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TCC Agricultura urbana/periurbana e agricultura familiar no contexto das políticas públicas durante a pandemia da covid-19 no RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-22) Pereira, Elvis Natan Dantas; Azevedo, Francisco Fransualdo de; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; http://lattes.cnpq.br/1219257273667161; Oliveira, Júlia Diniz de; https://orcid.org/0000-0002-4259-245X; http://lattes.cnpq.br/6771490646111216; Aquino, Joacir Rufino de; https://orcid.org/0000-0003-0772-7141; http://lattes.cnpq.br/7727801529182319O fenômeno da Agricultura Urbana e Periurbana (AUP), apesar de passar despercebido a parte da sociedade, existe e traz repercussões expressivas no território. Desde a produção, durante a distribuição e até o consumo, o modelo, que é posto em prática dentro das cidades ou nas regiões periurbanas, cria e desenvolve circuitos econômicos que podem envolver desde poucas famílias até frações importantes de populações. No Brasil, é uma prática que pode ser constatada em grande parte dos centros urbanos. Se apresenta como uma opção usada para a complementação da renda para muitos produtores, inclusive para populações vulneráveis. Dito isto, o objetivo principal do presente trabalho é fazer um estudo sobre o fenômeno da agricultura urbana e periurbana na Região Metropolitana de Natal, correlacionando-a com a agricultura familiar, e a maneira como as políticas públicas a acessam, principalmente o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), apontando sua importância para diminuição do impacto da fome entre famílias em situação de vulnerabilidade durante o período da pandemia de COVID 19. Para isso, foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica sobre o tema; foram realizadas pesquisas de campo em diversas hortas na citada região, bem como a coleta e análise de dados primários e secundários sobre a população e agricultura, e sobre a forma como a agricultura familiar, que já fazia parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar, se insere no contexto das compras institucionais. Foi verificado que parte dos gêneros alimentares produzidos dentro da Região Metropolitana de Natal, principalmente nos municípios limítrofes, foram aquiridos através do PNAE e posteriormente distribuídos às famílias dos estudantes matriculados na rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte, uma vez que, devido ao distanciamento social dos estudantes, tiveram aulas remotas. Ao fim, foi constatada a importância das compras institucionais para as famílias dos alunos matriculados e para o contexto econômico dos produtores familiares urbanos que compõem as dinâmicas da AUP na Região Metropolitana de Natal, localizada no estado do Rio Grande do Norte.Dissertação A Ceasa-RN e os circuitos da economia urbana: a circulação de hortifrutigranjeiros em Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-24) Queiroz, Thiago Augusto Nogueira de; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; ; http://lattes.cnpq.br/3053717548034239; Arroyo, Maria Monica; ; http://lattes.cnpq.br/3045310291988265; Locatel, Celso Donizete; ; http://lattes.cnpq.br/2047387364725653A Central de Abastecimento S.A. do Rio Grande do Norte (Ceasa-RN) se constitui enquanto uma instituição, formada por uma infraestrutura, localizada no município de Natal-RN, que tem como objetivo abastecer o território com produtos hortifrutigranjeiros, entre outros alimentos. Através de suas interações espaciais, a central de abastecimento alimentar do RN, promove a convergência de diversos circuitos espaciais de produção, e consequentemente se relaciona com os elementos dos circuitos da economia urbana (supermercados varejistas, hipermercados, supermercados atacadistas, feiras livres, mercados públicos, etc.) por meio dos fluxos divergentes da distribuição de hortifrutigranjeiros. Nesse contexto, esta dissertação tem como objetivo compreender em que medida ocorre a relação entre a Ceasa-RN e os circuitos da economia urbana na cidade de Natal. O caminho percorrido para atingir essa finalidade foi constituído de pesquisa bibliográfica, levantamento de dados através de documentos oficiais e institucionais, e de uma pesquisa de campo com entrevistas nos supermercados, hipermercados, atacadistas e Ceasa-RN e aplicação de formulários nas feiras livres e mercados públicos. Os resultados da pesquisa mostraram que, no contexto da formação socioespacial do Brasil, as centrais de abastecimento alimentar foram criadas em meio a um processo de reestruturação do território, e da consolidação dos circuitos da economia urbana. Os resultados apontaram também o alargamento das escalas provocado pelas centrais, através do caso das interações espaciais da Ceasa-RN na cidade de Natal, quando o entreposto de abastecimento converge os fluxos (nacionais, regionais e locais) de circuitos espaciais de produção agrícola, ao mesmo tempo em que mantém relações com os circuitos da economia urbana. Por fim, os resultados demonstraram, através do caso da Ceasa-RN, que as centrais de abastecimento alimentar se constituem em um agente misto dos circuitos da economia, não só se relacionando com ambos os circuitos, o superior e o inferior, mas também, constituídas por ambos, desempenhando e apresentando um papel híbridoDissertação Circuito espacial da produção têxtil no Seridó Potiguar: as especificidades do ramo de artefatos domésticos(2017-03-17) Azevedo, Igor Rasec Batista de; Azevedo, Francisco Fransualdo de; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; Locatel, Celso Donizete; http://lattes.cnpq.br/2047387364725653; Pereira Júnior, Magno Vasconcelos; http://lattes.cnpq.br/3071957574064244A produção de artefatos têxteis distribui-se espacialmente no Rio Grande do Norte de modo concentrado nas regiões Metropolitana de Natal e Seridó Potiguar. Esta última abriga, aproximadamente, metade das unidades produtivas do estado, onde se destaca o ramo de artefatos domésticos. A atividade concentra-se, outrossim, no interior da própria região, sobretudo em sua porção ocidental, nos municípios de Caicó, Currais Novos e Jardim de Piranhas, cuja estrutura produtiva baseia-se em tecnologias obsoletas, em relação aos processos produtivos baseados em um elevado grau de capitalização, com a origem local ou regional do capital e uso intensivo de mão de obra barata e pouco qualificada. Diante do exposto, o presente trabalho tem como questionamento central: como uma atividade com as características da produção de artefatos têxteis no Seridó Potiguar consegue lograr inserção na dinâmica atual dos circuitos espaciais produtivos e coexistir com os sistemas técnicos de ordem planetária? Desse modo, busca-se analisar o uso do território pelo circuito espacial produtivo têxtil, com ênfase na produção de artefatos domésticos a partir dos processos, dinâmica e conteúdo desta na região do Seridó Potiguar. Para o desenvolvimento da pesquisa, realizou-se revisão bibliográfica, sobretudo a partir de Andrade (1981), Arroyo (2008), Azevedo (2007, 2013), Barrios (2014), Castillo e Frederico (2010), Furtado (1969), Marx (1990, 2011), Moraes (1984), Santos (2012) e Silveira (2010b). Ademais, adotaram-se procedimentos teórico-metodológicos de coleta e sistematização de dados, baseados nas técnicas de pesquisa documental, pesquisa de