Navegando por Autor "Amaral, Letícia de Souza"
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TCC As políticas públicas e a inserção do Rio Grande do Norte no Sistema Agroalimentar Global: Experiências, desafios e possibilidades(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-20) Amaral, Letícia de Souza; Filho, João Matos; Penha , Thales Augusto; Filho, João MatosO Rio Grande do Norte promoveu uma modernização parcial do setor agropecuário em torno da fruticultura irrigada e da pecuária leiteira, deixando à margem uma grande parcela da população rural em situação de pobreza absoluta. Nos anos 1990 a fruticultura – irrigada e de sequeiro – ganhou valores expressivos, tornando-se o principal subsetor da economia agrícola e da pauta de exportações estadual. A articulação dos setores excluídos em torno de suas organizações representativas resultou em conquistas importantes como a criação de programas voltados para o fortalecimento da agricultura familiar e de mercados institucionais. Apesar dessas transformações nos sistemas agroalimentares e da grande quantidade de estudos existentes na literatura internacional e nacional, ainda são poucos os estudos que tratam de analisar as formas peculiares de inserção das regiões menos desenvolvidas nesses sistemas, como é o caso do estado do Rio Grande do Norte. Diante disso, o objetivo deste trabalho é responder quais foram as políticas públicas que mais contribuíram para o crescimento da agricultura empresarial e da agricultura familiar no estado do Rio Grande do Norte e quais foram os seus efeitos sobre a produção, a produtividade e as novas formas de organização da produção. Para isso foram utilizados cinco relatos de experiências da agricultura familiar, dos municípios do Apodi, Currais Novos, Mossoró e Baraúnas e três experiências da agricultura empresarial, nos municípios de Mossoró e Natal. Os relatos são frutos de entrevistas e visitas, que ocorreram no último ano. Na busca de resposta para este objetivo foram utilizadas pesquisas bibliográfica e documental, além da análise de dados primários e secundários com base em procedimentos de estatística descritiva. Não seria possível que as experiências analisadas ao longo deste trabalho encontrassem êxito, sem o apoio das políticas públicas. Todavia, é necessário destacar que esses agricultores e empresários, ainda carecem de um estado mais eficiente, que possa assegurá-los assistência técnica de qualidade, assim como melhores condições de infraestrutura.Dissertação Circuitos curtos de comercialização: um estudo sobre a CECAFES(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-01) Amaral, Letícia de Souza; Costa, Fernando Bastos; ; http://lattes.cnpq.br/2320020734073779; ; http://lattes.cnpq.br/9150039496138062; Moura, Joana Tereza Vaz de; ; http://lattes.cnpq.br/1003674384958659; Penha, Thales Augusto Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/4333792170413843; Peroni, Miguel Angelo; ; Araújo, Joaquim Pinheiro de; ; http://lattes.cnpq.br/8435886169319515Atualmente, segundo muitos estudiosos da área, observa-se um crescimento impressionante de uma variedade de novos circuitos de produção e comércio de alimentos, que se situam fora do modelo de agricultura convencional. A exemplo disso tem-se os circuitos curtos de comercialização (CCC). Esses buscam construir uma relação direta entre produtores e consumidores. Essa iniciativa é concebida, por governos, organizações da sociedade civil e a academia, como estratégia importante na conformação de um sistema agroalimentar alternativo. As pesquisas a respeito dessa temática ainda são bastante concentradas no hemisfério norte. Apesar disso, é possível verificar o quanto os circuitos curtos de comercialização seguem ganhando espaço no hemisfério sul e diante disso, demanda-se estudos que possam refletir em cima desse novo cenário e explicar as especificidades que norteiam essa discussão .Dentro desse contexto, o objetivo desta pesquisa é compreender a dinâmica dos Circuitos Curtos de Comercialização, tomando como referência a experiência da CECAFES no Rio Grande do Norte. Este trabalho tem um caráter exploratório e descritivo, e foi utilizado a“triangulação intermétodos”. Entre as técnicas, foram adotadas as observações de campo, entrevistas com questões fechadas e questões e abertas (com trinta produtores e cem consumidores) e semiestruturas, com quatro atores. Os resultados mostram que a opção do consumidor por esse tipo de mercado é orientada, em grande medida, por preocupações ligadas à sua própria saúde, pelos baixos preços ou comodidade na locomoção, revelando pouco compromisso socioambiental. Pode-se dizer que a maior parte dos produtores tem seguindo um caminho em busca de um sistema agroalimentar alternativo e que esse processo tem se dado em parte, pela exigência da própria instituição e parceiras, e por outro lado, pelo consumidor, que tem buscado alimentos mais saudáveis. Esse consumidor tem uma forte relação de confiança com os produtores, a exemplo disso, eles consideram mais relevante a palavra do agricultor do que a certificação. Somado a isso, os produtores estão tendo maior autonomia nos seus trabalhos, e a certeza que vão receber pelo produto vendido. Vale ressaltar que, uma pequena parte dos produtores compram alimentos a fornecedores que não são agricultores familiares. Outro ponto que merece destaque é que a Central ainda não garante, para parte significativa dos produtores, um retorno financeiro satisfatório. A partir desse cenário, o que se tem é que a CECAFES é uma pequena semente, disposta a resistir, mesmo que seja diante dos “impérios agroalimentares” (PLOEG, 2008).