Navegando por Autor "Barbosa, Juliana Fernandes de Souza"
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Tese Carga alostática e desempenho físico em idosos: análise transversal da coorte IMIAS - International Mobility in Aging Study (IMIAS)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-10-09) Germano, Matheus Lucena; Guerra, Ricardo Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-3824-3713; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; http://lattes.cnpq.br/3933264716237574; Sousa, Ana Carolina Patrício de Albuquerque; Gomes, Cristiano dos Santos; Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; Macedo, Sabrina Gabrielle Gomes FernandesINTRODUÇÃO: A Carga Alostática (CA) reflete o impacto acumulativo do estresse crônico no organismo, sendo um importante indicador de adaptação fisiológica a adversidades ao longo da vida. Em pessoas idosas, a CA está associada a uma maior vulnerabilidade a condições crônicas, déficits cognitivos e sintomas depressivos. O desempenho físico pode também estar ligado a níveis elevados de CA, o que pode influenciar diretamente a qualidade de vida e a saúde funcional dessa população. OBJETIVO: avaliar a associação entre a Carga CA e os escores de desempenho físico e a mediação da CA sobre o SPPB em idosos canadenses e da américa latina do Estudo International Mobility in Aging Study (IMIAS). MÉTODOS: Esta tese compreende um estudo analítico transversal com dados de 1101 participantes de três países (Canadá, Brasil e Colômbia), com idade acima de 65 anos. Os dados foram coletados do estudo IMIAS, nas coletas realizadas em 2012, entretanto os dados do score do Short Physical Performance Battery – SPPB de 2016, foram utilizados na realização de uma análise de mediação, caracterizando uma análise longitudinal. Na análise de regressão linear múltipla foram desenvolvidos três modelos com o SPPB sendo a variável dependente em todos. As seguintes variáveis foram utilizadas na elaboração do modelo como variáveis independentes: idade, anos de estudo, localidade, percepção de renda, condições crônicas (Women’s Health on Aging Study), sintomatologia depressiva (CES-D) e função cognitiva (PCL) para estimar a associação independente entre o índice de CA e o desempenho físico medidos pelo escores da Short Physical Performance Battery (SPPB). Posteriormente foi realizada uma análise de mediação para examinar os efeitos totais, diretos e indiretos da CA nos escores do SPPB. RESULTADOS: O desempenho físico e a CA apresentaram correlação inversa, evidenciando que os valores mais altos da CA podem influenciar negativamente os scores do desempenho físico, ou seja, o maior nível de CA está associado a um pior desempenho físico (β: -0,234, Std: 0,033, p-valor: <0,001). Além disso, o efeito indireto das condições crônicas foi evidenciado entre a CA e o SPPB, por meio da análise de mediação, demonstrando que o número de condições crônicas explica o efeito da CA sobre o SPPB. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que o aumento dos níveis de CA está associado a um desempenho físico precário em pessoas idosas de diferentes perfis socioeconômicos de envelhecimento. A CA exerce um papel mediador entre as condições crônicas, sintomas depressivos, estado cognitivo e desempenho físico, com o nível socioeconômico também influenciando essa relação.Tese Desempenho físico, composição corporal e incapacidade funcional em idosos de diferentes contextos epidemiológicos: resultados do estudo International Mobility in Aging Study (IMIAS)(2018-02-15) Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; Guerra, Ricardo Oliveira; ; ; Monte, Aline do Nascimento Falcão Freire; ; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; ; Sousa, Ana Carolina Patricio de Albuquerque; ; Pereira, Daniele Sirineu;Introdução: O envelhecimento é caracterizado por um acúmulo gradual de danos moleculares e celulares que resultam em comprometimento progressivo e generalizado em muitas funções corporais. Dentre as mudanças mais clinicamente significativas destacam-se o declínio na força e massa muscular (definido como sarcopenia) e o aumento da adiposidade corporal, que são relacionadas ao maior risco de incapacidades e deficiências, acarretando a perda da independência funcional do indivíduo. O estudo IMIAS, busca analisar as diferenças na mobilidade e fatores associados em idosos de diferentes contextos sociais, econômicos e culturais. Por conseguinte, fornece uma grande oportunidade de examinar os aspectos relacionados ao envelhecimento do sistema músculo