Navegando por Autor "Araújo, Zênia Trindade de Souto"
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Dissertação Exercício físico de baixa intensidade na DPOC: comparação dos programas solo e aquático(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-31) Araújo, Zênia Trindade de Souto; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; ; http://lattes.cnpq.br/4623628714006403; Nogueira, Patrícia Angélica de Miranda Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1788918737416095; Rodrigues, Sérgio Leite; ; http://lattes.cnpq.br/9901578260841730Introdução: O exercício físico (EF) é um componente necessário no manejo de pacientes com DPOC, nos quais os sintomas respiratórios estão associados à diminuição da capacidade funcional. Mesmo com aumento observado na quantidade de estudos e sucessos terapêuticos relacionados ao meio aquático, trabalhos envolvendo o EF neste meio em pacientes com DPOC são incomuns. Objetivo: avaliar o impacto do exercício físico de baixa intensidade na DPOC, desenvolvido em diferentes meios - aquático e solo. Métodos: ensaio clínico randomizado, com 42 indivíduos com DPOC moderada a muito grave, idade média de 63,2 10,9 anos. Alocados em 3 grupos: Grupo Controle (GC), Grupo Solo (GS) e Grupo Aquático (GA). O protocolo de EF foi realizado durante 8 semanas, com frequência de 3 vezes por semana. O GC participou do programa educacional. Em dois momentos, todos os pacientes foram avaliados através da espirometria, da força muscular respiratória, do teste de caminhada de seis minutos, da qualidade de vida (SF-36 e SGRQ), da LCADL, da MRC, do Índice BODE e do teste incremental para os membros superiores (MMSS). Resultados: observou-se diferença após intervenção na DP6 do GA (p=0,02); no VEF1 no GS (p=0,00) e GA (p=0,01); na Pimáx do GS (p=0,01) e GA (p=0,02); na Pemax do GS (p=0,02) e GA (p=0,01); a MRC diminui no GA (p=0,00). Houve aumento da carga sustentada pelos MMSS no GS (p=0,00) e GA (p=0,01). O GS apresentou melhoria na qualidade de vida representada pela pontuação total do SGRQ (p=0,00). O índice BODE diminui no GS (p=0,00) e GA (p=0,01). Na LCDAL, o GS revelou diminuição. Conclusão: Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que as ambas modalidades de EF de baixa intensidade mostraram ser benéficas para pacientes com DPOC moderada e muito grave. O GA mostrou benefícios adicionais na capacidade física, apontando para uma nova modalidade terapêutica para os pacientes DPOC