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Dissertação Achados auditivos periféricos e centrais em crianças com transtornos da comunicação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-30) Araújo, Maria Eduarda Braga de; Araújo, Eliene Silva; Giacchini, Vanessa; 99086085091; http://lattes.cnpq.br/6048293980778096; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; http://lattes.cnpq.br/9963844204731734; Assenço, Ana Manhani Caceres; http://lattes.cnpq.br/8570197052069144; Duarte, Josilene Luciene; http://lattes.cnpq.br/4870832509077530Introdução: Os transtornos da comunicação englobam comprometimentos na linguagem e na fala. Sabendo-se da estreita relação entre audição e desenvolvimento da linguagem e da fala, exames auditivos podem ser utilizados na tentativa de auxiliar na identificação precoce e no processo terapêutico de crianças com os referidos transtornos. Objetivo: Averiguar as respostas do reflexo acústico estapediano (RAE) em crianças com hipótese diagnóstica de transtorno do desenvolvimento da linguagem (TDL) e transtorno fonológico (TF), bem como verificar as características do potencial evocado auditivo cortical (PEAC) na apraxia de fala na infância (AFI). Método: Dissertação estruturada em dois manuscritos: (1) estudo transversal em que a casuística foi composta por sujeitos com hipótese diagnóstica de TDL e com diagnóstico de TF. Os participantes foram submetidos à avaliação audiológica completa e, posteriormente, os responsáveis responderam um questionário sobre o desenvolvimento das suas crianças; (2) relato de caso de uma criança do sexo masculino, com diagnóstico prévio de AFI e encaminhada para diagnóstico audiológico. Realizou-se a avaliação audiológica completa e o PEAC com estímulo de fala. Resultados: Constatou-se limiares do RAE aumentados em ambos os grupos, sobretudo na pesquisa contralateral. Ademais, observou-se assimetria entre as orelhas nos valores de latência e amplitude do PEAC em um caso clínico com AFI. Conclusão: As alterações no RAE mostraram-se prevalentes em crianças com transtornos de linguagem e, juntamente com o PEAC, podem ser marcadores biológicos para a identificação precoce de transtornos da comunicação, quando associados a uma queixa de linguagem e / ou fala.Artigo Adaptação do protocolo Indicadores de Performance Funcional Auditiva Brasileiro - versão reduzida(Codas, 2021) Brazorotto, Joseli Soares; Araújo, Maria Eduarda Braga de; Lima, Maria Clara de Oliveira; Carvalho, Wanderson Laerte de Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-3891-9819Objetivo: Adaptar o protocolo Indicadores de Performance Funcional Auditiva Brasileiro para uma versão reduzida, incluindo a produção de material e de um manual de aplicação. Método: Estudo do tipo metodológico, descritivo e transversal, com abordagem quantiqualitativa, realizado com sete fonoaudiólogos que aplicaram o protocolo em 34 crianças com deficiência auditiva e seus responsáveis. Cumpriram-se a análise da validade de conteúdo, bem como da confiabilidade do instrumento por meio da avaliação da equivalência semântica, da análise da satisfação dos fonoaudiólogos e dos testes estatísticos alfa de Cronbach e coeficiente de Kappa. Resultados: Foi adaptada a versão reduzida denominada FAPI-r, com coeficientes que indicaram consistência interna e concordância interavaliadores quase perfeitos. Os fonoaudiólogos referiram satisfação com o instrumento e relataram que o manual de aplicação facilitou o entendimento sobre a aplicação do teste. Observou-se, no entanto, a não concordância entre a avaliação dos fonoaudiólogos e as respostas das famílias, indicando a necessidade de maior inserção destas no cenário terapêutico. Conclusão: Realizada a adaptação do FAPI-r, constatando-se sua validade e confiabilidade, com futuros desdobramentos para a pesquisa e atuação clínica na população de crianças com deficiência auditiva.TCC Adaptação do protocolo Indicadores de Performance Funcional Auditiva Versão Reduzida (FAPI-r)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-01) Araújo, Maria Eduarda Braga de; Brazorotto, Joseli Soares; Brazorotto, Joseli Soares; Balen , Sheila Andreoli; Speri, Maria Raquel BasílioIntrodução: Os instrumentos de avaliação da percepção auditiva são ferramentas importantes para o monitoramento do desenvolvimento