esquelético, além de fatores relacionados a incapacidade funcional em populações de idosos tão distintas entre si. Objetivos: a) Estimar a capacidade de pontos de corte de força de preensão palmar para identificar a lentidão na velocidade da marcha em diferentes populações de idosos; b) Explorar quais das medidas de desempenho físico propostas para identificação de Sarcopenia prediz melhor a massa muscular em idosos comunitários após 4 anos de seguimento; c) Explorar a relação longitudinal entre obesidade abdominal com a incapacidade na mobilidade e nas atividades de vidas diárias (AVDS) relacionadas à mobilidade, controlando por desempenho físico e depressão, em idosos inicialmente livres de incapacidade. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo analítico, observacional de caráter longitudinal, no qual 2002 idosos foram acompanhados durante 4 anos. Os dados da linha de base foram coletados no ano de 2012. As reavaliações ocorreram com o intervalo de 2 anos entre si, nos anos de 2014 e 2016. As medidas de desempenho físico utilizadas foram a força de preensão palmar e velocidade da marcha. A massa muscular foi mensurada por meio da análise de bioimpedância elétrica. As medidas de incapacidade funcional foram realizadas a partir de auto relato das dificuldades quanto à mobilidade e atividades de vida diária relacionadas à mobilidade, a medida de obesidade foi definida pela circunferência de cintura. Análises de árvores decisão pelo método Classification and Regression Tree (CART), foram utilizadas para identificar pontos de corte para a força de preensão associada à lentidão na amostra do IMIAS e regressões logísticas multivariadas foram realizadas para verificar a capacidade dos pontos de corte estabelecidos pelo FNIH em identificar a lentidão de velocidade da marcha. Regressão linear múltipla foi utilizada para verificar quais medidas de desempenho físico na linha de base predisseram melhor o índice de massa muscular após 4 anos. Equações de estimativa generalizada foram utilizadas para modelar as associações longitudinais entre incapacidade de mobilidade e nas AVDs com obesidade abdominal, ajustada por sintomas depressivos e medidas de desempenho físico e outras covariáveis, por fim, regressão logística multinominal foi realizada para avaliar o valor preditivo da obesidade na linha de base para o status de incapacidade em 2016. Resultados: Os pontos de corte de força de preensão palmar < 26kg (para homens) e < 16 kg (para mulheres) foram capazes de identificar lentidão na velocidade da marcha na amostra de idosos participantes do IMIAS. Além disso, a força de preensão palmar medida na linha de base foi significantemente relacionada a massa muscular mensurada 4 anos depois (β.=0,003; p-valor < 0,05). E por fim, a presença de obesidade abdominal foi um fator de risco para a incapacidade na mobilidade (OR=1.47, 95% CI 1.01-2.15) no decorrer de 4 anos de seguimento, mas não foi associada ao risco de desenvolver incapacidade nas AVDS (OR: 1.40, 95% CI 0.90-2.18). Conclusões: Os pontos de corte propostos para força de preensão podem ser considerados uma ferramenta útil para rastrear idosos com risco de alterações funcionais. Ainda, a força de preensão palmar foi capaz de predizer a massa apendicular muscular após 4 anos de seguimento. Finalmente, a presença de obesidade abdominal é associada longitudinalmente e prediz o risco de incapacidade na mobilidade, mesmo em um curto período de tempo (4 anos) em idosos comunitários.Dissertação Dor e desempenho físico em idosos comunitários - resultados do International Mobility in Aging Study (IMIAS)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-13) Silva Júnior, Edmilson Gomes da; Guerra, Ricardo Oliveira; Gomes, Cristiano dos Santos; https://orcid.org/0000-0003-3824-3713; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; http://lattes.cnpq.br/2914421739395881; Sousa, Catarina de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/5522647106933904; Barbosa, Juliana Fernandes de SouzaIntrodução: o processo de envelhecimento populacional repercute no aumento da prevalência de condições incapacitantes para indivíduos idosos. A dor crônica em idosos é considerado um problema de saúde pública, acarretando alta demanda de serviços de saúde, e estar associada à incapacidade física e funcional. A prevalência da sintomatologia dolorosa e déficits na mobilidade variam nas populações idosas de contextos sociais diferentes. Existem, no entanto, lacunas do conhecimento sobre os fatores intervenientes da associação da dor com a funcionalidade em idosos. Objetivos: estimar a prevalência da sintomatologia dolorosa em uma amostra populacional de países de diferentes perfis de envelhecimento; e identificar os fatores associados à dor em relação ao desempenho físico considerando os potenciais fatores de confusão. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal aninhado a um estudo de coorte, o International Mobility in Aging Study (IMIAS), realizado nas cidades de SaintHyacinthe (Quebec, Canadá), Kingston (Ontário Canadá), Manizales (Colombia), Tirana (Albânia) e em Natal (Brasil). Foram analisados dados de 1725 idosos de 65 a 74 anos avaliados nos 04 países do estudo. Para a avaliação, foram coletados dados socioeconômicos, saúde e medidas antropométricas. O desempenho físico foi avaliado por meio da Short Physical Performance Battery (SPPB), e sintomatologia dolorosa, pelo auto relato da presença de dor nas costas e em membros inferiores. Resultados: os homens apresentaram menor prevalência de dor quando comparado às mulheres, sendo mais acometida a região dos membros inferiores (p<0.001). Na avaliação do desempenho físico, os homens obtiveram melhor média do escore total do SPPB em relação às mulheres (p<0.001). O relato de dor e a sintomatologia dolorosa estão associados do baixo desempenho físico nos idosos em ambos os sexos (p<0.001). A presença de sintomatologia depressiva, índice de massa corporal e dor estiveram associados ao baixo desempenho físico nas mulheres (p<0.001), o mesmo observado em relação às condições socioeconômicas (p<0.001). Conclusão: A dor se mostrou ser um fator limitante para o desempenho físico da população de idosos estudada, tendo como fatores associados as condições de saúde e socioeconômicas.Tese Equilíbrio postural e funcionalidade em idosos com e sem diabetes mellitus tipo 2: uma análise comparativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-06-17) Dias, Vanessa da Nóbrega; Gazzola, Juliana Maria; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; http://lattes.cnpq.br/6096061284577137; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; Simone, Flávia Doná; Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; Guerra, Ricardo OliveiraOBJETIVO: O Objetivo geral do estudo foi comparar os idosos com e sem Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) quanto aos fatores sociodemográficos, clínicos, funcionais e psico-cognitivos relacionados ao equilíbrio postural e a funcionalidade e os objetivos específicos foram: Comparar os fatores biopsicossociais entre idosos com e sem diabetes mellitus tipo 2 e identificar quais são os preditores da presença da doença e Investigar o equilíbrio postural das pessoas idosas com e sem Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e verificar as características clínicas associadas. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional analítico de caráter transversal, cuja amostra foi selecionada por conveniência e constituída por idosos com 60 anos ou mais, com e sem diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2, segundo os critérios da American Diabetes Association (ADA), de ambos os sexos, dividida em dois grupos: grupo 1 (G1) – idosos com diagnóstico de DM tipo 2 e grupo 2 (G2) - idosos sem DM tipo 2. As associações entre os escores totais do G1 e G2 foram verificadas por meio dos testes de Mann-Whitney e teste Qui- Quadrado ou Exato de Fisher. Para a obtenção de fatores prognósticos foi utilizado modelo de regressão logístico multivariado e para a obtenção do modelo multivariado final foram selecionadas as variáveis que apresentaram p< 0,10 na análise univariada e aplicado o processo de seleção de variáveis Stepwise Forward Selection (stepwise). Para todas as análises estatísticas foi adotado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foi observado significância nas variáveis: IMC (p=0,048), número de medicamentos (p=0,001), TUG motora (p=0,015), FPP (p<0,001), WHODAS (p=0,011), EDG (p=0,001), presença de alterações nos pés (p<0,001), calosidade (p<0,001), alterações articulares (p<0,001), alterações dermatológicas (p<0,001), sensibilidade vibratória (p<0,001), sensibilidade cutâneo-protetora (p<0,001), hipotensão ortostática (p=0,003) e medo de quedas (p=0,002). Através do modelo de regressão logística com processo de seleção “stepwise” as variáveis: número de medicamentos, número de doenças e EDG apresentaram associação significante com DM2. O envelhecimento e o DM2 são importantes fatores para a presença de déficits psico-cognitivos e funcionais e isto, muitas vezes, está associado