Navegando por Autor "Amaral, Priscilla Dantas"
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TCC Projeção de recurso eólico no Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-13) Amaral, Priscilla Dantas; Silva, Cláudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; http://lattes.cnpq.br/9875146127338066; Emiliavaca, Samira de Azevedo Santos; http://lattes.cnpq.br/8334809149422137; Silva, Marcely Sondermann da; http://lattes.cnpq.br/7044245440218797Na perspectiva de produção de energia para abastecimento do mercado interno no Brasil, as projeções climáticas para o final do século, especialmente no que se refere à variabilidade do vento na região Nordeste do Brasil (NEB), reveste-se de suma importância para o planejamento de novos empreendimentos e investimentos na região. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os padrões da velocidade do vento observados e simulados sobre o NEB , considerando o clima presente (1995-2004, 2004-2014) e cenários para o futuro próximo (2040-2050) e futuro distante (2090-2099) projetados a partir de modelagem dinâmica regional do sistema climático. Os aspectos regionais do clima presente da velocidade do vento foram analisados a partir das reanálises do ERA5 e as mudanças regionais projetadas foram realizadas com o modelo climático regional RegCM4.7.1. Para as análises ao nível local, utilizaram-se dados coletados em 9 estações convencionais de superfície do Instituto Nacional de Meteorologia. Para avaliação da simulação ao nível das estações foram utilizadas a estatística descritiva, o coeficiente de correlação de Pearson, a Raiz do Erro Quadrático médio (REMQ) e o viés da velocidade do vento a 10m. Os resultados sugerem que tanto o modelo global (ERA5) quanto o RegCM4.7.1 superestimam a velocidade do vento no clima presente; contudo, o modelo regional apresenta-se com maiores superestimativas. As discrepâncias mais acentuadas ocorreram em áreas litorâneas, a exemplo de Natal, provavelmente devido à subestimativa dos efeitos de brisa terrestre e marítima pelos modelos. Assim, o modelo regional projetou uma reorganização dos padrões de vento, com enfraquecimento ao longo das áreas costeiras e intensificação em algumas áreas continentais, reforçando as mudanças dinâmicas nos sistemas de vento da região.