Navegando por Autor "Assis, Pueblo Pêblo Batista de Araújo"
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TCC Relação do tamanho e da coloração com a ocorrência de borboletas nordestinas em diferentes micro-habitats(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-12) Assis, Pueblo Pêblo Batista de Araújo; Pessoa, Daniel Marques de Almeida; Schirmer, Sofia Coradini; http://lattes.cnpq.br/4662968235183344; https://orcid.org/0000-0002-2516-6766; http://lattes.cnpq.br/8413512010176898; http://lattes.cnpq.br/3756128661464108; Almeida, Adriana Monteiro de; 0000-0001-5447-8593; http://lattes.cnpq.br/1733681004723492; Silva, Diogo Jackson de Aquino; http://lattes.cnpq.br/6932951383265420Os padrões de coloração nas borboletas, que incluem sinais crípticos para camuflagem e conspícuos para comunicação, são influenciados pela intensidade e composição espectral da luz, bem como pela distância entre o sinalizador e o receptor. Borboletas com cores avermelhadas ou azuladas podem se beneficiar a partir do espectro de luz dominante em determinados micro-habitats. O tamanho pode ter relação com a persistência do sinal visual da cor de borboletas avermelhadas e azuladas. Apesar da coloração de borboletas ser bastante estudada para o entendimento de algumas funções (e. g. termorregulação, sinalização sociosexual), e comparada entre as famílias e os biomas, nenhum estudo avaliou a ocorrência em micro-habitat. Este estudo investigou se os padrões de coloração das borboletas estão associados à sua ocorrência em micro-habitats e se relacionam com o tamanho médio dessas espécies. Foram analisados registros na literatura para espécies de borboletas em micro-habitats da região nordeste do Brasil, avaliando a coloração da face dorsal e medindo o comprimento das asas. Não encontramos diferenças significativas na frequência dos padrões de coloração entre micro-habitats ou no tamanho médio entre borboletas avermelhadas e azuladas. Limitações metodológicas, como a ausência de dados sobre a reflectância da luz ultravioleta, a utilização das fotos de exemplares de espécies de outros países da América do Sul para a análise do comprimento, e a falta de precisão sobre a utilização dos micro-habitats pelas espécies podem ter influenciado os resultados. Sugerimos incluir a análise da luz ultravioleta, utilizar coleções regionais de borboletas e coletar informações mais precisas sobre a presença das espécies nos seus habitats, para aprofundar a compreensão de como os padrões de coloração, o espectro de luz do micro-habitat e o tamanho dos animais estão relacionados. Em conclusão, os resultados deste estudo demonstraram que, a coloração não afeta o tamanho das borboletas, nem o local do micro-habitat em que elas podem ocorrer.