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    Dissertação
    Análise da deformação pós-Rifte na Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-25) Almeida, Camila de; Antunes, Alex Francisco; ; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; ; Córdoba, Valéria Centurlon; ; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259; Pinheiro, Roberto Vizeu Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734
    A Bacia do Araripe está inserida sobre os terrenos pré-cambrianos da Província Borborema, fazendo parte das bacias interiores do Nordeste do Brasil. Sua origem está relacionada à fragmentação do supercontinente Gondwana e consequente abertura do Atlântico Sul durante o Cretáceo Inferior. Possuindo um preenchimento sedimentar que abrange quatro estágios distintos de sua evolução, compreendendo as tectonossequências de Sinéclise Paleozóica, Pré- Rifte, Rifte e Pós-Rifte. O objeto de estudo deste trabalho, compreende a seção pósrifte da bacia, focando os estilos deformacionais que afetam os evaporitos do Membro Ipubi da Formação Santana, constituída por camadas de gipsita e anidrita intercaladas com folhelho, de ocorrência abrangente em toda a Bacia do Araripe Na parte Norte da bacia, nas proximidades de Nova Olinda-Santana do Cariri os evaporitos são afetados por uma deformação essencialmente frágil, tipificada por fraturas preenchidas por gipsita fibrosa, recortando camadas de gipsita e anidrita geralmente maciças. Na região são observados veios com orientações e mergulhos bastante variados, distribuindo-se segundo três populações principais: (i) uma com direção dominante NW-SE, com mergulhos suaves a moderados essencialmente para NE, geralmente preenchidos por gipsita cujas fibras dispõem-se ortogonalmente às paredes dos veios; (ii) veios NE-SW com mergulhos moderados para SE, contendo fibras de crescimento suborizontais; e (iii) veios N-S, com mergulhos suaves para E-W, cujas as fibras encontram-se obliquas às paredes desses veios. Na região oeste da bacia, nas proximidades de Trindade-Ipubi-Araripina a camadas de evaporitos são dominantemente constituídas por gipsita/anidrita finamente estratificada, apresentando uma densidade menor de veios. Essas camadas são afetadas por uma deformação peculiar, de caráter mais dúctil , tipificada por dobras horizontais, de perfil suave a aberto, com comprimento de onda de várias dezenas de metros, não raro apresentando charneiras com duplo caimento, com orientações NWSE ou NE-SW, constituindo feições dômicas. Em detalhe, as lâminas de gipsita/anidrita também são afetadas por dobras de escala métrica a decimétrica, em geral de perfil fechado a apertado, muitas vezes apresentando estilo em kink (não é raro nestes casos ocorrer ruptura da charneira), localmente constituindo dobras em caixa. Os veios (ocorrendo de forma mais rara) apresentam direções principais NE-SW, com mergulhos suaves para SE, as fibras de crescimento dispõem-se paralelamente às paredes dos veios, funcionando como slickenfibers. Está região é marcada pelas falhas que afetam as rochas da Formação Araripina apresentando direções NW-SE, NE-SW e E-W. De posse das análises dos estilos e da orientação geral das estruturas que afetam a seção pós-rifte na Bacia do Araripe, através do método dos diedros retos, foram obtidas informação importante quanto à análise cinemática da deformação, possibilitando assim, definir os sentidos de transporte tectônico predominantes e a inferência do estado de paleotensões que governou a instalação das estruturas tectônicas presentes. Sendo assim, foi possível definir um regime cinemático regional, a partir desta análise, caracterizado a seção pós-rifte por um sistema de compressão NE-SW a ENEWSW, regime este condizente com o que vem atuando na Placa Sul-Americana desde, pelo menos, o Albiano. Variações locais da pressão de fluidos somadas (ou não) a variações da sobrecarga sedimentar definem regimes cinemáticos particulares. Assim, na porção nordeste da bacia, a deformação pós-rifte foi governada por um regime em que σ1 é suborizontal e apresenta direção NE-SW, e σ3 é subvertical, denotando um regime de falha inversa . Já na porção sudoeste da Bacia do Araripe foi caracterizado um regime de falha transcorrente , apresentando σ1 na direção ENE-WSW e σ3 orientado segundo NNW-SSE
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    Dissertação
    Análise da reativação de falhas normais através da modelagem física com o uso do particle image velocimetry
    (2016-09-02) Sousa, Luís Kennedy Andrade de; Silva, Fernando César Alves da; ; ; Antunes, Alex Francisco; ; Trzaskos, Bárbara;
    A modelagem analógica, desde o século XIX, vem sendo usada para simular estruturas geológicas com o objetivo de entender os mecanismos que controlam sua geometria e cinemática. O uso desta ferramenta na indústria do petróleo, para ajudar a interpretações sísmicas e, principalmente, para procurar armadilhas estruturais, contribuíram para difundir o uso desta ferramenta na literatura. Estudos envolvendo a modelagem analógica de inversão de bacias são desenvolvidos para melhorar o entendimento dos fatores que influenciam na reativação das estruturas pré-existentes, bem como sua geometria. Neste trabalho, procurou-se analisar a construção da arquitetura estrutural de um modelo de sistemas de falhas que sofre inversão positiva, e analisar a relação entre a geração de novas falhas e a reativação das falhas normais pré- existentes, durante um evento contracional. Adicionalmente, efetuou-se a análise do comportamento e distribuição do strain ao longo do processo deformacional a partir de imagens obtidas e processadas pelo sistema Particle Image Velocimetry (PIV). Foram estudados duas séries de experimentos: i) Série I: Analisou-se a geração de falhas associadas a geração de uma falha lístrica principal e sua reativação durante a inversão cinemática. Nesta série, dois tipos de modelos foram realizados: um com a falha lístrica, ortogonal a direção de tração e compressão (Série IA), e no outro a falha lístrica foi oblíqua (“α” = 80º) (Série IB). A configuração estrutural final da inversão positiva mostrou a reativação da falha principal, com a reativação de algumas falhas normais que delimitam a estrutura grabenforme. Empurrões e retroempurrões são desenvolvidos e se enraízam a partir da porção basal da falha lístrica, ou se desenvolveram na parte superior do pacote sedimentar, propagando-se em direção à base da estrutura grabenforme; ii) Série II: Analisou-se a geração de falhas associadas à formação de uma falha mestra planar, ortogonal à direção de tração/compressão. Nestes experimentos procurou-se também observar o papel da reologia na predisposição de falhas normais serem reativadas. Para esta série de experimentos, três tipos de experimentos foram realizados com sequências pré-tectônicas constituídas por diferentes tipos de material: apenas areia (série IIA); areia e gesso (série IIB); e areia e argila (série IIC). Nos experimentos da série II, a arquitetura estrutural final mostra que falhas normais foram completamente ou parcialmente reativadas, além do desenvolvimento de empurrões e retroempurrões que seccionam a porção basal da estrutura grabenforme. Os dados obtidos com o sistema PIV, mostraram que durante o v início da compressão, a deformação foi absorvida primeiramente pela compactação do material granular, e que após este processo, ocorre a reativação e criação de novas falhas, e que determinadas falhas alternam em intervalos ativos e inativos.