campo – na qual executou-se a aplicação de entrevistas com base em roteiros semiestruturados e formulários – articulada com uma base estatística. Constatou-se, através da pesquisa, que, tratando-se do circuito espacial da produção de artefatos têxteis no Seridó Potiguar, os fluxos de matéria-prima são oriundos principalmente da própria região Nordeste, materializando a existência de monopólio no fornecimento desses bens, controlado por empresas do Ceará com filiais no Rio Grande do Norte. Os fluxos do consumo produtivo de máquinas e equipamentos são oriundos exclusivamente da região concentrada, notadamente de São Paulo. Por outro lado, o consumo consuntivo é marcadamente pulverizado, abrangendo sobretudo o Nordeste, e, com menor expressão, as regiões Norte e Sudeste. Foi possível depreender, outrossim, que o processo de circulação é completamente alienado, haja vista que as firmas locais detêm uma capacidade relativa de produção, todavia, por ocuparem posições subalternas no território, não detêm poder de mercado suficiente para realizar o seu controle, outorgando-lhe a ação de atravessadores. Nessa esfera, a união vertical dos lugares se sobrepõe em grande medida aos nexos horizontais coadunados ao uso produtivo do território do Seridó Potiguar. Considera-se que a baixa coesão social e produtiva entre os agentes do ramo têxtil verificada no referido recorte se dá pela ausência, em certa medida proposital, do Estado, enquanto promotor de políticas públicas, e em detrimento do desenvolvimento da própria atividade na região. As acanhadas iniciativas do Poder Público insistem em pensar os ramos produtivos isoladamente, e não o território usado como um todo, isso quando não legam, arbitrariamente, o seu papel aos interesses corporativos.Dissertação O circuito espacial de produção agroindustrial de mandioca no Rio Grande do Norte(2017-03-17) Anjos, Raquel Silva dos; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; ; http://lattes.cnpq.br/8172111914298314; Albuquerque, Edu Silvestre de; ; http://lattes.cnpq.br/3353125804259611; Menezes, Sônia de Souza Mendonça; ; http://lattes.cnpq.br/6207562888237389No Rio Grande do Norte, o cultivo da mandioca ocorre praticamente em todo o estado, possuindo importância, inclusive, no âmbito do seu processo de formação territorial. O beneficiamento da referida raiz nos dias atuais está diretamente associado à intensificação das relações estabelecidas entre a agricultura e a indústria, embora ainda com pouca expressividade, considerando as especificidades e a realidade do Rio Grande do Norte. Tais relações foram permeadas pelo processo de reestruturação produtiva e, diante da atual conjuntura econômica do Rio Grande do Norte, tendo em vista os rebatimentos dos processos econômicos no território, pode-se afirmar que ocorreram mudanças, sobretudo de caráter técnico e organizacional, no setor mandioqueiro do estado, condicionando assim, a reestruturação do circuito espacial de produção da mandioca. Este processo deu-se de modo difuso, com permanências e coexistências de práticas e relações sociais de produção; mas também de redefinição das possibilidades e escalas de usos do território pelo referido circuito espacial produtivo, a partir do papel que passou a ter a mecanização, sobretudo no que se refere ao beneficiamento da mandioca. Entende-se que as discussões sobre os circuitos espaciais de produção são essenciais no entendimento da centralidade da circulação bem como no encadeamento das diversas etapas produtivas. Nesse sentido, a circulação ganha destaque, demonstrando o caráter essencial dos fluxos para a realização da produção. Desse modo, o objetivo deste trabalho consistiu em investigar o circuito espacial e os círculos de cooperação da produção agroindustrial de mandioca no Rio Grande do Norte, especialmente no que concernem os processos de produção, processamento, distribuição e consumo de mandioca e seus derivados. A metodologia adotada para a elaboração deste trabalho pautou-se na realização de revisão e pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, bem como coleta e sistematização de dados secundários, através de órgãos como IBGE, SEBRAE-RN e FIERN. A realização da pesquisa de campo também foi um importante procedimento metodológico, uma vez que permitiu conhecer, a partir da base empírica, as diferentes realidades vivenciadas pelos agentes que atuam no circuito espacial de produção agroindustrial de mandioca no Rio Grande do Norte. As análises empreendidas revelam a ausência e/ou ineficácia de políticas públicas destinadas à agricultura familiar, especialmente para o universo de produtores vinculados ao circuito espacial de produção agroindustrial de mandioca, bem como se observa fragilidades e limites nas ações que poderiam fomentar o fortalecimento e a própria dinamização do referido circuito espacial produtivo.Tese O circuito espacial de produção do vestuário: os usos do território do Rio Grande do Norte no contexto técnico-científico-informacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-04) Farias, Francisca Diane Pereira de; Azevedo, Francisco Fransualdo de; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; http://lattes.cnpq.br/8221048743696170; Barbosa, Jane Roberta de Assis; http://lattes.cnpq.br/7545246014722591; Nonato Júnior, Raimundo; http://lattes.cnpq.br/2778825855162912; Whitacker, Arthur Magon; http://lattes.cnpq.br/9260024751979241; Silva, Márcia daO período técnico-científico-informacional ampliou as possibilidades de expansão e comando das atividades econômicas capitalistas a nível global. Nesse contexto, a modernização do sistema de telecomunicações e de transportes se converteram nas ferramentas que viabilizaram o aumento dos fluxos materiais e imateriais e o alargamento da divisão territorial do trabalho, além do novo papel que a financeirização e o crédito assumiram no contexto da economia mundial. No Brasil, esse processo se intensifica a partir de 1970, o que possibilitou o aprofundamento da divisão territorial do trabalho a nível nacional e, a ampliação e o surgimento de novos circuitos espaciais de produção. Nessa conjuntura, foram ensejadas novas formas de uso do território no Rio Grande do Norte pelos agentes hegemônicos da economia, em consonância com as ações do Estado. Promoveu-se, portanto, um processo de reestruturação de seu território e das atividades econômicas preexistentes, dentre elas, a indústria têxtil de confecções e vestuário que passou a ser comandada por grandes empresas oriundas, sobretudo, do Sudeste do país. No que tange especificamente o setor do vestuário, verifica-se a configuração de um circuito espacial de produção amplo e diverso, em termos de agentes, de escalas, de redes e fluxos materiais e imateriais. Desta forma, a tese defendida parte da premissa de que, a difusão do meio técnico-científico-informacional no Brasil e, as políticas de incentivo ao desenvolvimento industrial fomentadas pelo Estado, ampliaram e diversificaram o circuito espacial de produção do vestuário no Rio Grande do Norte a partir do aumento do fluxo de mercadorias, da atração de grandes grupos econômicos externos, do surgimento de médias e pequenas empresas locais e da expansão territorial em escala nacional do Grupo Guararapes. Diante disso, tivemos como objetivo compreender como se configura o uso do território potiguar pelo