Navegando por Autor "Araújo Neto, Amadeu Clementino"
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Dissertação Mortalidade por câncer do ovário nos estados da região Nordeste e Sul: análise do efeito de idade, período e coorte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-28) Araújo Neto, Amadeu Clementino; Meira, Karina Cardoso; https://orcid.org/0000-0002-1722-5703; http://lattes.cnpq.br/2185382192736832; http://lattes.cnpq.br/3237370015866346; Jesus, Jordana Cristina de; https://orcid.org/0000-0003-1021-1787; http://lattes.cnpq.br/9522344427259741; Santos, Juliano dosO câncer do ovário é uma neoplasia altamente associada às mudanças no comportamento reprodutivo das mulheres, constituindo-se como o sétimo câncer mais incidente e a oitava causa de morte por câncer em mulheres. Em nível populacional, os diferenciais na incidência e mortalidade por esta doença correlacionam-se com a estrutura etária da população, especialmente com o envelhecimento populacional e com a redução na taxa de fecundidade. Destaca-se que os fatores reprodutivos (nuliparidade, não utilizar anticoncepcional oral, nunca ter amamentado) são responsáveis por mais de 80% do risco atribuível populacional do câncer do ovário. A evolução temporal da incidência e mortalidade das doenças é influenciada por três fatores temporais: idade, período e coorte. Assim, a presente dissertação visa avaliar o efeito de idade, período e coorte (APC) para a mortalidade por câncer do ovário, no período de 1980 a 2019, nas faixas etárias de 30 a 80 anos e mais, em estados brasileiros que apresentam diferenças importantes no comportamento reprodutivo das mulheres, Unidades da Federação do Nordeste e Sul do país. Os registros de óbito foram extraídos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/DATASUS) e os dados populacionais obtidos junto ao Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE). Com a finalidade de obter taxas de mortalidade mais fidedignas, realizou-se a correção da qualidade e da cobertura dos óbitos. Corrigidos os óbitos, foram calculadas taxas de mortalidade brutas, específicas por faixa etária e padronizadas pelo método direto, tendo como população padrão a população mundial proposta por Segi. Os efeitos APC foram calculados para as taxas de mortalidade nos quinquênios de 1980-1984 a 2010-2019, por meio da regressão de Poisson, utilizando-se funções estimáveis propostas por Holford e implementadas por Carstensen. No período em estudo, a taxa de mortalidade padronizada por 100 mil mulheres na região Sul foi 3,75 e no Nordeste 2,59. As maiores taxas padronizadas foram observadas nos estados da região Sul - Rio Grande do Sul (3,98/100.000 mulheres) e Santa Catarina (3,70/100.000 mulheres) e as menores, nos estados da região Nordeste - Paraíba (1,97/100.000 mulheres) e Alagoas (2,04/100.000 mulheres). Observou-se diferenças no risco de morte nos anos 2000 entre os estados da região Sul e Nordeste, com aumento nos últimos quinquênios em estados da região Nordeste e redução nos estados da região Sul. Ainda, nos estados do Nordeste se verificou aumento do risco de morte por câncer do ovário nas mulheres de gerações nascidas a partir da década de 1950, e no Rio Grande do Sul redução nas coortes mais jovens. As diferenças no efeito de período observadas entre os estados dessas duas regiões podem estar correlacionadas com as desigualdades no acesso aos serviços de saúde desde a Atenção Primária até ao tratamento de alta complexidade em oncologia. E o efeito de coorte (aumento do risco de mortalidade por câncer do ovário nas gerações mais jovens) correlaciona-se às mudanças nos comportamentos reprodutivos e à ocidentalização dos hábitos de vida.TCC Pré natal odontológico: momento formativo e análise do panorama atual no município de Currais Novos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-21) Batista, Ana Clara Silva; Sousa, Ana Lúcia Medeiros de; Souza, Georgia Costa de Araújo; Araújo Neto, Amadeu ClementinoIntrodução: A gravidez é um período de grande importância, marcado pela geração de uma nova vida. Nesse contexto, é imprescindível cuidar da saúde materna para garantir o desenvolvimento saudável do bebê, o que inclui atenção à saúde bucal. A literatura destaca a influência da saúde bucal materna, do ambiente familiar e das práticas relacionadas à saúde bucal das crianças. No entanto, é observada uma baixa adesão das gestantes às consultas de pré-natais odontológicos, sendo fatores socioculturais e econômicos, assim como a falta de confiança por parte dos cirurgiões-dentistas. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa de caráter descritivo e exploratório. A população deste estudo foi composta por 10 profissionais Cirurgiões-Dentistas atuantes nas Unidades Básicas de Saúde da zona urbana e rural do Município de Currais Novos. A coleta de dados ocorreu no mês de novembro de 2024. Foi utilizado um roteiro de entrevista composto por quesitos objetivos. Os dados foram organizados e descritos quantitativamente em uma tabela, com auxílio da plataforma Microsoft Office Excel. Essa pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da Faculdade de ciências da saúde - FACISA/UFRN com CAAEE 83014324.9.0000.5568. Resultados: Os resultados apontaram que a resistência das gestantes ao tratamento odontológico, associada à baixa participação dos profissionais em capacitações sobre o tema (80%), evidencia a necessidade de ações educativas e de treinamento contínuo para os profissionais, além de campanhas de conscientização dentro das unidades voltadas às gestantes sobre a importância do cuidado odontológico durante a gravidez. Considerações finais: Os resultados deste estudo revelam questões importantes sobre o papel dos cirurgiões-dentistas no cuidado pré-natal odontológico e os desafios enfrentados para promover a adesão das gestantes ao tratamento.