Navegando por Autor "Araújo, Larissa Dantas de"
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TCC Mortalidade do câncer de cólon, reto e ânus no Brasil, entre 2010 e 2020: um estudo de série temporal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-22) Araújo, Larissa Dantas de; Andrade, Fábia barbosa de; 0000-0002-7055-8726; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; 0000-0002-4490-2503; https://lattes.cnpq.br/0566685866008813; Oliveira, Jonas Sâmi Albuquerque de; 0000-0003-0303-409X; http://lattes.cnpq.br/4740097927047538; Kluczynik, Caroline Evelin Nascimento; 0000-0002-1790-1230; http://lattes.cnpq.br/9110613032951067Os cânceres de cólon e reto, também denominados de câncer colorretal (CCR), abrangem os tumores que acometem o intestino grosso (cólon) e reto. Tendo, portanto, o cenário epidemiológico brasileiro como sendo o terceiro tipo de tumor com maior incidência na população e a nível mundial, o segundo tipo que mais acomete mulheres e o terceiro mais incidente em homens. Assim, o estudo objetiva avaliar o perfil epidemiológico da mortalidade por câncer colorretal no Brasil e suas regiões no período de 2010 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, realizado por meio de dados secundários, em que foi realizada a avaliação das tendências de mortalidades por câncer colorretal no período de 2010 a 2020, usando as variáveis de óbitos, através da utilização do software Joinpoint. No estudo não foi necessário aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa por se tratar de dados de domínio públicos. Os resultados mostraram que a presença de maiores taxas de mortalidade por câncer colorretal ao longo de todo o intervalo (2010-2020) se concentrou nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Houve também a predominância da mortalidade masculina durante todos os anos (2010-2020) na região Sul, e partir de 2015 no Centro-Oeste e Sudeste; sendo o sexo feminino predominante no Norte e Nordeste durante todo o intervalo do estudo. Além disso, a raça branca nesse traçado epidemiológico foi predominante entre 2010 e 2020 no Centro-Oeste, Sul e Sudeste, enquanto no Norte e Nordeste o domínio foi da raça parda durante o mesmo intervalo de tempo. A nível mundial, por sua vez, o Brasil alcançou a 11ª posição quando comparado às taxas dos dez Países com maiores índices de mortalidade. Concluiu-se a partir dos dados coletados, a evidência das disparidades regionais referentes às diferenças na oferta e qualidade dos serviços bem como a necessidade de investimentos na atenção primária à saúde, o ponto chave para detecção precoce dessa neoplasia. Além disso, o predomínio do sexo masculino nessas taxas, denota a resistência desse público na busca pelos serviços, elucidando a falta de diagnóstico precoce e o maior risco para mortalidade.