circuito espacial de produção do vestuário no contexto técnico-científico-informacional. Para tanto, o estudo se baliza na concepção teórico-metodológica dos circuitos espaciais de produção e nas contribuições dos diversos interlocutores, entre os quais se destaca o geógrafo Milton Santos, além de outros autores que ampliam a reflexão acerca da atual conjuntura econômica global, como David Harvey, François Chesnais, Georges Benko e outros. Os resultados obtidos ratificam a tese apresentada de que o processo de reestruturação produtiva, a diversificação do meio técnicocientífico-informacional em consonância com a financeirização possibilitaram diversas formas de uso do território do Rio Grande do Norte pelo circuito espacial de produção do vestuário. A atuação de pequenas empresas de capital local como Del Rayssa, Daya, Miss Modas e outras, apresentam estratégias de organização e expansão das etapas da produção, circulação e comércio subsidiadas por elementos inerentes a este processo, contudo, a escala de ação desses agentes estão circunscritas as dimensões local e regional, apresentando níveis variados no que tange ao conteúdo técnico empregado e na incorporação das variáveis advindas da financeirização, o que dificulta, entre outros fatores, o alargamento de suas escalas de realização territorial. Por outro lado, empresas de atuação nacional, como o Grupo Guararapes, ampliaram sua participação territorial no circuito espacial de produção do vestuário, a partir da articulação entre políticas de incentivo a industrialização promovidas pelo Estado, da adoção da flexibilização produtiva, das ferramentas do meio técnico-científico-informacional para o uso racional e logístico do território potiguar e nacional, e da associação entre capital industrial, comercial e financeiro.Tese Circuito espacial de produção têxtil e especializações territoriais produtivas no nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-15) Azevedo, Igor Rasec Batista de; Azevedo, Francisco Fransualdo de; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; http://lattes.cnpq.br/5684468139330688; Barbosa, Jane Roberta de Assis; https://orcid.org/0000-0002-8424-5237; http://lattes.cnpq.br/7545246014722591; Silva, Anieres Barbosa da; Suberviola, Enrique Viana; Galvão, Maria Luiza de MedeirosO circuito espacial da produção têxtil expressa capilaridade por praticamente todo o território nacional. Em termos de distribuição espacial da atividade, destacam-se a Região Concentrada que, conforme sugere a própria nomenclatura, apresenta a maior densidade técnica e concentração de firmas, acompanhada da região Nordeste. Nesta, a topologia do circuito espacial têxtil apresenta peculiaridades, em especial após a notável proliferação ocorrida, sobretudo, nas últimas duas décadas - salientando, todavia, que essa expansão não é nada recente e carrega marcas advindas de sobressaltos enfrentados ao longo de sua evolução histórico-espacial. Assim, o trabalho em tela analisa o circuito espacial da produção têxtil no Nordeste brasileiro, a partir de suas especializações produtivas e das contradições expressas pelo uso corporativo do território, em se tratando das dimensões da técnica, do capital e do trabalho. Diante da problematização esboçada na presente tese, conjectura-se que esse circuito espacial produtivo, no recorte estabelecido, se materializa através de especializações territoriais que são coordenadas por um uso corporativo de caráter extravertido, cujo controle é exercido externamente por dispositivos de apropriação do processo de circulação do capital, bem como de alienação do processo produtivo. Esses dispositivos de acumulação do capital coadunam formas e normas, dentre as quais se destacam as densidades técnicasinformacionais, mecanismos fiscais e financeiros, assim como a expropriação e exploração da força de trabalho. Para a delimitação do objeto e consecução dos objetivos específicos, foram estabelecidas as técnicas e procedimentos metodológicos de pesquisa bibliográfica, documental e de campo. O arcabouço teórico perpassa uma discussão geral sobre o espaço geográfico como totalidade e a abordagem dos circuitos espaciais produtivos do ponto de vista de uma economia política do território em Santos (2008a, 2008b, 2012a, 2012c), Moraes (1984), Marx (2011, 2017), Harvey (2013) e Castillo e Frederico (2010); assim como ampara-se nas categorias de formação socioespacial e divisão territorial do trabalho (SANTOS, 1977b, 2005, 2008e, 2012a; SERENI, 2013; BARRIOS, 2014, GOLDENSTEIN; SEABRA, 2011; RIBEIRO, 2003; SILVEIRA, 2010b) para se refletir sobre o desenvolvimento da região nordestina (ANDRADE 1970, 1981a e 1988; ARAÚJO, 2002; OLIVEIRA, 1977). Na contextualização histórico-espacial construída, foram identificados três períodos de evolução da atividade têxtil nordestina: as raízes agrárias do circuito espacial da produção têxtil; a gestação da “dominação interna”; e a inserção periférica ao meio técnico-científico informacional. Da metodologia e análise empregadas resultou-se uma tipologia e uma topologia de subcircuitos têxteis, cuja sobreposição espacial conforma dezesseis especializações territoriais produtivas, distribuídas em determinados pontos ou manchas do Nordeste brasileiro. Por fim, problematizaram-se os fluxos enredados pela produção têxtil nordestina a partir de seus principais espaços de circulação, correlacionando-os aos círculos de cooperação no espaço e a circuitos complementares.Dissertação Circuitos espaciais de produção da atividade boneleira: o uso dos territórios de Caicó, Serra Negra do Norte e São José do Seridó(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-02-25) Lins, Zara de Medeiros; Silva, Aldo Aloisio Dantas da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727380P0; ; http://lattes.cnpq.br/5397896088927142; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; Castilho, Ricardo Abid;Este estudo se fundamentou no reconhecimento, descrição e análise do circuito espacial de produção da atividade boneleira na Região do Seridó Potiguar. A atividade boneleira encontra-se localizada nos municípios de Caicó, Serra Negra do Norte e São José do Seridó, os quais formam o Pólo Boneleiro do Seridó, constituído por sessenta e quatro (64) unidades fabris, considerado o segundo maior produtor de bonés do Brasil. Na condição de base geográfica, a operacionalização do conceito de circuitos espaciais de produção foi imprescindível para se compreender o uso do território e a indivisibilidade do espaço, desde o fornecedor de insumo até o consumidor final, envolvendo as etapas da matéria-prima, mão de obra, estocagem, transportes, comercialização e consumo, no atual período em que as instâncias da produção, circulação, distribuição e consumo se difundem espacialmente. A partir da identificação e da localização destas etapas e dos principais agentes envolvidos na atividade boneleira, elaborou-se um esquema do circuito espacial de produção, interpretando-se o uso do território através das instâncias produtivas. A interpretação das etapas produtivas identificou que as empresas vinculadas à Associação Seridoense dos Fabricantes de Bonés agem com mais eficácia no território do que as não associadas, considerando que sempre investem em novos equipamentos, ampliando o seu poder técnico para se fortalecerem diante de um mercado tão competitivo