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    TCC
    Análise de atributos sísmicos aplicada à bacia rifte: estado da arte, metodologia e estudo de caso
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01) KADJA, W. S. F.; Antunes, Alex Francisco; https://orcid.org/0000-0002-3292-4190; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; http://lattes.cnpq.br/8320078582157716; Sousa, Debora do Carmo; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; Silva, Fernando César Alves da; http://lattes.cnpq.br/8572129314081197
    A Bacia Potiguar se estende a leste do extremo Nordeste brasileiro, abrangendo os estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Sua natureza é a de uma bacia rifte, cuja origem e evolução estão relacionadas ao processo de ruptura litosférica, que levou à implantação da margem Equatorial Atlântica do Brasil. Estruturalmente, o arcabouço da bacia é constituído por um conjunto de grábens assimétricos de direção nordeste-sudoeste. A Bacia Potiguar é uma das principais produtoras de hidrocarbonetos do Brasil. A análise estrutural da Bacia Potiguar emersa contribui para uma compreensão mais aprofundada da evolução das estruturas na região e, possivelmente, desenvolver estratégias para aprimorar a exploração de hidrocarbonetos. Essa análise baseia-se em dados sísmicos, utilizando atributos sísmicos como ferramentas para contribuir com a interpretação sísmica-geológica. O intuito é compreender a evolução tectônica de bacias rifte, destacando as estruturas presentes e analisando como elas influenciam em rotas de migração e o armazenamento de hidrocarbonetos. Esse entendimento pode ter um impacto significativo nos esforços exploratórios. Os dados analisados neste trabalho estão situados na porção sudoeste da Bacia Potiguar onshore, com foco na falha de Baixa Grande, e engloba o volume sísmico 3D R0252_LIVRAMENTO_R_PRETO_MERGE. Para o processamento, utilizou-se o software PaleoScan, aplicando filtros e atributos sísmicos, como o Structure Oriented Smooth, Envelope, Instantaneous Phase, Cosine Instantaneous Phase, Quadrature e Seismic Relief. A aplicação de filtros e atributos sísmicos como ferramentas na interpretação mostrou-se essencial para melhorar a qualidade dos dados e a visualização de feições geológicas. Essas ferramentas permitem extrair informações entre eventos sísmicos que podem não ser evidentes nos dados originais. Quando usados corretamente, podem melhorar a relação sinal-ruído, destacar variações litológicas sutis, realçar a continuidade dos refletores e identificar potenciais armadilhas de hidrocarbonetos. Durante o processamento de dados, a análise de filtros e atributos sísmicos desempenha um papel importante na caracterização geológica, aumentando a resolução dos dados e realçando feições estruturais e estratigráficas. Essa aplicação constitui ferramentas essenciais para destacar e identificar o arcabouço estrutural e estratigráfico, além de contribuir para uma posterior interpretação sismoestrutural e sismoestratigráfica dos dados.
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    TCC
    Análise de filtros e atributos sísmicos e interpretação sismoestrutural da porção SW da Bacia do Rio do Peixe, NE do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-07-03) Medeiros, Rennan Matheus Fernandes; Antunes, Alex Francisco; Sousa, Debora do Carmo; Silva, Fernando Cesar Alves da
    A Bacia do Rio do Peixe está inserida no grupo de bacias interiores do Nordeste do Brasil, que é demarcado por um eixo de rifteamento denominado trend Cariri-Potiguar. Tal bacia foi gerada como o resultado do rifteamento eocretáceo que culminou na separação dos continentes Africano e Sul-americano e que, consequentemente, originou a Margem Equatorial Atlântica brasileira. De leste para oeste, a Bacia do Rio do Peixe apresenta um conjunto de 4 semi-grabens: Pombal, Sousa, Brejo das Freiras e Icozinho. Os dados analisados consistem de 15 linhas sísmicas: 7 no sentido strike (NE-SW), 7 no sentido dip (NW-SE) e 1 seção arbitrária. Por meio destas linhas, foi possível se fazer a análise estrutural de subsuperfície de uma área situada na porção sudoeste da Bacia do Rio do Peixe, com foco na margem falhada do semi-graben de Brejo das Freiras e na margem flexural do semigraben Sousa. A utilização de filtros e atributos sísmicos na etapa de processamento do dado foi de suma importância para o principal objetivo do trabalho: identificar estruturas e, posteriormente, executar a interpretação sismoestrutural do dado. No que concerne ao arcabouço estrutural da bacia, podem-se identificar estruturas como falhas (que variam geometricamente entre falhas planas, lístrica e côncavas) normais (predominante) e inversas, além de dobras (de arrasto e por propagação de falha). Na porção da margem falhada do semigraben de Brejo das Freiras, identificou-se falhas de 1a ordem, além de falhas sintéticas e antitéticas de 2a e 3a ordens; além das falhas, dobras por propagação de falhas (monoclinais) e dobras de arrasto também foram identificadas. Na margem flexural do semi-graben de Sousa, observou-se falhas de 2a e 3a ordens, várias destas enraizadas no embasamento cristalino e que são responsáveis pela geração de dobras de arrasto e monoclinais gerados por propagação de falha. Além da margem flexural do semi-graben de Sousa e a margem falhada do semi-graben de Brejo das Freiras, notou-se também a presença de um intervalo de estratos correlacionados ao Devoniano inferior, cujos refletores demonstram-se bastante afetados por deformação frágil (falhas de 2a e 3a ordens), indicando que este intervalo foi bastante afetado pelo rifteamento eocretáceo.
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    TCC
    Análise estratigráfica da seção Alagoas na região do Campo de Xaréu, Sub-Bacia de Mundaú, Bacia do Ceará, Margem Equatorial Brasileira
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-12) Santos Filho, José Reinaldo Pereira dos; Córdoba, Valéria Centurion; Sousa, Debora do Carmo; Córdoba, Valéria Centurion; Sousa, Debora do Carmo; Antunes, Alex Francisco
    A Bacia do Ceará, localizada na porção leste da Margem Equatorial, abrange geograficamente os estados do Ceará, Piauí e parte do Maranhão. Três estágios tectonossedimentares são reconhecidos nessa bacia: Rifte, Pós-Rifte e Drifte. A seção Alagoas, delineada pelos estágios Rifte e Pós-Rifte, ainda carece de estudos tectônicos e estratigráficos que possam fornecer maiores informações sobre em que condições se deu a transição entre as fases Rifte e Drifte nesta bacia. A região deste estudo concentra-se no Campo de Xaréu, localizado na porção centro-meridional da Sub-Bacia de Mundaú. Nessa área, o intervalo de análise é litoestratigraficamente representado pelas formações Mundaú e Paracuru, que foram estratigraficamente analisadas através de dados de poços (perfil composto, pastas de poço e arquivo geral de poços) e sísmicos (linhas sísmicas 2D). Para este estudo foram integradas informações litológicas e de perfis de raios gama de seis poços exploratórios, que auxiliaram na interpretação de duas linhas sísmicas. Destarte, a partir de conceitos da estratigrafia de sequências de bacias do tipo rifte, sismoestratigrafia e análise de perfis de raios gama, buscou-se caracterizar de forma mais detalhada da seção Alagoas na bacia. A análise dos poços permitiu a caracterização de litofácies, sistemas deposicionais e sequências deposicionais. Nas linhas sísmicas, foram reconhecidas terminações dos refletores, sismofácies e superfícies limítrofes que, em conjunto com a análise unidimensional, culminou na individualização de quatro tratos de sistemas tectônicos: Trato de Sistemas Tectônico de Início de Rifte (TIR), Trato de Sistemas Tectônico de Desenvolvimento de Meio-Gráben (TDMG), Trato de Sistemas Tectônico de Clímax de Rifte (TCR), e o Trato de Sistemas Tectônico de Final de Rifte (TFR). Por fim, a integração das análises supracitadas possibilitou a proposição de um modelo de evolução tectonoestratigráfica para a seção Alagoas na região do Campo de Xaréu, além de contribuir com discussões acerca da formação da Margem Equatorial Brasileira.
