Logo do repositório
  • Página Inicial(current)
  • Buscar
    Por Data de PublicaçãoPor AutorPor TítuloPor Assunto
  • Tutoriais
  • Documentos
  • Sobre o RI
  • Eventos
    Repositório Institucional da UFRN: 15 anos de conexão com o conhecimento
  • Padrão
  • Amarelo
  • Azul
  • Verde
  • English
  • Português do Brasil
Entrar

SIGAA

  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Araújo, Josélio Maria Galvão de"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 20 de 30
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Alterações no hemograma em pacientes com COVID-19: uma revisão da literatura
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-04) Leal, Alícia Figueirêdo; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; http://lattes.cnpq.br/7564019006112831; Azevedo, Poliana Fernandes de; Araújo, Josélio Maria Galvão de; 0000-0003-3548-2786; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765
    O primeiro caso de COVID-19 ocorreu em dezembro de 2019 na China, onde foi identificado o novo coronavírus, responsável pela pandemia que persiste pelo seu terceiro ano. Devido a alta transmissibilidade e gravidade que a COVID-19 pode atingir, o diagnóstico é crucial para que sejam tomadas as medidas corretas para conter a disseminação da doença. O presente trabalho teve como objetivo realizar revisão bibliográfica acerca das alterações morfológicas e quantitativas encontradas em hemogramas de pacientes infectados pelo vírus SARS-CoV-2. Atualmente o exame de RT-PCR é o mais indicado e é considerado padrão ouro (visto que o isolamento viral não é usado na rotina diagnóstica), contudo, o hemograma tem se mostrado grande aliado no diagnóstico, acompanhamento e prognóstico dos pacientes com COVID-19. Neutrofilia e linfocitopenia têm sido vistos como achados importantes em pacientes infectados e estão fortemente relacionados com o prognóstico destes. Os parâmetros derivados do hemograma, razão entre neutrófilos e linfócitos (NLR) e razão entre plaquetas e linfócitos (PLR) já têm sido utilizados como marcadores de resposta imune/inflamatória e agora têm também demonstrado poder preditivo de diagnóstico e prognóstico na doença, assim como outros índices derivados do hemograma. Algumas alterações morfológicas em hemácias e leucócitos foram observadas nesses pacientes, mas nenhuma se mostrou patognomônica da COVID-19. Assim, sob posse do hemograma e conhecimento dessas alterações, as equipes de saúde podem tomar decisões mais rápidas e assertivas para cada caso a fim de evitar evolução para formas graves da doença.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Análise da relação dos casos de dengue em Natal-RN, com o esgotamento sanitário e outras variáveis, no período entre 2013-2021
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-11) Brito, Leonardo Barbosa de; Araújo, Josélio Maria Galvão de; https://orcid.org/0000-0003-3548-2786; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; http://lattes.cnpq.br/0516496451282625; Holanda, Cecília Maria de Carvalho Xavier; http://lattes.cnpq.br/1864944034471719; Oliveira, Claudio Bruno Silva de; https://orcid.org/0000-0003-3957-7678; http://lattes.cnpq.br/9938199441264328
    A dengue é uma doença viral presente na maioria dos países tropicais e subtropicais. No Brasil, a dengue se destaca por apresentar-se de forma sazonal pelas características climáticas, onde se estabelecem períodos úmidos e quentes grande parte do ano. Em Natal-RN, os primeiros casos de dengue notificados foram no ano de 1996, e desde então vem se destacando como uma doença prevalente no município. O objetivo principal desse estudo é demonstrar um panorama global dos impactos da dengue no município de Natal e suas respectivas zonas administrativas (zona Sul, Norte, Leste e Oeste), associando esses casos à prevalência de esgotamento sanitário, e de forma mais geral, a outras variáveis sociais pertinentes ao tema. Foram analisados os anos de 2013 a 2021, com um total de 59.296 casos notificados de dengue em residentes do município. O ano de maior incidência foi 2019 (16.144) e o de menor incidência o ano de 2021 (1.048). Por suas características sazonais, alguns autores relacionam o número de casos com fenômenos climáticos como o El Niño. Relação que não se reproduz de acordo com os dados de precipitação pluviométrica para Natal. Observou-se também que a propagação de casos direcionados a áreas com maior vulnerabilidade social e a relação destes com os serviços de esgotamento sanitário ofertados à população, é um fator que deve ser levado em consideração. Foi importante, ainda, observar a associação entre casos de dengue e renda per capita de acordo com a zona administrativa da cidade. Vale salientar que outra variável importante para essa análise foi a escassez de dados, muitas vezes presente durante o estudo, limitando os resultados. É importante compreender que deve existir sempre um estado de alerta em relação à situação epidemiológica do Vírus Dengue no país, mesmo que ela se apresente de forma controlada e definida temporariamente em alguns casos, pois isso se torna importante do ponto de vista a se compreender a introdução ou a recirculação do vírus.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Análise do viroma seminal humano e suas implicações na fertilidade masculina: uma revisão da literatura
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-09) Albuquerque, Beatriz Helena Dantas Rodrigues de; Lanza, Daniel Carlos Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-1341-4814; http://lattes.cnpq.br/6851351991421755; https://orcid.org/ 0000-0002-0140-9356; http://lattes.cnpq.br/4873609583978445; Araújo, Josélio Maria Galvão de; https://orcid.org/0000-0003-3548-2786; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; Torres, Mychelle de Medeiros Garcia; http://lattes.cnpq.br/4362932674420752