como o de bonés. Ao se examinar a contribuição da confecção dos bonés para o uso atual dos territórios do recorte, apreendeu-se que as atividades complementares e os insumos necessários à sua realização são encontrados no seu entorno geográfico. Assim, a proximidade espacial entre as etapas da confecção dos bonés vislumbra a materialidade do território, conferida na coexistência entre técnicas pretéritas e do presente, e no conjunto de ações exercidas por certo número de agentes sociais, que colaboram na constituição do circuito espacial de produção da atividade boneleira. Neste estudo, verificou-se que as bonelarias se organizam em forma de células de produção, contínuas ou descontínuas, cujos equipamentos e máquinas de costura industriais obedecem à lógica de uma produção cada vez mais padronizada. Esse circuito espacial de produção contribui para o uso atual dos territórios de Caicó, Serra Negra do Norte e São José do Seridó porque amplia o movimento e as relações de trocas entre os lugares, através da dinâmica de fluxos de pessoas, mercadorias e produtos, em permanente circulação, balizada pela divisão do trabalho entre as etapas produtivasDissertação Círculos ao invés de linhas: em busca de valores e princípios estruturantes da gestão social: projeto juventude, participação e autonomia (Instituto Universidade Popular - UNIPOP)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-09-02) Silva, Francisco Conceição da; Sousa, Washington José de; ; http://lattes.cnpq.br/2387611219688981; ; http://lattes.cnpq.br/5600004428517484; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; Machado, Selma Suely Lopes; ; http://lattes.cnpq.br/0527769760853661As organizações por serem caracterizadas como espaços dinâmicos, estão sendo revisitadas e redefinidas, pois constituem espaços humanos e novos contornos estruturais vão ganhado expressão. Assim a começar, do não consenso em sua conceituação, fica explicitado o grau de complexidade que é identificado na pluralidade e diversidade, trazidas pelas pessoas que as compõem, caracterizando-a como espaço de realização, de felicidade e também de conflito, de relações de poder e limites organizacionais e de nascimento e sepultamento de crenças, valores, normas, símbolos, conhecimentos e rituais, logo, profundamente humano. Dessa forma, conhecer a gestão da organização é condição preponderante para ser delineado o formato das relações humanas nela vividas. Assim o trabalho faz uma opção em conhecer a gestão social, buscando Conhecer e analisar os valores e princípios da gestão social; revelar características e especificidades da atuação organizacional da UNIPOP que contribuem à formação da concepção de Gestão Social, tendo como fonte das informações os gestores da instituição; identificar os valores formativos da UNIPOP que contribuem à ação sócio-política de jovens na comunidade, tendo por referência os atuais alunos da organização e por último avaliar valores estruturantes e sustentadores que interligam a Gestão organizacional, o programa de formação juventude, participação, autonomia e acompanhamento, a partir das vivências auferidas pelos egressos, desse programa. Deste modo, a pesquisa será qualitativa, buscando entender a partir de seus documentos, a vivência desses valoresDissertação O comércio de insumos agropecuários como vetor de expansão do uso de objetos técnico-científicos no Rio Grande do Norte(2018-03-19) Nascimento, Welton Paulo do; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; ; Hespanhol, Antonio Nivaldo; ; Morais, Ione Rodrigues Diniz;A partir da década de 1960, com as mudanças ocorridas no contexto produtivo agrícola brasileiro decorrente da Revolução Verde, ocorre a expansão de vetores relacionados ao consumo produtivo agrícola (material e intelectual), sobretudo nas cidades, estas que passam a concentrar empresas de diferentes ramos associadas ao consumo produtivo agrícola. Em decorrência desse processo, um dos vetores que atualmente se destaca no contexto brasileiro, pelos vultosos investimentos de capital nacional ou estrangeiro, é o comércio de insumos agropecuários suprindo parte da demanda da cadeia primária produtiva por objetos técnicocientíficos, com especificidades de acordo com cada área e etapa de produção. É nesse sentido que a presente pesquisa analisou o comércio de insumos agropecuários como vetor de expansão do uso de objetos técnico-científicos no território potiguar, com enfoque aos agentes e processos imbricados a tal dinâmica no território. Para o cumprimento desse objetivo, realizamos pesquisa bibliográfica sobre temas como consumo produtivo agrícola, comércio e diferentes formas de usos do território pela agricultura, pesquisa em documentos e coleta e sistematização de dados secundários em órgãos oficiais como o IBGE, MAPA e BACEN, elementos esses necessários para uma construção metodológica sobre a pesquisa do comércio na perspectiva do consumo produtivo agrícola. As análises realizadas evidenciam que o comércio de insumos agropecuários no Rio Grande do Norte se configura de forma complexa e dotado de especificidades, apresentando maior concentração de relações entre empresas comerciais de insumos agropecuários nas cidades e os agentes produtores nas áreas de maior densidade de produção agropecuária do estado, privilegiando aquelas produções baseadas no uso de insumos que segue a mesma lógica produtiva do agronegócio globalizado, isto é, com uso intensivo e extensivo de tais insumos.Dissertação Culinária do Seridó: um elemento da identidade territorial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-02-28) Azevedo, Juciclea Medeiros de; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; ; http://lattes.cnpq.br/4110266106124833; Locatel, Celso Donizete; ; http://lattes.cnpq.br/2047387364725653; Vargas, Maria Augusta Mundim; ; http://lattes.cnpq.br/8084338011353197Este trabalho tem por objetivo analisar a culinária local como um elemento da identidade territorial do Seridó norte-rio-grandense na contemporaneidade século XXI, onde acontece um movimento, aparentemente contraditório, no entanto dialógico, em que o modo de comer local é modificado pela diversidade alimentar e ao mesmo tempo é enaltecido como elemento de resistência, isto é, de identificação. Baseados na perspectiva de que os grupos vão, ao longo do tempo, delineando no território suas características culturais alimentar, verificamos que a espacialização da culinária local aconteceu durante o processo de estruturação territorial, estando suscetível às mudanças sociais, econômicas e tecnológicas, que pairam sobre esse espaço. No desenrolar cotidiano criou-se toda uma semiologia em volta da culinária, incorporando ao seu território de vivência, símbolos, imagens, saberes, sabores, sentimentos e cheiros que legitimam um modo de ser, melhor dizendo, de comer. Mas não são todos os seus pratos que congregam esses aspectos, só os mais antigos, os mais emblemáticos. Com os diversos intercruzamentos de cultura, no Seridó, são eles que mantêm o vínculo do grupo com sua cultura e com seu território, fazendo-os lembrar o que são , ou pelo menos, o que foram , conferindo-lhes uma legitimidade perante os demais com os quais se relacionam. A culinária seridoense, dessa maneira, é um geossímbolo cultural que torna esse espaço significativo e visível, por ordenar as características