Navegando por Autor "Barbosa, Marcos César Tindo"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Análise comparativa de traduções do Cântico dos Cânticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-07-19) Barbosa, Marcos César Tindo; Lima, Maria Hozanete Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/6169626776821393; ; http://lattes.cnpq.br/4843144913908055; Dantas, Márcio de Lima; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761743E7; Lima, Tânia Maria de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/8280794437858524; Silva, Severino Celestino da; ; http://lattes.cnpq.br/0469208960607577Observam-se especialmente as divergências entre as duas, no que diz respeito ao erotismo presente no poema, e analisando as suas prováveis razões discursivas. Não se visa aqui a produção de uma nova tradução, mas a comparação e o comentário das escolhas tradutórias em determinados excertos das obras selecionadas. A argumentação desenvolvese através dos seguintes encaminhamentos: após a apresentação do objeto de estudo com o debate que sempre o acompanha acerca das polêmicas de datação e autoria, passa-se à exposição do problema do qual se ocupa a hipótese, assim como os objetivos e os parâmetros metodológicos que regeram a elaboração desta dissertação. Consecutivamente, elencam-se os pressupostos teóricos que emolduram as análises propostas, aborda-se também a sexualidade segundo a religião contemporânea (por se tratar de um livro ao qual se agregou valor religioso) nas instituições que adotaram o Cântico dos Cânticos, a saber: o judaísmo e o cristianismo católico e protestante, assim como o processo possivelmente efetuado durante essa adoção quanto ao enviesamento interpretativo e à atribuição autoral: visa-se compreender as razões da incongruência causada pelo sexo que permeia o texto em questão relativamente à religiosidade contemporânea, e especula-se sobre a sua canonização, considerando como esse desencaixe pode ter mudado o curso da sua exegese tradicional para a alegoria que se tornou a sua leitura majoritária, inclusive engendrando a atribuição tradicional da sua suposta origem. Somente então se dá início à análise comparativa das duas traduções, a fim de se constatar a provável existência dum viés discursivo transparecente das formas como cada uma destas obras verteu as porções do texto-fonte, para o português, que continham marcas de erotismo, observando se respeitaram ou não as leituras tradicionais que insuflaram no texto o seu pendor alegórico de caráter religiosoTCC Do silenciamento à subjetividade: a perspectiva do narrador na construção da voz de Dido em Eneida e nas Heroides(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Mendes, Nathalia Soares; Barbosa, Marcos César Tindo; http://lattes.cnpq.br/4843144913908055; 0009-0005-6330-6511; http://lattes.cnpq.br/4361224434818468; Gonçalves, Marta Aparecida Garcia; http://lattes.cnpq.br/1240776467735498; Machuca, Jaqueline Castilho; http://lattes.cnpq.br/2607443259820653O trabalho analisa comparativamente a representação da personagem Dido na Eneida de Virgílio e nas Heroides de Ovídio, investigando como o narrador de cada obra constrói a personagem e o impacto dessa construção na percepção da protagonista feminina. O objetivo principal é compreender como as estratégias narrativas empregadas por Virgílio e Ovídio refletem e reconfiguram as convenções literárias e culturais de sua época. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, comparatista, fundamentada em métodos da crítica literária feminista, como Butler (2003), com sua teoria da performatividade de gênero, que oferece ferramentas para compreender a representação de gênero e poder; Lerner (2019), para discutir a construção histórica do patriarcado e Pomeroy (1995), para fundamentação histórica da mulher na Antiguidade. Com ênfase na análise do foco narrativo, o estudo inclui as perspectivas de Genette (1972), especialmente no que se refere à focalização narrativa. Para entender a Antiguidade e evitar anacronismos, a pesquisa baseou-se em autores como Aristóteles (2017), Grimal (1992) e Eliade (1972). Os resultados indicam diferenças significativas entre as representações de Dido nas duas obras. Na Eneida, o narrador virgiliano utiliza uma focalização zero que reforça o distanciamento emocional e enquadra Dido dentro da narrativa épica, subordinando-a ao plano heroico de Eneias e às convenções do ideal romano. Essa construção limita sua autonomia e a apresenta como uma personagem essencialmente marcada por sua paixão incontrolável e consequente destruição. Por outro lado, nas Heroides, Ovídio dá à personagem uma voz própria, permitindo que Dido narre sua experiência em primeira pessoa, o que confere maior subjetividade à protagonista. Nesse contexto, Dido não apenas expressa sua dor e sofrimento pelo abandono amoroso, mas também denuncia a traição de Eneias, transformando-se em uma figura mais ativa. Considera-se, por fim, que a contraposição entre as duas obras revela não apenas perspectivas literárias distintas, mas também uma complexa negociação cultural acerca do lugar da mulher na literatura e na sociedade.TCC Entre o amor e a ruína: o fogo do Eros em Medeia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-07) Silva, Pedro Henrique Barbosa da; Barbosa, Marcos César Tindo; Santos, Derivaldo dos; Machuca, Jaqueline CastilhoO presente estudo trata sobre a representação do Eros no mito de Medeia, analisando o amor como um agente do caos que leva a personagem a realizar atos heroicos, na mesma proporção em que conduz à ruína, ocasionando uma subversão psíquica na princesa de Cólquida e sendo transmutado em uma