ao prejuízo da qualidade de vida destes indivíduos. Pessoas mais velhas com DM2 tem o dobro de chance de apresentarem transtornos depressivos, por outro lado, a comorbidade piora o prognóstico de ambas as doenças, leva às perdas funcionais, maiores taxas de depressão e problemas cognitivos. CONCLUSÃO: Os idosos do G1 apresentam maior prejuízo do equilíbrio postural, quando associados à presença de sintomas depressivos, diminuição da mobilidade, presença de comorbidades, polifarmácia, alterações nos pés e medo de quedas. Os fatores preditores da presença da doença em idosos são a maior quantidade de medicamentos em uso, o maior número de doenças diagnosticadas e a presença de sintomas depressivos.Tese Exploração e comparação de pontos de corte para o rastreio da sarcopenia em idosos comunitários: resultado do estudo Pro-Eva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-01-18) Macedo, Sabrina Gabrielle Gomes Fernandes; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; http://lattes.cnpq.br/7641040853005616; Gomes, Cristiano dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2307104834080116; Pereira, Daniele Sirineu; Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; Moreira, Mayle AndradeINTRODUÇÃO: O tecido muscular esquelético é um componente importante para o estudo da condição de saúde e do estado nutricional dos idosos tem uma grande importância para atividades como deambulação, mobilidade e independência funcional. Identificar a redução da força e da massa muscular esquelética (MME) são essenciais para o estabelecimento do diagnóstico da sarcopenia, portanto, suas medições necessitam serem viáveis para a pesquisa e a prática clínica, principalmente no que diz respeito aos locais de baixa renda e com poucos recursos tecnológicos, como é o caso da população menos favorecida residentes no nordeste brasileiro. Tendo em vista isso, faz-se necessário compreender o que existe na literatura a respeito dos valores de pontos de corte disponíveis e quais outras estratégias de avaliação podem ser utilizadas, levando em consideração as diferenças de composição corporal e de contexto em que a população idosa está inserida. OBJETIVOS: #Artigo 01: Relatar a experiência de implantação e desenvolvimento do Estudo Pro-Eva e apresentar seus resultados preliminares, quanto à aplicação da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (CSPI); #Artigo 02: Analisar, através de uma Revisão Sistemática (RS), os diferentes valores de pontos para força de preensão palmar adotados para homens e mulheres no rastreio da sarcopenia; # Artigo 03: Desenvolver valores de pontos de corte para o rastreio da sarcopenia em idosos comunitários residentes no nordeste do Brasil e comparar a prevalência entre os valores definidos pelos consensos e os valores estabelecidos para a população estudada; #Artigo 04: Analisar a validade cruzada de cinco equações de predição para rastreio da MME em idosos comunitários. MÉTODOS: Essa tese compreende quatro artigos: O primeiro é um relato de experiência com dados preliminares de 996 idosos, avaliados através da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (CSPI). O segundo artigo é RS que realizou um levantamento sobre os valores de corte para a força de preensão manual (FPM) usada no rastreio da sarcopenia, e tiveram como critérios de inclusão estudos observacionais publicados nos últimos 10 anos que utilizaram a dinamometria como forma de rastreio da baixa força muscular no diagnóstico da sarcopenia. O artigo 03 tratase de estudo transversal (N=1290 idosos) que desenvolveu valores de corte para as variáveis de FPM, MME, velocidade da marcha e desempenho físico utilizando o percentil 20. O quarto estudo é um metodológico (N=682) composto por idosos comunitários residentes do município de Parnamirim/Rio Grande do Norte, com idade igual ou superior a 60 anos, que foram avaliados quanto a sua MME utilizando a bioimpedância elétrica (BIA) e cinco equações de predição e em seguida, foi realizado os teste de validação cruzada (teste t-pareado, correlação de Pearson (r) e regressão linear múltipla para calcular o erro padrão estimado (EPE) e coeficiente de determinação (R²)), em seguida, foi calculado a concordância entre as variáveis analisadas através do teste de Bland-Altman. Todos os estudos, com exceção da RS, foram aprovados pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CEP/UFRN). RESULTADOS: No Artigo 01 foram avaliados 996 idosos, com média de idade de 70,3 anos, dentre eles, 61,3% eram mulheres. No que diz respeito à avaliação realizada