internas do grupo diante de novos modelos socioculturais existentes no territórioDissertação De baixo para cima: implicações socioespaciais da transferência da feira livre na (re)produção do espaço urbano de Nova Cruz-RN (1991-2010)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-11-19) Lima, Bruno Luiz Philip de; Costa, Ademir Araújo da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761190Y0; ; http://lattes.cnpq.br/2072264465659369; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; Jesus, Gilmar Mascarenhas de; ; http://lattes.cnpq.br/1720545300462805O presente trabalho versa sobre a (re)produção do espaço urbano de Nova Cruz-RN, objetivando analisar as implicações socioespaciais oriundas da realocação da principal feira livre da cidade a partir do ano de 1991. A cidade de Nova Cruz, atualmente, assume importância no cenário socioespacial potiguar devido a sua condição de cidade central que é exercida desde décadas na Microrregião Agreste Potiguar. A iniciar pelo seu processo de formação ligado a hospedaria de viajantes que transportavam gado, mais posteriormente pelo áureo momento de produção algodoeira em seu território, constatamos que sua importância para com as cidades próximas vem se dando de modo diferenciado ao longo do tempo. A partir do ano de 1991, a cidade de Nova Cruz passou por uma reconfiguração territorial de seu espaço urbano devido a realocação da feira livre da cidade do bairro Centro para o São Sebastião. Essa dinâmica territorial resultou na (re)produção de seu espaço urbano, promovendo ao mesmo tempo crescimento urbano e expansão da atividade comercial, junto com a migração do centro comercial da cidade. Contudo, ao mesmo tempo em que a transferência da feira desencadeou esses processos através de novos usos do solo na direção do bairro São Sebastião, provocou também a desvalorização econômica do bairro Centro, através da desativação de estabelecimentos comerciais, da perda de funções até então exercidas e da migração de moradores, estabelecendo um quadro de degradação espacial e socioeconômica no bairro. Partindo desse contexto nossa análise busca entender os impactos socioespaciais ocorridos no bairro Centro, a forma como ocorreu a produção e reprodução do espaço urbano no bairro São Sebastião e as implicações da ação do poder público na reestruturação do espaço urbano novacruzense. Para tanto, recorremos a pesquisa bibliográfica para a composição de nosso marco teórico-conceitual, dialogando com autores como Roberto Lobato Corrêa, Ana Fani, Milton Santos, Manuel Castells e Heri Lefvbre, dentre outros, discutindo sobre a análise do urbano, a conceituação do espaço urbano e o processo de (re)produção do espaço urbano. Recorremos, também, ao desenvolvimento de uma pesquisa de campo em nossa área de estudo, por meio da obtenção de dados primários através de entrevistas, questionários e registro fotográfico, além da obtenção de dados secundários por meio de pesquisa bibliográfica e documental acerca de nosso objeto de estudo. Desse modo buscamos colaborar para a compreensão do espaço urbano através de sua produção e reprodução fundamentadas no desvendamento das práticas socioespaciaisDissertação Desenvolvimento territorial e a política nacional de água em Moçambique: o caso do distrito de Chibuto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-01-24) Rosário, Nelson Maria; Locatel, Celso Donizete; ; http://lattes.cnpq.br/2047387364725653; ; http://lattes.cnpq.br/8569541757717376; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; Melo, Evaneide Maria de; ; http://lattes.cnpq.br/2898356389788345O desenvolvimento tem sido um fenómeno em constante discussão na atualidade, cuja importância fundamental deveria ser a promoção do bem estar da humanidade. Assim, o desenvolvimento passa a ser um elemento que agrega valores políticos, econômicos, social e ambiental. Em Moçambique o modelo de desenvolvimento adotado pelo Estado prioriza a dimensão econômica, privilegiando neste caso o crescimento da estrutura produtiva capitalista. Assim sendo, as condições básicas para a sobrevivência humana deixa ainda muito a desejar e a população moçambicana, em geral, e do distrito de Chibuto, em particular, continuam a enfrentar várias dificuldades para ter acesso a tais condições, sendo a escassez de água potável um dos problemas que mais aflige essa população. A água foi sempre um fator vinculado ao desenvolvimento socioeconômico dos povos, onde as grandes civilizações e os grandes marcos econômicos foram sempre influenciados pela disponibilidade de água, e hoje em dia esse recurso está presente em todos os setores de produção. Em Moçambique muito esforço tem sido feito pelo governo, pelas organizações nacionais e internacionais visando ampliar e garantir o abastecimento de água potável, e apesar de todo esse esforço, a maior parte da população ainda não tem acesso a esse precioso recurso. Neste sentido, o trabalho traz uma análise dos reflexos da Política Nacional de Água na área de estudo, analisa a escassez de água potável no Distrito de Chibuto e discute a concepção de desenvolvimento contido no discurso oficial do Estado, contrapondo com a ideia de desenvolvimento humano. Para tal são abordados temas que ajudam a compreender o fenómeno em estudo, tais como território, políticas públicas e crítica a concepção hegemônica de desenvolvimento. Para viabilizar a abordagem pretendida, realizou-se uma caracterização do Distrito de Chibuto, abordando a questão da pobreza, fazendo uma breve discussão sobre este conceito, a partir das diferentes abordagens, além de analisar o impacto do PARPA (Plano de Ação para Redução da Pobreza Absoluta) no combate da pobreza em Moçambique e, fez-se uma descrição do cenário da pobreza e vulnerabilidade no distrito de Chibuto com a construção do Índice Territorial de Desenvolvimento Humano. Também a pesquisa traz uma discussão sobre território e tecnificação, descreve o senário do sistema de abastecimento de água no Distrito e olha para a dinâmica territorial de Chibuto, a partir na análise e descrição das estruturas existentes e outros objetos técnicos que estruturam o território em estudo. Assim, constatou-se que o desenvolvimento deve-se resumir na satisfação das necessidades humanas, devendo ser o pilar principal do novo tipo de desenvolvimento que se pretende, com a finalidade de desencadear, com urgência, ações com vista a superar ou combater a desoladora miséria que sofre a maior parte dos habitantes do Distrito de ChibutoTese Desenvolvimento, sustentabilidade e conservação da biodiversidade na amazônia: a produção familiar agroextrativista em áreas protegidas no sul do amapá(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-12-04) Picanço, José Reinaldo Alves; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787705J5; ; Lindozo, José Antonio Spinelli; ; Silva, Anieres Barbosa da; ; http://lattes.cnpq.br/8641112963259245; Filocreão, Antônio Sérgio Monteiro; ; http://lattes.cnpq.br/8321993369800090; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847A criação de Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável, surgem a partir do movimento de resistência dos povos da floresta amazônica, e representa uma alternativa de gestão dos recursos naturais sob a forma de áreas protegidas destinadas ao agroextrativismo. Do ponto de vista institucional, esses