    A infertilidade afeta milhões de casais em idade reprodutiva em todo o mundo, sendo o fator masculino a causa primária ou contribuinte em aproximadamente 50% dos casos. A infertilidade masculina é uma condição patológica multifatorial complexa com apresentações fenotípicas altamente heterogêneas. Nesse cenário, as infecções são um dos principais fatores etiológicos, fazendo com que o estudo dos patógenos que acometem o sêmen seja de suma importância para determinação da fertilidade e da saúde do homem. Entretanto ainda não existem painéis definidos para determiná-los em amostras seminais. Diante disso, este trabalho teve por objetivo caracterizar o viroma seminal com base em mais de 1.000 estudos publicados nos últimos 5 anos. Foi possível observar que o número de estudos que investiga os vírus que ocorrem no sêmen humano tem aumentado e que, até o momento, são em sua maioria prospectivos ou relacionados a achados clínicos específicos. Por meio dessa análise, nós destacamos os vírus com potencial associação direta aos parâmetros seminais e propomos um painel com os principais vírus que podem exercer algum tipo de prejuízo na fertilidade e na saúde masculina.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Análise filogenética da variante Delta do SARS-CoV-2 circulante no Estado do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-11) Dantas, Maria Eduarda Pessoa Lopes; Araújo, Josélio Maria Galvão de; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; http://lattes.cnpq.br/5063854019886230; Fernandes, José Veríssimo; http://lattes.cnpq.br/7078820975978056; Alves, Jayra Juliana Paiva; http://lattes.cnpq.br/6600683482163195
    O coronavírus 2 associado a síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) é classificado no gênero Betacoronavirus e subgênero Sarbecovírus. Esse vírus é o agente etiológico causador da doença COVID-19, a qual consiste em uma infecção respiratória potencialmente grave, que surgiu no final de 2019, se estabeleceu como pandemia no início de 2020 e permanece até os dias de hoje. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a variante Delta do SARS-CoV-2, detectada pela primeira vez na Índia em outubro de 2020, se espalhou por muitos países rapidamente e foi o principal fator causador da terceira onda da pandemia do vírus em julho de 2021. O objetivo desse trabalho foi realizar a análise filogenética e filogeográfica da variante delta do SARS-CoV-2 no Rio Grande do Norte, a fim de conhecer sua filodinâmica. Para isso, amostras de secreção nasal provenientes de pacientes suspeitos da infecção por SARS-CoV-2, das diversas regiões do Rio Grande do Norte, passaram pelo processo de extração do RNA viral e foram submetidas à transcrição reversa seguida da amplificação pela Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real no Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte. Em seguida, as amostras positivas foram enviadas para o Instituto Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro), para a caracterização molecular através do sequenciamento genético e depositadas na plataforma Global Initiative on Sharing Avian Influenza Data (GISAID), onde foram coletados os dados para a análise filogenética e filogeográfica. Essa análise indicou que a variante delta teve várias introduções no Brasil em momentos e locais diferentes em agosto de 2021, no Amazonas e no Amapá. Nesse mesmo período ela foi detectada no Rio Grande do Norte, nos municípios de Parnamirim, Equador, Extremoz, Canguaretama, Macaíba, Parazinho, Natal, Touros e Cerro Corá. Há uma hipótese de que essa variante do vírus foi introduzida em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde teve início a transmissão comunitária e de lá se disseminou pelo país. Esse estudo demonstrou que essa variante se propagou rapidamente por todas as regiões do Brasil, assim como ocorreu em outros países. Isso mostra que o comportamento epidemiológico do vírus é o mesmo em escala global, daí a importância da vigilância molecular e análise da evolução de forma contínua.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Análise filogenética da variante Gamma (p.1) do SARS-COV-2 circulante no estado do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-26) Pereira, Raíssa Liane do Nascimento; Araújo, Josélio Maria Galvão de; https://orcid.org/0000-0003-3548-2786; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; 0000-0003-3855-1804; http://lattes.cnpq.br/7837001127983233; Fernandes, José Veríssimo; http://lattes.cnpq.br/7078820975978056; Pereira, Hannaly Wana Bezerra; http://lattes.cnpq.br/9467575109890738
    Uma das maiores crises sanitárias foi devido ao novo coronavírus provocou, à princípio, uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) no início de 2020 e em seguida foi declarado pela Organização Mundial de Saúde como uma pandemia. Os primeiros casos foram notificados no final de 2019 na Província de Wuhan, na China. Desde então foram iniciadas investigações epidemiológicas com os pacientes. Logo em seguida, o vírus alcançou países da Europa até atingir os outros continentes. O presente estudo tem como objetivo avaliar a análise filogenética e a filogeografia da variante gama do SARS-cov-2 no estado do Rio Grande do Norte. A análise filogenética dos genomas do SARS-CoV-2 foi utilizada para o estudo da história evolutiva do vírus e ajuda a inferir sua provável origem no Brasil e no Estado do Rio Grande do Norte. Dessa maneira, as amostras de secreção nasal provenientes de pacientes suspeitos da infecção por SARS-CoV-2 de diferentes regiões do Rio Grande do Norte foram submetidas ao processo de extração do RNA viral e à RT-PCR em tempo real no Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (LACEN/RN). Posteriormente, aquelas que tiveram resultado positivo foram enviadas para o Instituto Oswaldo Cruz (RJ) para a caracterização molecular por meio do sequenciamento genético e depositadas na plataforma Global Initiative on Sharing Avian Influenza Data (GISAID). A partir dessa análise é sugestivo que a variante gama teve sua origem em março de 2021 em Manaus no estado do Amazonas e se distribuiu pelos estados e países adjacentes. A análise também indicou que no Rio Grande do Norte a introdução inicial ocorreu a partir de amostras de São Paulo, mas em seguida também houveram introduções com ancestralidade de Pernambuco e Amazonas, dessa maneira se propagou rapidamente por todo o estado. A deficiência de conhecimentos científicos sobre o vírus foi o maior desafio para combatê-lo, no entanto com a tecnologia do sequenciamento foi possível descobrir informações essenciais que contribuíram para a produção de vacinas e entender sua dinâmica, favorecendo a diminuição de casos, além de fornecer o acompanhamento da disseminação quase que em tempo real em escala global.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Aspectos clínicos e epidemiológicos da dengue no Rio Grande do Norte no ano de 2022
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-08) Oliveira, Edson Vinicius Feitosa de; Araújo, Josélio Maria Galvão de; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; Fernandes, José Veríssimo; http://lattes.cnpq.br/7078820975978056; Dantas, Maria Eduarda Pessoa Lopes; http://lattes.cnpq.br/5063854019886230
