Navegando por Autor "Araújo, Ingrid Fernandes de"
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TCC Composição centesimal dos frutos da planta nativa "Angélica" (Guettarda sericea)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-06) Araújo, Ingrid Fernandes de; Scattone, Katya Anaya Jacinto; Melo, Illana Louise Pereira de; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285; http://lattes.cnpq.br/7632524600986257; https://lattes.cnpq.br/1356879422137365; Luz, Anna Beatriz Santana; https://orcid.org/0000-0002-5565-7101; http://lattes.cnpq.br/4235075328735028; Dantas, Dayene Louyse Lírio; https://orcid.org/0000-0002-8174-6597; http://lattes.cnpq.br/7318565313823944A diversidade de espécies da flora brasileira se destaca por ser uma das mais ricas e variadas do planeta, sendo reconhecida, principalmente, pelos seis biomas que a formam. Na vegetação típica de cada bioma, encontram-se Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), que, apesar de possuírem grande potencial alimentar e nutricional, são pouco valorizadas e raramente incluídas na dieta habitual da população. Essa subutilização representa uma perda significativa de recursos alimentares, evidenciando a necessidade de maior reconhecimento e incentivo ao seu consumo. Dentre as PANC nativas, encontra-se a espécie Guettarda sericea, da família Rubiaceae, típica das florestas montanas, conhecidas como brejos de altitude, é uma espécie endêmica do Brasil, com ocorrência apenas nos estados do Nordeste. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar as propriedades nutricionais dos frutos da planta nativa “Angélica” (Guettarda sericea), coletados em uma zona de brejo de altitude do Rio Grande do Norte, a fim de estimular o consumo desse fruto pelas comunidades locais, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional, além de reforçar a necessidade de preservar e valorizar os recursos naturais dos biomas brasileiros. No trabalho os frutos foram submetidos à composição centesimal. A partir das análises foram encontrados valores médios de 66,8 g/100g de umidade; 0,87 g/100g de cinzas; 10,72 g/100g de fibras; 0,76 g/100g de lipídeos; 1,43 g/100g de proteínas, e 19,39 g/100g de carboidratos, obtendo o valor energético de 90 Kcal em uma porção de 100g do alimento. Considerando a potencial presença de compostos bioativos em sua composição, estudos que aprofundem a caracterização química do fruto são desejáveis e devem ser incentivados, uma vez que, informações científicas sobre essa espécie ainda são escassas. Conclui-se que os frutos da Angélica podem ser importantes aliados na busca de uma alimentação saudável, e ressalta-se a importância da sua preservação como parte de uma estratégia de valorização dos recursos naturais.