espaços territoriais são Unidades de Conservação de Uso Sustentável, pertencentes ao poder público, que concede o direito de usufruto às famílias agroextrativistas, num processo gestão compartilhada desses territórios entre o poder público e as representações comunitárias. Essas áreas têm duplo objetivo, promover a melhoria das condições de vida dos moradores e garantir a proteção da biodiversidade local. Esses objetivos constituem o ponto de partida desta tese Desenvolvimento, sustentabilidade e conservação da biodiversidade na Amazônia: a produção familiar agroextrativista em áreas protegidas no sul do Amapá, que busca analisar em que medida esses territórios estão cumprindo com as finalidades para as quais foram criados. A pesquisa foi realizada na Reserva Extrativista do Rio Cajari e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, localizadas no sul do estado do Amapá, analisando as mudanças sociais, econômicas e ambientais, ocorridas nessas áreas agroextrativistasTese A digital geográfica do turismo: uma análise teórico-metodológica e conceitual de teses e dissertações no âmbito dos programas brasileiros de pós-graduação stricto sensu em geografia(2017-02-10) Maranhão, Christiano Henrique da Silva; Azevedo, Francisco Fransualdo de; Locatel, Celso Donizete; ; http://lattes.cnpq.br/2047387364725653; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; ; http://lattes.cnpq.br/1578152240799398; Gomes, Rita de Cássia da Conceição; ; http://lattes.cnpq.br/3188665123953039; Nóbrega, Wilker Ricardo de Mendonça; ; http://lattes.cnpq.br/0025142529544906; Brumes, Karla Rosário; ; http://lattes.cnpq.br/0774134842869438; Silva, Márcia da;Esta pesquisa analisa as principais tendências teórico-metodológicas e conceituais presentes nos estudos sobre o turismo, a partir da produção do conhecimento geográfico (teses e dissertações), fomentada no âmbito dos Programas brasileiros de Pós-graduação stricto sensu em Geografia. Paralela a essa questão, está a possibilidade de identificar a relevância do uso do conteúdo científico contido no conceito de Espaço geográfico e na sua teoria, com base na obra do geógrafo Milton Santos, verificando com isso, a significância de um conhecimento específico da Geografia para a construção e validação do saber em questão. Este estudo classifica-se como descritivo-exploratório, dotado de um viés qualiquantitativo. Além disso, aplicou-se a análise de conteúdo de Bardin (2004), análise temática indicada por Richardson (2008), além dos Programas Wordle (Nuvens de palavras) e Pajek (constituição de Redes). Como suporte analítico, tem-se a forma como o turismo se materializa no Brasil, desde 1930, gênese da atividade no país. Somada com o ordenamento dos principais subsídios teórico-metodológicos da ciência geográfica, a fim de identificar as possibilidades, pelas quais as pesquisas norteiam-se. Por tudo isso, atesta-se que, dos 63 programas brasileiros de pós-graduação stricto sensu em Geografia validados no período do levantamento, 44 deles apresentaram 814 pesquisas sobre o turismo, das quais 641 são dissertações (nível mestrado) e 173 teses (nível doutorado), espacializadas por 35 Instituições de Educação Superior. De posse desses dados, entende-se que a Geografia estuda o turismo por meio das ações que ele promove nas paisagens, sobretudo naturais, revelando que o turismo brasileiro se dá, prioritariamente, pela utilização dos recursos naturais, os quais motivam os deslocamentos turísticos. E a partir dessa atuação nas paisagens, o turismo acaba transformando-as em “produtos” e “mercadorias” a serem comercializadas e consumidas, com todo processo mediado pelo sistema capitalista. Com isso, os principais estudos realizados pela ciência geográfica para interpretar a organização da práxis do turismo brasileiro, variam pelo viés econômico, pelo enfoque sobre o espaço geográfico, pelos impactos causados na natureza, pela busca por sustentabilidade e pela consolidação da instância social. Grande parte dessas informações é respaldada pelo método de abordagem dialético. A ciência geográfica ainda empenha-se em desvendar o fenômeno turístico entendendo-o como fenômeno social intrínseco ao processo de desenvolvimento. Contudo, essa forma de analisar o turismo ainda se configura como minoritária, fato que justifica a pífia presença de pesquisas com base no método fenomenológico. Enquanto tema de pesquisa, o turismo não precisa ser mais nem menos importante para a Geografia. Juntamente com os demais temas, só precisa ser estimulado, em função da contribuição que pode fornecer, a fim de construir uma sociedade mais justa no futuro breve.TCC Dinâmicas de circulação da Mumbuca em Maricá: uma análise socioespacial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-17) Alves, João Vitor de Oliveira; Campos, Járvis; http://lattes.cnpq.br/9521949677900552; http://lattes.cnpq.br/1794903376332388; Campos, Járvis; http://lattes.cnpq.br/9521949677900552; Azevedo, Francisco Fransualdo de; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; Medeiros, Patricia Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/5978326246997971Este trabalho analisa a circulação da moeda social Mumbuca no município de Maricá, destacando sua relação com a economia local e as desigualdades socioespaciais. A pesquisa utiliza dados fornecidos pela Plataforma e-Dinheiro, combinados com informações do Censo Demográfico de 2022 e do Índice Brasileiro de Privação (IBP), para construir um banco de dados georreferenciado e realizar análises espaciais. A metodologia Local Multiplier 3 (LM3) foi aplicada para avaliar os efeitos multiplicadores da moeda na economia local, considerando três fases de recirculação monetária. Os resultados indicam que, apesar da ampla cobertura dos programas sociais associados à Mumbuca, a recirculação plena da moeda é limitada pela conversão frequente em Real por parte das empresas. Além disso, foram identificadas disparidades na distribuição dos benefícios e na recirculação da moeda entre os bairros, com padrões de maior vulnerabilidade em regiões específicas. O estudo conclui que a Mumbuca apresenta potencial significativo como instrumento de inclusão social e dinamização econômica, mas carece de estratégias que incentivem maior retenção da moeda no território. Sugere-se o fortalecimento de redes locais de produção e consumo como um caminho promissor para ampliar seus impactos.Dissertação Do encantamento dos números à realidade dos fatos: conciliação entre os balanços patrimonial e social da ALUNORTE(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-30) Fernandes, José Wilson Nunes; Sousa, Washington José de; ; http://lattes.cnpq.br/2387611219688981; ; http://lattes.cnpq.br/3514384369023702; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; Souza, Carlos Augusto da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/7158504535308341O Balanço Social tem se constituído em um dos instrumentos capaz de identificar o compromisso sócio-ambiental das organizações. O objetivo do Balanço Social é apresentar a aplicação de recursos da empresa, em investimentos sócio-ambientais internos e externos. A pesquisa se desenvolveu com base na análise do nível de responsabilidade social, da empresa Alumina do Norte do Brasil S/A ALUNORTE, em relação aos exercícios sociais de 2008 e 2009, com a finalidade de descrever o que revelam