    O vírus da dengue (DENV) é transmitido aos humanos pelos mosquitos do gênero Aedes, principalmente Aedes aegypti e Aedes albopictus. Existem quatro sorotipos distintos do DENV: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Este estudo analisou os casos de DENV no Rio Grande do Norte em 2022. Entre os 42.552 casos com sinais e sintomas sugestivos de infecção por arbovírus, 12.664 foram confirmados como dengue, resultando em uma incidência de 1194,98 por 100 mil habitantes, com 21 óbitos. O método de confirmação mais utilizado foi o critério clínico-epidemiológico (8.896 casos), seguido pela PCR (839 casos) e sorologia (2.929 casos). As mulheres representaram a maioria dos casos suspeitos notificados, com 23.974, enquanto os homens totalizaram 18.487. A faixa etária mais afetada foi a de 20 a 34 anos (11.815 casos), seguida pela de 35 a 49 anos (8.966 casos). Entre os sorotipos identificados, DENV-2 foi predominante com 78,3% (392 casos), seguido por DENV-1 com 21,6% (108 casos) e DENV-3 com 0,1% (1 caso), indicando a co-circulação de múltiplos sorotipos. Os sintomas mais comuns foram febre (91,4%), mialgia (73,5%), cefaleia (76,4%), exantema (28,2%), vômito e náusea (22%) e dor retro-orbital (24%). Sinais de alarme, como sangramento de mucosa (162 casos), queda abrupta de plaquetas (356 casos) e letargia (45 casos), foram observados. Casos graves incluíram convulsões (4 casos), hematêmese (21 casos), melena (7 casos), sangramento no SNC (2 casos) e alteração da consciência (16 casos). Picos de encefalite foram notificados, mas descartados como infecção por dengue e outros arbovírus, como Zika e Chikungunya, nos exames laboratoriais. Isso aumenta a suspeita da circulação de outros arbovírus de importância clínica como Oropouche e Mayaro. Em conclusão, esses dados revelam uma situação crítica dos casos de dengue no Rio Grande do Norte em 2022.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Atividade antimalárica in vivo e aspectos toxicológicos do composto 3,4 dihidroxibenzaldeído
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-26) Tavares, Juliete; Pereira, Valeska Santana de Sena; Lobo, Lis Tavares Coelho; Araújo, Josélio Maria Galvão de; Gomes, Dayanne Lopes
    A malária é uma doença infecciosa ocasionada pelo protozoário do gênero Plasmodim, sendo as principais espécies o P. vivax e o P. falciparum, responsáveis por cerca de 198 milhões de casos e causando milhão de mortes anualmente. A resistência do parasito aos antimaláricos usuais e as limitações existentes no combate ao vetor são implicações que contribuem para a expansão dessa parasitose. O objetivo desse estudo foi testar a atividade antimalárica e toxicidade in vivo, viabilidade celular em células Hep-G2, atividade hemolítica e atividade antioxidante do composto 3,4-Dihidroxibenzaldeído. A atividade antimalárica in vivo não foi satisfatória nas doses testadas, porém o composto não apresentou toxidade na dose máxima de 2000 mg/kg in vivo, nem atividade hemolítica in vitro. A viabilidade celular in vitro contra linhagem de células Hep-G2 apresentou a IC50 de 440,5 ± 50,8 μg/mL e a atividade antioxidante foi de 95,6%. Embora sejam dados preliminares, este composto é um candidato promissor para o desenvolvimento de novas drogas, sendo indicado a realização de estudos mais detalhados sobre sua atividade antimalárica
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Avaliação do perfil da resposta imune presente na mucosa da cérvice uterina de mulheres infectadas pelo HPV
    (2016-03-22) Abrantes, Jayra Juliana Paiva Alves; Fernandes, José Veríssimo; ; ; Araújo, Josélio Maria Galvão de; ; Fernandes, Thales Allyrio Araújo de Medeiros;
    A infecção genital pelo vírus do papiloma humano (HPV) é uma das causas mais frequentes de doenças sexualmente transmissíveis, em ambos os sexos, com maior prevalência da infecção entre mulheres jovens, com vida sexualmente ativa, constituindo-se em um grave problema de saúde pública. A infecção persistente por HPVs de alto risco, em conjunto com eventos adicionais desencadeados pela exposição a fatores físicos, químicos e ambientais, disfunção do sitema imune podem favorecer o desenvolvimento de lesões pré-malignas e malignas da cérvice uterina. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência do HPV e avaliar o perfil da resposta imune em mulheres infectadas pelo HPV, por meio dos níveis de expressão de citocinas, TLR9 e Myd88, e correlacioná-las com a presença ou não de lesões. Foram incluídas no estudo, mulheres com idade entre 16 e 85 anos, média de 36,2 anos, desvio padrão de 11.26. Do total de 225 mulheres, 126 foram recrutadas entre as atendidas pelo programa de rastreio do câncer de colo do útero e 99 que foram encaminhadas à Maternidade Januário Cicco com suspeita de lesão da cérvice uterina. As pacientes que concordaram participar do estudo passaram por entrevista para obtenção de dados sócio-demográficos, seguida de exame clínico e coletas de dois espécimes de raspado cervical, um para análise citológica e outra para analise molecular destinado a detecção do HPV. Nas mulheres com suspeita de lesão foi realizada a colposcopia para detecção de possíveis alterações, e coletados dois fragmentos de tecido por biópsia, um para análise histopatológica, e outro para obtenção de ácidos nucleicos, destinado à detecção do HPV por PCR convencional e a análise da expressão de citocinas, TLR9 e MyD88 por PCR em tempo real. A prevalência global do HPV foi de 39,5%, sendo 18,8% em pacientes sem lesões, e 61,1% em mulheres com lesões na cérvice uterina. As mulheres com múltiplos parceiros apresentaram maiores riscos de infecção pelo HPV, enquanto que as que tiveram duas ou mais gestações tiveram um fator protetor. Observou-se correlação entre alterações cervicais e a infecção pelo HPV. Os níveis de expressão de RNA-m das citocinas pró-inflamatórias INF-γ, TNF-α, IL-17 e anti-inflamatória IL-10 de pacientes infectados pelo HPV, tiveram seus níveis de expressão mais alto no grupo com lesão em comparação ao sem lesão, em relação ao controle. É possível que, o aumento na expressão das citocinas, principalmente IL-10 e IL-17, esteja associado a um processo inflamatório de natureza crônica presente nas lesões e pode estar relacionadas ao favorecimento da persistência viral e provável progressão para lesões malignas.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Avaliação do potencial antiviral da Annona muricata (Graviola) e Spondias mombin (Cajá) contra o vírus dengue-2 em cultura de células
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-13) Lima, Tábata Loíse Cunha; Araújo, Josélio Maria Galvão de; Farias, Kleber Juvenal Silva; ; http://lattes.cnpq.br/9145835635441776; ; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; ; http://lattes.cnpq.br/5364390033596640; Silva, Francisco Fábio Marques da; ; http://lattes.cnpq.br/5313960881849449; Gama, Renata Antonaci; ; http://lattes.cnpq.br/0179756405650744
