Navegando por Autor "Andrade, Sarah de Andrade e"
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TCC Bom dia, Jacó: plano urbanístico de ideias para e com a Comunidade do Jacó, no bairro das Rocas, em Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-30) Lélis, Reinaldo Lima Souza de; Bentes Sobrinha, Maria Dulce Picanço; Moretti, Ricardo de Sousa; Moretti, Ricardo de Sousa; Borges, Amadja Henrique; Andrade, Sarah de Andrade eO “Bom dia, Jacó” trata-se de um plano urbanístico, a nível de ideias, que foi desenvolvido para e com a Comunidade do Jacó – um assentamento informal, localizado em uma superfície de encosta urbana, definida como “APP – Área de Preservação Permanente”. A comunidade está inserida em um bairro (Rocas – Na-tal/RN) cuja urbanização predatória do entorno é uma ameaça à permanência das 100 famílias que lá moram há mais de 40 anos, e põe em questão o legítimo Direito à Cidade dessas pessoas. O projeto, que foi desenvolvido durante 1 ano por meio de um processo participativo com moradores e moradoras, se coloca como uma importante ferramenta de enfrentamento a políticas públicas de reassentamento aliadas à pressão do mercado imobiliário, que visam à retirada das pessoas do lugar sob o pretexto da área ser mapeada como “de risco”. Contudo, o presente Trabalho Final de Graduação se debruçou em realizar uma profunda análise e propor soluções para os problemas urbanos através de uma perspectiva de qualificação da segurança, e mostra como é possível garantir a permanência de aproximadamente 75% das residências no local, através de um plano urbanístico que contempla a requalificação dos espaços públicos, a recuperação da infraestrutura e ainda a implantação de novas moradias na área para receber novas famílias.TCC É meu, é seu, é nosso!: sistema de espaços livres para crianças e adolescentes no bairro do Bom Pastor(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-07-03) Silva, Jainara Taiane Lima da; Brasil, Amiria Bezerra; Andrade, Sarah de Andrade e; Bezerra Junior, Francisco da RochaGrande parte das cidades brasileiras é conhecida por possuir má distribuição dos espaços públicos formais, sendo as áreas periféricas as mais afetadas com essa escassez. Essa situação incentiva os moradores a buscarem por espaços alternativos para a prática de atividades de lazer e recreação. Na cidade de Natal-RN isso não é diferente. Ambientes de cultura, lazer e esporte estão distribuídos nas zonas leste, sul e norte, enquanto a zona oeste é esquecida pelas autoridades públicas. Um dos bairros da zona oeste que padece com o descaso público é o bairro do Bom Pastor, visto que para uma população de 18.224 habitantes existem somente oito equipamentos de lazer, segundo dados da SEMSUR. A ausência desses ambientes gera a necessidade de crianças e adolescentes buscarem espaços alternativos para se relacionarem e/ou praticar atividades de lazer. Como justificativa para a escolha e realização deste projeto, sabe-se que a temática abordada é de extrema relevância, visto que as crianças e adolescentes da comunidade atualmente se apropriam dos espaços alternativos e necessitam de locais adequados que possibilitem relações sociais. Nesse contexto, o trabalho se divide em duas partes. A primeira é a pesquisa, que questiona como as crianças e adolescentes se apropriam dos espaços urbanos. A segunda parte trata da proposta de criação de um sistema de espaços livres a partir dos resultados obtidos. Para atingir todos os objetivos, foram realizadas pesquisas teóricas, aplicação de questionários em escolas, estudos de referências e a elaboração de um projeto urbano.TCC Lugar de duna, de rio e de gente: plano popular urbanístico para a comunidade da África, Redinha, Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-14) Barros, Juliana Silva; Brasil, Amíria Bezerra; http://lattes.cnpq.br/8887892378979463; Andrade, Sarah de Andrade e; http://lattes.cnpq.br/6665236694538267; Santo Amore, CaioA comunidade da África é um assentamento informal localizado ao norte do bairro da Redinha, Região Administrativa Norte do Município de Natal, reconhecida como Área Especial de Interesse Social (AEIS), pelo Plano Diretor do município em vigor. Por se tratar de um território de origem informal, a África ocupa áreas ambientalmente frágeis, carece de infraestrutura urbana e possui precariedades habitacionais. Devido a essas características, a comunidade foi selecionada para receber diversas ações de melhorias habitacionais e urbanização, incluindo um processo de regularização fundiária, contudo essas intervenções foram limitadas para reverter o cenário de vulnerabilidade social e desigualdade socioespacial. Diante desse contexto, estrutura-se a questão norteadora deste trabalho: Como um plano popular urbanístico traduz as necessidades e pautas da comunidade da África e articula os métodos utilizados pelo campo da assessoria técnica? A partir disso, é construído o objeto de estudo que busca trabalhar o plano popular urbanístico relacionado às dimensões socioambientais, às necessidades e pautas da comunidade da África e às estratégias de participação social em experiências de Assessoria Técnica. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho é propor um plano popular urbanístico para a comunidade da África a nível de diretrizes e ações, considerando suas características socioambientais, necessidades e pautas dos moradores e explorando metodologias de participação social. Para alcançar esse propósito, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: conhecer metodologias participativas a partir do trabalho desenvolvido pelas Assessorias Técnicas em Arquitetura e Urbanismo em experiências de urbanização de favelas; reconhecer as necessidades e pautas da Comunidade, bem como as especificidades do território, considerando metodologias participativas; formular diretrizes e ações, respeitando as diversidades e particularidades do território e as demandas dos moradores. Por fim, a pesquisa se justifica a partir do entendimento de que existem projetos de urbanização de favelas que adotam modelos insuficientes e/ou inadequados para sanar os problemas ambientais, de precariedade habitacional e de infraestrutura urbana, assim, este trabalho busca desenvolver um plano popular utilizando metodologias de assessoria técnica para comunidades, por meio de soluções urbanísticas que dialogam com os moradores e também com as especificidades do território.TCC Ocupar o centro: diretrizes para regularização de vazios urbanos em áreas centrais como habitação de interesse social(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-18) Almeida, Miró Aires de; Brasil, Amíria Bezerra; 0000-0001-6877-4916; http://lattes.cnpq.br/8887892378979463; http://lattes.cnpq.br/9557589955136515; Andrade, Sarah de Andrade e; http://lattes.cnpq.br/6665236694538267; Leitão, Karina Oliveira; 0000-0002-5581-5704; http://lattes.cnpq.br/1491826150538898Movido pela questão “como transformar vazios urbanos ocupados por movimentos sociais em moradia segura”, este trabalho tem como objetivo geral propor diretrizes para regularização de um vazio urbano com fins de moradia, a partir de experiência com a Ocupação Palmares. Nas áreas centrais, os processos de esvaziamento levaram à formação de diversos vazios urbanos, como no caso de Natal, em especial no bairro da Ribeira. Em paralelo à ociosidade, o déficit habitacional no Brasil é significativo e existe urgência por moradia de interesse social. Nesse contexto, as ocupações urbanas organizadas por movimentos de luta pela moradia são formas de morar e reivindicar seus direitos. A fim de compreender o processo de formação de vazios urbanos em áreas centrais, com destaque para o bairro da Ribeira, usamos da pesquisa bibliográfica e documental. Para entender as características das ocupações urbanas em áreas centrais, com foco no movimento atuante em Natal, o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), nos apoiamos na pesquisa bibliográfica e em conversas com o movimento e visitas à Ocupação Palmares, assim como no estudo de experiências desenvolvidas em outras cidades com edificações ocupadas para uso habitacional. Pesquisa legislativa foi necessária para entender a lei que regulamenta o instrumento da Regularização Fundiária Urbana e suas possibilidades. Identificamos bases legais para a permanência definitiva de ocupações em vazios urbanos, assim como para a requalificação desses espaços. Observamos que as ocupações do MLB na área central de Natal, mesmo quando conquistam unidades de moradia, tem sido conduzidas para periferias em outra zona da cidade. Em contraponto, vêm reafirmando sua intenção de ocupar e morar no centro. As diretrizes foram elaboradas a partir da base teórica construída, da análise dos vazios urbanos do bairro da Ribeira, das necessidades da Ocupação Palmares e das referências identificadas, assim como da leitura do Edifício Café Filho. Foram apontadas possibilidades para aquisição do imóvel para o movimento e estratégias de