os Balanços Social e Patrimonial a respeito da responsabilidade social. Para validar a proposta foram realizadas comparações entre os dados contábeis e financeiros das empresas ALUNORTE e Y YAMADA, sendo a primeira uma indústria extrativa e de transformação mineral, pertencente ao grupo VALE, com acionistas nacionais e internacionais, e a segunda, um grupo empresarial de lojas de departamentos e supermercados, eminentemente local. O intuito foi de evidenciar o que dizem os indicadores e confirmar privilégios da primeira em relação a segundaTese Economia solidária no território turístico do Município de Inhambane (Moçambique): um estudo sobre a integração do Turismo com as economias locais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-10) Cossa, Sónia Deolinda Lourenço; Azevedo, Francisco Fransualdo de; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; http://lattes.cnpq.br/2953972176909029; Rezende Filho, Mozart Fazito; Dantas, Andrea Virginia Sousa; Sitoie, Carlitos Luís; Medeiros, Viviane Costa Fonseca de AlmeidaA presente tese tem como principal objetivo analisar a integração das atividades locais aos princípios da economia solidária no TTMI. A abordagem adotada foi a qualitativa, seguindo as técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. O universo da pesquisa de campo contou com a aplicação de questionário aos estabelecimentos de restauração, fazedores da música e dança local e membros da comunidade local e aplicação de entrevistas aos empreendimentos de economia solidária (agricultores, oleiros e pescadores), representantes do setor público a partir da Direção Provincial de Cultura e Turismo de Inhambane; e privado a partir da Associação Provincial de Hotelaria e Turismo de Inhambane, líderes comunitários, pequenos comerciantes e vendedores do mercado local e grelha de observação não participante e sistemática. Para garantir a análise das informações, sistematização das ideias, elaboração do relatório e conclusão, foi adoptada a análise de discurso, que irá suportar-se no uso dos métodos descritivo, explicativo e estatístico. O conteúdo teórico da pesquisa explora questões relacionadas à cooperação, gestão compartilhada e o "eu coletivo" como termos fundamentais para discutir a economia solidária. Aborda o planejamento turístico na perspectiva integrada de gestão e o processo de concepção e implementação das políticas públicas de turismo. Toda a reflexão é feita com vista a analisar os elementos essenciais para a constituição das iniciativas de economia solidária. A maioria dos participantes da pesquisa é formada por mulheres, sendo que os empreendimentos de economia solidária são compostos principalmente por adultos e idosos, que possuem baixa escolaridade. Os agentes da economia local são majoritariamente jovens, com uma presença significativa de pessoas com níveis de formação fundamental e médio, além de uma percentagem considerável de indivíduos com formação superior. No TTMI existem algumas atividades locais integradas aos princípios de economia solidária, contudo, ainda tem alguns obstáculos por ultrapassar. A participação da economia local no planejamento do turismo é fraca, o processo de elaboração das políticas públicas não permite a sua integração ativa, e o baixo nível de formação também constitui um grande desafio, portanto, o modelo de gestão adotado no TTMI não assegura a integração das economias locais no planejamento turístico do TTMI. Deste modo os resultados obtidos possibilitaram validar a segunda hipótese da pesquisa, a qual afirma que um “fraco nível de formação e do conhecimento dos diferentes instrumentos de gestão do turismo, a fragilidade das iniciativas de empreendimentos de economia solidária por parte das comunidades locais contribui negativamente para o desenvolvimento das economias locais, com base no turismo. Para melhorar esse processo, é necessário um maior envolvimento e comprometimento tanto do setor público quanto do privado, para melhorar os modelos de planejamento aplicados e assegurar a formação da comunidade para o seu empoderamento.Dissertação O ecoturismo sob a égide da sociedade do consumo: um estudo das Unidades de Conservação de uso sustentável do RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-04-14) Soares, Artemisia dos Santos; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; ; http://lattes.cnpq.br/1052024626478722; Neiman, Zysman; ; http://lattes.cnpq.br/6435341856481082; Sonaglio, Kerlei Eniele; ; http://lattes.cnpq.br/1823313556538300O ecoturismo, face às demandas e discussões ambientais, tem alcançado proeminência no mercado turístico e amplo desenvolvimento mundial, ensejando uma preocupação quanto à necessidade de um aprofundamento científico através de uma abordagem crítica das dinâmicas de consumo e conservação que permeiam essa prática. Este estudo aborda o ecoturismo sob a égide da sociedade do consumo, na qual se percebe que este se constituiu numa prática contestadora da sociedade na qual está inserida, mas que, todavia tem se submetido à lógica do capital através da mercantilização da natureza. Objetivando a compreensão da realidade apresentada, este estudo teve como recorte geográfico duas Unidades de Conservação de Uso Sustentável do estado do Rio Grande do Norte: a Área de Proteção Ambiental Jenipabu (APAJ) e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão (RDSEPT). A pesquisa buscou averiguar as relações entre conservação e consumo e suas influências no ecoturismo realizado nas Unidades de Conservação (UCs) de uso sustentável selecionadas para este estudo. Para tanto, realizou-se uma reflexão crítica acerca da relação conservação versus consumo constante na prática do ecoturismo em UCs no contexto da atual sociedade, analisando-se o processo histórico de formação das UCs de uso sustentável do RN à luz do par contraditório conservação-consumo, bem como buscando-se apreender a percepção sobre o ecoturismo dos atores envolvidos com esta prática. Teve-se como percurso metodológico uma abordagem qualitativa sob uma perspectiva crítica, baseada em pesquisa bibliográfica e documental e realização de entrevistas semi-estruturadas com três grupos de atores, a saber: gestores/técnicos, comunidade e ecoturistas envolvidos com o ecoturismo nas UCs selecionadas. A análise foi realizada a partir de duas unidades de análise basilares (consumo e conservação) e doze categorias. Para a definição das unidades de análise e categorias foram tomados como referência os autores Santos (1987; 1988; 1994; 2001; 2006), Guerreiro Ramos (1989) e A. B. Rodrigues (1996; 2003), que realizam crítica à sociedade do consumo e descrevem as principais características do meio técnico-científico-informacional predominante; e Diegues (1998; 2000), A. B. Rodrigues (2001), Pires (2002) e Neiman e Rabinovici (2010), que discorrem histórica e cientificamente acerca da ênfase na conservação constante nas origens e no discurso do ecoturismo, descrevendo também suas características fundantes. Os principais resultados revelam que o uso mercadológico do prefixo eco tem atuado como uma nova roupagem para o que na realidade ainda se revela antigo, ou seja, usa-se a conservação como justificativa para mais um novo tipo de consumo. Os resultados também evidenciam que apesar da coexistência de intencionalidades mercantis e simbólicas em ambas UCs, é possível