Navegando por Autor "Alves, Sueli Gomes Rocha Rodrigues"
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TCC Doença hemolítica perinatal e suas principais ferramentas de diagnóstico laboratorial: uma revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-13) Alves, Sueli Gomes Rocha Rodrigues; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; Brandão, Deysiane Oliveira; Barreto, Anna Christina do Nascimento GranjeiroA doença hemolítica perinatal (DHPN), conhecida anteriormente como eritroblastose fetal, é uma doença que acomete o feto e o recém-nascido e é acompanhada da destruição das hemácias destes, mediada pela presença de anticorpos maternos de classe IgG que são capazes de atravessar a placenta e interagir com antígenos eritrocitários fetais, ocasionando a hemólise e tendo como consequência a anemia e a hiperbilirrubinemia. Este trabalho buscou descrever aspectos gerais concernentes a DHPN, assim como ressaltar a fisiopatologia e importância do diagnóstico laboratorial para prevenção da doença, bem como relacionar medidas terapêuticas e profiláticas. A pesquisa bibliográfica foi realizada nos períodos de fevereiro a setembro de 2022, em bases de dados nacionais e internacionais, por meio da utilização de descritores isolados e combinados, como “aloimunização na gravidez, doença hemolítica do recém-nascido, grupos sanguíneos e icterícia neonatal”, nos idiomas português, inglês e espanhol. Pode ser visto que a DHPN é uma doença hemolítica que acomete o feto e recém-nascido e tem como principais mecanismos fisiopatológicos a aloimunização materna por incompatibilidade Rh ou com antígenos de outros grupos sanguíneos e a incompatibilidade ABO entre os antígenos ABO fetais e os anticorpos naturais e regulares maternos. Exames laboratoriais como classificação sanguínea ABO, Rh, testes da antiglobulina direta e indireta, dosagem de bilirrubina indireta, hemograma, reticulócitos e DNA fetal livre são úteis no diagnóstico, assim como exames de imagem como dopplervelocimetria. O tratamento pode ser realizado por meio de fototerapia e em casos mais graves, exsanguineotransfusão e transfusão intrauterina podem ser recomendados. A profilaxia existente consiste na administração da imunoglobulina anti-D em gestantes/mães RhD negativas a fim de evitar a aloimunização materna pelo antígeno D, porém, as evidências sugerem a necessidade de novos estudos visando a diminuição do número de casos provocados por outros antígenos. Além disso, é de suma importância o engajamento de programas governamentais que conscientizem cada vez mais as mulheres a respeito da importância da realização do pré-natal, tendo em vista que a partir dele é possível identificar mães em situação de risco para o desenvolvimento da DHPN.