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    Dissertação
    Análise estratigráfica da sequência mesodevoniana-eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, nordeste do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-20) Ferraz, Nadja Cruz; Cordoba, Valeria Centurion; ; ; Antunes, Alex Francisco; ; Cruz, Liliane Rabelo;
    A Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, litoestratigraficamente definida como Grupo Canindé, foi reinterpretada empregando-se o modelo básico da estratigrafia de sequências. Para tanto, foram analisados perfis litológicos e de raios gama de poços e linhas sísmicas da região central da bacia, elaborando-se a partir daí diagramas 1D, mapas de isócoras e uma seção estratigráfica. Como resultados deste trabalho, foram definidos dois ciclos deposicionais de segunda ordem, referidos como Sequência Deposicional 1 (SEQ1) e Sequência Deposicional 2 (SEQ2). A SEQ1, com cerca de 37 Ma, é limitada abaixo pela Discordância Eodevoniana e equivale às formações Itaim, Pimenteiras e Cabeças. A SEQ1 se inicia com o Trato de Sistemas de Nível Baixo, constituído por conjuntos de parassequências progradacionais em que a parte basal, predominantemente pelítica, depositou-se em um contexto de prodelta sob influência de tempestades e a superior é composta por arenitos de frente deltaica, tendo como limite superior a superfície regressiva máxima. O Trato de Sistemas Transgressivo, depositado acima, é caracterizado por conjuntos de parassequências retrogradacionais, compostos predominantemente por pelitos de plataforma rasa, depositados sob ação de tempestades. A superfície transgressiva máxima, limite superior deste trato, é posicionada em um nível de folhelho cuja radiatividade no perfil de raios gama é próxima a 150 API. O Trato de Sistemas de Nível Alto apresenta conjuntos de parassequências progradacionais, compostos por pelitos e arenitos depositados em ambientes plataformal, flúvio-estuarino e periglacial, tendo como limite superior a Discordância Neodevoniana. A SEQ2, que se segue, compreende um intervalo de cerca de 15 Ma e equivale à Formação Longá. A mesma foi depositada em ambiente plataformal, iniciando com o Trato de Sistemas de Nível Baixo, caracterizado por um conjunto de parassequências progradacional, seguido do Trato de Sistemas Transgressivo, de caráter retrogradacional. O limite superior deste trato corresponde à superfície transgressiva máxima ou ainda, a fusão desta superfície com o limite de sequência, que constitui a Discordância Eocarbonífera, onde a seção sobreposta foi erodida. Tal seção, que corresponde ao Trato de Sistemas de Nível Alto, é restrita às porções em que a erosão que originou a Discordância Eocarbonífera foi menos efetiva, preservando os registros desta unidade.
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    Dissertação
    Análise estratigráfica das seções rifte e pós-rifte offshore na região do Campo de Pescada, Bacia Potiguar, Margem Equatorial Brasileira
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-10) Brito, Letícia Hudson; Cordoba, Valéria Centurion; ; ; Antunes, Alex Francisco; ; Alvarenga, Renata dos Santos;
    A Bacia Potiguar compreende uma das bacias do sistema de riftes continentais cretáceos, um importante evento ocorrido na implantação da Margem Equatorial Brasileira no Nordeste do Brasil, evidenciando uma notável região de acumulações de hidrocarbonetos. Com o objetivo de melhor compreender a evolução tectono-estratigráfica da Bacia Potiguar, esta dissertação visa a contribuir com o estudo do registro sedimentar das seções rifte e pós-rifte da bacia através da análise estratigráfica de poços e dados sísmicos. A área de estudo encerra o volume sísmico 3D 0208_PESCADA, na região do Campo de Pescada, que compreende os poços e linhas sísmicas examinadas. A primeira fase de interpretação, a análise 1D de seis poços exploratórios, permitiu caracterizar as principais litofácies e os sistemas deposicionais das formações Pendência, Pescada e Alagamar, além de reconhecer as principais unidades da estratigrafia de sequências, tais como os ciclos, as superfícies chaves e os tratos de sistemas, com a definição de três sequências deposicionais em escala regional. A interpretação das seções 2D evidencia uma estruturação disposta em grábens/semi-grabens, altos internos e um importante sistema de falhas de direção E-W a WNW-ESE que afetam as camadas e dão origem a estruturas representativas do contexto de bacias rifte. Além disso, o arcabouço estratigráfico possibilitou a identificação das principais superfícies cronoestratigráficas, das fácies sísmicas e sete tratos de sistemas tectônicos, que compõem as seções rifte e pós-rifte e refletem o progresso da tectônica, desde o rifteamento inicial, dois estágios de atividade tectônica de baixa e alta intensidade e um momento final de baixas proporções tectônicas na instalação da bacia. A integração de todos os resultados revela a aplicação efetiva da estratigrafia de sequências na área de estudo e comprova a sua boa resposta no entendimento acerca da evolução da Bacia Potiguar e da Margem Equatorial Brasileira.
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    Dissertação
    Análise estrutural da deformação cenozóica na Bacia de Cumuruxatiba (BA)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-09-03) Ferreira, Talles Souza; Silva, Fernando Cesar Alves da; Araújo, Mário Neto Cavalcanti de; ; ARAUJO, Mário Neto Cavalcanti; ; http://lattes.cnpq.br/8572129314081197; ; http://lattes.cnpq.br/6527961749111218; Antunes, Alex Francisco; ; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Barbosa, Maria Sílvia Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/5531150609629246
    A Bacia de Cumuruxatiba está localizada no extremo sul da costa do Estado da Bahia, no Nordeste do Brasil. Esta bacia foi formada em ambiente distensional, com rifteamento e posterior fase termal durante o Neocomiano até final do Cretáceo. Durante o Cenozóico ocorre o magmatismo de Abrolhos na bacia com picos durante o Paleoceno e Eoceno. Neste período ocorre uma inversão cinemática na bacia representada por dobras relacionadas a falhas reversas. Restaurações estruturais regionais de seções sísmicas 2D, revelaram que a maior parte da deformação está concentrada no inicio do Cenozóico com o pico no Eoceno Inferior. O período pós-Eoceno é marcado pela diminuição da taxa de deformação até o presente. A modelagem estrutural 3D revelou uma frente de dobras (de orientação E-W variando para NE-SW) acomodando a deformação entre os altos vulcânicos de Royal Charlotte e Sulphur Minerva. Os derrames vulcânicos causaram uma sobrecarga diferencial nas bordas da bacia que serviu de gatilho para atuação da halocinese, como já demonstrado em modelagens físicas na literatura. Consequentemente, a deformação tende a ser maior na bordas da bacia. As rochas vulcânicas ocorrem principalmente como estruturas concordantes (sills) nos sedimentos sin-tectônicos revelando uma deposição concomitante à deformação. O estudo dos mapas de isópacas e diagramas com orientação do eixo de deformação revelaram que maior parte das dobras foram ativadas e reativadas em diferentes períodos durante o Cenozóico. As dobras apresentam padrões cinemáticos variados ao longo do tempo que refletem a atuação diferencial dos altos vulcânicos adjacentes. Estas interpretações aliadas a informações sobre os sistemas petrolíferos da bacia são importantes no mapeamento dos prospectos para hidrocarbonetos
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    Dissertação
    Análise estrutural do Sistema de Grabens do Rio Tocantins, borda oeste da Bacia do Parnaíba (Tocantins, Pará e Maranhão)
    (2016-06-08) Souza, Kauê Seoane; Jardim, Emanuel Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/9584500013023411; Antunes, Alex Francisco; ; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Cruz, Liliane Rabelo; ; http://lattes.cnpq.br/2059175738186545
    A borda oeste da Bacia do Parnaíba apresenta um marcante sistema de fotolineamentos N-S, imediatamente a leste do contato com o embasamento. A distribuição das unidades litoestratigráficas nesta região segue essa orientação N-S, diferindo do padrão de faixa aflorante ovalada da bacia. Esse padrão N-S corresponde a um sistema de grabens já abordado nas cartas geológicas da CPRM, composto por um graben principal, no interior da bacia, e outro secundário, encravado no embasamento cristalino. Nas bordas do graben principal, as faixas aflorantes das formações Motuca e Sambaíba são balizadas por falhas normais ou normais oblíquas sinistrais, que ocasionam a omissão de unidades estratigráficas sotopostas. Mais a sul, na região de Palmas-Miracema do Tocantins, o Grupo Serra Grande, a Formação Pimenteiras e o embasamento cristalino estão em contato por falhas normais. O outro graben, localizado a oeste do principal, também acomoda a Formação Motuca e possui a mesma orientação. A análise de imagens SRTM auxiliou na cartografia dos fotolineamentos e dos limites dos grabens. A orientação N-S das falhas envolve uma variação de 20º-30º para E ou W, que é controlada pelas anisotropias do embasamento cristalino nesta borda da bacia, relacionado à Faixa Araguaia. Falhas de regime normal e normal sinistral evidenciam a uma distensão NE durante a formação do graben. A idade mínima para a formação do graben é estimada no intervalo Permo-Triássico, baseada nas relações estruturais e nas unidades litoestratigráficas afetadas por esses eventos. Na região norte do mesmo, fotolineamentos E-W/ENE controlam as ocorrências de basaltos e diabásios eojurássicos da Suíte Mosquito, que interceptam as estruturas do graben principal. A distensão N/NNW na Suíte Mosquito, e falhas normais ou transcorrentes ainda mais jovens, acomodando distensão NW, são tentativamente correlacionadas aos eventos de abertura do Atlântico Central e Sul, respectivamente.