gestão e financiamento para conseguir levar sua requalificação adiante, assim como pontos para a qualificação dos riscos que a construção abandonada poderia oferecer a seus moradores. Em ensaios de reorganização do espaço, apontamos a possibilidade de abrigar 71 unidades habitacionais, usos coletivos e comércios/serviços para compor a renda dos moradores. Consideramos quem nem todo vazio urbano é propício para conversão ao uso habitacional, mas que é necessária a identificação e categorização deles para reativação sob uso adequado, com prioridade para a moradia. No processo de regularização de ocupações urbanas, o campo da assessoria técnica surge como potência aliada à luta dos movimentos.Dissertação A palavra do habitante e as possibilidades de apropriação do habitat em locação social: o programa de locação social da prefeitura municipal de São Paulo(2016-09-23) Andrade, Sarah de Andrade e; Borges, Amadja Henrique; ; http://lattes.cnpq.br/5534193349268341; ; http://lattes.cnpq.br/6665236694538267; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; http://lattes.cnpq.br/3061713076071714; Bentes Sobrinha, Maria Dulce Picanço; ; http://lattes.cnpq.br/3773171291305294; Silva, Rosalia de Fátima e; ; http://lattes.cnpq.br/2560174506689869; Monte-Mór, Roberto Luís de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/4959770471560277A pesquisa aqui desenvolvida, trata das possibilidades de apropriação do habitat concebido pelo Programa de Locação Social (PLS), implementado no âmbito da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP), por seus habitantes. Orientada pelo referencial teórico-metodológico do filósofo e sociólogo francês Henri Lefebvre (1958; 1970; 1974; 2002; 2001, 2008; 2013) e pela aplicação do método de análise do discurso desenvolvido pelos pesquisadores do Instituto [francês] de Sociologia Urbana (ISU), investiga a relação entre a “palavra do habitante” (RAYMOND, 2001; HAUMONT, 2001, RAYMOND et. al, 2001) e a apropriação da locação social em São Paulo. O método aqui relido e aplicado faz uso de entrevistas abertas/não estruturadas – complementadas por nossa observação in loco e registro fotográfico - para a apreensão do espaço percebido pelos habitantes do referido programa, entendendo que esta ferramenta coloca em posição de centralidade e dá voz ao agente principal da pesquisa: o habitante. Assim, o recorte espacial de nosso campo empírico abrange quatro dos seis empreendimentos viabilizados pelo mesmo entre 2002 e 2015, sendo eles a Vila dos Idosos, o Residencial Olarias, o Edifício Senador Feijó e o Palacete dos Artistas. A utilização de uma abordagem qualitativa e, especificamente, a aplicação do método palavra do habitante possibilitou a formulação de diversas conclusões que extrapolam a hipótese inicialmente formulada de que a reafirmação do valor da propriedade privada pelas políticas habitacionais brasileiras, fragilizaria as possibilidades de apropriação do habitat de locação social. Essa questão se coloca como um dos entraves à apropriação do habitat fundamentado no aluguel e, do ponto de vista qualitativo e quantitativo, também estão presentes no discurso dos habitantes, os conflitos resultantes da descontinuidade no acompanhamento sócioeducativo aos beneficiários do Programa e seu abandono pelas gestões que se sucedem na PMSP entre 2005 e 2013. Por outro lado, nos empreendimentos onde as famílias e indíviduos estão engajados em movimentos sociais de luta por moradia e estes atuam como uma ponte entre os habitantes e os órgãos públicos de gestão dos empreendimentos, se evidenciam as possibilidades de superação dos conflitos e condução à apropriação do habitat. Ao longo dos caminhos aqui trilhados, descortinamos também a apropriação dos idosos pelo habitat em locação social, que não compartilham do sonho da casa própria.TCC Para além do medo, a cidade através dos muros: diretrizes para mega condomínios fechados horizontais à luz dos conceitos de urbanidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-12) Silva, Everton Claudio Barbosa da; Brasil, Amíria Bezerra; http://lattes.cnpq.br/8887892378979463; Soares, Bernardo Nascimento; http://lattes.cnpq.br/3704478402986398; Andrade, Sarah de Andrade e; http://lattes.cnpq.br/6665236694538267Os mega condomínios fechados horizontais são um tipo de empreendimento que causam um grande impacto no cenário urbano das cidades, visto que são estruturas de grandes dimensões que se instalam frequentemente no espaço desconsiderando seu entorno. No