    A dengue é uma doença de notificação compulsória e cerca de 50 a 100 milhões de casos são registrados anualmente. Possui amplo espectro clínico e é transmitida ao homem através da picada dos mosquitos do gênero Aedes, tendo como principal vetor a espécie Aedes aegypti. O agente etiológico da doença é o vírus dengue (DENV) pertencente ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae e são conhecidos quatro sorotipos antigenicamente distintos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Atualmente o tratamento da dengue é apenas de suporte, feito através de intensa hidratação. Ainda não existe uma vacina comprovadamente eficaz ou tratamento específico, o estudo de possíveis antivirais que possam diminuir a viremia no paciente é de altíssima relevância, uma vez que a carga viral é um dos fatores associado ao aparecimento das formas graves da doença (febre hemorrágica da dengue e síndrome do choque da dengue). No presente estudo nós avaliamos o potencial antiviral de extratos brutos obtidos a partir das folhas das plantas do Nordeste brasileiro Annona muricata (graviola) e Spondias mombin (cajá) contra o DENV-2 em cultura de células C6/36 e Vero. A avaliação da ação dos extratos brutos foi feita por meio da quantificação da carga viral através da PCR em Tempo Real (qRT-PCR) e pela técnica de contagem de unidades formadoras de placa (PFU). As concentrações dos extratos de ambas as plantas utilizadas foram: 0,01, 0,1 e 1mg/mL. As culturas de células infectadas foram submetidas ao tratamento com os extratos durante os períodos de 24-168h horas (7 dias). Células Vero tratadas com o extrato da S. mombin não apresentaram redução na carga viral. Em contrapartida, quando estas células foram tratadas com o extrato da A. muricata, uma hora após infecção, observou-se uma redução significativa na carga viral nas primeiras horas (24h), quando comparadas com as células não tratadas utilizadas como controle positivo. Ao serem tratadas em intervalos de 24 horas apresentaram uma redução na carga viral nos dias subsequentes (até o sétimo dia). Não foi observada redução na carga viral em células C6/36 tratadas com ambos os extratos. De acordo com os nossos resultados, o extrato da planta A. muricata possui potencial antiviral promissor contra a infecção pelo DENV-2 em cultura de células Vero.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Avaliação do potencial antiviral do extrato bruto da planta Caesalpinia echinata e da rifampicina contra vírus dengue-2 em cultura de células
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-16) Almeida Júnior, Renato Ferreira de; Farias, Kleber Juvenal Silva; Araújo, Josélio Maria Galvão de; ; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; ; http://lattes.cnpq.br/9145835635441776; ; http://lattes.cnpq.br/9364791639345409; Silva, Francisco Fábio Marques da; ; http://lattes.cnpq.br/5313960881849449; Andrade, Vânia Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/9327124853897215
    Os vírus dengue pertence à família Flaviviridae e ao gênero Flavivirus, sendo composto por 4 sorotipos antigenicamente distintos, são considerados os arbovírus mais importantes no mundo por causar altas taxas de morbidade e mortalidade em regiões tropicais e subtropicais do planeta, colocando em risco até 3,6 bilhões de pessoas em mais de 100 países. Por ser uma doença com amplo espectro clínico e por não possuir vacina ou tratamento eficaz, o estudo de possíveis antivirais que visam diminuir a viremia do paciente é de suma importância, já que este é um dos fatores que pode levar a febre hemorrágica da dengue e a síndrome do choque da dengue que são as formas grave da doença. No presente estudo foi avaliado o potencial antiviral do extrato da folhada planta Caesalpinia echinata contra o vírus dengue-2 (DENV-2) em cultura de células C6/36 e Vero e a ação antiviral da Rifampicina em células Vero. A escolha da Caesalpinia echinata se deve ao fato de que já foi observada sua ação antiinflamatória e antimalárica, além de não ter sido encontrado nenhum trabalho que tenha avaliado seu potencial de ação frente a vírus. A Rifampicina foi escolhida por demonstrado ação antiviral, principalmente contra os poxvirus, porém poucos sãos os relatos da utilização deste fármaco contra vírus de RNA. O resultado foi obtido através da quantificação da carga viral pela técnica da qRT-PCR em Tempo Real. As células infectadas por DENV-2 foram submetidas ao tratamento pelo período de 7 dias em diferentes concentrações do extrato da planta Caesalpinia echinataque variou entre 0,68 a 0,0068mg/mL. Não foi possível observar neste estudo, evidências de inibição significativa da replicação do vírus DENV-2 em ambas as culturas celulares. ARifampicina foi utilizada em diferentes condições de tratamento, no qual foi avaliado ao longo de 72 horas a carga viral produzida nas células Vero.Nas condições de tratamento pós-infecção e no ensaio virucida o fármaco apresentou atividade antiviral, reduzindo a taxa de replicação em 100 vezes em relação ao controle. De acordo com os nossos resultados conclui-se que a Rifampicina mostrou-se eficaz no combate a infecção do DENV-2 em cultura de células Vero.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Tese
    Avaliação estrutural e atividades antiproliferativa, antiviral, antiparasitária e antibacteriana dos peptídeos Stigmurina e TsAP-2 presentes na peçonha do escorpião Tityus stigmurus
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-17) Silva, Alessandra Daniele da; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; ; http://lattes.cnpq.br/1245062709759151; Cilli, Eduardo Maffud; ; http://lattes.cnpq.br/9424346762460416; Sousa Júnior, Francisco Canindé de; ; http://lattes.cnpq.br/3721560802857426; Araújo, Josélio Maria Galvão de; ; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; Menezes, Yamara Arruda Silva de; ; http://lattes.cnpq.br/7170864281352930
