Navegando por Autor "Asth, Laila da Silva"
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Dissertação Avaliação dos efeitos do biperideno, diazepam e neuropeptídeos S sobre a memória e a ansiedade na tarefa do labirinto em T elevado em camundongos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-30) Asth, Laila da Silva; Gavioli, Elaine Cristina; ; ; http://lattes.cnpq.br/2344025273834485; Bertoglio, Leandro José; ; http://lattes.cnpq.br/8877955719958534; Silva, Regina Helena da; ; http://lattes.cnpq.br/0101190051087933A ansiedade é um fenômeno emocional comum e útil, que funciona com valor adaptativo frente às alterações do meio. Em sua forma patológica pode severamente interferir com a condição normal de vida de um indivíduo e estudos tem demonstrado haver uma estreita relação entre os transtornos de ansiedade e o processamento da memória aversiva. Entretanto, ainda hoje o tratamento dos transtornos de ansiedade é limitado, reforçando a necessidade de novas opções farmacológicas. Neste contexto, os neuropeptídeos atuam como mensageiros químicos no sistema nervoso central e constituem-se de alvos terapêuticos inovadores para o tratamento de psicopatologias. O neuropeptídeo S (NPS), composto por 20 aminoácidos, é o ligante endógeno de um receptor acoplado à proteína G (NPSR) e promove estado de vigília, hiperlocomoção, melhora da memória e ansiólise em roedores. Diante disso, este trabalho tem por objetivo avaliar os efeitos do biperideno (BPR) (droga amnésica), diazepam (DZP) (droga ansiolítica) e NPS, em três momentos distintos, antes da sessão treino, após a sessão treino e antes da sessão teste, com o intuito de investigar os efeitos dos tratamentos sobre o aprendizado/aquisição, consolidação e evocação da memória, respectivamente, em camundongos submetidos à tarefa do labirinto em T elevado (LTE). Os animais foram submetidos a uma sessão treino, na qual foram re-expostos ao LTE quantas vezes foram necessárias para atingir o ponto de corte (300 s no braço fechado). Após 24, 48 ou 96 h, foi realizada a sessão teste, na qual os animais foram submetidos ao LTE, a fim de avaliar a evocação do comportamento de evitação aos braços abertos. Foi observado que a memória induzida na sessão treino do LTE é duradoura mantendo-se intacta 15 dias após a sessão treino. Quando administrados pré-treino, BPR (1mg/kg) induziu déficit de aprendizado e memória; DZP (1 e 2 mg/kg) casou ansiólise, mas somente a dose de 2 mg/kg induziu déficit de memória; e NPS 0,1 nmol promoveu ansiólise sem afetar a memória. A administração pós-treino de BPR (1 e 3 mg/kg) e DZP (2 mg/kg) não causou efeitos comportamentais, enquanto que NPS 1 nmol, mas não 0,1 nmol, induziu melhora na consolidação da memória. A administração pré-teste de BPR (1 mg/kg) e DZP (1 e 2 mg/kg) não modificou a evocação da memória na tarefa do LTE. Ainda, a administração pré-treino de NPS 1 nmol não preveniu o prejuízo de memória evocado pelo BPR (2 mg/kg) injetado pré-treino. Quando avaliados no campo aberto, somente os tratamentos com BPR 1 mg/kg e NPS 1 nmol induziram hiperlocomoção. Estes dados sugerem que o LTE é uma tarefa capaz de avaliar aprendizado, ansiedade e memória simultaneamente em camundongos. Os efeitos ansiolíticos e facilitadores da memória do NPS também foram detectados nesta tarefa, que juntamente com achados prévios, reforçam o papel deste sistema peptidérgico no tratamento de transtornos de ansiedade