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    Dissertação
    Aplicação da modelagem estrutural computacional direta na análise da geometria de falhas: exemplo da falha de Baixa Grande (Bacia Potiguar - NE do Brasil)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-08-10) Guedes, Ingred Maria Guimarães; Antunes, Alex Francisco; ; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; ; http://lattes.cnpq.br/1767079715784487; Silva, Fernando Cesar Alves da; ; http://lattes.cnpq.br/8572129314081197; Araújo, Mário Neto Cavalcanti de; ; ARAUJO, Mário Neto Cavalcanti
    A Falha de Baixa Grande localiza-se no extremo S-SW do Rifte Potiguar, limitando, ao sul, o Graben de Umbuzeiro e parte do Graben de Apodi. Devido a grande complexidade geométrica desta falha, vários estudos foram realizados, porém ainda ocorre uma carência de análises geométricas aplicando ferramentas mais modernas, como modelagens estruturais diretas. Este trabalho propõe uma análise geométrica da Falha de Baixa Grande por meio de interpretação sísmica realizada no levantamento sísmico 3D Falha de Baixa Grande utilizando o software OpendTect (dGB Earth Sciences) e posterior aplicação de modelagens estruturais diretas: modelagem analógica direta denominada vetores de dobramentos e modelagem computacional direta 2D e 3D. A modelagem de vetores de dobramentos apresentou grande semelhança com a interpretação sísmica estrutural convencional da Falha de Baixa Grande; ou seja, a interpretação convencional foi validada geometricamente. A modelagem computacional direta 2D realizada em algumas seções do levantamento 3D de Falha de Baixa Grande foi executada no software Move (Midland Valley Ltd) pela ferramenta modelagem de horizontes por meio de um falha principal. A mesma corroborou para comprovar a influência da geometria de falha na deformação das camadas do teto da falha. A região da falha de Baixa Grande na qual a geometria é definida como rampa-patamar-rampa, gera sinformes na região côncava da falha enquanto que a região convexa gera antiformes; já na região onde ocorre predominância de falha com geometria retilínea, as camadas são deslocadas sem deformação, enquanto que as falhas com geometria curvilíneas apresentam ocorrência de rollover. Na modelagem computacional direta 3D atributos estruturais foram extraídos em horizontes no teto da falha principal após simular níveis de deformação ao longo da falha. O surgimento de estruturas indicativas de encurtamento nesta modelagem também indicou que os antiformes existentes na falha de Baixa Grande sofreram influência da geometria dos segmentos de falha
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    Dissertação
    Arquitetura deposicional e evolução tectono-estratigráfica das sequências pré-rifte e rifte, na porção central do Vale do Cariri, Bacia do Araripe, NE do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-09-28) Garcia, Hugo Roberto Caycedo; Córdoba, Valéria Centurlon; ; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259; ; Antunes, Alex Francisco; ; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Florencio, Cláudio Pires; ; http://lattes.cnpq.br/0006270502154615
    Uma complexa história deposicional, relacionada ao rifteamento do Atlântico, caracteriza a evolução geológica durante o final do Jurássico e o início do Neocomiano na Bacia do Araripe, NE do Brasil. Com base na integração de dados de afloramentos, seções sísmicas e sensores remotos, apresenta-se neste trabalho, um novo modelo de evolução tectono-estratigráfica para a seção que compreende os andares Dom João, Rio da Serra e Aratu (formações Brejo Santo, Missão Velha e Abaiara). Na seção estudada foram descritas dez fácies sedimentares que associadas geneticamente constituem nove elementos arquiteturais, que integram sistemas deposicionais de origem fluvial, eólica e deltaica. Com base na relação entre as taxas de acomodação e aporte sedimentar (relação A/S) foi possível associar estes sistemas deposicionais aos tratos de sistemas de Alta e Baixa Acomodação. Estes tratos de sistemas integram duas tectonosseqüências, as quais estão separadas por discordâncias regionais. A Tectonosseqüência I é composta pelos litótipos da Formação Brejo Santo e se relaciona ao Estágio Pré-Rifte, sendo limitada na base pela Discordância Paleozóica. Tal unidade é formada apenas pelo Trato de Sistemas de Alta Acomodação, caracterizado por uma sucessão de níveis pelíticos intercalados a arenitos e calcários, originados a partir de uma ampla planície fluvial distal, desenvolvida em condições de clima árido. A tectonosseqüência II, separada da seqüência sotoposta por uma discordância erosiva, relaciona-se ao Estágio Rifte, sendo composta pelos litótipos das formações Missão Velha e Abaiara. Mudanças no estilo deposicional que refletem variações na relação A/S, além da presença de bandas de deformação hidroplásticas, permitiram compartimentar tal tectonosseqüência em duas seqüências internas. Seqüência IIA, associada à porção inferior da Formação Missão Velha, e Seqüência IIB, formada pela seção superior da Formação Missão Velha e pela Formação Abaiara. A Seqüência IIA, caracterizada somente pelo Trato de Sistemas de Baixa Acomodação, é composta por arenitos com estratificações cruzadas intercalados a pelitos interpretados como depósitos de um sistema fluvial meandrante grosso. A Seqüência IIB, acima, é mais complexa, sendo formada pelos tratos de sistemas de Baixa Acomodação, basal, e de Alta Acomodação, superior, separados por uma superfície de expansão. O trato de sistemas basal, relacionado à porção superior da Formação Missão Velha, é composto por uma série de canais amalgamados, separados por superfícies de erosão, interpretados como depósitos de um cinturão de canais entrelaçados. O Trato de Sistemas de Alta Acomodação, correlacionado à Formação Abaiara, é marcado por um aumento significativo na relação A/S, que propiciou a progradação de um sistema de deltas de rios entrelaçados, com influência eólica. No que tange à evolução tectônica, o estudo estratigráfico aqui efetuado trouxe à tona que a Tectonosseqüência Rifte na Bacia do Araripe desenvolveu-se segundo duas fases distintas: uma fase de início do rifte, relacionada à Seqüência IIA, seguida de uma fase de deformação sindeposicional, representada pela Seqüência IIB. A primeira fase não foi condicionada pelo desenvolvimento de grandes falhamentos e, sim, por uma diminuição abrupta e contínua do espaço de acomodação que propiciou uma mudança nos padrões deposicionais estabelecendo assim uma nova arquitetura deposicional. Por sua vez, a fase de deformação sindeposicional, subseqüente, tornou possível a geração de espaço de acomodação suficiente para a preservação de depósitos flúvio-lacustres depositados anteriormente e condicionou a progradação um sistema de deltas de rios entrelaçados
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    Dissertação
    Assinatura estrutural e geofísica da porção norte (fronteira Ceará-Piauí) no lineamento transbrasiliano: reativação na bacia do Parnaíba
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-25) Cacama, Moisés Samuel João Bota; Jardim, Emanuel Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/2110724832948797; Antunes, Alex Francisco; ; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Oliveira, Roberto Gusmão de; ; http://lattes.cnpq.br/3502030878720766
    O Lineamento Transbrasiliano é uma importante zona de cisalhamento com direção NE-SW, relacionada orog nese Brasiliana e que evoluiu em estágios de alta até baixa temperatura. No presente trabalho, investigou-se a assinatura estrutural e geofísica da porção norte do Lineamento Transbrasiliano (fronteira Ceará-Piauí), envolvendo a zona milonítica brasiliana, o Graben de Jaibaras e as reativações que afetam as sequências sedimentares pós-ordovicianas da Bacia do Parnaíba. Na literatura é comum a referência à reativação fanerozoica dessa estrutura, a qual teria originado diversos grabens tardi-brasilianos precedentes à sinéclise paleozoica do Parnaíba, a exemplo do Graben de Jaibaras. As falhas que seccionam as unidades estratigráficas da Bacia do Parnaíba, ao longo de toda a extensão do Lineamento Transbrasiliano, exprimem a sua reativação em eventos mais jovens. O mapa do campo magnético anômalo reduzido ao polo exibe anomalias com direção NE, interpretadas como a assinatura do Lineamento Transbrasiliano (e das estruturas brasilianas da Província Borborema) na sua expressão de alta temperatura. O Graben de Jaibaras é marcado por uma faixa anômala retilínea com alta susceptilidade magnética (interpretada como o predomínio de rochas ferromagnesianas, provavelmente vulcânicas), aparentemente sem continuidade expressiva no substrato da Bacia do Parnaíba. A análise geométrica e cinemática das estruturas da área enfocada, utilizando dados de sensores remotos e de campo, permitiu a caracterização de quatro fases de deformação frágil a dúctil-frágil Dn, D1, D2 e D3. A fase deformacional Dn, de idade ediacarana-cambriana, ocorre de modo exclusivo no Graben de Jaibaras, com desenvolvimento de estruturas de temperatura mais elevada (comparativamente aos eventos mais jovens), dúcteis-frágeis. As fases deformacionais D1, D2 e D3 ocorrem afetando tanto o Graben de Jaibaras como as sequências paleozoicas da borda NE da Bacia do Parnaíba, com geração de estruturas em temperatura baixa, basicamente rúpteis/cataclásticas. A análise de imagens SRTM permitiu cartografar diversos lineamentos de direção NE, NW e E-W na Bacia do Parnaíba, cuja correlação com as estruturas mesoscópicas é discutida em termos da reativação do Lineamento Transbrasiliano em associação com os estágios de abertura do Atlântico e separação América do Sul-África, ou mesmo a eventos orogênicos distais no Paleozoico.