presente trabalho, os impactos desses condomínios foram analisados e propostas de redução de danos foram feitas, embasadas pelo conceito da urbanidade e seus aspectos. Dessa forma, uma revisão bibliográfica foi realizada buscando as origens dessas estruturas e as justificativas para seu aparecimento e consolidação no cenário urbano. O estudo de caso utilizado como base foi um condomínio fechado, localizado em Parnamirim/RN, e as propostas para o melhoramento da urbanidade do seu entorno foram pensadas individualmente para este exemplo. Assim, foi possível verificar que apesar da presença em números relevantes desse empreendimento no cenário urbano brasileiro, sua existência é questionável do ponto de vista social e legal, e mesmo com as estratégias de redução dos impactos negativos, tais mudanças enfrentam uma dificuldade de aplicação, dado interesses imobiliários e sociais associados à construção deste tipo de moradia.Tese Periferia (ins)urgente: da segregação socioespacial ao direito à cidade no morro de Mãe Luiza(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-10) Andrade, Sarah de Andrade e; Nascimento, José Clewton do; http://lattes.cnpq.br/3481803473530409; http://lattes.cnpq.br/6665236694538267; Brasil, Amiria Bezerra; https://orcid.org/0000-0001-6877-4916; http://lattes.cnpq.br/8887892378979463; Maia, Doralice Sátyro; Bentes Sobrinha, Maria Dulce Picanço; Monte-mór, Roberto Luís de MeloO trabalho aqui apresentado desenvolve uma reflexão sobre as relações dialéticas entre apropriação e dominação no contexto da produção capitalista do espaço e, para tanto, observa o caso do bairro de Mãe Luiza, em Natal, no Rio Grande do Norte. Tendo como pressuposto o caráter insurgente das práticas socioespaciais que se dão em seu território, buscamos desvelá-las para compreender seu papel na superação das condições de vida impostas pela segregação. Ocupando inicialmente áreas lindeiras à praia; realizandomutirões e campanhas de pavimentação de vias, desratização e construção habitacional; viabilizando financiamento, construção e gestão compartilhada de equipamentos de uso coletivo: a organização ao redor da permanência e a problematização das principais carências do bairro, bem como a articulação social para saná-las, insere Mãe Luiza em um contexto de lutas e conquistas que são importante marco na produção do espaço periférico da capital potiguar. Seu percurso histórico aponta a ampliação da “agenda da sobrevivência” e evidencia a “agenda da cidadania” como horizonte emancipador, nos fazendo questionar, o que há ali de específico para a compreensão de como os grupos sociais insurgem na busca por transformar as condições materiais e imateriais da vida cotidiana. Apoiadas pelas reflexões do filósofo francês Henri Lefebvre, ratificamos a hipótese de que os processos simultâneos e contraditórios de apropriação e dominação do espaço, resultantes e resultado das práticas socioespaciais que se dão no bairro, caminham para construção de um “espaço diferencial” (Lefebvre, 2013[1974]) sendo aquele que expressa a conquista do direito às diferenças, às resistências e às pluralidades, a partir das quais se enfatizam as possibilidades de transformação social. Esta caminhada, apesar de mirar a concretização do urbano utópico-lefebvriano, permanece imersa nas amarras do possível, caracterizando o elo dialético entre a lógica abstrata e diferencial: o “espaço da resistência” (Coelho-de-Souza, 2015b). Lançando mão das estratégias metodológicas consideradas exitosas por nosso autor de referência, a tese se estrutura ao redor do método regressivo-progressivo, a partir do qual lançamos um olhar inicialmente descritivo e curioso da insurgência no bairro, retornando aos momentos que contribuem para sua conformação e voltando ao presente para tecer as costuras que permitem entender suas especificidades. Utilizamos ainda, procedimentos e técnicas da pesquisa qualitativa, como as entrevistas semiestruturadas apoiadas no diálogo entre os métodos Paroles d’habitants (Lefebvre, 1970; Haumont, 2001; Raymond, 2011) e Entrevista Compreensiva (Kauffman, 2013). Com uma investigação que dá ênfase e privilégio à análise do vivido, destacamos o Centro Sócio Pastoral Nossa Senhora da Conceição como protagonista do cenário de conquistas e empoderamento deste núcleo periférico urbano, contribuindo para ratificar a dimensão do uso e da apropriação na produção do espaço urbano e a consequente retomada e ampliação do encontro, do lúdico, da obra e do direito à cidade.