    A resistência a fármacos convencionais em doenças de origem infecciosa e neoplásica consiste em um grave problema de saúde pública mundial, apresentando elevada morbidade e mortalidade, levando a incessante busca por novas moléculas terapêuticas em diferentes fontes naturais. Nesse contexto, a peçonha de escorpiões constitui um rico arsenal de moléculas bioativas, sendo os peptídeos sem pontes dissulfetos (PSPDs) alvo de estudos devido as suas ações multifuncionais. Stigmurina (FFSLIPSLVGGLISAFK-NH2, 1795,2 Da) e TsAP-2 (FLGMIPGLIGGLISAFK-NH2, 1733,2 Da) são PSPDs identificados no transcriptoma da glândula de peçonha do escorpião Tityus stigmurus. Considerando a ação multifuncional de PSPDs, neste estudo foi elucidado a estrutura tridimensional da Stigmurina por ressonância magnética nuclear e avaliadas as atividades antiproliferativa, imunomoduladora, antiparasitária, antiviral, antioxidante e antibiofilme dos peptídeos sintéticos Stigmurina e TsAP-2. Os efeitos cicatrizante e antibiótico de ambos os peptídeos foram avaliados no modelo de infecção bacteriana de feridas in vivo, bem como expandido o potencial antibacteriano in vitro do TsAP-2. Stigmurina em trifluoroetanol: água (40:60%) apresentou uma conformação randômica na região N-terminal, com uma estrutura helicoidal a partir do sétimo resíduo de aminoácido, sendo o primeiro PSPD antimicrobiano presente na peçonha de escorpiões do gênero Tityus com estrutura tridimensional elucidada. Stigmurina e TsAP-2 revelaram ação antiproliferativa sobre as células neoplásicas em concentração não tóxica para célula normal, modulando a liberação de nitrito em macrófagos murinos estimulados por lipopolissacarídeo. Stigmurina e TsAP-2 não demonstraram efeito leishmanicida sobre a forma amastigota de Leishmania braziliensis. No entanto, o TsAP-2 revelou uma elevada ação tripanocida sobre as formas epimastigota e tripomastigota de Trypanosoma cruzi, e amplo espectro de ação antibacteriano em microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos. Um efeito protetor nas células epiteliais renais de primatas contra a infecção pelo vírus do Zika foi demonstrado no ensaio de pré-tratamento com ambos os peptídeos, revelando uma elevada ação virucida sobre o vírus do herpes simples tipo 1, com atividade antiviral no ensaio de pós-infecção. Além disso, Stigmurina e TsAP-2 foram capazes de sequestrar o radical hidroxila in vitro na concentração de 10 µM e 5 µM, respectivamente, reduzindo sua ação em concentrações elevadas, sugerindo a formação de aglomerados. Ambos os peptídeos demonstraram atividade antibiofilme, bem como apresentaram ação antibacteriana no modelo de infecção de ferida de pele, aumentando a velocidade de retração da lesão, sugerindo a capacidade de indução do reparo tecidual. Na análise histológica, TsAP-2 promoveu o aumento da neovascularização e reepitelização, reduzindo a necrose na ferida cirúrgica. Os dados sugerem que Stigmurina e TsAP-2 constituem peptídeos multifuncionais promissores para utilização como protótipo na obtenção de novos agentes terapêuticos.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Tese
    Chikungunya no Rio Grande do Norte: aspectos epidemiológicos e clínicos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-19) Monteiro, Joelma Dantas; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; Araújo, Josélio Maria Galvão de; https://orcid.org/0000-0003-3548-2786; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; http://lattes.cnpq.br/7120263570947836; http://lattes.cnpq.br/6995611205231659; Andrade, Marcelo Souza de; Nogueira, Fernanda de Bruycker; Salha, Daniella Regina Arantes Martins; Fernandes, José Veríssimo
    Originário da África e isolado pela primeira vez em 1952, o vírus Chikungunya (CHIKV) pertence à família Togaviridae, gênero Alphavirus. Possui genoma de RNA de fita simples, polaridade positiva, com duas unidades de leitura aberta, envolvido por um capsídeo de simetria icosaédrica e por um envelope lipídico contendo espículas de glicoproteínas. É um arbovírus do grupo A que tem como principais vetores transmissores os mosquitos do gênero Aedes. A infecção pelo CHIKV é uma síndrome febril aguda e autolimitada, na maioria das vezes, que afeta pessoas de todas as faixas etárias, podendo causar diferentes sintomas que podem durar poucos dias ou até mesmo anos. O objetivo deste estudo foi descrever os aspectos epidemiológicos, imunológicos e clínicos da febre chikungunya durante a epidemia ocorrida no ano de 2016 no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram analisadas 284 amostras obtidas de casos suspeitos da infecção pelo CHIKV, empregando-se à técnica de qRT-PCR, das quais 125 foram positivos (44,4%). O maior número de casos positivos ocorreu no primeiro trimestre do ano, tendo o mês de março com maior representatividade, destacando-se 48 casos positivos. O município de Natal teve maior número de casos confirmados, totalizando 87 entre os casos positivos. A maior frequência foi em mulheres (52%) e 9,2% delas estavam grávidas. Os neonatos positivos representaram 5,6%. A média de idade de casos positivos foi de 34 anos e a faixa etária acima de 61 anos foi uma das mais afetadas pelo CHIKV. O maior número de casos detectados foi nas amostras de soro (41,2%). A maior carga viral ocorreu na fase aguda da infecção. O CHIKV foi detectado em dez pessoas até 23 dias após início dos sintomas. Amostras negativas para CHIKV foram testadas para detecção dos vírus DENV e ZIKV utilizando as técnicas de RT-PCR e qRT-PCR respectivamente. Além disso, para investigar a possibilidade de infecção por flavivírus, um total de 120 casos suspeitos de CHIKV com qRT-PCR negativos, foram utilizados para pesquisas de IgM anti-Flavivírus e anti-Chikungunya por meio do método de ELISA. IgM anti-Chikungunya foi detectado em 57(47,5%) dos casos. Entre as amostras IgM anti-Chikugunya negativas, 21(21,7%) apresentaram resultados positivos para IgM anti-Flavivirus e 54 amostras apresentaram positividade para IgM anti-Chikungunya e IgM anti-Flavivírus simultaneamente. Com relação às características clínicas dos casos positivos de CHIKV foi verificado que sintomas como febre, artralgia e conjuntivite foram os mais comuns, no qual a febre representou 91% dos casos. Bolhas na pele foi um sintoma encontrado em todos os sete neonatos estudados e positivos para CHIKV, no entanto, quatro adultos também apresentaram esse sintoma, porém apenas um foi positivo. Mialgia, artralgia febre e dores nas costas foram os sintomas mais relatados no primeiro dia de doença, porém a febre e artralgia permaneceram com maior constância após o quinto dia. Os resultados deste estudo visam contribuir para agregar conhecimentos sobre as características clínico-epidemiológicas da transmissão do CHIKV e para auxiliar no diagnóstico clínico da infecção.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Co-circulação dos vírus dengue tipo 1, 2 e 4 nos Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, 2013