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    TCC
    Atributos e meta-atributos sísmicos em dados de reflexão a partir do uso de software especialista
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Melo Júnior, José Anchieta Rodrigues de; Silva, Carlos César Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; https://lattes.cnpq.br/3031511008615529; Antunes, Alex Francisco; 0000-0002-3292-4190; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Xavier Neto, Pedro; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995
    O presente trabalho analisa 3 seções sísmicas distintas, duas marítimas e uma terrestre, a fim de gerar atributos e/ou meta-atributos que sejam eficientes no realce de feições geofísico-geológicas importantes no sistema petrolífero no que diz respeito ao acúmulo de hidrocarbonetos. Dessa maneira, foram gerados quatro atributos e quatro meta-atributos utilizando dois softwares. O primeiro software utilizado foi a versão livre do OpendTect, com o intuito de elaborar fluxos de trabalho na geração de atributos e meta-atributos que possam ser reproduzidos por quaisquer outros usuários sem necessitar de licença profissional do mesmo. Já o segundo software, o ProMAX Seispace, foi utilizado a fim de testar a capacidade de um software focado em processamento sísmico na geração de atributos e meta-atributos para interpretação de feições. Com o uso de ambos, foi possível identificar uma série de feições, tanto de cunho estrutural quanto de cunho estratigráfico, que podem servir como armadilhas geológicas, rotas de migração ou discordâncias. Os meta-atributos apresentaram melhoras, em certas situações, quando comparados aos atributos básicos. Além disso, de forma secundária, também foram comparados os trabalhos em cada software, confirmando uma maior simplicidade no ambiente de trabalho do OpendTect do que no ambiente de trabalho do ProMAX, apesar de o segundo ainda oferecer uma boa gama de opções para alteração dos traços sísmicos em dados de amplitude.
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    Dissertação
    Bacia pré-siluriana na porção centro-oeste da Província Parnaíba, NE do Brasil
    (2017-08-31) Miranda, Vinícius Nóbrega de; Jardim, Emanuel Ferraz; http://lattes.cnpq.br/0833742546419815; Antunes, Alex Francisco; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Cruz, Liliane Rabelo; http://lattes.cnpq.br/2059175738186545
    Grábens pré-silurianos têm sido interpretados no substrato da Bacia do Parnaíba, com implicações no controle da subsidência e consequente evolução da sinéclise no Fanerozoico. Esta pesquisa apresenta os resultados da interpretação de uma malha sísmica 2-D na porção centro-oeste da Bacia do Parnaíba, com enfoque no intervalo pré-siluriano e no embasamento cristalino subjacente. Busca-se com isso um entendimento mais claro sobre os mecanismos de geração das bacias pré-silurianas e, consequentemente, sobre o contexto geotectônico em que elas se encontravam inseridas. A bacia pré-siluriana na região de Balsas (MA) encontra-se compartimentada por um alto estrutural, em dois depocentros principais. No setor central da área de estudo, os estratos pré-silurianos possuem uma geometria externa do tipo cunha, basculados em direção a uma importante falha normal de direção N-S, com extensão mínima de 100 km, que delimita este depocentro a leste. Por sua vez, o depocentro a oeste do alto estrutural possui uma geometria externa do tipo pires, afinando tanto em direção ao alto interno quanto em direção ao extremo oeste da área de estudo. Foi possível individualizar ao menos duas sismossequências no intervalo pré-siluriano. Dispondo-se discordantemente sobre o embasamento cristalino, tem-se a SEQ 1, caracterizada por um pacote de refletores paralelos de alta amplitude, que formam um arco suave sobre o alto estrutural. A SEQ 2 é caracterizada por refletores de baixa frequência e amplitude, apresentando-se como sismofácies paralelas com mergulho para leste, na região central, que gradam progressivamente para uma configuração caótica conforme avança-se para oeste. Observou-se que ambas as sismossequências encontram-se deformadas por dobras e empurrões no setor ocidental da área de estudo, destoando do caráter distensional da região central. A análise estrutural do embasamento permitiu observar que a seção pré-siluriana se dispõem sobre um substrato tectonicamente imbricado, em regime contracional, marcado por refletores dobrados associados a zonas de cisalhamento dúcteis com vergência para leste. Essas lascas tectônicas encontram-se cavalgando uma unidade sismicamente transparente do embasamento, que caracteriza as porções mais orientais da área de estudo. Entende-se que o intervalo pré-siluriano corresponde a depósitos de wedge-top de um sistema de antepaís que teria se desenvolvido com o avanço da retro-cunha da Faixa Araguaia (embasamento tectonicamente imbricado) sobre o Bloco Parnaíba (embasamento sem feições acústicas), durante o amalgamento do Gondwana Ocidental no Neoproterozoico. O desenvolvimento de novas rampas de empurrão na porção frontal da cunha orogênica teria promovido o soerguimento do alto estrutural, compartimentando a bacia em diferentes depocentros. Ao final da colisão, os empurrões tornaram-se planos preferenciais para reativação normal durante o colapso orogênico, resultando na geometria similar à de um semigráben, observada na região central. Nesse contexto, interpreta-se que a SEQ 1 representaria acumulações carbonáticas associadas aos estágios iniciais do sistema de antepaís, posteriormente soterradas com o avanço dos sedimentos siliciclásticos molássicos relacionados à SEQ 2. Por fim, destaca-se que o truncamento de soleiras intercaladas na SEQ 2, pela Discordância Pré-Siluriana, aponta para a ocorrência de um evento magmático tardicolisional, anterior ao Magmatismo Mosquito.
