análise centra-se no inusitado romance, escrito em forma de 200 sonetos, “Raymundo Curupyra, o Caypora”, e aborda a relação da obra, seus personagens, enredo, temáticas e estilo formal com a tese da fragmentação identitária, tendo-se como referenciais teóricos Baumam (1998), Hall (2005) e Bernd (2011). A nova configuração do Masculino é também objeto da análise, partindo-se de autores como Badinter (1986), Hamburger (2007), Sontag (2008) e Campos (2012). Também abordar-se-á a temática da Descolonização, tal como proposta por Fanon (1979) e Memmi (1997). A partir da desconstrução dos estereótipos de homens, do multi-facetamento do machismo na sociedade atual, que Identidade Masculina permeia a escrita de Mattoso? Em que medida a teoria da Descolonização se aproxima da sua poética? Que noções e conceitos, formas e conteúdos podem-se apreender de sua temática? Que mecanismos culturais justificam a subversão da poesia marginal em Glauco Mattoso? Pretende-se analisar, também, a compreensão da “imagem de macho”, na constituição da voz narrativa; reconhecer os mecanismos culturais de subversão da poesia marginal em Mattoso; pesquisar que referenciais de “macho”, “homem” “virilidade social” permeiam sua poética; evidenciar a postura de revolução cultural desencadeada na forma de sua produção poética. E ainda: verificar o diálogo do poeta com outras temáticas relacionadas à Identidade Masculina e até que ponto o seu “porno-grafismo” deixa de ser apelativo para apresentar rigor formal e qualidade estética, ao ponto de fazer do escritor um dos ícones da escrita marginal brasileira.Tese Práticas pedagógicas da EJA na Escola Municipal Iarandi Aguiar, Monte Alegre/RN (2011-2020)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-31) Alves, João Maria Freire; Paiva, Marlucia Menezes de; http://lattes.cnpq.br/2624591870785039; http://lattes.cnpq.br/5404587030588540; Viveiros, Kilza Fernanda Moreira de; Barbosa Júnior, Walter Pinheiro; Nascimento, José Mateus do; Bezerra, Edneide da Conceição; Carvalho, Marcelo PagliosaO presente trabalho lança um olhar analítico sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas e possíveis na Escola Municipal de Educação de Jovens e Adultos (EJA) Iarandi Aguiar, localizada no município de Monte Alegre, Rio Grande do Norte, no período de 2011 a 2020. Tal recorte temporal se justifica por ser a década que assinalou a instalação da modalidade de EJA na referida escola. No âmbito nacional, analisamos a EJA a partir da década de 1940, quando surgem as primeiras escolas direcionadas à educação de adultos no Brasil. Versamos também sobre a História da Educação e das instituições. A fundamentação teórica foi pautada em autores como: Freire (1980, 1981, 1982, 1983, 1996, 2015), Certeau (1998), Germano (1982), Gadotti (2003), Di Pierro (2012), Gatti Júnior (2007), Buffa e Nosella (2005), Carvalho (2014), Magalhães (1996), Laville e Dionne (1999), Escolano (2008), Nóvoa (1999), Vidal e Faria Filho (2003), Saviani (2005), Vanilda Paiva (1975), Haddad e Di Pierro (2000), Jane Paiva (1998), entre outros. A trilha metodológica percorrida se dá a partir da abordagem da história da Educação, através de investigação bibliográfica e análise documental, desenvolvidas em constante diálogo entre si; abordagem de conceitos da EJA enquanto direito (categorias de acesso e permanência), prática pedagógica; instituição educacional, numa abordagem de história textual, calcada no método histórico da pesquisa documental. A pesquisa girou em torno de fontes históricas (Censo escolar, Atas, Regimentos e Portarias locais), Instituição, EJA como direito (Constituição de 1988, LDB, portarias nacionais e estaduais, decretos). Como pressuposto, partimos da premissa de que as práticas pedagógicas contribuem para a permanência do aluno no espaço escolar. Também refletimos que a escola, seja pública ou privada, deve repensar contínua e permanentemente suas práticas na rotina escolar, numa prática dialogal. Ademais, pontuamos a necessidade de o órgão normativo da Educação no Estado, o Conselho Estadual de Educação (CEE/RN) ter um(a) conselheiro(a) especialista em EJA, a fim de que as normativas emanadas daquele órgão reflitam as aspirações e demandas afeitas à modalidade, bem como pontuamos as mobilizações nacionais encampadas pelos Fóruns de EJA no Brasil, enquanto políticas reivindicatórias de resistência por parte da sociedade civil organizada.