das crianças com deficiência auditiva em processo terapêutico fonoaudiológico. No entanto, ainda são escassos os protocolos disponíveis em português que avaliem todas as habilidades auditivas, na visão do fonoaudiólogo e da família, que sejam aplicáveis à rotina dos serviços especializados de reabilitação. Diante disso, adaptar um instrumento em formato reduzido, possibilita a utilização do mesmo em amostras mais amplas, bem como viabiliza a comparação entre dados obtidos em diferentes sujeitos e contextos, com ganhos para as esferas clínica e de pesquisa. Objetivo: adaptar o protocolo Indicadores de Performance Funcional Auditiva Brasileiro (FAPI brasileiro) para uma versão reduzida, incluindo a produção de material e de um manual de aplicação. Método: estudo do tipo metodológico, descritivo e transversal, com abordagem quanti-qualitativa, realizado com sete fonoaudiólogos que aplicaram o protocolo em 34 crianças com deficiência auditiva e seus responsáveis. Cumpriram-se a análise da validade de conteúdo, bem como da confiabilidade do instrumento por meio da avaliação da equivalência semântica, da análise da satisfação dos fonoaudiólogos e dos testes estatísticos alfa de Cronbach e coeficiente de Kappa. Resultados: foi adaptada a versão reduzida denominada FAPI-r, com coeficientes que indicaram consistência interna e concordância interavaliadores quase perfeitas. Os fonoaudiólogos referiram satisfação com o instrumento e relataram que o manual de aplicação facilitou o entendimento de como utilizar o mesmo. Observou-se, no entanto, a não concordância entre a avaliação dos fonoaudiólogos e as respostas das famílias, indicando a necessidade de maior inserção destas no cenário terapêutico com orientações sistemáticas sobre o que esperar do progresso das habilidades auditivas na criança com deficiência auditiva. Conclusão: Realizada a adaptação do FAPI-r, constatando-se sua validade e confiabilidade, com futuros desdobramentos para a pesquisa e atuação clínica na (re)habilitação auditiva.Artigo Audiômetro virtual: tecnologia integrada ao ensino(Codas, 2021-09-20) Araújo, Deuzimar Pires de; Araújo, Maria Eduarda Braga de; Alves, Emille Rayanne Arruda; Jales, Juliana Maria Rodrigues; Araújo, Eliene Silva; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651Objetivo: Elaborar uma ferramenta virtual, com fins didáticos, que possibilite a integração da tecnologia ao ensino da Audiometria Tonal Limiar (ATL) e logoaudiometria. Método: O audiômetro da marca Interacoustics AD229b foi utilizado como modelo físico para a consecução da ferramenta virtual. Utilizou-se a linguagem de programação Visual Basic 6, de modo que as cores, os caracteres e as funções fossem similares ao audiômetro real. Além disso, acrescentou-se a possibilidade de simular a resposta do paciente, como também de registrar os limiares auditivos em um audiograma virtualizado. Para a logoaudiometria, implementou-se a possibilidade de ajuste do “VU meter” e o registro da quantidade de acertos e erros no exame. Resultados: A ferramenta desenvolvida mostrou-se capaz de reproduzir as frequências de 125 a 8000 Hz, em intensidades que variam de -10 a 110 dB, sendo possível empregar diferentes formas de apresentação do estímulo, assim como o mascaramento clínico por condução aérea e óssea. A ativação da função “microfone” pode ser aplicada para facilitar o ensino da logoaudiometria. Conclusão: A versão virtualizada do audiômetro mostrou-se semelhante ao equipamento modelo, tornando factível a integração da tecnologia ao ensino, com exemplificação da ATL e da logoaudiometria.TCC Efeito inibitório da via eferente contralateral em bebês com sífilis congênita ao longo dos seis primeiros meses de vida(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-15) Câmara, Lara Louíse Pinto; Araújo, Aryelly Dayane da Silva Nunes; Santos, Leila Juliane Pinheiro do Nascimento; https://orcid.org/0000-0002-2716-7906; http://lattes.cnpq.br/2717831726629612; Araújo, Fabiana Cristina Mendonça de; Araújo, Maria Eduarda Braga deIntrodução: A sífilis congênita pode desencadear perda auditiva sensorioneural bilateral simétrica. Diante da característica da perda auditiva decorrente da sífilis congênita, as emissões otoacústicas transientes com ruído contralateral podem ser utilizadas, pois avaliam o efeito inibitório da via eferente. Quando há ausência ou diminuição desse efeito, pode sugerir uma alteração auditiva na via auditiva eferente. Objetivo: Verificar o efeito inibitório da via auditiva eferente em bebês com sífilis congênita nos seis primeiros meses de vida. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com amostra composta por 51 bebês com e sem sífilis congênita, sendo 40 avaliados com 1 mês e 11 aos 6 meses de vida. Ambos os grupos foram submetidos à meatoscopia e emissão otoacústica transiente linear com e sem a presença do ruído contralateral. Resultados: O nível das emissões otoacústicas transientes sem ruído foi diferente entre os grupos no primeiro mês na frequência de 1000 Hz (p=0,006). Houve baixa ocorrência do efeito inibitório quando analisados os grupos, orelhas e faixas etárias. Os níveis de inibição no primeiro mês em ambas as orelhas foram elevados. Conclusão: Houve redução nas amplitudes das emissões no sexto mês e o efeito inibitório esteve presente em pequena porcentagem dos sujeitos de toda a amostra. A sífilis congênita não demonstrou impactar na amplitude de resposta das emissões otoacústicas e no efeito inibitório nos primeiros 6 meses de vida.Livro Indicadores de performance funcional auditiva - versão reduzida FAPI - r: manual de aplicação(SEDIS-UFRN, 2024-08-12) Brazorotto, Joseli Soares; Araújo, Maria Eduarda Braga de; Lima, Maria Clara de Oliveira; Santos, Ingrid Rafaella Dantas dosInstrumentos de avaliação e monitoramento da percepção auditiva em crianças com deficiência auditiva são importantes para o acompanhamento durante o seu processo terapêutico fonoaudiológico. No entanto, ainda são escassos os protocolos disponíveis em português que avaliem todas as habilidades auditivas, nos cenários clínico e domiciliar e que sejam aplicáveis à rotina dos serviços especializados de reabilitação e de implante coclear. Diante disso, adaptar um instrumento em formato reduzido, possibilita a utilização do mesmo em amostras mais amplas, bem como viabiliza a comparação entre dados obtidos em diferentes sujeitos e contextos, com ganhos para as esferas clínica e de pesquisa. Este foi o objetivo do estudo realizado que deu origem a este manual, disponibilizado como recurso de apoio à aplicação do protocolo Indicadores de Performance Funcional Auditiva Brasileiro - versão reduzida (FAPI-r). Como método, foi realizado um estudo do tipo metodológico, descritivo e transversal, com abordagem quanti-qualitativa, tendo como participantes sete fonoaudiólogos que aplicaram o protocolo em 34 crianças com deficiência auditiva e seus responsáveis (no CEP: 1.144.295), antecedida pela etapa piloto com uma criança ouvinte. Cumpriram-se a análise da validade de conteúdo, bem como da confiabilidade do instrumento por meio da avaliação da equivalência semântica, da análise da satisfação dos fonoaudiólogos e dos testes estatísticos alfa de Cronbach e coeficiente de Kappa. Assim, foi adaptada a versão reduzida denominada FAPI-r, com a redução de 61 itens de avaliação do teste original para 25 itens, com coeficientes que indicaram consistência interna e concordância interavaliadores quase perfeitas. Os fonoaudiólogos referiram satisfação com o instrumento e com o manual de aplicação. Após a realização da pesquisa, o manual escrito passou por atualização, sendo incluídos os vídeos com exemplos de cada seção, assim como os recursos visuais de cartas e cenários e as mensagens gravadas para aplicação. Constatou-se a validade e confiabilidade do FAPI-r, com futuros desdobramentos para a pesquisa e atuação clínica na reabilitação auditiva infantil.Livro Indicadores de performance funcional auditiva: versão reduzida FAPI-r: manual de aplicação(SEDIS-UFRN, 2024) Brazorotto, Joseli Soares; Araújo, Maria Eduarda Braga de; Lima, Maria Clara de Oliveira; Santos, Ingrid Rafaella Dantas dosO FAPI-R tem por objetivo avaliar de forma breve o desenvolvimento das habilidades auditivas em crianças com deficiência auditiva em programas de reabilitação e serviços de acompanhamento nesta população. É possível realizar a aplicação por meio de mensagem gravada, a viva-voz, em situações de escuta difíceis como na presença de ruído e a distância, permitindo traçar um perfil de pontos fortes e fracos no desenvolvimento da criança. Caso o avaliador sinta a necessidade de