Navegando por Autor "Azevedo, Marcelo Arrison dos Santos"
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TCC Toxicidade pré-clínica do extrato aquoso de licania rigida benth (Chrysobalanaceae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-21) Azevedo, Marcelo Arrison dos Santos; Almeida, Maria das Graças; Luz, Jefferson Romáryo Duarte da; https://orcid.org/0000-0002-8249-7617; http://lattes.cnpq.br/7631213043778420; https://orcid.org/0000-0002-5587-0922; http://lattes.cnpq.br/0321740024191482; https://orcid.org/0000-0003-2975-7958; http://lattes.cnpq.br/5828861752810711; Aguiar, Maria Célia Ribeiro Dantas de; http://lattes.cnpq.br/2322853048963263; Silva, Saulo Victor e; https://orcid.org/0000-0003-0793-2647; http://lattes.cnpq.br/8278651522984535A biodiversidade vegetal brasileira é uma rica fonte alternativa de compostos bioativos, uma vez que, extratos derivados de plantas e/ou seus metabólitos apresentam propriedades potenciais para o tratamento de diversas doenças. A Licania rigida Benth (Família Chrysobalanaceae), popularmente conhecida como “oiticica”, é uma árvore de grande porte e de caráter perenifólio que na medicina popular brasileira, suas folhas são usadas para o tratamento do Diabetes mellitus e de processos inflamatórios. Estudos como este tem atraído muita atenção científica, principalmente no que tange a avalição da toxicidade de novas substâncias vegetais com o intuito de agregar segurança no uso destas destinado ao tratamento farmacológico e terapêutico. Com isso, objetivou-se avaliar a toxicidade oral aguda (TOA) e a toxicidade em doses repetidas (TDR) do extrato aquoso de Licania rigida (EALr) em ratos Wistar. Foram coletadas folhas, as quais foram secas e pulverizadas, o extrato aquoso foi preparado por decocção em água (100ºC/10 min) e posteriormente filtrado e liofilizado. Em seguida foram realizados experimentos in vivo, os quais foram realizados em ratos da linhagem Wistar (60 dias, machos e fêmeas), para a TOA foi administrada uma dose única de 2.000mg/Kg e para a TDR foram administradas doses de 100, 200 e 400µg/Kg por 28 dias consecutivos (todas as doses foram administradas por gavagem). No 14º dia (TOA) e 28º dia (TDR), os animais foram anestesiados e eutanasiados para coleta de sangue (parâmetros bioquímicos e hematológicos) e o fígado foi removido para a avaliação dos parâmetros de peroxidação lipídica e atividade de enzimas antioxidantes. Nenhum efeito tóxico foi observado pelos ensaios utilizando os analitos hepáticos e renais, após a exposição dos ratos as concentrações do extrato. Nenhuma alteração significativa foi observada quando avaliadas o conteúdo para glutationa reduzida (GSH), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPX), contudo, o EALr foi capaz de diminuir a peroxidação lipídica. Os dados apóiam a segurança do EALr para a possível utilização terapêutica e pode tornar-se um alvo para estudos adicionais para validar o seu potencial como um fitoterápico.