cólera avassaladora. Além disso é analisada a associação do Eros ao fogo e como os elementos são motores de sedução e destruição em Medeia. Nesse contexto, o estudo objetiva compreender, através da narrativa, o trajeto que o fogo do Eros percorre em uma pessoa apaixonada, transitando do desejo a ruína. Para essa análise, o estudo conta com método de investigação bibliográfica com caráter qualitativo, analisando variantes do mito de Medeia que apresentam o fogo do Eros como força dicotômica, como Apolônio (2021), Higino (2014), Ovídio (2014), Sêneca (2014), Eurípides (2010) e Dracôncio (2014). Como acervo teórico, são abordados estudos acerca do Eros na antiguidade de Empédocles (1956), Hesíodo (1995), Simônides (2013), entre outros. Além de contar com estudos da simbologia do fogo em Chevalier e Gheerbrant (2001), Píndaro e Ragusa (2012). A pesquisa possibilitará, a exemplo de Medeia, entender como o Eros se manifestava na literatura antiga, compreendendo princípios importantes da condição humana: o conflito entre o amor e a razão, além do rompimento do limite que leva a paixão se tornar loucura.TCC O feminino em diferentes faces: um comparativo entre Afrodite e Hécate na Mitologia Grega(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Cabral, Sofia Latorraca; Barbosa, Marcos César Tindo; http://lattes.cnpq.br/4843144913908055; http://lattes.cnpq.br/6843331497462378Este trabalho se configura enquanto uma pesquisa acerca de Afrodite e Hécate, visando compreender suas relações com a figura da Grande Deusa. Tomamos como ponto de partida da análise a Teogonia, de Hesíodo, que conta com textos que detalham ambas as figuras. Perpassamos também outros textos antigos, epítetos e símbolos relacionados às deusas para buscar compreender a visão do mundo antigo acerca dessas personagens. Findamos com o contraste entre elas e a análise da recepção contemporânea das divindades, objetivando entender como são elas representativas do processo de rebaixamento da Grande Deusa e a relação deste evento com a institucionalização do patriarcado (Lerner, 2019). Adotamos como aporte teórico central para as discussões feministas, Lerner (2019). Para nossas discussões acerca da Teogonia, nos apoiamos principalmente em Torrano (1991). Para estudarmos as deusas, nos baseamos, sobretudo, em Boedeker, (1974), Carnevale (2012) e Ragusa (2001). Reportamos relações de Afrodite com deusas relacionadas a fertilidade e sexualidade, como a fenícia Astarte e a suméria Inana. Notamos também associações entre Hécate e deusas ligadas à lua e à caça como a trácia Bendis. Encontramos pontos de semelhança entre ambas as divindades e a Grande Deusa, percebendo que Afrodite e Hécate representam diferentes aspectos do sagrado feminino. Adotamos, por fim, a perspectiva de enxergar na persistência dessas personagens no imaginário coletivo, expressões de resistência à predominância dos deuses masculinos, conforme coloca Lerner (2019), enxergando-as como símbolos de insubmissão feminina.Dissertação A sombra do rei: análise da personagem Xerxes na tragédia Persas de Ésquilo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-31) Albuquerque, Rafael Vale Geroncio Borges de; Oliveira, Andrey Pereira de; https://orcid.org/0000-0002-7086-0511; http://lattes.cnpq.br/9422139982124228; http://lattes.cnpq.br/6378018581469420; Sousa, Elri Bandeira de; Barbosa, Marcos César Tindo; http://lattes.cnpq.br/4843144913908055; Dunder, Mauro; https://orcid.org/0000-0002-2855-4764; http://lattes.cnpq.br/5823862599362727Esta dissertação propõe uma análise da personagem Xerxes presente na tragédia Persas de Ésquilo. Para a condução desta pesquisa, foram utilizadas bases teóricas sobre a história e a cultura relativas ao mundo grego antigo, a exemplo de Albin Lesky (1995 e 2015), Jacqueline de Romilly (2008) e Maria Helena da Rocha Pereira (2006). A fundação da análise tem como principal base os textos Poética e Retórica, de Aristóteles, este que foi escolhido como principal guia para os estudos aqui desenvolvidos, devido à proximidade temporal de apenas algumas décadas entre ele e o autor da obra aqui estudada. Tendo 472 a.C. como sua data de possível estreia, a peça narra os eventos que foram desencadeados após a derrota persa para os gregos na batalha de Salamina em 480 a.C. Foi levado em consideração o fato de as personagens principais da peça serem figuras da história recente para o público em questão, por isto, foi pertinente para um entendimento mais amplo a seleção de textos do historiador Heródoto que narrou grande parte dos conflitos entre gregos e persas. Para os fins desta pesquisa, foi utilizado apenas o livro VIII, que tem como elemento narrativo principal a batalha de Salamina e o seu desenrolar. O processo de análise teve como metodologia a leitura detalhada das cenas, sendo destas coletadas as opiniões enunciadas pelas personagens em palco. Essas opiniões foram confrontadas pelas ações da personagem analisada para que fosse traçada uma linha das características e motivações desta personagem. Tendo em vista que durante a leitura percebeu-se que Xerxes, muitas vezes, era comparado ao seu pai, Dario, rei anterior que por meio de guerras e invasões acoplou grande quantidade de terras à, já rica, Pérsia. Estas comparações se mostraram pertinentes para o entendimento mais aprofundado de Xerxes, por isso foi feita também uma análise de Dario, que seguiu os mesmos preceitos e técnicas utilizadas na análise do rei Xerxes, porém visando sempre os elementos que ajudariam na análise do jovem rei. A culminância da pesquisa é entender as ações de Xerxes e ponderar se estas estão ou não relacionadas às conquistas de seu pai.