Navegando por Autor "Andrade, Letícia Raboud Mascarenhas de"
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Dissertação O professor polivalente dos anos iniciais do ensino fundamental da rede municipal de Natal/RN: trabalho, vivência e mediações(2017-06-28) Andrade, Letícia Raboud Mascarenhas de; Falcão, Jorge Tarcisio da Rocha; http://lattes.cnpq.br/9066230660650393; http://lattes.cnpq.br/5074604820102847; Anjos, Daniela Dias dos; http://lattes.cnpq.br/7443577853883024; Seixas, Pablo de Sousa; http://lattes.cnpq.br/8279860104369694A democratização da educação apresenta interesses contraditórios, envolvendo mecanismos de reprodução das desigualdades e forças voltadas à transformação social. Neste cenário, a precarização do trabalho docente pode produzir adoecimento e situações de alienação que repercutem nas vivências do trabalho. A presente pesquisa enfoca o trabalho do professor “polivalente” dos anos iniciais do ensino fundamental da rede municipal de Natal (RN-Brasil) e compreende a perspectiva da clínica da atividade. Este trabalho visa à exploração e análise de elementos e percepções constitutivas do trabalho docente e seu contexto de inserção, bem como a articulação com as vivências, sua expressão e constituição. A pesquisa compreendeu uma etapa descritiva e inferencial quantitativa, envolvendo o uso de questionário sócio profissional e instrumento de avaliação das dimensões psicossociais do trabalho; e outra etapa clínicoqualitativa, baseada na técnica de Instrução ao Sósia, que permite o diálogo do trabalhador com sua prática laboral. Foi identificado um elevado percentual de professores que se sentem solitários no trabalho (30,2% da amostra) e associação desta variável à situação de risco psicossocial. Da etapa clínico-qualitativa participaram duas professoras de 1º ano da rede municipal. Observaram-se diferentes modos de relação com a atividade: uma vivência estabelecida na lógica da produção e controle da turma, revelando impedimentos da ação e sentimentos de solidão; e outra centrada na mobilização intelectual do aluno, expressando dinamismo e satisfação laboral, além de acesso a recursos de enriquecimento da ação. Aponta-se para a necessidade de criar e fortalecer coletivos de trabalho nas escolas visando ao desenvolvimento e construção de referenciais para a ação, além da mobilização política por melhores condições de trabalho.Artigo Psicologia Histórico-Cultural, Perezhivanie e além: uma entrevista com Nikolai Veresov(2019) Fontes, Flávio Fernandes; Falcão, Jorge Tarcísio da Rocha; Andrade, Letícia Raboud Mascarenhas de; Sousa, Priscila Cristine Andrade de; Marques Júnior, José ArnaudNikolai Veresov é um dos especialistas da atualidade sobre Vigotski, utilizando a vantagem de ter o russo como língua materna para me-lhor compreendê-lo dentro de seu contexto histórico e linguístico. Em 1999, o autor publicou o livro Undiscovered Vygotsky, com foco no início da carreira de Vigotski (até 1927) e procurando explicitar a dinâmica interna de desenvolvimento das suas ideias antes da formulação da teoria histórico-cultural propriamente dita. A partir da compreensão de que Vigotski nunca apresentou um trabalho sistemático de sua teoria e metodologia, favorecendo o aparecimento de erros conceituais e, consequentemente, metodológicos, Veresov trabalha atualmente em um livro que sistematiza a abordagem histórico-cultural e sua metodologia, projeto que vem sendo desenvolvido e divulgado pelo estudioso. O autor publicou cinco livros e mais de 60 artigos disponíveis em 10 idiomas. Sua produção traz contribuições à compreensão da psicologia histórico-cultural, desfazendo mal-entendidos da apropriação ocidental e aprofundando conceitos como os de mediação, dialética, zona de desenvolvimento próximo e perezhivanie, buscando situá-los sempre em sua relação com a lei genética geral do desenvolvimento cultural.Tese Vivência/Perejivânie: diversidade de compreensões do conceito e articulação à luz do sistema teórico de Vigotski(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-22) Andrade, Letícia Raboud Mascarenhas de; Campos, Herculano Ricardo; Toassa, Gisele; http://lattes.cnpq.br/3896628029641662; http://lattes.cnpq.br/5074604820102847; Martins, João Batista; Silva, Daniele Nunes Henrique; Costa, Eduardo Moura da; Souza, Vera Lucia Trevisan deA identificação do conceito de vivência na teoria do desenvolvimento de Vigotski enquanto unidade de análise, representando a unidade dinâmica da consciência e a unidade da relação personalidade e meio, destaca a relevância de suas articulações ao sistema teórico do autor. No entanto, constata-se um cenário desafiador para a compreensão e integração do conceito referido na teoria de Vigotski em razão das dificuldades de tradução que o envolvem, plurissignificação no contexto da língua e cultura russas, bem como de sua obra, além das diversas articulações do conceito na teoria e seu caráter pouco desenvolvido, em razão da morte prematura de Vigotski. Tal cenário favorece a elaboração de diferentes concepções e interpretações sobre o conceito de vivência tendendo a compreensões parciais e fragmentadas. Diferentes pesquisadores notam o interesse crescente relativo ao conceito e o cenário diversificado e fragmentado emergente, enfatizando a necessidade de sua articulação. Diante disto, a presente tese busca articular, discutir e confrontar as múltiplas compreensões atribuídas ao conceito de vivência no contexto da teoria do desenvolvimento de Vigotski em trabalhos que se debruçam sobre o tema. Foi feito um levantamento através do portal de periódicos da CAPES e Google Acadêmico das produções que se referiam ao conceito de vivência na teoria de Vigotski publicados até 2018, nos idiomas português, inglês, espanhol e francês, utilizando como descritores as diferentes nomenclaturas e traduções do termo vivência/perejivânie. Chegou-se a um total de 211 trabalhos, dos quais 45 foram analisados, tendo em vista seu foco de discussão voltado centralmente para o conceito de vivência. O processo de análise resultou na identificação de oito eixos de articulação das compreensões sobre o conceito, são eles: A vivência como função psicológica; A vivência como atividade; A vivência como unidade afetivo-cognitiva; A vivência como prisma refrator; A vivência como unidade do desenvolvimento humano; A vivência como unidade da consciência; A vivência como vivência dramática; A vivência como conceito versus fenômeno. Os resultados permitiram evidenciar e iluminar diferentes dimensões e discussões relativas ao conceito, bem como avançar em algumas compreensões.