pela CSPI pode-se destacar que condições crônicas como diabetes melitus (22,5%), hipertensão arterial (29,2%), acidente vascular cerebral (16,2%) e anemia (5,8%) foram as mais prevalentes. Na avaliação antropométrica, a média do índice de massa corporal (IMC) foi de 27,8 kg/m², refletindo a categoria sobrepeso e a prevalência de indivíduos com perímetro da panturrilha < 31 cm foi de 27,9% (baixa massa muscular). Para o Artigo 02 (RS) foram identificados inicialmente 19.730 referências, das quais 62 foram incluídas ao final. Todos os estudos analisados usaram algoritmos ou definições de sarcopenia já estabelecidos na literatura, dentre esses, 16 desenvolveram valores específicos de pontos de corte levando em consideração a população estudada. No Artigo 03, os idosos apresentavam uma média de idade de 69,5 anos e 62,5% eram mulheres. Quanto aos valores de pontos de corte desenvolvidos, considerando a população local, observou-se os seguintes valores: Força de Preensão=25,3 kg para homens e 16 kg para mulheres; MME= 7,88 kg/m² e 5,52 kg/m², para homens e mulheres, respectivamente. Para a velocidade da marcha, encontrou-se o valor de 0,71 m/s para homens e 0,63 m/s para mulheres. No que diz respeito a análise de prevalência para ambos os sexos, foi observado uma redução dos valores quando adotados os algoritmos dos consensos FNIH e IWGS e utilizado os pontos de corte desenvolvidos para a presente população. No Artigo 04, a amostra foi composta por idosos com média de idade de 70,06 (±7,06) anos e em sua maioria por mulheres (60,7%). Ao comparar as médias da medida critério (BIA) (6,7±1,1) e as equações antropométricas, foi visto que a Equação de Baumgartner apresentou uma maior média (12,7± 1,4) e uma maior diferença em relação à medida critério (-6,06kg). Quanto a análise da validade-cruzada, apenas a Equação de Visvanhatan 02 atendeu aos critérios de validade propostos por Lohman (p-valor > 0,05, EPE = 0,602 e R²= 0,74), além de apresentar um menor viés (0,04) e um menor intervalo entre os limites de concordância, ao analisar os resultados de Bland-Altman, quando comparado a bioimpedância (BIA). CONCLUSÃO: Conclui-se que: 1. O artigo apresenta uma proposta para o manejo da CSPI, trazendo de forma inovadora informações que podem subsidiar iniciativas similares que busquem fortalecer o uso da caderneta em ambientes de atenção básica à saúde; 2. Há uma diversidade de valores de pontos de corte disponíveis na literatura para definir a baixa força e baixa massa muscular, e essa heterogeneidade pode variar de acordo com o sexo e o local onde a população foi avaliada; 3. Os pontos de corte específicos para a população do nordeste brasileiros foram diferentes daqueles já estabelecidos na literatura, podendo influenciar assim na prevalência da sarcopenia, superestimando ou subestimando esse valor; 4. Apenas uma equação, que utiliza variáveis mais simples (sexo, peso e altura), mostrou uma boa validade quando comparado à medida-critério (BIA).Tese Fragilidade e desempenho físico de idosos de instituições de longa permanência: uma análise de sobrevida de cinco anos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-29) Diniz, Cristina Marques de Almeida Holanda; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; https://orcid.org/0000-0002-0605-2448; http://lattes.cnpq.br/5424675228608478; Guedes, Dimitri Taurino; https://orcid.org/0000-0002-1818-7665; http://lattes.cnpq.br/7575524707167845; Lopes, Johnnatas Mikael; Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; Gama, Zenewton André da SilvaIntrodução: O envelhecimento populacional é um fenômeno global que atinge todos os países do mundo e traz repercussões na assistência e proteção social, bem como na organização dos sistemas de saúde. O envelhecimento populacional, a transição epidemiológica, a redução nas taxas de mortalidade, principalmente dos idosos acima de 80 anos, as mudanças nas estruturas da família e o aumento de idosos dependentes funcionalmente, exigem a necessidade de estabelecimento de cuidados de longa duração para as pessoas idosas. Neste cenário, observa-se um aumento crescente da demanda por Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI, as quais apresentam alta prevalência para a fragilidade física e mortalidade. Objetivos: verificar se fragilidade física e desempenho físico são preditores de mortalidade em idosos de ILPI por meio de uma análise de sobrevida de cinco anos. Métodos: tratase de um estudo longitudinal de cinco anos, com a coleta inicial na linha de base de 133 idosos residentes de 14 