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    Dissertação
    Caracterização de unidades de fluxo multi-escala em reservatórios fluviais: o exemplo do campo de Alto Rodrigues - Bacia Potiguar, Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-24) Sena, Ewerton Soares de; Nascimento, Aderson Farias do; https://orcid.org/0000-0002-3961-5884; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; http://lattes.cnpq.br/8173169280831832; Antunes, Alex Francisco; https://orcid.org/0000-0002-3292-4190; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Rodrigues, Marcos Allyson Felipe; Lupinacci, Wagner Moreira
    O plano de desinvestimento de campos maduros da Petrobras criou um novo cenário da exploração e produção de petróleo nas bacias sedimentares onshore e em águas rasas no Brasil. Diversas empresas de pequeno e médio porte estão adquirindo esses campos com o desafio de implementar projetos que aumentem a produção e o fator de recuperação dessas acumulações. Os campos maduros, em geral, têm mais de 30 anos de produção e possuem dezenas ou até centenas de poços produtores, com uma imensa quantidade de dados de rocha, fluido e dados de produção associados. Portanto, estudos de integração de dados para gerar conhecimento sobre os reservatórios produtores são mandatórios, para que novos projetos de desenvolvimento da produção possam ser implantados, visando maximizar o retorno do capital investido na revitalização desses campos. Neste contexto, esse estudo apresenta uma metodologia de integração de dados geológicos/geofísicos, petrográficos/diagenéticos e petrofísicos para individualizar rochas com diferentes capacidades de fluxo, que são produtoras de óleo pesado em reservatórios fluviais no campo de Alto do Rodrigues (ARG) na Bacia Potiguar. O trabalho contou com informações de mais de 800 poços, dos quais 19 deles possuem dados de rocha e análises de petrofisica convencional e especial, sendo que 7 poços forneceram a maior parte dos dados utilizados em função das maiores espessuras de testemunhos recuperados. A implementação de uma abordagem multi-escala permitiu o entendimento dos aspectos geológicos que influenciam a capacidade de produção do reservatório. Na escala micro, por exemplo, através do estudo de lâminas delgadas foi possível identificar e reconhecer minerais argilosos e processos diagenéticos que ocorrem obstruindo ou alargando as gargantas de poros e que, consequentemente, afetam a permeabilidade e produtividade dessas rochas. Na escala meso, o estudo dos testemunhos em diferentes porções do campo permitiu caracterizar os sistemas deposicionais que ocorrem na área, bem como, identificar alguns fatores que influenciam na entrada do óleo no reservatório, como por exemplo, a influência do aspecto textural das rochas. Por último, na escala macro, através da correlação rocha-perfil foi possível distribuir as unidades de fluxo definidas para os demais poços não testemunhados, permitindo assim a construção de seções e mapas de petrofácies com significado geológico e dinâmico. Nessa última escala, é possível visualizar a geometria externa dos depósitos sedimentares e suas heterogeneidades, cujo entendimento influencia diretamente no planejamento e desenvolvimento de uma acumulação. A partir da quantificação das unidades de fluxos em poços e sua comparação com dados de produção foi possível criar um índice de qualidade de reservatório (IQR) que apresenta boa correlação com dados de produtividade dos poços, tanto a frio quanto pós injeção de vapor. Foi construído um mapa de IQR para a principal zona produtora do campo de ARG, o que permitiu identificar não só as áreas de ocorrência das melhores fácies reservatório e de produção, como também, avaliar a malha de injeção do campo por indicar quais são as principais direções de respostas dos poços produtores a injeção de vapor a partir dos poços injetores.
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    Tese
    Caracterização tectono-estratigráfica da sequência transicional na sub-bacia de Sergipe
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-09-26) Cruz, Liliane Rabêlo; Sa, Emanuel Ferraz Jardim de; Córdoba, Valéria Centurlon; ; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/2059175738186545; Antunes, Alex Francisco; ; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Scherer, Claiton Marlon dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/3488329717814652; Bueno, Gilmar Vital; ; http://lattes.cnpq.br/9431151350510653
    Esta tese aborda a evolução tectono-estratigráfica da Seqüência Transicional na Subbacia de Sergipe (porção sul da Bacia Sergipe-Alagoas, Nordeste do Brasil), depositada no intervalo que abrange o Alagoas superior. Foram identificadas as suas superfícies limítrofes e seqüências internas, de maior ordem, bem como as estruturas que a afetaram ou controlaram a sua deposição. Essa abordagem integrada teve como objetivo caracterizar o contexto geodinâmico e os processos atuantes durante a deposição desta seqüência e sua relação com os estágios tectônicos reconhecidos na evolução das bacias da Margem Leste Brasileira. O tema da tese remete a uma problemática amplamente discutida na literatura, envolvendo a passagem entre os estágios Rifte e Drifte, a expressão e o significado da discordância de breakup, a relação entre a sedimentação e o tectonismo em ambientes distensionais, bem como os controles dos processos de subsidência neste intervalo de tempo. A análise tectono-estratigráfica da Seqüência Transicional foi realizada com base em seções sísmicas e perfis de poços, distribuídos ao longo da Sub-bacia de Sergipe (SBSE). Foram executadas seções geossísmicas e análise de sismofácies, perfis e seções estratigráficas, que recobrem os principais compartimentos estruturais desta sub-bacia. A partir desses produtos, foram elaborados modelos deposicionais e da evolução tectonoestratigráfica da Seqüência Transicional. A análise estrutural demonstra semelhanças no estilo e cinemática da deformação atuante durante a deposição das seqüências Rifte e Transicional, que apontam para uma continuação dos processos de distensão litosférica ao longo da direção NW (eixo de strain X), até o final do Neo-Aptiano, quando se encerrou a deposição desta última. Os estágios tardios da distensão/rifteamento estariam marcados pela (i) contínua (embora em pulsos) atividade de falhas ao longo da bacia, controlando a criação do espaço de acomodação nas suas imediações e caracterizando o afinamento da crosta superior, e (ii) deposição em estilo sag, quando a Seqüência Transicional é visualizada numa escala mais ampla, refletindo o componente de estiramento e afinamento dúctil de níveis infra e subcrustais, combinado à crescente importância do regime de subsidência térmica. Além da tectônica rifte nos seus incrementos tardios, a Seqüência Transicional também se encontra afetada pela reativação das falhas de borda na SBSE, durante e após a deposição da Formação Riachuelo (porção inferior da Seqüência Marinha Transgressiva, de idade albiana). É possível que essa reativação constitua o reflexo (transmissão de tensões ao longo da margem continental em formação) dos processos de rifteamento ainda ativos mais a norte, entre a Sub-bacia de Alagoas e a Bacia Pernambuco-Paraíba. As camadas evaporíticas da Seqüência Transicional contribuíram para o desenvolvimento de estruturas pós-rifte, relacionadas à halocinese e ao colapso da margem, as quais perturbam os estratos das seqüências marinhas sobrepostas num intervalo que se estende do Mesoalbiano ao Maastrichtiano, ou mesmo até o Paleógeno. A análise estratigráfica demonstrou a ocorrência de 5 seqüências deposicionais de maior ordem, cuja sucessão vertical indica um aumento progressivo do nível de base, marcado pela deposição dos sistemas siliciclásticos continentais, que passam para sistemas lagunares-evaporíticos e marinhos restritos, indicando que a Seqüência Transicional foi depositada num flanco de subida relativa do nível eustático. Num ciclo de 2ª ordem, essa seqüência pode representar a deposição inicial de um Trato de Sistemas Transgressivo, cuja passagem para a Seqüência Marinha Transgressiva também estaria marcada por um afogamento dos sistemas deposicionais. Num ciclo de 3ª ordem, a passagem entre estas seqüências é balizada por uma discordância restrita que lateralmente passa a uma concordância correlativa, mais abrangente. Esta passagem corresponde à discordância de breakup , equivalente à Discordância Pré-Albiano na SBSE, e contrasta com a maior expressão da Discordância Pré-Alagoas superior, esta última na base da Seqüência Transicional e alternativamente referida, na literatura, como a discordância de breakup. Nesta Tese, é adotado o conceito de que a Discordância Pré-Albiano seria o marco da mudança de contexto deposicional e do ambiente tectônico (Rifte-Drifte) na SBSE, com superfícies equivalentes mas também diácronas, em outras bacias da Margem Atlântica. A Discordância Pré-Alagoas superior teria se formado em resposta à subida da astenosfera (aquecimento sob altas taxas de distensão litosférica) e pós-data o último pulso importante de falhamentos (a ela sotopostos) e erosão de blocos. Acima dela, o número de falhas ativas e o seu rejeito decresceram significativamente. Em águas profundas a ultraprofundas, os seaward-dipping reflectors (SDRs) são capeados em discordância pelos horizontes sísmicos correlatos à Seqüência Transicional. Essas rochas vulcânicas foram (pelo menos parcialmente) alojadas sobre crosta continental, sendo tentativamente atribuídas à fusão do manto astenosférico em processo de subida e descompressão adiabática. Embora seja uma feição muito importante na SBSE (e possivelmente, em outras bacias), a Discordância Pré-Alagoas superior não delimita o final do processo de distensão litosférica e o início de criação de assoalho oceânico, haja vista as evidências de estruturas distensionais de escala (pelo menos) crustal, que afetam a Seqüência Transicional. Considerando todo esse contexto, a deposição da Seqüência Transicional é melhor posicionada no intervalo tardio do Estágio Rifte, com a entrada de um mar epicontinental sobre o segmento de crosta ainda em processo de distensão. Ao longo deste segmento, a sedimentação estaria então controlada pela combinação de subsidência térmica e mecânica. Em seqüência, o início de criação de litosfera oceânica conduziu ao declínio do componente de subsidência mecânica, a distensão foi transferida para a cadeia mesoceânica e a margem continental em formação (e a correspondente Seqüência Marinha) passou a ser controlada exclusivamente pelo componente de subsidência térmica. Conceitos clássicos, dados multidisciplinares e novos modelos arquiteturais e de evolução da crosta podem ser reconciliados e melhor compreendidos sob as linhas discutidas