observar a predominância de características da sociedade do consumo no processo de criação e nas atividades produtivas da APAJ, enquanto na RDSEPT nota-se a predominância das características conservacionistas apregoadas pelo ecoturismo. Pode-se inferir, portanto, que o turismo realizado na APAJ não pode ser denominado de ecoturismo, enquanto as práticas observadas na RDSEPT evidenciam um alinhamento com as diretrizes do ecoturismoDissertação Empreendedorismo social e protagonismo juvenil: a estratégia socioeducativa do projeto Oasis de intervivência universitária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-08-26) Silva, Fabiano André Gonçalves; Sousa, Washington José de; ; http://lattes.cnpq.br/2387611219688981; ; http://lattes.cnpq.br/7307771163463498; Froes, César Quintão; ; http://lattes.cnpq.br/4715943293291904; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847A presente dissertação teve como objetivo analisar a estratégia socioeducativa do Projeto de Intervivência Universitária OASIS na formação de agentes de desenvolvimento comunitário, sob a perspectiva do empreendedorismo social. O referido projeto inseriu-se no contexto de um tipo de extensão universitária, denominada Intervivência Universitária, a qual surgiu no ano de 2008 através do edital MCT/ CNPq/ CT-Agronegócio/ MDA Nº 23/2008 Programa Intervivência Universitária. Com a análise do Projeto OASIS buscou-se identificar se uma estratégia socioeducativa, a qual utilizou-se de elementos da educação popular e teve como objetivo desenvolver jovens no âmbito do empreendedorismo social, trouxe contribuições para que tais passassem a agir em suas comunidades buscando o alcance de ganhos sociais. Para isso, no aspecto metodológico, utilizou-se, na pesquisa, de uma abordagem qualitativa, do estudo de caso, da análise de conteúdo, de entrevistas semi-estruturadas e da observação não participante. No aspecto do referencial teórico abordou-se os assuntos do: empreendedorismo social, enfatizando-se o seu conceito, as suas diferenciações do empreendedorismo de negócio e da responsabilidade social, além da caracterização do empreendedor social; da educação popular, já que para o desenvolvimento do empreendedorismo social há a necessidade de uma nova forma de pensar e ver a realidade pelas pessoas; e do protagonismo juvenil, devido a importância, no contexto de atuação social, de se ter jovens buscando melhores condições de vida para suas comunidades. Da teoria abordada foram retiradas as categorias (capital social; empoderamento e protagonismo juvenil) e as subcategorias de análise (valor, atitude, comportamento; confiança, cooperação, participação cívica) utilizadas neste trabalho. Diante das informações e análises das entrevistas realizadas e das observações feitas pôde-se perceber que a estratégia socioeducativa do Projeto OASIS promoveu mudanças, ou mesmo a reafirmação, de valores, resultando assim em novas atitudes e, consequentemente, em novos comportamentos nos alunos entrevistados. Foi identificado também neles o desenvolvimento da confiança e da cooperação. Já no aspecto da participação cívica foi observado o despertar em alguns deles apenas. Em relação a atuação juvenil foi percebido o desenvolvimento de ações visando benefícios sociais em todos os entrevistados. Assim, o Projeto de Intervivência Universitária OASIS trouxe contribuições para os jovens participantes da pesquisa no aspecto do empreendedorismo social, influenciando-os no desenvolvimento de atividades no âmbito social nos municípios aos quais encontram-se inseridosTese Epistemologia da complexidade e pesquisa em turismo: criando sinergias para repensar o desenvolvimento cultural de Moçambique(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-07) Mate, Alberto José; Azevedo, Francisco Fransualdo de; 78529271491; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; 71675722412; http://lattes.cnpq.br/1524833681088638; Bono, Ezio Lorenzo; 00000000000; Alves, Maria Lucia Bastos; 72132337420; http://lattes.cnpq.br/1719643619018288; Filho, Mozart Fazito Rezende; 03012045600; http://lattes.cnpq.br/1500119299281914; Medeiros, Viviane Costa Fonseca de Almeida; 00948910445; http://lattes.cnpq.br/4236100618422414Este trabalho resulta de uma pesquisa de Doutorado em Turismo, intitulada “Epistemologia da complexidade e pesquisa interdisciplinar no turismo: criando sinergias para repensar o desenvolvimento cultural de Moçambique”. A pesquisa tinha como objetivo estruturar com densidade o paradigma da complexidade para fazer dialogar as múltiplas abordagens entre turismo, políticas culturais, economia criativa e o processo de desenvolvimento em Moçambique. Os procedimentos metodológicos incluíram a pesquisa bibliográfica; a análise documental de fontes primárias, como legislação, políticas públicas, relatórios, programas de atividades como Plano Estratégico da Cultura 2012-2022 e Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo em Moçambique II 2016-2025; a observação participante; e as entrevistas narrativas com alguns agentes culturais, para compreender as dinâmicas do campo cultural. Os dados da pesquisa confirmaram a tese de que a interação entre o turismo e a economia criativa pode constituir uma possibilidade para o desenvolvimento cultural de Moçambique. Esse fato se verifica a partir dos avanços e das reformas alcançadas na elaboração de um quadro legal para o turismo e a cultura, que pode levar o país a alcançar o desenvolvimento cultural. Todavia, ainda existem alguns desafios que devem ser ultrapassados para ampliar as liberdades substantivas dos agentes culturais que participam do circuito da economia criativa, pois ainda prevalece a tradição de uma política cultural marcada pela hegemonia das dimensões político-administrativa e econômica, que precisa de ser substituída por uma visão sistémico-organizacional que reconhece a complementaridade das diversas dimensões da cultura e, por via disso, promover processos horizontais, como o maior envolvimento das comunidades locais no planejamento e gestão de políticas de turismo e cultura. Dado que os debates sobre economia criativa são emergentes na esfera pública moçambicana, as redes culturais ainda são fracas e é necessário ampliá-las e reforçar o seu poder para ultrapassar as dificuldades de financiamento ou de promoção e integração das atividades culturais no turismo e melhorar a transparência nos processos de gestão dos fundos públicos para cultura. Existem algumas iniciativas na cidade de Maputo que buscam a aproximação entre as escolas e o patrimonio cultural, mas ainda não há uma cultura dos museus. Urge apostar, então, em ações de educação patrimonial nas escolas, promovendo o vasto patrimônio cultural para que seja apreciado, valorizado e consumido pelos cidadãos nacionais e posteriormente integrado na experiência turística. O olhar sistêmico-organizacional das sinergias entre turismo e cultura permitiu compreender as dinâmicas e contradições sociais, as relações de poder e os processos de resistência aos discursos hegemônicos sobre o crescimento econômico, num contexto em que o turismo vai sinalizando para a integração da cultura, a criatividade, a memória, as tradições e as vivências das comunidades locais e periféricas rumo à emancipação social, à solidariedade, à humanização das práticas de turismo e ao desenvolvimento cultural.