ILPI no Estado da Paraíba – Brasil, entre 2014 e 2019. Além dos dados sobre fragilidade física (Fenótipo de Fragilidade proposto por Fried) e desempenho físico (Short Physical Performance Battery), foram coletadas informações sociodemográficas e condições de saúde. A relação entre fragilidade física e desempenho físico com mortalidade foram avaliadas por meio das Curvas de Sobrevida de Kaplan-Meier e modelos de Regressão de Risco Proporcional de Cox. Foi considerado um intervalo de confiança (IC) de 95% e um p< 0,05. Resultados: dos 133 participantes na linha de base, 114 foram avaliados durante o seguimento do estudo. Destes, 41,22% vieram à óbito até o final da coorte. Os principais resultados do Artigo 1, intitulado de “Como o fenótipo de fragilidade física prediz a mortalidade em idosos residentes de instituições de longa permanência? Um estudo de sobrevida de 5 anos” mostrou que a expectativa de vida entre os idosos não frágeis foi significativamente maior, com sobrevida média de 7,5 meses a mais em relação aos idosos frágeis (49,1%) (p = 0,01). Houve um aumento de 36% no risco de morrer (HR ajustado 1,36; 95% IC 1,02 – 1,68; p=0,03) para cada ponto adicional na contagem de fragilidade de Fried, e indivíduos frágeis tiveram um risco 2,1 vezes maior de morrer em comparação com indivíduos não frágeis (HR ajustado 2,01; 95% IC 1,11 – 3,62; p=0,02). Os principais resultados do Artigo 2, intitulado de “Desempenho físico como preditor de mortalidade em residentes de instituições de longa permanência: Uma análise de sobrevida em cinco anos”, encontraram que 61,40% dos participantes apresentaram baixo desempenho físico. Baixo desempenho físico aumentou a chance de morrer em 2,77 vezes (HR ajustado 2,77; 95% IC 1,38 – 4,83; p < 0,001). O baixo desempenho no teste de velocidade da marcha também representou um risco 2,58 vezes maior de morrer (HR ajustado 2,58; IC 95% 1,38 - 4,83; p < 0,01). O tempo de sobrevida dos idosos com baixo desempenho físico foi significativamente menor, com sobrevida média inferior a 12 meses em relação ao tempo médio de sobrevida dos idosos com melhor desempenho físico (p < 0,01). Conclusão: Os resultados deste estudo mostraram que tanto a fragilidade física quanto o baixo desempenho físico podem predizer a mortalidade de idosos residentes em ILPI ao longo de cinco anos.Dissertação Impacto do abuso financeiro no declínio da mobilidade do idoso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-21) Medeiros, Jéssica Fernandes de; Guerra, Ricardo Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-3824-3713; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; http://lattes.cnpq.br/2081853919671903; Guedes, Dimitri Taurino; https://orcid.org/0000-0002-1818-7665; http://lattes.cnpq.br/7575524707167845; Barbosa, Juliana Fernandes de SouzaIntrodução: O abuso financeiro de idosos é um evento constante e negligenciado, e pode trazer graves consequências e implicações importantes para os sistemas de saúde pública ao redor do mundo. O conhecimento de relações entre o abuso financeiro e o declínio da funcionalidade/mobilidade ainda é escasso na literatura científica. Objetivo: Descrever a prevalência do abuso financeiro em pessoas idosas de diferentes perfis demográficos de envelhecimento, e seu impacto no declínio da funcionalidade e mobilidade. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo com amostras populacionais de idosos em 04 países (Canadá, Albânia, Colômbia e Brasil). A amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos com idade entre 65 e 74 anos, residentes das cidades de Kingston, SaintHyacinthe, Tirana, Manizales e Natal. Foram coletadas informações sobre, abuso financeiro, situação socioeconômica, condições de saúde e limitações de mobilidade e desempenho físico. Os modelos de regressão linear múltiplo e análise de mediação foram utilizados para avaliar o efeito do abuso financeiro sobre medidas objetivas e subjetivas de desempenho físico e declínio da mobilidade. Resultados: A prevalência do abuso financeiro variou entre as cidades, sendo mais baixa em Saint-Hyacinthe (6,7%) e Kingston (4,2%), e mais elevada nas mulheres em Natal (13,7%) e Tirana (20,3%). Ajustando para idade, sexo, nível de educação e cidade de pesquisa, aqueles que relataram abuso financeiro apresentaram maior comprometimento da mobilidade (β= 0,08; IC 95%: 0,29; 0,86). Os efeitos do abuso financeiro no declínio da mobilidade e do desempenho físico foi mediado por condições crônicas e sintomatologia depressiva. Conclusão: O abuso financeiro junto com outros