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    Tese
    O Carste Jandaíra, Bacia Potiguar, e suas implicações para a qualidade de reservatórios
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-15) Bagni, Fábio Luiz; Bezerra, Francisco Hilario Rego; Balsamo, Fabrizio; 00000000000; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; http://lattes.cnpq.br/5738721688385326; Antunes, Alex Francisco; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Pereira, Leonardo Cabral; http://lattes.cnpq.br/1281231497187169; Vieira, Lucieth Cruz; http://lattes.cnpq.br/1125986627827570
    O presente estudo investiga a concentração de carste em uma zona de charneira de anticlinal e abaixo de uma discordância regional subaérea. O principal objetivo do estudo é compreender os controles geológicos da distribuição da porosidade e permeabilidade nas rochas carbonáticas fraturadas e carstificadas da Formação Jandaíra, Bacia Potiguar, Brasil. A área de estudo encontra-se em um vale cárstico formado pelo colapso de galerias e paredes de cavernas. A base de dados integra imagens de satélite e VANT, modelo digital do terreno, dados sísmicos 2D, dados de poços exploratórios, dados de campo e de laboratório (mineralogia, geoquímica, petrologia, petrofísica). Através da análise regional e local dos dados geológico e geofísicos, foi mapeado um anticlinal (10 km de largura e 20 km de comprimento) com eixo de direção NE-SW, caimento de charneira para NE e concordante com a drenagem atual do Rio ApodiMossoró. Esta estrutura é compatível com o campo de tensões atual (regime transcorrente com compressão NW-SE e distensão NE-SW). Os resultados indicam que a densidade de fraturas e da carstificação aumentam na zona de charneira da dobra, com o desenvolvimento de corredores de fraturas singenéticos à dobra e paralelos ao seu eixo. Esses corredores de fraturas estão dissolvidos e alargados, favorecendo o aumento da porosidade e da permeabilidade vertical do reservatório. Fora da área dobrada, o efeito da carstificação é superficial. Além disso, sistemas de cavernas e condutos estão concentradas abaixo de uma discordância subaérea, formadas por dissolução epigenética. A sequência sedimentar abaixo da discordância é composta por depósitos de perimaré, enquanto a sequência acima consiste em depósitos de submaré. As feições cársticas associadas à discordância subaérea formam uma zona de alta permeabilidade de extensão regional. Ambas as sequências são reconhecidas em toda a bacia. O presente estudo indica que a superposição de eventos de exposição subaérea, fraturamento e dinâmica hidrológica são elementos-chaves que influenciam a carstificação epigênica das rochas carbonáticas. Eventos de exposição subaérea controlam o zoneamento lateral do reservatório, enquanto as falhas e fraturas concentram a porosidade nas zonas hidrológicas vadosa / freáticas. Este estudo apresenta ainda uma abordagem multidisciplinar e multiescalar para analisar a carstificação em rochas carbonáticas. Ele contribui para a previsão da ocorrência, distribuição e concentração de feições cársticas em unidades carbonáticas e o aumento na permeabilidade e porosidade em reservatórios carbonáticos.
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    Dissertação
    Desenvolvimento de dobras e falhas em ambiente distensional: aplicação da modelagem física
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-03-05) Gaspar, Diogo Fonseca Alves; Silva, Fernando Cesar Alves da; ; http://lattes.cnpq.br/8572129314081197; ; http://lattes.cnpq.br/3724064528528693; Antunes, Alex Francisco; ; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Almeida, Julio Cesar Horta; ; http://lattes.cnpq.br/0537716520189598
    A modelagem geológica permite analisar, na escala de laboratório, a evolução geométrica e cinemática de estruturas geológicas. A importância do conhecimento destas estruturas adquire maior relevo considerando a sua influência na criação de condutos ou trapas de fluidos tais como hidrocarbonetos ou água. No presente trabalho simulou-se a formação de dobras e falhas em ambiente tectônico distensional, através de experimentos de modelagem física, utilizando um aparato do tipo caixa-de-areia , e software de modelagem computacional. A modelagem física de estruturas desenvolvidas no bloco alto de uma falha lístrica, mostrou a formação de zonas axiais ativas e inativas, respectivamente em regiões proximais e distais da falha mestra. Em consonância com a literatura, verificou-se a formação de um anticlinal rollover entre as duas zonas axiais. O colapso da crista do anticlinal forma grabens delimitados por falhas secundárias, de aspecto curviplanar, perpendiculares à distensão. Junto às falhas secundárias foi possível registrar o surgimento de algumas dobras transversais, paralelas à distensão, caracterizadas por um sinclinal no teto da falha. Foram observadas, também, dobras de arrasto junto à superfície das falhas. Estas dobras são paralelas à falha mestra e são representadas por anticlinais no piso e sinclinais no teto da falha. Para observar a influência de variações (largura e mergulho) na geometria do piso de uma falha flat-ramp realizaram-se duas séries experimentais, sendo uma com o piso (flat) variando tanto em inclinação como em largura e a segunda onde o piso é horizontal mas conservou-se a variação de largura entre um extremo e o outro da falha. Esses experimentos desenvolveram falhas secundárias, perpendiculares à direção de distensão, que foram agrupadas em três conjuntos: i) falhas antitéticas com geometria curviplanar, falhas sintéticas, com uma geometria mais retilínea, nucleadas da base para o topo da pilha sedimentar. As falhas normais antitéticas podem rotacionar durante a distensão, passando a apresentar uma cinemática pseudo-inversa. ii) Falhas nucleadas no topo da pilha sedimentar. A propagação dessas falhas é feita pela coalescência de segmentos, às vezes originando rampas de revesamento. iii) Falhas reversas, nucleadas na interface piso-rampa da falha mestra. Comparando os dois modelos verifica-se que a III inclinação do piso favorece uma nucleação diferenciada das falhas nos dois extremos do experimento. Além das falhas, esses dois modelos com falha flat-ramp geraram um par anticlinal/sinclinal, de primeira ordem e dobras de arrasto e transversais, de segunda ordem. O anticlinal forma-se acima do piso da falha subparalelo ao plano da falha mestra, enquanto o sinclinal desenvolve-se em porções mais distais à falha mestra. Com base nas variações geométricas destas dobras ao longo da extensão da falha mestra foi possível definir três domínios estruturais distintos. Usando os modelos físicos como padrão, foi realizada a modelagem computacional de falhas flat-ramp apresentando mudanças geométricas no piso. Foram geradas falhas secundárias antitéticas, sintéticas e reversas de características semelhantes em ambos os modelos. A modelagem computacional gerou duas dobras, um anticlinal na região acima do piso da falha mestra, e um sinclinal mais distal à falha. Com base nas variações geométricas destas dobras é possível definir três domínios estruturais paralelos à direção da distensão. Esses dados reforçam os resultados obtidos com a modelagem física. A comparação de dados reais de uma falha com geometria flat-ramp da Bacia Potiguar com dados das simulações física e computacional, permitiu verificar que, em ambos os casos, uma variação na arquitetura do piso produz, também, variação na arquitetura do teto da falha
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    Tese
    Evolução tectono-estrutural do Campo de Xaréu (Sub-bacia de Mundaú, Bacia do Ceará - NE do Brasil: abordagem multiescala e pluriferramental
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-07-26) Antunes, Alex Francisco; Sa, Emanuel Ferraz Jardim de; Silva, Fernando Cesar Alves da; ; http://lattes.cnpq.br/8572129314081197; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Matos, Renato Marcos Darros de; ; http://lattes.cnpq.br/2387084052091889
