Navegando por Autor "Aquino, Richila Sharon Diniz de"
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Dissertação Eficiência das unidades básicas de saúde brasileiras: uma abordagem com fatores sociodemográficos e epidemiológicos em DEA dinâmico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-23) Aquino, Richila Sharon Diniz de; Sampaio, Luciano Menezes Bezerra; https://orcid.org/0000-0003-1632-3149; http://lattes.cnpq.br/3807603064705018; http://lattes.cnpq.br/7029195788751337; Carvalho, Anne Emilia Costa; Silva, Everton Nunes daAvaliar a eficiência na saúde é uma questão valiosa para entender como está a oferta desses serviços e como melhorá-los. Porém, nota-se maior foco da literatura em níveis de média e alta complexidades, sem a devida exploração da atenção básica. Dessa forma, o objetivo desse artigo é realizar uma análise de eficiência das unidades básicas de saúde (UBS) brasileiras, abarcando os perfis sociodemográfico e epidemiológico da população entre os anos de 2018 e 2023, com uso do Dynamic DEA. Como insumos (inputs), foram utilizados o número de profissionais, e, como inputs não discricionários, o perfil epidemiológico relacionado a doenças crônicas e as características sociodemográficas da população atendida. Os produtos (outputs) incluem fichas de atendimento, procedimentos realizados, visitas domiciliares e atendimentos odontológicos, enquanto o carry-over considerado foi o número de usuários cadastrados em cada UBS. A análise abrangeu uma amostra de 15.675 UBS, classificadas em quatro grupos: Simples, Bucal, Ampliada e Completa. Os resultados indicaram que os escores globais de eficiência, para todos os grupos, variaram entre 0 e 0,5, com uma tendência geral de melhoria na eficiência anual, embora tenha ocorrido uma queda em 2020, atribuída ao impacto da pandemia. O estudo revelou que considerar o perfil da população atendida aumenta positivamente a eficiência, enquanto o tipo de município tem baixa influência nos escores. Para alcançar a plena eficiência, seria necessário reduzir os inputs de profissionais em 16% e aumentar os outputs em 127%, com destaque para atendimentos odontológicos. A partir desses resultados, identifica-se a fragilidade, em termos de eficiência, da porta de entrada do SUS, bem como a importância da averiguação de variáveis ambientais para se chegar a valores de eficiência mais justos.