Navegando por Autor "Andrade, Jocasta Luana Saldanha de"
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TCC A mulher na sala de aula: narrativas docentes e o ser professora da educação infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-22) Andrade, Jocasta Luana Saldanha de; Pranto, Aliny Dayany Pereira de Medeiros; 0000-0001-8998-2343; http://lattes.cnpq.br/2481333551162411; http://lattes.cnpq.br/2898647096565740; Pranto, Aliny Dayany Pereira de Medeiros; 0000-0001-8998-2343; http://lattes.cnpq.br/2481333551162411; Santos, Gillyane Dantas dos; http://lattes.cnpq.br/3324284822877981; Araújo, Rodrigo Wantuir Alves de; 0000-0003-1744-7848; http://lattes.cnpq.br/2196862058508354Conhecida como tia, a professora da educação infantil reflete o ser feminino dentro da profissão de professora nos anos iniciais, a educação infantil. O legado histórico que envolve a inclusão da mulher dentro da profissão, carrega valores sociais, morais, políticos e culturais na criação da identidade dessa docente. A feminização da educação infantil, promoveu estigmas da professora. O termo histórico, transmite um legado, muitas vezes, de desprestígio do fazer docente na educação infantil. O objetivo principal foi analisar a história de vida das professoras da educação infantil do Município de Natal, Rio Grande do Norte, observando nas narrativas das próprias docentes, os fatores que as levaram a escolher pela educação infantil. Buscamos na pesquisa, ouvir as próprias professoras, para identificar e compreender a motivação por trás da escolha pela educação infantil na trajetória de vida dessas mulheres. Para isso, realizamos uma entrevista com três professoras do Município de Natal, ainda atuantes. Utilizando as metodologias da história de vida oral, por meio de roteiros com questões norteadoras. Através de uma pesquisa qualitativa, também utilizamos uma revisão bibliográfica e documental de artigos, dissertações e documentos oficiais. Tomando como base os estudos dos autores: Nóvoa (2000), Portelli (2016), Meihy e Barbosa (2017), Castro (2014), Louro (2018), Ferreira (2017) e Maioli (2004). Quando pensamos nos anos iniciais de ensino e conhecemos sua história, a presença feminina é notável, o que nos mobilizou a compreender através das informações colhidas nas memórias das professoras, alguns elementos presentes na escolha ou não pela profissão. Os resultados encontrados, nas análises das falas das professoras, reforçam a questão de gênero, o feminino conectado com o ser professora da educação infantil. As formas de inserção dessas mulheres nos cursos de magistério, não sendo uma escolha, mas uma necessidade de trabalho, além do reflexo e peso do papel das professoras como mulher em casa, muitas pausas e (re)começos para seguir na carreira docente. Um fator interessante, é que mesmo não sendo a primeira opção de curso, ambas se identificaram com a docência e expressam seu afeto pelo ensinar. Compreendemos a feminização do magistério como grande porta de entrada das mulheres no mundo profissional. Foi fundamental para as mulheres que buscavam na sua trajetória independência financeira, como mulher e sujeito, mas principalmente, escrever sua própria história.