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-28) Costa, Diego Machado Pereira da; Araújo, Josélio Maria Galvão de; ; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; ; http://lattes.cnpq.br/3159714428042769; Fernandes, José Veríssimo; ; http://lattes.cnpq.br/7078820975978056; Farias, Kleber Juvenal Silva; ; http://lattes.cnpq.br/9145835635441776; Clemente, Tatjana Keesen de Souza Lima; ; http://lattes.cnpq.br/5504382837656473
    A dengue é uma doença viral transmitida ao homem pela picada de mosquitos do gênero Aedes, sendo o principal vetor urbano o Aedes aegypti. Atualmente tem causado, em escala global, considerável mortalidade e morbidade, o que a torna um grave problema de saúde pública em todo o mundo. São conhecidos quatro sorotipos antigenicamente distintos: vírus dengue (DENV) tipo 1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. O objetivo desse estudo foi Descrever o perfil epidemiológico da dengue nos estados do Rio Grande do Norte (RN) e Paraíba (PB) durante o ano de 2013. Para isso, foram estudados casos suspeitos de dengue, recebidos pelo Laboratório de Biologia Molecular de Doenças Infecciosas e do Câncer (LADIC-UFRN), provenientes de diferentes unidades de saúde dos estados do RN e PB, no período compreendido entre janeiro e dezembro de 2013. O RNA viral das amostras de soro foi extraído através do QIAmp Viral Mini Kit, sendo seguido o protocolo descrito pelo fabricante. Para detecção e tipagem dos DENV, foi utilizada a metodologia descrita por Lanciotti (J. Clin. Microbiol,v.30, n.3, p.545-551, 1992). Foram estudados 478 casos suspeitos de dengue, sendo 252 (52,7%) do Rio Grande do Norte e 226 (47,3) da Paraíba. A infecção por DENV foi identificada em 29,7% (142/478) dos casos. Foi observada a co-circulação de três sorotipos virais: DENV-1 (9,8% [14/142]), DENV-2 (3,5% [5/142]) e DENV-4 (86,7% [123/142]). A faixa etária de 21-30 foi a mais acometida pela doença em todo o período de estudo, representando 23,9% dos casos. O gênero mais acometido foi o feminino, representando 63,3% dos casos. O município de maior circulação do Estado do Rio Grande do Norte foi Pau dos Ferros, com 8,2% (8/97) dos casos identificados. Já na Paraíba, o município mais afetado foi João Pessoa, com 80% (36/45) dos casos. Os meses de maior circulação viral no RN e PB foram Março e Agosto, respectivamente. Estes resultados são de grande importância para a compreensão da atividade dos vírus dengue nos estados do RN e PB, fornecendo dados para nortear as ações de controle da doença, em apoio aos programas locais de combate a dengue.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Co-circulação dos vírus dengue tipos 1 e 3 no Estado do Rio Grande do Norte, 2017-2018
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-29) Paiva, Anne Aline Pereira de; Araújo, Josélio Maria Galvão de; Bezerra, João Felipe; Pereira, Hannaly Wana Bezerra
    Os vírus Dengue (DENV) são transmitidos aos humanos pelos mosquitos do gênero Aedes sp., sendo o Aedes aegypti e Aedes albopictus os principais vetores. O DENV possui quatro sorotipos relacionados antigênicamente, porém distintos, designados DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. O objetivo deste trabalho foi realizar a pesquisa dos DENV no município de Natal e Região metropolitana, Rio Grande do Norte, no período que compreendeu os anos 2017-2018. Foram estudados 146 casos com sinais e sintomas sugestivos de infecção por arbovírus. Ao total, foram processadas 163 amostras incluindo sangue total, soro, urina e/ou líquor. O RNA viral das amostras foi extraído a partir do kit comercial QIAMP Viral Mini Kit (QIAGEN, Inc., Valencia, EUA), de acordo com o protocolo descrito pelo fabricante. A técnica de transcrição reversa seguida da reação em cadeia da polimerase foi aplicada para a detecção e tipagem dos DENV. Dentre os casos estudados, a infecção por DENV foi confirmada em 31 (21%) casos. Destes, 26 (83%) casos foram DENV-1 e 5 (17%) DENV-3. Os casos positivos apresentaram febre (100%), cefaleia (80,6%), mialgia (58%), artralgia (54,8%), náusea (41,9%), dor retro orbital (32,2%), rash cutâneo (25,8%) e dor abdominal (16,1%). Em conclusão, esse estudo descreve a reintrodução do DENV-3 no Rio Grande do Norte, um vírus responsável por graves epidemias anteriormente descritas no Brasil. A co-circulação do DENV-1 e DENV-3 reforça a importância do monitoramento destes vírus em humanos e vetores visando o desenvolvimento de estratégias para o controle local da dengue e de outras arboviroses. Como perspectiva, estudos adicionais de caracterização genética viral são necessários para a compreensão da origem dos DENV-1 e DENV-3 circulantes no Rio Grande do Norte nos anos 2017 e 2018.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Eficiência do uso de máscara facial na prevenção da COVID-19
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-16) Viana, Saraiva Cezario; Fernandes, José Veríssimo; http://lattes.cnpq.br/7078820975978056; http://lattes.cnpq.br/6324358401930686; Araújo, Josélio Maria Galvão de; https://orcid.org/0000-0003-3548-2786; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; Fernandes, Thales Allyrio Araújo de Medeiros; https://orcid.org/0000-0003-4559-8918; http://lattes.cnpq.br/5229478510326510
    A COVID-19 foi identificada como entidade clínica pela primeira vez em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, Província de Hubei, China, de onde se dispersou rapidamente para outros países, tornando-se uma pandemia em pouco mais de dois meses. O agente etiológico foi prontamente isolado em sete de janeiro de 2020, por pesquisadores chineses liderados por Zhu e sua equipe. Os conhecimentos científicos atuais mostram que as principais medidas disponíveis de prevenção e controle da infecção por esse vírus, são aquelas de natureza não farmacológica. Esses procedimentos são de alcance individual e coletivo, ambiental e comunitário. Entre eles destacam-se: lavagem das mãos, a etiqueta respiratória, distanciamento físico, arejamento do ambiente, limpeza de objetos e superfícies, e evitar aglomerações. Dentre essas medidas, o uso de máscaras de proteção facial pelo público, representa a mais importante barreira física, visando impedir a transmissão do vírus por contato. Os estudos revelaram que a rota primária de transmissão do vírus SARS-COV-2 se dá por gotículas e aerossóis expelidas pelos indivíduos infectados, pré-sintomáticos, sintomáticos ou assintomáticos. Assim, para evitar a propagação do vírus, dois tipos de ações preventivas são requeridos: (1) limitar os contatos de indivíduos infectados com os susceptíveis, por meio de distanciamento físico e outras medidas de proteção, (2) o uso de máscara como barreira física para reduzir a probabilidade de inalação de gotículas e aerossóis contaminadas, evitando a transmissão por contato. Muitas evidências indicam que o uso de máscara reduz de forma significativa a transmissibilidade por contato. Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica a respeito da prevenção e controle da infecção por métodos não farmacológicos, averiguando em especial a eficácia do uso de máscaras. Vários estudos, entre eles um estudo de revisão na renomada revista PNAS, confirmaram que o uso da máscara, mesmo as de pano reduz de forma significativa a transmissibilidade por contato. Os autores do citado artigo, finalizam afirmando “recomendamos que o público em geral, funcionários e governos encorajem fortemente o uso de máscaras faciais em público, incluindo o estabelecimento de regulamentação apropriada”. Assim com base nos estudos analisados se pode concluir que as medidas não farmacológicas de aplicação universal, em especial o uso de máscara facial, são de fundamental importância na prevenção da COVID-19, até que a grande maioria da população esteja vacinada com o total de doses recomendadas e que haja uma redução drástica da circulação do vírus na comunidade.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Epidemiologia e caracterização molecular dos vírus Dengue circulantes no Rio Grande do Norte, 2013-2014
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-31) Carvalho, Daise Maria Cunha de Sousa; Araújo, Josélio Maria Galvão de; ; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; ; Fernandes, José Verissimo; ; http://lattes.cnpq.br/7078820975978056; Farias, Kleber Juvenal Silva; ; http://lattes.cnpq.br/9145835635441776; Fernandes, Thales Allyrio Araújo de Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/5229478510326510
    A dengue é uma doença infecciosa aguda, geralmente transmitida por mosquitos Aedes aegypti. O agente etiológico pertence à família Flaviviridae, gênero Flavivirus e compreende quatro sorotipos antigenicamente relacionados, porém distintos: DENV-1, 2, 3 e 4. No Brasil, a doença representa um problema de saúde pública nacional. O objetivo do presente estudo foi descrever os aspectos epidemiológicos da dengue no Estado do Rio Grande do Norte, no período de 2013 a 2014. Um total de 483 amostras de sangue ou soro, no período de Janeiro de 2013 a Dezembro de 2014, foi estudado pela metodologia de RT-PCR para a detecção e tipagem viral. A infecção foi confirmada em 36,44% (176/483) dos casos estudados. Este estudo detectou a circulação de três sorotipos do vírus da dengue no Rio Grande do Norte, DENV-1, 2 e 4. O sorotipo predominante em 2013-2014 foi o DENV-4, representando 83,51% (81/97) e 68,35% (54/79) dos casos positivos, respectivamente. Em relação à distribuição espacial, a maioria dos casos ocorreu em Natal e Caicó, com 9,28% (9/97) e 18,99% (15/79), respectivamente. Os meses com maior circulação viral no RN foram Março, em 2013 e Maio, em 2014. O sexo feminino foi o mais acometido, representando 69,07% (67/97) em 2013 e 54,43% (43/79) em 2014. A faixa etária mais acometida foi a de 21-30 anos (2013) e a de 11-20 anos (2014), com 25,77% (25/97) e 20,25% (16/79) dos casos positivos, respectivamente. A análise filogenética indicou que o genótipo V (DENV-1) e o genótipo II (DENV-4) circularam no Estado. Nossos resultados fornecem informações sobre a dinâmica dos DENV no Rio Grande do Norte, importantes para o desenvolvimento de estratégias de controle da doença.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Estudo da fauna culicidiana e arbovírus circulantes na unidade de conservação Flona Açu-RN
    (2016-01-28) Freire, Renato César de Melo; Gama, Renata Antonaci; ; ; Araújo, Josélio Maria Galvão de; ; Santos, Roseli La Corte dos;
    Introdução: Os culicídeos são peças fundamentais na transmissão de diversos patógenos o que faz dessa família de dípteros ter grande importância médica. Um ramo para o entendimento de como essas doenças podem ser controladas é o estudo dos vetores que as transmitem. Logo a importância da realização de estudos que tratem da investigação desses vetores em áreas ainda não exploradas, como unidades de conservação, que podem abrigar esses patógenos. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento das espécies de culicídeos da Caatinga e a possível presença de arbovírus circulantes. Metodologia: Foram realizadas coletas de mosquitos no período de setembro de 2011 a agosto de 2013 na Floresta Nacional de Açu- RN. Foram usados três tipos de armadilhas: Ovitrampa, Larvitrampa e Armadilha Shannon, com o intuito de coletar as formas de ovo, larva e adultos respectivamente. Os indivíduos coletados foram individualmente identificados usando as chaves morfológicas específicas e os adultos foram submetidos a identificação viral, através da extração do RNA viral, RT-PCR e sequenciamento dos vírus. Resultados e Discussão: Foram coletados oito gêneros da família Culicidae: Aedes, Aedeomyia, Anopheles, Coquillettidia, Culex, Haemagogus, Mansonia e Ochlerotatus. As armadilhas Ovitrampa e Larvitrampa capturaram A aegypti, A albopictus, Haemagogus spegazzini, Culex (Culex) sp, sendo mais positivas nos pontos que se aproximam da área urbana que circundam a Flona, dentre todas as espécies coletadas a mais abundante foi A. aegypti. Na armadilha Shannon identificou-se dezessete espécies e a mais abundante foi a Ochlerotatus scapularis envolvida na transmissão dos arbovírus Melon vírus, Ilhéus vírus, Rocio virus e Encefalite Equina Venezuelana do Leste vírus. Foram encontrados dois novos registros pertencentes à subfamília Culicinae: Mansonia pseudotitillans, e Culex (culex) chidesteri. Esse último foi encontrado pela primeira vez com o vírus Culex Flavivirus (CxFv). O CxFv não tem importância médica, trata-se de um vírus específico do gênero Culex. Esses dados mostram o quão ainda têm-se a revelar sobre o domínio Caatinga do Rio Grande do Norte. Conclusão: Esse trabalho traz um alerta para a preservação das unidades de conservação, pois uma vez que esses ambientes são degradados podem acarretar na exposição de patógenos a vida das pessoas, já que existem diversos vetores mantidos no ambiente.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Estudo das mutações do gene que codifica a glicoproteína da espícula do SARS-CoV-2
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-08) Silva, Marilia Yema da; Araújo, Josélio Maria Galvão de; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; Fernandes, José Veríssimo; http://lattes.cnpq.br/7078820975978056; Abrantes, Jayra Juliana Paiva Alves; http://lattes.cnpq.br/6600683482163195