investigar com mais detalhes alguma habilidade, pode aplicar, posteriormente, um protocolo mais completo e/ou específico à habilidade selecionada. Quanto à faixa etária, não houve limite de idade para a sua aplicação no estudo que realizou sua adaptação para a versão reduzida , embora a versão original e completa do FAPI recomende sua aplicação em crianças com até 5 anos de idade. Como o teste original recomenda que se façam perguntas aos pais relativas ao desenvolvimento de cada habilidade, foram organizados dois formulários: um dedicado à aplicação clínica com as crianças, pela observação direta do fonoaudiólogo e outro formulário com questões para a família. É desejável que ambos sejam aplicados para uma avaliação mais abrangente, considerando o ambiente domiciliar e as observações cotidianas dos pais. Assim, a avaliação pode ser útil para a orientação à família com base nas observações de ambos, profissionais e familiares ou professores (no caso de crianças que passam o dia na escola, por exemplo)TCC Justificativas médicas para prescrição de fórmula infantil a recém-nascidos sadios a termo em hospitais do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-05) Costa, Mônika Louise Chaves; Bezerra, Danielle Soares; Gomes, Andréa Bárbara Araúo; http://lattes.cnpq.br/1031361595896858; https://orcid.org/0000-0003-2204-8622; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219; https://orcid.org/0000-0002-5569-0120; http://lattes.cnpq.br/3245114652601446; Castro, Gabrielle Mahara Martins Azêvedo; http://lattes.cnpq.br/1178807201860740; Araújo, Maria Eduarda Braga de; http://lattes.cnpq.br/9963844204731734O leite materno é o alimento mais completo para o recém-nascido (RN), recomendado de forma exclusiva durante os seis primeiros meses de vida. Embora existam recomendações que indiquem o uso de fórmulas comerciais infantis (FI) em determinadas situações, ainda é comum observar uma alta prevalência de prescrições e ofertas de FI em inconformidade ao recomendado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). O objetivo deste estudo foi identificar as razões médicas utilizadas para prescrição de FI para RNs a termo durante a internação hospitalar pós-natal. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo realizado com binômios atendidos em dois hospitais localizados no Rio Grande do Norte que prestam assistência materno-infantil. Os dados foram obtidos em entrevista à puérpera, consulta ao prontuário e às cadernetas da gestante e da criança. Os dados numéricos foram apresentados em média e desvio-padrão e os categóricos exibidos por frequências absoluta e relativa. Entre as prescrições de FI a RN termo durante a internação hospitalar, 34,8% (n=39) estavam em acordo ao preconizado pela IHAC, como a hipoglicemia ou risco de hipoglicemia (30,3%; n=34), contudo, 65,2% (n=73) foram motivadas por razões consideradas não aceitáveis pela IHAC, sendo essas últimas especialmente por dificuldade na amamentação, representando mais da metade (50,9%; n=57) de todas as razões médicas para as prescrições de FI durante o período de internação pós-natal. O principal motivo para prescrição/oferta de FI a RN termo durante a internação pós-natal foi a dificuldade na amamentação, evidenciando uma lacuna relacionada ao apoio à amamentação prestado pelos profissionais de saúde ainda em ambiente hospitalar.TCC Potencial evocado auditivo de tronco encefálico em lactentes com citomegalovírus congênito: resultados preliminares de um estudo de caso-controle(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-08) Ferreira, Josefa Viviane de Moura; Balen, Sheila Andreoli; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; 0000-0003-0687-8757; http://lattes.cnpq.br/4358203186849506; Dutra, Monique Ramos Paschoal; http://lattes.cnpq.br/7236165628224190; Araújo, Maria Eduarda Braga de; http://lattes.cnpq.br/9963844204731734Introdução: O citomegalovírus congênito (CMVc) é atualmente a infecção congênita apontada como principal indicador de risco para perdas auditivas do tipo sensorioneural. A partir disso, é recomendado para os bebês que tenham o diagnóstico positivo para o CMVc realizem o monitoramento audiológico ao longo dos primeiros anos de vida. No que se refere ao diagnóstico audiológico infantil o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) é considerado padrão ouro. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi comparar a integridade neurofisiológica da via auditiva do tronco encefálico de uma série de casos clínicos de lactentes com citomegalovírus congênito pareados com lactentes sem CMVc e outros indicadores de risco para deficiência auditiva (IRDA). Metodologia: Trata-se de um estudo de caso-controle, observacional e comparativo. Este estudo teve como público alvo bebês nascidos em Maternidades Públicas da Região Metropolitana de Natal (RN). Os bebês com o PCR positivo para CMVc foram encaminhados pela pediatra infectologista. A amostra foi constituída por oito bebês do grupo CMVc sem outros IRDA pareados com outros oito bebês sem CMVc ou outros IRDA, pelo sexo, idade e escolaridade maternas. Todos os bebês que foram incluídos no estudo apresentaram Emissões Otoacústicas Evocadas por Estímulo Transiente (EOAT) bilateralmente. Foi realizado o PEATE com estímulo clique na intensidade de 80 dB nNA e analisado os valores de latência e amplitude das ondas I, III e V; os intervalos interpicos I-III, III-V e I-V. Na análise estatística os grupos foram comparados quanto às variáveis estudadas com o Teste Mann-Whitney, sendo adotado significância de 5%. Resultados: Na comparação entre os grupos não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na latência e amplitude absoluta das ondas I, III e V, bem como nos intervalos interpicos I-III, III-V e I-V. Conclusão: Estes resultados preliminares evidenciaram não haver comprometimento das vias auditivas a nível do tronco encefálico em bebês com CMVc.TCC Razões médicas para a prescrição de fórmulas infantis no pós parto imediato e fatores associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-12-04) Silva, Joana Sabino da; Bezerra, Danielle Soares; Silva, Amanda Gabriela Araújo da; https://orcid.org/0000-0001-8743-4722; http://lattes.cnpq.br/1178419445401490; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219; https://orcid.org/0000-0002-1458-7952; http://lattes.cnpq.br/2137586171844690; Castro, Gabrielle Mahara Martins Azevêdo; http://lattes.cnpq.br/1178807201860740; Araújo, Maria Eduarda Braga deO aleitamento materno exclusivo (AME) possui diversos benefícios para o binômio mãe-filho e é amplamente recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até os seis meses de vida. Contudo, o uso da fórmula infantil (FI) no pós-parto imediato mostra-se como uma prática comum, mesmo em ambiente hospitalar e em situações sem indicação adequada. Este estudo objetivou identificar os motivos de prescrições de FI como substituto do leite materno durante o pós-parto imediato e fatores associados. Trata-se de um estudo quantitativo e transversal realizado em um hospital amigo da criança em Santa Cruz/RN, com uma amostra de 87 binômios mãe-filho. Os dados foram coletados através de questionários aplicados em entrevistas com as puérperas e consultas ao prontuário físico e à caderneta da gestante. Variáveis sociodemográficas, clínicas e obstétricas foram apresentadas de modo descritivo e as associações analisadas por meio do teste qui-quadrado, exato de fisher e post hoc. Os achados indicam que a dificuldade na amamentação foi a principal justificativa para o uso de FI (49,4%), sendo esta considerada não aceitável pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) -, seguida por hipoglicemia neonatal (26,4%), hipogalactia/agalactia (14,9%) e outros motivos (9%). Foram vistas associações significativas entre o uso de complemento por dificuldade na amamentação com a paridade (p=0,007) e a amamentação na primeira hora de vida (p=0,024), sendo que recém-nascidos (RN) que não foram amamentados na primeira hora estão mais propensos a receber FI sob esta justificativa. Conclui-se que o uso de FI no contexto hospitalar do pós-parto imediato é uma prática que ocorre em maternidades, frequentemente motivada por razões não aceitáveis segundo as diretrizes da IHAC. Essa realidade representa um desafio a ser superado, reforçando a necessidade de estratégias efetivas, como ações educativas e capacitações para os profissionais de saúde, para apoiar o aleitamento materno e prevenir o uso desnecessário de complementos, de modo a promover a saúde materno-infantil, auxiliando na promoção do AME desde a primeira hora de vida do recém-nascido.