fatores adversos, contribui para desfechos negativos no declínio da mobilidade e do desempenho físico do idoso. As vias que podem explicar essa relação, possuem forte relação com exposição a experiências adversas ao longo da vida como a sintomatologia depressiva, e a resposta fisiológica ao estresse crônico, sendo esta expressada pela multimorbidade presente frequentemente em populações idosas.TCC Relação entre sarcopenia e incapacidade nas atividades de vida diária em idosos comunitários do município de Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-09) Medeiros, Jéssica Fernandes; Guerra, Ricardo Oliveira; Cristiano dos Santos Gomes; Guerra, Ricardo Oliveira; Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; Britto, Heloísa Maria Jacome de SousaIntrodução: O European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP) definiu em 2010, sarcopenia como uma síndrome caracterizada pela perda progressiva e generalizada de massa muscular esquelética (MME) e função muscular, com risco de resultados adversos, tais como fragilidade, quedas, incapacidade, hospitalização e morte. Objetivo: Avaliar a prevalência de sarcopenia e verificar sua relação com incapacidade funcional em idosos comunitários do município de Natal-RN. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo observacional analítico, de caráter transversal, no qual foram avaliados 402 idosos comunitários de ambos os sexos com idade entre 65 e 74 anos no município de Natal-RN. A massa muscular foi estimada por uma equação de predição e a prevalência de sarcopenia seguiu a classificação do consenso Europeu. Já a incapacidade de realizar Atividades de Vida Diária (AVD’s) foi avaliada por medidas de auto relato. Resultados: De acordo com a equação de predição 18,9% dos homens e 19,3% das mulheres apresentaram baixa massa muscular. No entanto a prevalência de sarcopenia foi maior em mulheres (11,3%) que em homens (6,3%) (p<0,01). A prevalência de incapacidade auto relatada foi de 31,3% na amostra total, sendo mais evidente nas mulheres que em homens (p<0,01). Indivíduos com sarcopenia apresentaram alta prevalência de incapacidade funcional (p<0,01). Conclusão: A equação de predição junto ao EWGSOP mostrou-se como uma ferramenta simples, de fácil aplicação e baixo custo para rastreio da sarcopenia, podendo ser utilizada em larga escala nos serviços de atenção básica. A população estudada apresentou baixa prevalência de sarcopenia e quando foi investigada a relação entre a severidade da sarcopenia e a incapacidade constatou-se que o grupo de sarcopenia moderada apresentou maior dificuldade nas Atividades de Vida Diária.Dissertação Trajetórias de hemoglobina total durante a gravidez e pós-parto e seus fatores associados entre adolescentes e adultas da região do Trairi: estudo longitudinal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-28) Silva, Rai Nabichedi da; Câmara, Saionara Maria Aires da; http://lattes.cnpq.br/9021377225085393; http://lattes.cnpq.br/7000506408908454; Medeiros, Anna Cecilia Queiroz de; http://lattes.cnpq.br/6897910777769874; Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; http://lattes.cnpq.br/3668154443325318Introdução: Durante a gravidez, há uma intensa atividade anabólica que aumenta a demanda por hemoglobina para garantir o desenvolvimento fetal adequado. Esperase que os níveis de hemoglobina reduzam do primeiro para o terceiro trimestre de gravidez e retornem aos níveis pré-gestacionais no período pós-parto. No entanto, pouco se sabe sobre a variação ocorrida entre gestantes adolescentes e adultas e seus fatores associados, para que se possa embasar estratégias de prevenção de alterações que afetem a saúde do binômio mãe-filho. Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar as trajetórias da variação da concentração de hemoglobina total (HbT) durante a gravidez e o pós-parto e seus fatores associados entre adolescentes e adultas de baixa renda. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e longitudinal que faz parte do projeto piloto Adolescence and Motherhood Research (AMOR). Os dados foram coletados entre julho de 2017 e janeiro de 2019 em cinco municípios da região de Trairi, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil, com amostra composta por 50 adolescentes e 50 adultas em sua primeira gestação. Os níveis de HbT das participantes foram monitorados em três períodos: até 16 semanas de gestação, no terceiro trimestre de gestação e entre 4 e 6 semanas de pós-parto. As variáveis independentes incluíram características socioeconômicas, peso e altura, estado de saúde autopercebida, número de consultas de pré-natal, planejamento da gravidez, segurança alimentar, idade na menarca, tipo de parto e aleitamento materno. Foram utilizados modelos lineares mistos para avaliar as trajetórias de variação de HbT em ambos os grupos, na amostra total, e os fatores associados. Resultados: Os resultados mostraram que os níveis de HbT diminuíram das primeiras 16 semanas de gravidez para o terceiro trimestre e aumentaram do terceiro trimestre para o pós-parto em ambos os grupos. No entanto, os grupos diferiram em relação às trajetórias de HbT. Para a coorte adolescente, a recuperação da HbT entre o terceiro trimestre e o pós-parto não foi suficiente para compensar as perdas iniciais (da primeira para a segunda avaliação), como aconteceu com a coorte adulta. Para esta última, níveis mais elevados de HbT estiveram associados ao planejamento da gravidez e à boa saúde autopercebida. A raça esteve marginalmente associada aos níveis de HbT para ambos os grupos, com as mulheres negras/pardas apresentando maiores concentrações no grupo adolescente e menores no grupo adulto. Conclusão: Mudanças na concentração de HbT durante a gestação e pós-parto diferem entre adultas e adolescentes, com estas últimas apresentando menor capacidade de recuperação dos níveis iniciais da gravidez no pós-parto. Atenção especial ao pré-natal em adolescentes gestantes deve considerar seu maior risco para desfechos desfavoráveis e incluir estratégias que reduzam o risco de anemia e seus efeitos negativos para a mãe e seu filho.Dissertação Validação da escala de fatigabilidade percebida para avaliação da fadiga em idosas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-12-18) Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/3668154443325318; Dias, Rosângela Corrêa; ; http://lattes.cnpq.br/8469200780324128; Vieira, Wouber Herickson de Brito; ; http://lattes.cnpq.br/7943769688281372O termo fatigabilidade diz respeito ao grau de fadiga associada à realização de uma atividade de qualquer natureza (física, mental, emocional e/ou social). Nos últimos anos foram criadas escalas de avaliação da fatigabilidade na língua inglesa, porém, existem lacunas no tocante à validade dessas escalas em relação ao consumo de oxigênio e níveis de fadiga percebida. Objetivo: Averiguar a validade da escala de fatigabilidade percebida para avaliação da fadiga em idosas frágeis e não frágeis, antes e após um teste de caminhada padronizado, por meio da análise cinética dos gases expirados. Métodos: Trata-se de um estudo de validação, onde foram avaliadas 48 idosas. A avaliação foi realizada em dois momentos distintos. No primeiro, foram coletados os dados sócios demográficos, além da avaliação da função cognitiva, saúde física, e do fenótipo da fragilidade. O segundo momento foi composto pelo teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) associado a análise cinética dos gases expirados e da avaliação da fatigabilidade percebida. Para análise estatística foi realizada uma análise descritiva e em seguida foi utilizado o teste de correlação de Pearson para avaliar a relação entre a medida de fatigabilidade percebida e com as variáveis: Consumo de oxigênio (VO2), Produção de dióxido de carbono (VCO2) e Razão de troca respiratória (RER) pré e pós TC6M. Foi utilizado um modelo regressão linear considerando inicialmente as seguintes variáveis explicativas: idade, Índice de Massa Corpórea (IMC), presença de fragilidade, número de comorbidades, nível de atividade física habitual, distância percorrida no TC6M, custo energético da caminhada e gravidade da fatigabilidade no desempenho. Resultados: A amostra final foi composta por 44 idosas, 4 idosas foram excluídas por não completarem todas as etapas do estudo. A média de idade obtida foi 75 anos (± 7,2 anos). Não foi observada correlação significativa entre as medidas de fatigabilidade com os valores de VO2 (r=.09, p=.56), VCO2 (r=.173, p=.26), RER (r=-.121, p=.43). O modelo final da regressão linear demonstrou que o custo energético da caminhada, o nível habitual de atividade física e a gravidade da fatigabilidade no desempenho explicaram 83,5% (R2=0,835; p<0,01) da variação na gravidade da fatigabilidade percebida. Conclusão: Nossos achados demonstram uma relação entre a maior gravidade de fatigabilidade percebida e menores níveis de atividade física e maior custo energético durante o teste de caminhada. Esses achados sugerem que a análise da fatigabilidade usando uma simples escala numérica é válida e viável para avaliaçao da fadiga em idosas