    Desde 2020, o SARS-CoV-2 tem provocado um impacto global significativo na saúde pública, trazendo graves consequência sociais e econômicas para as populações de todos os continentes. O SARS-CoV-2 é um vírus de RNA com elevado potencial para variabilidade genética, especialmente por mutações ocorridas durante a replicação viral. Pesquisas descreveram muitas mutações no gene da glicoproteína que constitui a espícula viral, as quais estão associadas a mudança na transmissibilidade e virulência. Isso porque há um aumento significativo na frequência de mutações devido ao extenso material genético do vírus. Essa alta variabilidade genética é também decorrente da recombinação genética entre variantes, resultando no surgimento de novas variantes virais que podem dar origem à novas cepas. Algumas dessas mutações podem afetar a eficácia das vacinas contra o SARS-CoV-2, diminuindo a capacidade dos anticorpos neutralizantes reconhecer e inativar o vírus. Até o presente momento diversas Variantes de Preocupação (VoC’s) derivadas de mutações já foram identificadas e relatadas no gene que codifica a espícula do SARS-CoV-2, que é o principal alvo do sistema imunológico. Isso porque ela é usada pelo vírus como ferramenta para o reconhecimento celular por meio do Domínio de Ligação do Receptor (RBD), sendo o principal epítopo indutor de anticorpos neutralizantes e por isso, essa proteína é um alvo antigênico viável, para o desenvolvimento de vacinas. Veremos as seguintes mutações: N439K, N501Y, Y453F, E484K, K417N, T478K e Y369C e A222V. E a importância de monitorá-las continuamente para ajustar as estratégias de vacinação e desenvolver vacinas mais eficazes contra variantes emergentes.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Estudo metagenômico microbiano em transportes públicos circulantes na região metropolitana de Natal/RN durante o inverno
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-14) Santos, Gabrielle Germek Coelho; Medeiros, Sílvia Regina Batistuzzo de; Felipe, Maria Beatriz Mesquita Cansanção; http://lattes.cnpq.br/3673464953672300; https://orcid.org/0000-0003-2431-0479; http://lattes.cnpq.br/5882662534904226; http://lattes.cnpq.br/0824213140689567; Araújo, Josélio Maria Galvão de; https://orcid.org/0000-0003-3548-2786; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; Minnicelli, Carolina Fonseca; https://orcid.org/0000-0002-5994-1513; http://lattes.cnpq.br/0236314764075499
    O conhecimento sobre microrganismos cresce cada vez mais, em virtude da sua grande relevância no âmbito científico e da saúde. A diversidade microbiana é bastante ampla, porém, ainda que existam microrganismos com propriedades benéficas para com outros organismos, há aqueles que representam ameaça à saúde humana, tornando-os alvos de estudos e estratégias para seu combate e controle. No entanto, pouco se sabe sobre a presença de microrganismos e suas interações em espaços urbanos, principalmente em sistemas de transporte público. O presente trabalho teve como objetivo a identificação da comunidade microbiana existente nos ônibus circulantes no município de Natal/RN. Para tal, foram realizadas coletas de amostras nas superfícies de 67 ônibus distribuídos em várias linhas que circulam pela cidade durante o período de inverno (18/07/2022 até 21/09/2022). Executou-se a extração do material genético viral e bacteriano, e a checagem do seu rendimento e pureza no NanoDrop e Qubit. Foram feitas as bibliotecas genômicas, e seus rendimentos analisados no Qubit e Bioanalyzer. O sequenciamento foi realizado pelo Illumina NextSeq 1000 e as análises iniciais em Bioinformática foram efetuadas na plataforma KBase. Os resultados parciais revelaram baixas concentrações e rendimentos das amostras pós-extração, tendo apenas três amostras com valores suficientemente bons para elaboração das bibliotecas (DNA Bac A2: 0,18 ng/µL; DNA Viral A2: 0,04 ng/µL; DNA Bac B: 0,46 ng/µL). Contudo, ao analisar os perfis das bibliotecas genômicas pós-sequenciamento e seus dados estatísticos, observou-se qualidades significativas dessas bibliotecas. O número de sequências para DNA bacteriano A2, DNA Viral A2 e DNA Bacteriano B foi de 14.844.879, 18.805.942 e 18.288.666, respectivamente, e seus valores N50, após a montagem, foram de 12.528, 5.769 e 17.553. Estas características indicam bons parâmetros para a continuidade do projeto, em que será realizada a taxonomia das amostras, abundância e diversidade dos taxa in silico e suas correlações com dados relativos a temperatura, umidade e epidemiologia.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Artigo
    Genital infection with herpes simplex virus types 1 and 2 in women from Natal, Brazil
    (ISRN Obstetrics and Gynecology, 2014-03) Miranda, Cleine Aglacy Nunes; Lima, Érika Galvão; Lima, Diego Breno Soares de; Cobucci, Ricardo Ney Oliveira; Cornetta, Maria da Conceição de Mesquita; Fernandes, Thales Allyrio Araújo de Medeiros; Azevedo, Paulo Roberto Medeiros de; Azevedo, Jenner Chrystian Veríssimo de; Araújo, Josélio Maria Galvão de; Fernandes, José Veríssimo
    Objective. To evaluate the prevalence of HSV-1 and HSV-2 in pregnant and nonpregnant women, testing the correlation between DNA of the viruses with colposcopic and/or cytological changes, and evaluate association with sociodemographic characteristics and sexual activity. Methods. Included in this study were 106 pregnant and 130 nonpregnant women treated at primary health care units ofNatal, Brazil, in the period 2010-2011.Thepatientswere examined by colposcopy, and two cervical specimenswere collected: one for cytology examination and another for analysis by PCR for detection ofHSV-1 and HSV-2. Results.HSV-1 alone was detected in 16.0% of pregnant and 30.0% of nonpregnant women. For HSV-2, these rates were 12.3% and 15.5%, respectively. HSV-2 had a higher correlation with cytology and/or colposcopy changes than HSV-1 did. Genital HSV-1 infection was not associated with any of the variables tested, whereas HSV-2 infection was associated with ethnicity, marital status, and number of sexual partners. Conclusions. The prevalence of HSV-1 was higher than that observed for HSV-2 in both pregnant and nonpregnant women. The genital infection by HSV-2 was higher in women with changed colposcopy and/or cytology, and it was associated with ethnicity, marital status, and number of sexual partners.
  • «
  • 1 (current)
  • 2
  • »
Repositório Institucional - UFRN Campus Universitário Lagoa NovaCEP 59078-970 Caixa postal 1524 Natal/RN - BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Norte© Copyright 2025. Todos os direitos reservados.
Contato+55 (84) 3342-2260 - R232Setor de Repositórios Digitaisrepositorio@bczm.ufrn.br
DSpaceIBICT
OasisBR
LAReferencia
Customizado pela CAT - BCZM