Navegando por Autor "Alves, Rebeca Pereira de Araújo"
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TCC Avaliação dos sintomas de desconforto pélvico em mulheres com e sem histerectomia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-17) Alves, Rebeca Pereira de Araújo; Micussi, Maria Thereza; https://orcid.org/0000-0003-4140-5568; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; http://lattes.cnpq.br/8913142259180537; Araújo, Maria Letícia A. S. de; Lisboa, Lilian LiraIntrodução: O assoalho pélvico (AP) é composto por músculos, fáscias e ligamentos, que fornecem suporte na parte inferior da cavidade abdomino-pélvica. Fatores etiológicos multifatoriais podem causar danos a essas estruturas, que acarretam em disfunções do assoalho pélvico (DAP). A histerectomia trata uma variedade de condições ginecológicas, indicada quando não há resultados com tratamentos conservadores. Pode ser considerada um fator predisponente para DAP, pois a remoção do útero modifica a anatomia, alterando a biomecânica da região. Objetivo: Investigar se há diferenças nos sintomas de desconforto pélvico entre mulheres que passaram por histerectomia e as que não foram submetidas a essa cirurgia. Metodologia: Estudo transversal, recorte de um ensaio clínico. Foram incluídas 68 mulheres por conveniência, divididas em dois grupos: Grupo com histerectomia (GCH, n=34), e Grupo sem histerectomia (GSH, n=34). Na avaliação, as pacientes responderam a uma anamnese, o questionário: Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20) e o exame físico de teste de força muscular manual dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP). Aprovado pelo comitê de ética e pesquisa sob parecer n°6.260.927 e Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE): 5750322.2.0000.0253. Utilizou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov para avaliar a normalidade dos dados. Mediana e quartis 25 e 75 para as variáveis contínuas, frequências absolutas e porcentagens para as categóricas. As diferenças entre os grupos foram avaliadas pelos testes de Mann-Whitney e qui-quadrado. Resultados: Os dados sociodemográficos e antropométricos não tiveram diferenças estatisticamente significativas. As variáveis ginecológicas, obstétricas e urinárias, apresentaram diferenças apenas no quesito número de partos vaginais (p=0,04), ooforectomia (p=0,00) e frequência miccional noturna (p=0,00). A análise da força muscular dos MAP, foi significativa entre os grupos (p= 0,008), assim como o PFDI-20 (p=0,024). Em relação aos problemas anorretais e ao POP, ambos apresentaram resultados positivos, com diferenças significativas entre os grupos. No entanto, para os problemas urinários, não foi observado esse mesmo resultado. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo fornecem uma base sólida para futuras investigações, principalmente porque o tamanho da amostra foi reduzido para que se possam tirar conclusões definitivas, sendo necessário estudos com um número maior de participantes para obter resultados mais conclusivos