    The Xaréu Oil Field, located in the center-southern portion of the Mundaú Sub-Basin (eastern portion of the Ceará Basin), is characterized by a main Iramework of NW-trending and NE-dipping faults. The faults in the Xaréu Oil Field, among which the Xaréu Fautt stands out, are arranged according to an extensional-listriclan, rooted on a detachment surface corresponding to the Mundaú Fault, the border fautt of Mundaú Sub-Basin. During the tectonic-structural evolution of the Xaréu Oil Field and the Mundaú Sub-Basin, the Mundaú Fault played a crucial role on the control of the geometry of both compartments. The main carbonatic unit in the Xaréu Oil Field, named the Trairí Member(Paracuru Formation of Late Aptian to Early Albian age), contains the largest oil volume in the field, concentrated in structurally-controlled accumulations. The Trairí Member is composed by a variety of carbonatic rocks (massive, bedded or laminated calcilutites, ostracodites, calcarenites and carbonatic rudites, all of them presenting variable degrees of dolomitization). The carbonatic rocks are interbedded into thick packages of black shales and marls, besides local beds of siliciclastic conglomerates, sandstones, siltnes and argillites. From the spatial association and the genetic relationships between the carbonatic and siliciclastic units, it is possible to group them in three lithofacies associations (Marginal Plain, Ramp and Lacustrine Interior) that, together, were developed in a lacustrine system associated to a marginal sabkha. Structural studies based on drill coresthat sample the Trairí Member in the Xaréu Oil Field allowed to characterize two generations of meso- to microscale structures: the D1 group presents a typical hydroplastic character, being characterized by intra/interstratal to oblique-bedding shear zones. The hydroplastic character related to these structures allowed to infer their development at an early-lithilication stage of the Trairí Member, leading to infer an Early Cretaceous age to them. The second group of structures identified in the drill cores, nominated D2 and ascribed to a Neogene age, presents a strictly brttle character, being typilied by normal faults and slickenfibers of re-crystallized clayminerals, ali olthem displaying variable orientations. Although the present faults in the Xaréu Oil Field (and, consequently, in the Mundaú Sub-Basin) were classically relerred as struetures of essentially normal displacement, the kinematics analysis of the meso-to microscaie D1 struetures in the drill cores led to deline oblique displacements (normal with a clockwise strike-slip component) to these faults, indicating a main tectonic transport to ENE. These oblique movements would be responsible for the installation of a transtensive context in the Mundaú Sub-Basin, as part of the transcurrent to translormant opening of the Atlantic Equatorial Margin. The balancing of four struetural cross-sections ofthe Xaréu Oil Field indicates that the Mundaú Fault was responsible for more than 50% of the total stretching (ß factor) registered during the Early Aptian. At the initial stages of the "rifting", during Early Aptianuntil the Holocene, the Mundaú Sub-Basin (and consequently the Xaréu Oil Fleld) accumulated a total stretching between 1.21 and 1.23; in other words, the crust in this segment of the Atlantic Equatorial Margin was subjeeted to an elongation of about 20%. From estimates of oblique displacements related to the faults, it ws possible to construct diagrams that allow the determination of stretching factors related to these displacements. Using these diagrams and assuming the sense 01 dominant teetonictransport towards ENE, it was possible to calculate the real stretching lactors related to the oblique movement 0 of the faults in the Mundaú Sub-Basin. which reached actual values between 1.28 and 1.42. ln addnion to the tectonic-structural studies in the Xaréu Oil Field, the interpretation of remote sensing products, coupled wnh characterization of terrain analogues in seleeted areas along the northern Ceará State (continental margins of the Ceará and Potiguar basins), provided addnional data and constraints about the teetonic-structural evolution of the oil lield. The work at the analogue sites was particularly effective in the recognition and mapping, in semidetail scale, several generations of struetures originated under a brittle regime. Ali the obtained information (from the Xaréu Oil Field, the remote sensor data and the terrain analogues) were jointly interpreted, culminating with the proposnion of an evolutionary model lor this segment of the Atlantic Equatorial Margin; this model that can be applied to the whole Margin, as well. This segmentof the Atlantic Equatorial Margin was delormedin an early E-W (when considered lhe present-day position of the South American Plate) transcurrent to transform regime with dextral kinematics, started Irom, at least, the Early Aptian, which left its record in several outcrops along the continental margin of the Ceará State and specilically in the Xaréu off Field. The continuous operation of the regime, through the Albian and later periods, led to the definitive separation between the South American and African plates, with the formation of oceanic lithosphere between the two continental blocks, due to the emplacement off spreading centers. This process involved the subsequent transition of the transcurrent to a translorm dextral regime, creating lhe Equatorial Atlantic Oceano With the separation between the South American and African plates already completed and the increasing separation between lhe continental masses, other tecton ic mechanisms began to act during the Cenozoic (even though the Cretaceous tectonic regime lasted until the Neogene), like an E-W compressive stress líeld (related to the spreading olthe oceanic floor along lhe M id-Atlantic Ridge and to the compression of the Andean Chain) effective Irom the Late Cretaceous, and a state of general extension olthe horizontal surface (due to the thermal uplift ofthe central portion of Borborema Province), effective during the Neogene. The overlap of these mechanisms during the Cenozoic led to the imprint of a complex tectonic framework, which apparently influenced the migration and entrapment 01 hydrocarbon in the Ceará Basin
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    Dissertação
    Expressão estrutural do lineamento transbrasiliano na porção sul da Bacia do Parnaíba
    (2017-03-20) Santos, Carla Hemillay de Oliveira; Jardim, Emanuel Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/6796083342943701; Antunes, Alex Francisco; ; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Medeiros, Vladimir Cruz de; ; http://lattes.cnpq.br/9369889068441214
    O Lineamento Transbrasiliano (LTB) apresenta direção NE-SW e extensão de mais de 2.700km em território brasileiro. Cerca de 900km do LTB ocorrem no substrato pré-cambriano da Bacia do Parnaíba (BPar), inferido a partir de dados geológicos e geofísicos como uma zona de cisalhamento plástica com cinemática transcorrente dextral, feição corroborada nas exposições do embasamento cristalino no NW do Ceará e leste do Tocantins. Na bacia propriamente dita, a reativação do LTB se expressa em superfície como feixes de lineamentos NE que correspondem a falhas ou fraturas, interceptando as unidades paleozoicas a triássicas da BPar. Este trabalho aborda a assinatura estrutural e idade de reativações do LTB na região sul da bacia, a leste de Palmas (região fronteiriça entre os estados do Tocantins, Maranhão e Piaui). No embasamento cristalino, a cinemática dextral do LTB envolve um estágio tardio com cinemática também dextral de baixa temperatura (dúctil-frágil), com provável idade ediacarana-cambriana, como observado no NW do Ceará. Nas unidades litoestratigráficas da BPar, são distinguidos eventos de reativação em regime frágil ou hidroplástico (fraturas e bandas de deformação). Nesta região de estudo, um evento mais antigo registra uma cinemática transcorrente sinistral expressa principalmente como bandas de deformação e falhas de escala meso a macroscópica, com direção NE, combinadas com estruturas oblíquas, dilatacionais (incluindo juntas e falhas normais) ou conjugadas/antitéticas de rejeito direcional ou oblíquo, com orientações que variam de NNE a NNW, observadas nos litotipos das formações Sambaíba, Pedra de Fogo e mais antigas. A SE de Alto Parnaíba (MA), são destacadas as estruturas em flor que envolvem feições de espessamento de camadas na Formação Pedra de Fogo, atestando atividade tectônica sindeposicional durante o Neopermiano. Um segundo conjunto de estruturas são falhas normais associadas a uma distensão N/NNE, impressas nos corpos básicos de idade eojurássica da Suíte Mosquito, e unidades mais antigas. Essa suíte magmática é capeada, a sul de Lizarda (TO), por arenitos e conglomerados com seixos das vulcânicas, correlacionados à Formação Corda. Um terceiro conjunto de estruturas, caracterizado por falhas normais ou normais oblíquas com direção NE, registra distensão NW também observada na borda leste/SE da BPar, sendo associada ao evento de rifteamento da Margem Leste brasileira, durante o Eocretáceo. Essas reativações do LTB não afetam o Grupo Urucuia, uma unidade da Bacia do Espigão Mestre que ocorre na região do Jalapão. Finalmente, um quarto evento, de ocorrência mais restrita, reflete distensão NE e está também registrado em arenitos correlacionados ao Grupo Urucuia, implicando para ambos uma idade máxima neocretácea.
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